Vândalos depredam prédio da Unidade Básica de Saúde do bairro Luiza Queiroz
reprodução TV Sinal Verde
O prédio, que abrigará a Unidade Básica de Saúde do bairro Luiza Queiroz, cuja as obras estão próximas de serem concluídas, é alvo de ações de vandalismo.
As ações de vandalismo são praticadas por pessoas da própria da comunidade. Com a depredação do prédio da UBS, a construtora responsável é obrigada a fazer reparos na estrutura danificada pelas ações de vândalos irresponsáveis, o que atrasa ainda mais a conclusão da obra para a entrega à comunidade. As portas e janelas de vidros são os principais alvos dos arruaceiros.
Segundo relatos do morador do bairro, Mariano, a comunidade vê com tristeza este tipo de ação, pois a maioria das pessoas do Luiza Queiroz querem é beneficio para o bairro. Ele acrescentou que o empreendimento vem sofrendo danos
seguidamente.
O secretario de Saúde, Vinicius Araújo, disse que o municipio não tem como coibir este tipo de ação. Ele enfatizou que a Secretaria de Saúde só passa a ter responsabilidade pela manutenção do prédio após o mesmo ser entregue para a administração municipal, o que deverá acontecer nos próximos dias.
A Prefeitura de Caxias já construiu em três anos, entre reformas e ampliações, 09 Unidades Básicas de Saúde, incluído zona urbana e rural do municipio.
quarta-feira, 2 de março de 2016
Mais uma vez WhatsApp pode ser bloqueado no Brasil por decisão da Justiça
Em 17 de dezembro do ano passado, milhões de usuários do WhatsApp
no Brasil não gostaram nada da determinação da Justiça de suspender o
aplicativo de mensagens por 48 horas, a pedido do delegado Fabiano
Fonseca Barbeiro, para uma investigação criminal. Desta vez, o bloqueio
do serviço pode voltar a acontecer por causa de outro pedido do mesmo
investigador.
Para Fabiano, o Whatsapp não está adequado à
legislação brasileira por não fornecer dados de seus clientes e,
enquanto a adequação não acontecer, intervenções no funcionamento do
sistema continuarão sendo feitas para obter acesso às informações
necessárias em investigações.
Agora, resta aguardar para saber se o judiciário irá conceder novamente o bloqueio do serviço.
Atenção Básica ganha reforço com novos médicos
Nesta quarta-feira (02) no auditório do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), aconteceu a reunião do prefeito Leo Coutinho com os novos cinco
médicos contratados pelo programa "Mais Médicos"/Provab, que irão ser
lotados nos postos de saúde dos bairros Ponte, Cohab, Castelo Branco,
Bom Jesus e Povoado Caxirimbu. A iniciativa é uma parceria entre o
Ministério da Saúde e a Prefeitura de Caxias.
O município
recebe cinco novos médicos, e virão mais seis até o final de março.
Somados aos 20 médicos já existentes por meio do "Mais Médicos", Caxias
contará com 31 profissionais deste programa.
Segundo o
prefeito Leo Coutinho, Caxias vive um bom momento na área da saúde,
tanto nas parcerias com o Governo do Estado como o Governo Federal.
“Isso vem complementando nossa estratégia de fortalecer a Atenção
Básica, mostrando mais uma vez o nosso compromisso com a saúde,
garantindo tanto a infraestrutura como os profissionais para atenderem
os caxienses”.
Acesso à saúde
“A determinação
do prefeito é que a nossa Saúde seja resolutiva, e é o que temos feito,
investindo a cada dia mais na Atenção Básica do município, que é a porta
de entrada da saúde de toda a população”, ratifica o secretário de
Saúde, Vinícius Araújo.
O Programa de
Valorização do Profissional de Atenção Básica (Provab) tem como objetivo
fundamental ampliar o acesso à Saúde à população carente, incentivando
profissionais recém-formados a trabalhar em regiões marcadas pela
escassez de médicos.
O trabalho dos
médicos serve também como degrau entre a graduação e a pós-graduação,
aprimorando a formação profissional do recém-formado. Eles, além de
conhecerem de perto a realidade dos usuários do Sistema Único de Saúde
(SUS), atuando junto às comunidades de forma supervisionada, têm acesso
ao curso de especialização em Atenção Básica, disponibilizado pela
Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS).
O clínico geral
Cairo do Brasil Gomes de Morais está entre os profissionais designados
para Caxias. Para ele, “é uma oportunidade de adquirir mais experiência,
aprendendo a lidar com a saúde pública brasileira”.
as informações são da ASCOM
Sete pessoas são presas ´por participação no sequestro e morte dos presos suspeitos de terem assassinado empresário de Buriti
Os seis suspeitos (foto) do
sequestro e morte de dois presos da Delegacia de Buriti do Maranhão, que foram
encontrados em Miguel Alves, foram apresentados em coletiva na Delegacia Geral
da Polícia Civil em Teresina nesta terça-feira(01). As vítimas eram suspeitas
de matar o empresário Kaleu Torres e teriam sido assassinadas supostamente por
familiares do empresário.
Foram cumpridos mandados
de prisão contra: a professora Claudiane Lopes do Nascimento Pereira; o
instrutor de academia José Iranilton Silva; sua esposa, a professora Sandra Vaz
da Silva; o lavrador Eder Jerônimo Vaz, que eram amigos de infância de Kaleu; e
também o irmão de Kaleu, o granjeiro Vítor Pontes Fortes Torres e seu padrasto,
o autônomo Marcones Plínio Araújo.
A viúva do empresário,
Fernanda Costa Pereira, também foi presa, mas por decreto da Justiça do Maranhão, por isso ela já está sendo recambiada para o presídio de Pedrinhas em
São Luís-MA.
Presidente da OAB e superintendente do SEBRAE visitam Humberto Coutinho
Agencia Assembleia
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho
(PDT), recebeu na tarde desta terça-feira (1º), na sala da presidência,
as visitas do superintendente regional do Sebrae, João Martins e do
presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), Thiago Dias.
Durante o encontro com o presidente Humberto Coutinho, Thiago Dias
tratou sobre a criação do piso salarial do advogado. Ele ressaltou a
importância da matéria, uma vez que a profissão de advogado não possui
um piso e pediu o apoio dos deputados para aprovarem o projeto do
Executivo que dispõe sobre a criação do piso da categoria.
“Há menos de um mês tive uma reunião com o governador Flávio Dino,
onde levei a ele o pedido de maior celeridade quando enviarmos o nosso
projeto de piso salarial, uma vez que é competência exclusiva do
Executivo, mas contamos com o apoio do nosso presidente Humberto
Coutinho e dos demais deputados para que esse projeto seja colocado em
pauta e aprovado o mais rápido possível”, finalizou Dias.
O presidente Humberto Coutinho destacou a importância da visita do
presidente da OAB e considerou justa a causa da Ordem na luta pelo piso
salarial do advogado. Ele garantiu o apoio da Casa na aprovação do
projeto que será encaminhando pelo Executivo criando o piso da
categoria.
Esta foi a primeira visita de Thiago Dias ao presidente do Poder
Legislativo Maranhense, depois de eleito para comandar a Ordem dos
Advogados do Brasil Seccional Maranhão.
“Ordem tem dentre suas funções a liderança da sociedade civil e nada
melhor do que vir a casa do povo poder dialogar com seu presidente,
deputado Humberto Coutinho, trazer as grandes causas da advocacia e
conversar sobre aquilo acha importante para a sociedade civil
maranhense, que tem muitas melhoras a serem implementadas e todas elas
passam pela ação Ordem, mas sobretudo pela ação da AL.”
SEBRAE
No encontro com o superintendente do Sebrae, João Martins, o tema em
pauta foi a incentivo ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas do
Maranhão, em especial as do interior do Estado.
"O que nos traz aqui é a situação de crise econômica que o país
atravessa e o objetivo dessa visita é discutir com o presidente da
Assembleia, deputado Humberto Coutinho , sobre as possibilidades e as
alternativas que nós podemos trazer para o micro empresariado do
Maranhão, por meio de projetos estruturados para fortalecer a
competitividade dos nosso microempresários e o apoio da Assembleia
Legislativa é fundamental para esse projeto”, ressaltou.
Falta de energia causa transtornos no transito, bancos e comercio em Caxias
Neste cruzamento o semáforo não funcionou com a falta de energia
Os caxienses foram surpreendidos com a falta de
energia não programada na manhã desta quarta-feira (2). A interrupção no
fornecimento ocorreu por volta de 8h30 e causou transtornos no trânsito,
comércio e impossibilitou a comunicação por meio de aparelhos
celulares. Ainda não há informações o que teria ocasionado o problema.
Nos cruzamentos mais movimentados, como próximo ao Banco do Brasil e do prédio da Prefeitura de Caxias, os semáforos
pararam de funcionar. Para atravessar as vias, foi preciso paciência,
gentileza e cautela.
No centro comercial, lojas ficaram no escuro e as vendas só foram
possíveis por meio de pagamento em dinheiro, pois as maquinetas
utilizadas para passar cartões de crédito e débito pararam. “Quando vem
de surpresa é até pior porque estamos programados pra algo, como fazer
serviços bancários e aí tem que esperar o retorno porque você não
consegue fazer nada. Ainda bem que foi num horário com pouco movimento,
mas tivemos que parar as atividades. O próprio cliente não entra na loja
porque fica tudo escuro e com isso ninguém pode fazer venda”, destacou o
proprietário de uma loja na avenida Otavio Passos.
Fornecimento de energia normalizado
A energia foi restabelecida quase duas horas após o problema. Nos locais afetados a energia já
foi normalizada.
Pedrinhas ainda tem tortura e superlotação, diz relatório de ONG
Apesar da onda de violência ter sido contida, o Complexo Penitenciário
de Pedrinhas, no Maranhão, permanece superlotado e com relatos de
tortura, segundo relatório divulgado ontem pela organização não
governamental (ONG) Conectas.
“Dois anos depois desse ponto de
inflexão na história de Pedrinhas, é possível dizer que os assassinatos
diminuíram, mas o quadro de tortura e maus-tratos generalizado se
mantém”, diz o documento, elaborado a partir de seis visitas ao longo de
2014 e 2015.
Entre janeiro de 2013 e o início de 2014, foram
registradas 63 mortes no presídio, o que trouxe repercussão para a
situação no local. O Governo Federal chegou a enviar a Força Nacional
para ajudar o governo maranhense a conter a onda de violência. Em 2015,
foram registradas quatro mortes violentas.
Porém, de acordo com o
relatório, as medidas adotadas pelo governo estadual ajudaram a diminuir
a violência praticada pelos próprios detentos, mas abriram espaço para
violações que partem dos agentes que fazem a segurança do complexo. “Se
as ações e omissões do Estado antes contribuíam com a violência
generalizada entre as facções rivais, hoje esse mesmo Estado é o
principal artífice dessa violência perpetrada diariamente por seus
representantes – diretores de unidades e agentes de segurança públicos e
privados”, enfatiza o estudo.
Entre os abusos encontrados pela
equipe da ONG está o uso excessivo de força pelos carcereiros, com
utilização de balas de borracha e spray de pimenta. “Servidores de
segurança terceirizados, muitas vezes em condições precárias de
contratação, patrulham os pavilhões e corredores e reagem com violência a
qualquer queixa dos internos. Muitos deles cobrem o rosto com uma
espécie de touca ninja, contrariando portaria estadual (563/2015), que
proíbe máscaras ou outros acessórios que dificultem a identificação do
agente”.
Serviços de segurança
Para a
diretora-executiva da Conectas, Jéssica Morris, a terceirização dos
serviços de segurança penitenciária dificulta o controle e a
responsabilização dos agentes. “Se é uma empresa privada que está
garantindo a segurança, então a responsabilização não fica mais para o
Estado. O Estado não tem como garantir a aplicação efetiva das suas
normas”, ressaltou.
A redução do número de mortes não representou,
na avaliação de Jéssica, uma melhora em outros aspectos problemáticos
do presídio. O complexo ainda opera com um excedente de 55% da
capacidade, com 3 mil presos em um espaço que deveria abrigar até 1.945
pessoas. Sendo que 60% dos detentos ainda não foram julgados.“A política
do Estado, tanto federal, quanto do governo maranhense, é muito
paliativa. As medidas são insatisfatórias. Nós continuamos vendo a falta
de higiene e de acesso à saúde. Presos que não tem acesso a
medicamentos. Não tem profissionais de saúde competentes. São 12
defensores para um complexo de 3 mil presos”, criticou a diretora da
ONG.
Crime organizado
Segundo o presidente
da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Wagner Cabral, a própria
redução do número de assassinatos está ligada a uma política de
conciliação com o crime organizado. O relatório denuncia a divisão das
alas do complexo por facções criminosas, como forma de evitar conflitos
entre os grupos. Desse modo, de acordo com Cabral, os presos são
forçados a aderir a uma das organizações que atuam dentro da cadeia.
“Significa
que o Estado reconhece que essas facções têm o domínio real do sistema
[penitenciário]. E colocam o Estado, de maneira indireta, como principal
indutor do recrutamento das facções criminosas”, denuncia o ativista
sobre o sistema adotado informalmente em Pedrinhas. “Nós ouvimos vários
presos dizendo que não foi o Estado que resolveu a questão e, sim, os
próprios presos que entraram em um acordo de não matarem uns aos
outros”, acrescentou Jéssica.
Cabral alerta que essa associação
tem graves consequências para os envolvidos e suas famílias. “O sistema
de pertencimento à facção significa um comprometimento seu e da sua
família. Significa contribuições mensais, sistema de alianças, uma
lógica de favores. Significa que, quando você sair do sistema, você tem
de fazer uma série de ações para pagar à facção criminosa”, enumerou.
Esse
recrutamento dentro da prisão é apontado pelo ativista como um dos
fatores do crescimento dos crimes no estado, especialmente na região
metropolitana de São Luís. “O Maranhão tem sido assolado pelo que se
chama de Novo Cangaço, que são as explosões de bancos no interior.
Assaltos a ônibus. Todos os dados de assaltos à mão armada na região
metropolitana explodiram, porque você tem um sistema de recrutamento
massivo”.
Versão do governo
O Governo do
Maranhão divulgou nota em resposta ao relatório da Conectas. Nela, ele
diz que, nos 14 meses de gestão, tem pautado as ações no sistema
prisional pela aplicação da Lei de Execuções Penais.
“Em números
reais, a gestão fechou o primeiro ano de governo com uma expressiva
diminuição no número de homicídios (-76,47%) e fugas (-72,16%) no
Complexo Penitenciário de Pedrinhas, ao cumprir, entre outras
providências, a separação de presos em prol de sua integridade física”,
ressalta o comunicado.
Ainda sobre os resultados, o governo
ressalta que se passou um ano sem nenhum registro de motins ou rebeliões
no complexo, “antes corriqueiros no ambiente carcerário maranhense; e
exatos nove meses sem nenhum homicídio intramuros, resultado este que
reafirma a aplicação de boas práticas na atual gestão de governo”,
acrescenta o comunicado.
Outra medida destacada pelo governo do
Maranhão foi a inserção de 1,4 mil presos em cursos e oficinas de
preparação para o mercado de trabalho, além da reforma do Complexo de
Pedrinhas e a abertura de novas vagas no sistema prisional no interior
do estado. “Até o momento, já foram abertas 924 novas vagas no sistema
prisional maranhense com a entrega dos presídios de Balsas, Açailândia,
Imperatriz e Pinheiro. Outras 880 serão entregues em 2016”