sexta-feira, 1 de abril de 2016

Deflagrada pela Policia Federal a 27ª fase da Operação Lava Jato 


A Polícia Federal deflagrou hoje (1º) a Operação Carbono 14, a 27ª fase da Operação Lava Jato que investiga uma nova vertente de apuração. Cinquenta policiais federais estão cumprindo 12 ordens judiciais, sendo 8 mandados de busca e apreensão, 2 de prisão temporária e 2 de condução coercitiva – quando o investigado é levado para depor e liberado. O empresário Ronan Maria Pinto e o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira foram presos. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o jornalista Breno Altman foram conduzidos coercitivamente para depor.

A Operação Carbono 14 investiga o esquema de lavagem de capitais de cerca de R$ 6 milhões 'provenientes do crime de gestão fraudulenta do Banco Schahin, cujo prejuízo foi posteriormente suportado pela Petrobras'. Segundo a Procuradoria da República, durante as investigações da Lava Jato, constatou-se que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contraiu um empréstimo fraudulento junto ao Banco Schahin em outubro de 2004 no montante de R$ 12 milhões.

"O mútuo, na realidade, tinha por finalidade a "quitação" de dívidas do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi pago por intermédio da contratação fraudulenta da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobras, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão. Esses fatos já haviam sido objeto de acusação formal, sendo agora foco de uma nova frente investigatória", sustenta a força-tarefa em nota.

As medidas estão sendo cumpridas em São Paulo, Carapicuíba, Osasco e Santo André. Segundo a Polícia Federal, os fatos investigados nesta fase apuram crimes de extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

"A partir de diligências, descobriu-se que, do valor total emprestado de R$ 12 milhões a Bumlai, pelo menos R$ 6 milhões tiveram como destino o empresário do município de Santo André (SP), Ronan Maria Pinto. Como ressaltou a decisão que decretou as medidas cautelares, "a fiar-se no depoimento dos colaboradores e do confesso José Carlos Bumlai, os valores foram pagos a Ronan Maria Pinto por solicitação do Partido dos Trabalhadores". Para fazer os recursos chegarem ao destinatário final, foi arquitetado um esquema de lavagem de capitais, envolvendo Ronan, pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores e terceiros envolvidos na operacionalização da lavagem do dinheiro proveniente do crime contra o sistema financeiro nacional", aponta a força-tarefa da Lava Jato.

Segundo a Procuradoria, há evidências que apontam que o PT influiu diretamente junto ao Banco Schahin na liberação do empréstimo fraudulento. Para chegar ao destinatário final Ronan Maria Pinto, os investigados teriam se utilizado de diversos estratagemas para ocultar a proveniência ilícita dos valores e a identidade do destinatário final do dinheiro obtido na instituição financeira.

"Em suma, há provas que apontam para o fato de que a operacionalização do esquema se deu, inicialmente, por intermédio da transferência dos valores de Bumlai para o Frigorífico Bertin, que, por sua vez, repassou a quantia de aproximadamente R$ 6 milhões a um empresário do Rio de Janeiro envolvido no esquema".

"Há evidências de que este empresário carioca realizou transferências diretas para a Expresso Nova Santo André, empresa de ônibus controlada por Ronan Maria Pinto, além de outras pessoas físicas e jurídicas indicadas pelo empresário para recebimento de valores. Dentre as pessoas indicadas para recebimento dos valores por Ronan, estava o então acionista controlador do Jornal Diário do Grande ABC, que recebeu R$ 210 000 em 9/11/2004. Na época, o controle acionário do periódico estava sendo vendido a Ronan Maria Pinto em parcelas de R$ 210 000. Suspeita-se que uma parte das ações foi adquirida com o dinheiro proveniente do Banco Schahin. Uma das estratégias usadas para conferir aparência legítima às transferências espúrias dos valores foi a realização de um contrato de mútuo simulado, o qual havia sido apreendido em fase anterior da Operação Lava Jato."

A força-tarefa sustenta que outras pessoas possivelmente envolvidas na negociação para a concessão do empréstimo fraudulento pelo Banco Schahin também são alvo da operação realizada hoje. Segundo os investigadores, identificou-se que um dos envolvidos recebeu recursos de pessoas e empresas que mantinham contratos com a Petrobras e que já foram condenadas no âmbito da Operação Lava Jato.

"Esses pagamentos ocorreram ao menos até o ano de 2012. As pessoas cuja prisão foi determinada já tiveram prévio envolvimento com crimes de corrupção", aponta a Procuradoria.

Cinquenta policiais federais estão cumprindo 12 ordens judiciais, sendo 8 mandados de busca e apreensão, 2 de prisão temporária e 2 de condução coercitiva - quando o investigado é levado para depor e liberado. Os presos serão levados para Curitiba, sede da Lava Jato.

O nome da operação, Carbono 14, segundo a PF, faz referência a procedimentos 'utilizados pela ciência para a datação de itens e a investigação de fatos antigos
Alunos fazem protestos após professor ser morto 

                                                                                             (reprodução Sinal Verde)
Professores e alunos da Escola Cônego Aderson Guimarães realizaram uma manifestação na tarde desta quinta-feira (31), em frente à Delegacia do Plantão Central pedindo justiça pela morte do professor Jorge Tiburcio. Ele foi encontrado morto no dia 21 de março dentro do quarto da casa onde morava no centro de Caxias. 

O diretor da Escola Cônego Aderson, Humberto Carvalho, afirmou está mais confiante após ter conversado com o delegado Jair Paiva. "Tivemos a garantia do nosso delegado que a morte do professor Tiburcio não vai ficar impune. Logo a sociedade vai obter uma resposta sobre este crime tão barbaro", disse o diretor.  


De acordo com o delegado Jair Paiva (foto), a polícia está investigando o caso. "Estamos trabalhando duro para elucidarmos o mais rápido possível. As investigações estão avançadas, mas ainda precisamos reunir alguns pontos. Uma pessoa já esta presa com a prisão preventiva decretada. O celular da vitima foi encontrado. Não podemos dar mais detalhes para não prejudicar as investigações", disse.

Sobre a manifestação dos alunos e professores, o delegado disse que acha o movimento legítimo e que "todos têm o direito de se manifestar".


Sen. João Alberto continua apoiando Dilma e não dá importancia de que pode ser expulso do PMDB 


Circulou ontem a especulação de que o comando nacional do PMDB estaria examinando a possibilidade de discutir a expulsão do senador João Alberto dos quadros do partido. O motivo: a decisão do parlamentar de não comparecer à reunião do Diretório Nacional na qual foi decidido o “desembarque” do partido do Governo da presidente Dilma Rousseff, rompendo assim a aliança mantida com o PT desde 2002, e também por ser ele contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Não se sabe de onde saiu a tal especulação nem quem a inspirou, mas o fato é que, segundo apurou a Coluna – que não conseguiu contato com o senador, vale in formar -, a tal inclinação não tem o menor fundamento. Presidente do Diretório do PMDB do Maranhão desde o início dos anos 90 do século passado, após a derrocada do seu construtor, deputado federal Cid Carvalho, tragado pelo escândalo dos “Anões do Orçamento” e também membro do Diretório Nacional, João Alberto é hoje um nome de expressão dentro do PMDB nos planos estadual e federal, o que inibe qualquer movimento com o objetivo de expulsá-lo do partido.

O senador João Alberto nunca o mais entusiasmado defensor da aliança do PMDB com o PT. Sempre manteve o cuidado manter o seu partido ocupando o maior espaço possível na aliança, sem, no entanto, fazer pressões para prejudicar o parceiro. É dos poucos políticos que zelam pelos compromissos assumidos, especialmente no caso das alianças políticas, cultivando a regra segundo a qual o acordo político só faz sentido quando é bom para os dois, na medida exata da contribuição de cada um. Respeitou todos os acordos políticos que firmou, e nunca fechou todas as janelas, mantendo sempre uma aberta para conversar com adversários, acreditando que eliminar todos os canais não é politicamente saudável.

Desde que a crise começou a ganhar corpo, João Alberto se posicionou dentro do partido como uma voz favorável à manutenção da aliança com o governo da presidente Dilma Rousseff. Na sua concepção, se o PMDB tivesse permanecido unido e declarado apoio incondicional à presidente, a crise não teria atingido tais proporções. Para ele, o PMDB poderia ter resolvidos suas diferenças internas dentro de casa, sem qualquer necessidade de expô-las dessa maneira. Daí porque manifestou a opinião de que a reunião do Diretório Nacional, realizada no dia 29, foi um erro, a começar pelo fato de que mostrou um partido dividido, com um grupo a favor do Governo – no qual se inclui – e outro defendendo o rompimento e declarando apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Junto com ele, presidentes de 12 diretórios estaduais, que se mantêm firmes na posição a favor da aliança, até que o assunto seja suficientemente discutido nas bases do partido.

O argumento que usa para reafirmar sua posição contrária ao impeachment tem sido um só: a presidente não cometeu nenhum crime que justifique a acusação. Daí não enxerga nenhuma base legal para o pedido de impeachment, que também identifica como uma tentativa de golpe. E por isso, aliou-se efetivamente às forças articuladas pelo Palácio do Planalto e tem sido um dos mais ativos interlocutores do núcleo duro de defesa do mandato presidencial, especialmente o ministro Ricardo Berzoini.

O senador maranhense é um dos mais operantes o cenário político de Brasília, tanto que exerce, pela quinta vez consecutiva, a presidência do Conselho de Ética do Senado, sempre indicado unanimemente pela bancada. E por duas razões muito fortes: a primeira: não tem rabo preso; e segunda: tem autoridade para conduzir sem neura ou vedetismo os problemas que ali desaguam. Na última eleição, ele não aceitou continuar presidente, mas como o cargo pé do PMDB e ninguém se habilitou – pelas razões as mais diversas -, João Alberto não teve saída. Cuida agora de vários casos cabeludos envolvendo senadores, sendo principal deles o de Delcídio do Amaral (ex-PT/MT).

Por tudo isso, é 100% garantido afirmar que o PMDB nem cogita questionar o senador João Alberto. Porque não tem nenhum interesse. E também porque não pode se dar o luxo de perder um quadro da sua envergadura. Com ou sem crise.

fonte: Reporter Tempo 
Nesta sexta-feira Prefeitura promove mutirão contra o Aedes aegypti 


A Prefeitura de Caxias informa que na sexta-feira, dia 1º de abril, vai acontecer um mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti nos bairros Baixinha, Matadouro Velho, Galeana, Seriema e Fazendinha.

A ação acontece das 7h30 da manhã às 17h30 e conta com a participação dos agentes de endemias, agentes comunitários de saúde e atiradores do Exército.

Agora, todos estão unidos na luta contra o Aedes. A sua participação é fundamental, permitindo a entrada em sua casa dos funcionários da Prefeitura e dos atiradores do Exército na guerra ao mosquito.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Praça Vespasiano Ramos ficará fechada para revitalização 


Quem quiser passear, bater papo com os amigos e até namorar na Praça de São Benedito, como é conhecida a Praça Vespasiano Ramos, tem mais três dias. A partir de segunda-feira (04) o logradouro publico será fechado para uma revitalização e os frequentadores terão que esperar por alguns meses para poderem voltar a frequentar diariamente uma das praças mais tradicionais e queridas da cidade. Funcionários da empresa contratada pela prefeitura para a revitalização já começaram a cercar o local com compensados (tapumes) nesta quinta-feira (31).


A Praça Vespasiano Ramos passará por uma revitalização completa. No local serão colocadas câmeras de segurança, novo parque infantil para a criançada e bancos, a calçada será trocada e a iluminação reforçada.

De acordo com a Secretaria de Urbanismo, a idéia com a revitalização e readequação da Praça Vespasiano Ramos, é tornar o local mais aprazivel e confortavel para as crianças, comerciantes, mototaxistas e frequentadores em geral. 

Os frequentadores do Bar do Cantarele que pretendem se despedir do antigo piso da Praça têm até o fim da tarde de domingo para dar o último "rolê", tomar aquela cerveja estupidamente gelada, falar sobre politica, futebol, e por que não, falar também da vida alheia... 





70% dos prefeitos ainda não entregaram prestação de contas ao TCE/MA  


O presidente do TCE, conselheiro Jorge Pavão, recebeu nesta quarta-feira (30/03) do prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim, a prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2015 daquele município. Até agora, somente 64 prefeituras (30% do total de municípios maranhenses), 60 câmaras de vereadores quatro secretarias de Estado já entregam as documentações exigidas constitucionalmente.

O prazo final de entrega das prestações de contas do exercício financeiro de 2015 é na segunda-feira, dia 4 de abril. Nesse sentido, o TCE/MA definiu que o regime de recebimento nos dois últimos dias de entrega, 1° e 4 de abril, será realizado excepcionalmente das 8 às 18 horas. Nesses dias, as supervisões de protocolo ficarão exclusivamente voltadas ao recebimento e à autuação de documentos relativos à prestação de contas do exercício financeiro de 2015.

Os jurisdicionados estaduais e municipais que não fizerem a apresentação no prazo estabelecido estarão sujeitos a aplicação de multas (R$ 4 mil para secretários de Estado, chefes de poder e prefeitos e R$ 2 mil para presidentes de Câmaras) e outras penalidades previstas na Lei Estadual 8.258/205, a exemplo da abertura de Tomada de Contas Especial.

Passo-a-passo - O primeiro passo da entrega das prestações de contas acontece na supervisão de protocolo do TCE. Nesse setor, uma equipe realiza a verificação dos aspectos formais pertinentes ao ato de entregar as contas ao tribunal. Terminada esta fase, a documentação é imediatamente encaminhada para a unidade técnica.

Na unidade técnica será verificada pelos auditores estaduais de controle externo que atuam no setor se a composição da documentação que está sendo entregue atende às normas estabelecidas pelo TCE. Cada instância da administração pública obedece a uma composição específica em termos de documentação para fins de prestação de contas.

Após essa etapa, a prestação de contas é recebida e enviada imediatamente via sistema para o setor responsável pelos procedimentos de análise.

Além do cumprimento do prazo de entrega, uma recomendação importante aos gestores é que procurem verificar se o seu cadastro junto ao TCE está atualizado. Somente gestores cujo cadastro esteja com todas as informações atualizadas poderão entregas suas contas ao órgão.
Em comissão, ministro da Fazenda diz que governo não cometeu crime 


Chamado a falar em defesa da presidente Dilma Rousseff na comissão do impeachment, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta quinta-feira (31) que o governo fez o “maior corte da história” em 2015 e não pode ser acusado de cometer crime de responsabilidade nem “irresponsabilidade fiscal”. O ministro foi escalado para falar em defesa de Dilma no colegiado que dará parecer pela instauração ou não do processo de afastamento.

“No ano passado, o governo fez o maior contingenciamento da história. Não há que se falar de flexibilidade fiscal, de irregularidade fiscal ou de crime de responsabilidade fiscal no momento em que o governo fez o maior contingenciamento da história”, disse.

Nelson Barbosa afirmou ainda que a comissão do impeachment deve se ater a denúncias relacionadas ao atual mandato da presidente Dilma Rousseff. O pedido de abertura de impeachment leva em conta atos cometidos em 2014, último ano do primeiro mandato, e 2015, primeiro ano do segundo mandato.

“Essa comissão deve averiguar fatos decorrentes do atual mandato. Dentre os fatos apontados no atual mandato as indagações dizem respeito a dois temas principais: uma suposta edição de decretos de crédito suplementar em desacordo com a legislação vigente e a realização ou não de alguns atos fiscais ao longo de 2015 que estaria em desacordo com o entendimento do Tribunal de Constas da União”, disse Nelson Barbosa, para logo acrescentar que, na visão dele, os decretos respeitaram a legislação e os “atos fiscais” estavam de acordo com o entendimento do TCU vigente na ocasião.

“Vou mostrar que esses atos estavam de acordo com o entendimento do TCU na época em que eles foram praticados. Uma vez mudado o entendimento, também mudaram os atos”, completou.

Nelson Barbosa afirmou  ainda que a edição de decretos de crédito suplementar pela petista, sem autorização do Congresso, respeitou a Leo Orçamentária de 2015. De acordo com ele, os créditos extras não aumentaram o “limite global” de gastos do governo.

fonte: G1