sexta-feira, 27 de maio de 2016

Em Aldeias Altas motorista da Loja Codoense morre após cair em armadilha  


Alexsandro Costa Ribeiro (foto), 26 anos, morreu ao cair em uma armadilha conhecida por badogue. O caso aconteceu na terça-feira (24), em uma propriedade na zona rural no município de Aldeias Altas. O corpo da vitima foi localizado na manhã desta quarta-feira (25), às margens de um riacho a poucos metros do local em que foi alvejado.

Badogue é uma espécie de estilingue, que ao ser tocado projeta a munição igualmente a uma arma de fogo.

De acordo com informações, Alexsandro, que trabalhava como motorista da Casa Codoense, e outras duas pessoas teriam entrado em uma propriedade particular e a vítima de forma despercebida, tocou no Badogue que disparou contra sua perna. Os dois companheiros acabaram fugindo do local e deixando o homem agonizando.

Segundo a polícia, na região, é grande o sumiço de caprinos e a armadilha teria sido colocada para impedir que os bodes fossem roubados.

O corpo de Alexsandro foi trazido para Caxias onde passou por perícia criminal e depois liberado aos familiares para sepultamento.

A polícia investiga o caso. 


quinta-feira, 26 de maio de 2016

José Sarney chama delação da Odebrecht de metralhadora ´ponto 100 


Em mais um áudio obtido pelo jornal Folha de São Paulo, o ex-presidente da República José Sarney(PMDB-AP) afirmou ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que a delação premiada em negociação pela empreiteira Odebrecht seria “é uma metralhadora de [calibre] ponto 100”.
Este é o segundo áudio que vem a tona nesta quarta-feira (25). No anterior, Sarney afirmou que ajudaria Machado a fugir de Sergio Moro.
Nesta versão, o ex-presidente também relacionou a empresa a uma ação irregular que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) teria feito durante uma de suas campanhas eleitorais.
“Nesse caso, ao que eu sei, o único em que ela [Dilma] está envolvida diretamente é que falou com o pessoal da Odebrecht para dar para campanha do… E responsabilizar aquele [inaudível]”, diz o jornal.
Além de Sarney, Renan Calheiros (PMDB-AL) também menciona o fato de que uma eventual delação da empreiteira atingiria a presidente Dilma.
Sarney afirma, ainda segundo o jornal, que “tudo isso” era de responsabilidade do governo. “Esse negócio da Petrobras, só os empresários que vão pagar, os políticos? E o governo que fez isso tudo, hein?”, indagou o ex-presidente.
No assunto, Sérgio Machado disse que Lula “acabou”. “O Lula acabou, o Lula coitado deve estar numa depressão”, concordou Sarney.
Machado usou as conversas realizadas em março deste ano justamente com esses interlocutores para fechar um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República. O contrato foi homologado pelo ministro do STF Teori Zavascki nesta terça-feira (24).
Como resposta ao jornal, em nota, o ex-presidente Sarney diz que não tem como responder às perguntas pontuais feitas pela Folha por não conhecer o inteiro teor dos áudios.
Veja a íntegra da transcrição dos diálogos abaixo:
Primeira conversa
Sarney -­ Olha, o homem está no exterior. Então a família dele ficou de me dizer quando é que ele voltava. E não falei ontem porque não me falou de novo. Não voltou. Tá com dona Magda. E eu falei com o secretário.
Machado – ­ Eu vou tentar falar, que o meu irmão é muito amigo da Magda, para saber se ele sabe quando é que ela volta. Se ele me dá uma saída.
Machado ­ Presidente, então tem três saídas para a presidente Dilma, a mais inteligente…
Sarney ­- Não tem nenhuma saída para ela.
Machado ­…ela pedir licença.
Sarney -­ Nenhuma saída para ela. Eles não aceitam nem parlamentarismo com ela.
Machado ­- Tem que ser muito rápido.
Sarney -­ E vai, está marchando para ser muito rápido.
Machado ­- Que as delações são as que vem, vem às pencas, não é?
Sarney -­ Odebrecht vem com uma metralhadora de ponto 100.
Machado ­- Olha, acabei de sair da casa do nosso amigo. Expliquei tudo a ele [Renan Calheiros], em todos os detalhes, ele acha que é urgente, tem que marcar uma conversa entre o senhor, o Romero e ele. E pode ser aqui… Só não pode ser na casa dele, porque entra muita gente. Onde o senhor acha melhor?
Sarney -­ Aqui.
Machado ­- É. O senhor diz a hora, que qualquer hora ele está disponível, quando puder avisar o Romero, eu venho também. Ele [Renan] ficou muito preocupado. O sr. viu o que o [blog do] Camarotti botou ontem?
Sarney ­ -Não.
Machado ­- Alguém que vazou, provavelmente grande aliado dele, diz que na reunião com o PSDB ele teria dito que está com medo de ser preso, podia ser preso a qualquer momento.
Sarney ­ Ele?
Machado -­ Ele, Renan. E o Camarotti botou. Na semana passada, não sei se o senhor viu, numa quinta ou sexta, um jornalista aí, que tem certa repercussão na área política, colocou que o Renan tinha saído às pressas daqui com medo dessa condição, delações, e que estavam sendo montadas quatro operações da Polícia Federal, duas no Nordeste e duas aqui. E que o Teori estava de plantão… Desculpe, presidente, não foi quinta não. Foi sábado ou domingo. E que o Teori estava de plantão com toda sua equipe lá no
Ministério e que isso significaria uma operação… Isso foi uma… operação que iria acontecer em dois Estados do Nordeste e dois no sul. Presidente, ou bota um basta nisso… O Moro falando besteira, o outro falando isso. [inaudível] ‘Renan, tu tem trinta dias que a bola está perto de você, está quase no seu colo’. Vamos fazer uma estratégia de aproveitar porque acabou. A gente pode tentar, como o Brasil sempre conseguiu, uma solução não sangrenta. Mas se passar do tempo ela vai ser sangrenta. Porque o Lula, por mais fraco que esteja, ele ainda tem… E um longo processo de impeachment é uma loucura.
E ela perdeu toda… […] Como é que a presidente, numa crise desse tamanho, a presidente está sem um ministro da Justiça? E não tem um plano B, uma alternativa. Esse governo acabou, acabou, acabou. Agora, se a gente não agir… Outra coisa que é importante para a gente, e eu tenho a informação, é que para o PSDB a água bateu aqui também. Eles sabem que são a próxima bola da vez.
Sarney ­- Eles sabem que eles não vão se safar.
Machado -­ E não tinham essa consciência. Eles achavam que iam botar tudo mundo de bandeja… Então é o momento dela para se tentar conseguir uma solução a la Brasil, como a gente sempre conseguiu, das crises. E o senhor é um mestre pra isso. Desses aí o senhor é o que tem a melhor cabeça. Tem que construir uma solução. Michel tem que ir para um governo grande, de salvação nacional, de integração e etc etc etc.
Sarney ­- Nem Michel eles queriam, eles querem, a oposição. Aceitam o parlamentarismo. Nem Michel eles queriam. Depois de uma conversa do Renan muito longa com eles, eles admitiram, diante de certas condições.
Machado ­- Não tem outa alternativa. Eles vão ser os próximos. Presidente: não há quem resista a Odebrecht.
Sarney ­- Mas para ver como é que o pessoal..
Machado ­- Tá todo mundo se cagando, presidente. Todo mundo se cagando. Então ou a gente age rápido. O erro da presidente foi deixar essa coisa andar. Essa coisa andou muito. Aí vai toda a classe política para o saco. Não pode ter eleição agora.
Sarney ­- Mas não se movimente nada, de fazer, nada, para não se lembrarem…
Machado -­ É, eu preciso ter uma garantia
Sarney ­- Não pensar com aquela coisa apress… O tempo é a seu favor. Aquele negócio que você disse ontem é muito procedente. Não deixar você voltar para lá [Curitiba]
Machado ­- Só isso que eu quero, não quero outra coisa.
Sarney -­ Agora, não fala isso.
Machado ­- Vou dizer pro senhor uma coisa. Esse cara, esse Janot que é mau caráter, ele disse, está tentando seduzir meus advogados, de eu falar. Ou se não falar, vai botar para baixo. Essa é a ameaça, presidente. Então tem que encontrar uma… Esse cara é muito mau caráter. E a crise, o tempo é a nosso favor.
Sarney ­- O tempo é a nosso favor.
Machado ­- Por causa da crise, se a gente souber administrar. Nosso amigo, soube ontem, teve reunião com 50 pessoas, não é assim que vai resolver crise política. Hoje, presidente, se estivéssemos só nos três com ele, dizia as coisas a ele. Porque não é se reunindo 50 pessoas, chamar ministros.. Porque a saída que tem, presidente, é essa que o senhor falou é isso, só tem essa,parlamentarismo. Assegurando a ela e o Lula que não vão ser… Ninguém vai fazer caça a nada. Fazer um grande acordo com o Supremo, etc, e fazer, a bala de Caxias, para o país não explodir. E todo mundo fazer acordo porque está todo mundo se fodendo, não sobra ninguém. Agora, isso tem que ser feito rápido. Porque senão esse pessoal toma o poder… Essa cagada do Ministério Público de São Paulo nos ajudou muito.
Sarney -­ Muito.
Machado -­ Muito, muito, muito. Porque bota mais gente, que começa a entender… O [colunista da Folha] Janio de Freitas já está na oposição, radicalmente, já está falando até em Operação Bandeirante. A coisa começou… O Moro começou a levar umas porradas, não sei o quê. A gente tem que aproveitar ess… Aquele negócio do crime do político [de inação]: nós temos 30 dias, presidente, para nós administrarmos. Depois de 30 dias, alguém vai administrar, mas não será mais nós. O nosso amigo tem 30 dias. Ele tem sorte. Com o medo do PSDB, acabou com ele, e no colo dele, uma chance de poder ser ator desse processo. E o senhor, presidente, o senhor tem que entrar com a inteligência que não tem. E experiência que não tem. Como é que você faz reunião com o Lula com 50 pessoas, como é que vai querer resolver crise, que vaza tudo…
Sarney -­ Eu ontem disse a um deles que veio aqui: ‘Eu disse, Olhe, esqueçam qualquer solução convencional. Esqueçam!’.
Machado ­- Não existe, presidente.
Sarney ­ ‘Esqueçam, esqueçam!’
Machado ­- Eu soube que o senhor teve uma conversa com o Michel.
Sarney ­- Eu tive. Ele está consciente disso. Pelo menos não é ele que…
Machado -­ Temos que fazer um governo, presidente, de união nacional.
Sarney ­- Sim, tudo isso está na cabeça dele, tudo isso ele já sabe, tudo isso ele já sabe. Agora, nós temos é que fazer o nosso negócio e ver como é que está o teu advogado, até onde eles falando com ele em delação premiada.
Machado ­- Não estão falando.
Sarney -­ Até falando isso para saber até onde ele vai, onde é mentira e onde é valorização dele.
Machado ­- Não é valoriz… Essa história é verdadeira, e não é o advogado querendo, e não é diretamente. É [a PGR] dizendo como uma oportunidade, porque ‘como não encontrou nada…’ É nessa.
Sarney -­ Sim, mas nós temos é que conseguir isso. Sem meter advogado no meio.
Machado -­ Não, advogado não pode participar disso, eu nem quero conversa com advogado. Eu não quero advogado nesse momento, não quero advogado nessa conversa.
Sarney -­ Sem meter advogado, sem meter advogado, sem meter advogado.
Machado -­ De jeito nenhum. Advogado é perigoso.
Sarney -­ É, ele quer ganhar…
Machado -­ Ele quer ganhar e é perigoso. Presidente, não são confiáveis, presidente, você tá doido? Eu acho que o senhor podia convidar, marcar a hora que o senhor quer, e o senhor convidava o Renan e Romero e me diz a hora que eu venho. Qual a hora que o senhor acha melhor para o senhor?
Sarney ­- Eu vou falar, já liguei para o Renan, ele estava deitado.
Machado -­ Não, ele estava acordado, acabei de sair de lá agora.
Sarney ­- Ele ligou para mim de lá, depois que tinha acordado, e disse que ele vinha aqui. Disse que vinha aqui
Machado ­- Ele disse para o senhor marcar a hora que quiser. Então como faz, o senhor combina e me avisa?
Sarney ­- Eu combino e aviso.
[…]
Machado ­- O Moreira [Franco] está achando o quê?
Sarney -­ O Moreira também tá achando que está tudo perdido, agora, não tem gente com densidade para… [inaudível]
Machado -­ Presidente, só tem o senhor, presidente. Que já viveu muito. Que tem inteligência. Não pode ser mais oba ­oba, não pode ser mais conversa de bar. Tem que ser conversa de Estado ­Maior. Estado ­Maior analisando. E não pode ser um […] que não resolve. Você tem que criar o núcleo duro, resolver no núcleo duro e depois ir espalhando e ter a soluç… Agora, foi nos dada a chave, que é o medo da oposição.
Sarney -­ É, nós estamos… Duas coisas estão correndo paralelo. Uma é essa que nos interessa. E outra é essa outra que nós não temos a chave de dirigir. Essa outra é muito maior. Então eu quero ver se eu… Se essa chave… A gente tendo…
Machado -­ Eu vou tentar saber, falar com meu irmão se ele sabe quando é que ela volta.
Sarney -­ E veja com o advogado a situação. A situação onde é que eles estão mexendo para baixar o processo.
Machado -­ Baixar o processo, são duas coisas [suspeitas]: como essas duas coisas, Ricardo, que não tem nada a ver com Renan, e os 500, que não tem nada a ver com o Renan, eles querem me apartar do Renan…
Sarney ­- Eles quem?
Machado -­ O Janot e a sua turma. E aí me botar pro Moro, que tem pouco sentido ficar aqui. Com outro objetivo.
Sarney -­ Aí é mais difícil, porque se eles não encontraram nada, nem no Renan nem no negócio, não há motivo para lhe mandar para o Paraná.
Machado ­- Ele acha que essas duas coisas são motivo para me investigar no Paraná. Esse é o argumento. Na verdade o que eles querem é outra coisa, o pretexto é esse. Você pede ao [inaudível] para me ligar então?
Sarney ­- Peço. Na hora que o Renan marcar, eu peço… Vai ser de noite.
Machado -­ Tá. E o Romero também está aguardando, se o senhor achar conveniente.
Sarney -­ [sussurrando] Não acho conveniente.
Machado ­ Não? O senhor que dá o tom.
Sarney -­ Não acho conveniente. A gente não põe muita gente.
Machado -­ O senhor é o meu guia.
Sarney ­- O Amaral Peixoto dizia isso: ‘duas pessoas já é reunião. Três é comício’.
Machado -­ [rindo]
Sarney -­ Então três pessoas já é comício.
Machado -­ Presidente, o cara [Sérgio Moro] agora seguiu aquela estratégia, de ‘deslegitimizar’ as coisas, agora não tem ninguém mais legítimo para falar mais nada. Pegou Renan, pegou o Eduardo, desmoralizou o Lula. Agora a Dilma. E o Supremo fez essa suprema… rasgou a Constituição.
Sarney -­ Foi. Fez aquele negócio com o Delcídio. E pior foi o Senado se acovardar de uma maneira… [autorizou prisão do então senador].
Machado -­ O Senado não podia ter aceito aquilo, não.
Sarney -­ Não podia, a partir dali ele acabou. Aquilo é uma página negra do Senado.
Machado ­- Porque não foi flagrante delito. Você tem que obedecer a lei.
Sarney -­ Não tinha nem inquérito!
Machado -­ Não tem nada. Ali foi um fígado dos ministros. Lascaram com o
André Esteves.. Agora pergunta, quem é que vai reagir?
[…]
Machado -­ O Senado deixar o Delcídio preso por um artista.
Sarney ­- Uma cilada.
Machado -­ Cilada.
Sarney -­ Que botaram eles. Uma coisa que o Senado se desmoralizou. E agora o Teori acabou de desmoralizar o Senado porque mostrou que tem mais coragem que o Senado, manda soltar.
Machado -­ Presidente, ficou muito mal. A classe política está acabada. É um salve-­se quem puder. Nessa coisa de navio que todo mundo quer fugir, morre todo mundo.
[…]
Sarney ­- Eu soube que o Lula disse, outro dia, ele tem chorado muito. […] Ele está com os olhos inchados.
[…]
Sarney ­- Nesse caso, ao que eu sei, o único em que ela está envolvida diretamente é que ela falou com o pessoal da Odebrecht para dar para campanha do… E responsabilizar aquele [inaudível]
Machado -­ Isso é muito estranho [problemas de governo]. Presidente, você pegar um marqueteiro, dos três do Brasil. […] Deixa aquele ministério da Justiça que é banana, só diz besteira. Nunca vi um governo tão fraco, tão frágil e tão omisso. Tem que alguém dizer assim ‘A presidente é bunda mole’. Não tem um fato positivo.
[…]
Sarney -­ E o Renan cometeu uma ingenuidade. No dia que ele chegou, quem deu isso pela primeira vez foi a Délis Ortiz. Eu cheguei lá era umas 4 horas, era um sábado, ele disse ‘já entreguei todos os documentos para a Delis Ortiz, provando que eu… que foi dinheiro meu’. Eu disse: ‘Renan, para jornalista você não dá documento nunca. Você fazer um negócio desse. O que isso vai te trazer de dor de cabeça’. Não deu outra.
Machado -­ Renan erra muito no varejo. Ele é bom. […] Presidente, não pode ser assim, varejista desse jeito.
[…]
Sarney ­- Tudo isso é o governo, meu Deus. Esse negócio da Petrobras só os empresários que vão pagar, os políticos? E o governo que fez isso tudo, hein?
Machado -­ Acabou o Lula, presidente.
Sarney ­- O Lula acabou, o Lula coitado deve estar numa depressão.
Machado -­ Não houve nenhuma solidariedade da parte dela.
Sarney ­- Nenhuma, nenhuma. E com esse Moro perseguindo por besteira.
Machado ­- Tomou conta do Brasil. O Supremo fez a pedido dele.
Tiririca é condenado a 34 anos de prisão 



José Amparo Barbosa da Silva, conhecido por Tiririca, que era orientador de uma escolinha de futebol em Caxias, foi condenado a 34 anos, um mês e quatorze dias de prisão pelo estupro de três menores. As vitimas do estupro eram seus alunos.

De acordo com os autos do processo os crimes ocorreram entre setembro e novembro de 2014. Segundo o depoimento das vítimas, o estuprador os atraía para o vestiário ou os levava para sua residência onde cometia os atos libidinosos.

Tiririca forçava as crianças a fazerem sexo anal e oral, em troca do silêncio oferecia presentes. O criminoso chegou a infectar as crianças com o vírus da sífilis e do HPV.

O crime foi descoberto quando as mães das crianças notaram uma mudança no comportamento das mesmas e também os presentes que não condiziam com a realidade socioeconômica das vítimas.

A juíza Marcela Santana Lobo, titular da 5ª Vara da Comarca de Caxias, entendeu que o criminoso fez uma seleção das vítimas de acordo com sua vulnerabilidade socioeconômica, já que também oferecia sexta básicas para as famílias das crianças.

“O acusado selecionava vítimas potenciais entre as que já eram economicamente vulneráveis. A conduta revela não apenas o conhecimento da ilicitude da prática criminosa, como a premeditação na cautelosa escolha das vítimas”, explicou a magistrada.

fonte: iCaxias/Mano Santos 
Governadores são implicados por Sergio Machado na operação Lava Jato 


Nas conversas que teve com as lideranças do Senado Federal – gravadas por ele próprio – o ex-senador e ex-presidente da Transpetro revela que praticamente toda a classe política brasileira cairia se as investigações avançassem

Em um dos trechos das gravações clandestinas que fez de conversas com lideranças do Congresso Nacional, o ex-senador e ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, fez uma revelação bombástica.
"Se as investigações avançarem, não escapa ninguém de nenhum partido. Do Congresso, se sobrar cinco ou seis, é muito. Governador, nenhum”, garantiu Machado.
Não é a primeira vez que surgem implicações contra governadores no bojo da operação Lava Jato.
Mas Machado amplia esta questão para todos os governadores do Brasil.
E todos, são todos os 27 chefes dos estados.
Como ele mesmo diz, não sobraria nenhum…
Católicos enfeitam ruas da cidade para celebrar o dia de Corpus Christi  


Dezenas de católicos que frequentam as Paróquias de Nossa Senhora da Conceição e São Benedito, passaram a madrugada desta quinta-feira (26) dedicando-se a uma antiga tradição: decorar as ruas para a procissão de Corpus Christi (Corpo de Cristo). A data, que celebra o sacramento da eucaristia, é uma das mais importantes da religião Católica e comemorada em todo o mundo.

A decoração das ruas ocorre em várias paróquias e tem se tornado uma atração especial neste dia, que no Brasil também é um feriado nacional.
No caso da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, cada segmento (jovens, cursilhistas, idosos, casais etc.) ficou encarregado de ilustrar uma mensagem no trajeto por onde passará a procissão.
"A gente acaba fazendo uma competição virtuosa, onde cada grupo procura dar o seu melhor. É, sobretudo, um ato de fé exercido com alegria", disse uma jovem que ajudou na decoração feita na rua em frente a Igreja da Matriz.

As imagens são feitas utilizando basicamente serragem, areia, café, pó de giz e alguns corantes. Com paciência, eles vão distribuindo os ingredientes sobre o asfalto até formar painéis coloridos com figuras e trechos de textos bíblicos.
A procissão de Corpus Christi na Paroquia de Nossa Senhora da Conceição ocorrerá no período da manhã e será finalizada com uma missa; mas cada paróquia tem autonomia para programar sua própria celebração da data.


quarta-feira, 25 de maio de 2016

Trabalhadores do Grupo João Santos em greve são favorecidos por decisão da Justiça do Trabalho da 16ª Região 


Uma ação motivada pelos advogados Dr. Marcos Tourinho e Dr. Marcondes Magalhães que representam o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Papel, Celulose e Artefatos de Coelho Neto – SINPACEL, garantiu mais uma vitória aos trabalhadores em greve do Grupo João Santos.

No despacho enviados as agências bancárias, serão transferidos para as contas judiciais o montante de R$ 280,677,83 (duzentos e oitenta mil, seiscentos e setenta e sete reais e oitenta e três centavos).

“Pode parecer pouco mas não é, se considerarmos o tempo que esses trabalhadores estão esperando para receber o que é deles por direito. Estamos lutando contra a burocracia para que o a situação seja resolvida no menor tempo possível”, disse o advogado Dr Marcos Tourinho.

A nova decisão novo despacho da Justiça do Trabalho já foi oficializado ao banco que terá o prazo de 05 (cinco) dias corridos para que seja liberado emergencialmente 01 (um) mês a que os trabalhadores que estão em greve tem direito.

“Graças a eficiência da Justiça do Trabalho conseguimos liberar um salário aos trabalhadores representados pelo SINPACEL. Agora aguardamos a sentença para solucionarmos a situação crítica no Município”, destacou o advogado Dr. Marcondes Magalhães.
Veja abaixo cópias dos documentos expedidos pela Justiça do Trabalho da 16ª Região com sede na Cidade do Judiciário. 
Oficio expedido pela Justiça do Trabalho da 16ª Região endereçada a agencia bancaria 


Impeachment de Dilma Rousseff pode ter decisão final em agosto, diz relator 

da Agencia Brasil 

O processo de impeachment contra a presidenta afastada Dilma Rousseff poderá ter decisão final em agosto. A previsão tem como base o cronograma de trabalho apresentado nesta quarta-feira (25) pelo relator da agora chamada Comissão Processante do Impeachment, Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Segundo Anastasia, o prazo de 20 dias dado a Dilma para apresentação de uma nova defesa prévia termina no dia 1º de junho. O tempo começou a contar a partir do dia 12 de maio, quando ela foi notificada da decisão do Senado pela admissibilidade do processo de impeachment.

Também no dia 1º de junho, os senadores poderão apresentar requerimentos para indicação de testemunhas e de provas pelos membros da Comissão.

No dia 2 de junho, o relator pretende apresentar, discutir e votar seu parecer sobre provas e diligências. O calendário prevê ainda entre os dias 6 e 17 de junho, a oitiva de testemunhas, esclarecimentos do perito e juntada de documentos.

Para o dia 20 de junho, está previsto o interrogatório de Dilma Rousseff na comissão, quando ela poderá comparecer ou ser defendida por um advogado. De 21 de junho a 5 de julho, alegações escritas dos denunciantes deverão ser apresentadas. Já os argumentos escritos em defesa de Dilma podem ser apresentados ao colegiado de 6 a 21 de julho.

A leitura do relatório final de Anastasia na comissão sobre a fase de pronúncia está prevista para 25 de julho. No dia seguinte, 26 de julho, o documento será discutido na comissão, e no dia 27, a expectativa é que o parecer - que pode ser favorável ou não à pronúncia do processo – seja votado. A ideia do relator é que a decisão da comissão seja lida em sessão no plenário da Casa em 28 de julho. A partir daí, deve haver, no mínimo, 48 horas de intervalo para julgamento do parecer em plenário. Pelas contas do relator, isso deverá ocorrer em 1 ou 2 de agosto. Mais uma vez, tanto na comissão quanto no plenário, a votação será por maioria simples, metade mais um dos senadores presentes na votação.

A partir desta fase, no plenário do Senado, quem vai presidir o julgamento é o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O ministro também será o responsável por dar a palavra final sobre questões de ordem que não forem resolvidas na Comissão Processante.

Com a votação da segunda fase de pronúncia no plenário do Senado, o processo segue para a a última votação, também sob a presidência do presidente do Supremo. Nessa para afastar definitivamente Dilma Rousseff do cargo de presidente da República são exigidos 2/3 dos votos, ou seja, o apoio de 54 dos 81 senadores.

Vistas

Senadores do PT reclamaram da pressa em julgar o processo e o presidente da comissão acatou o pedido de vistas do calendário apresentado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-SC). O calendário deve ser confirmado ou ajustado na próxima reunião da comissão na próxima quinta-feira (2).