sábado, 28 de maio de 2016

Deputados parabenizam o Jornal Pequeno pelos 65 anos de aprovação e aprovam homenagem 


Na sessão desta quarta-feira (25) no plenário da Assembleia Legislativa, os deputados Eduardo Braide (PMN), Levi Pontes (PCdoB), Edilázio Júnior (PV), Othelino Neto (PCdoB), Rafael Leitoa (PDT), Wellington do Curso (PP) e Andrea Murad (PMDB), se congratularam com o Jornal Pequeno - conhecido popularmente como o órgão das multidões - que no próximo dia 29 completa 65 anos de fundação.
A pedido de Eduardo Braide será realizada no dia 2 de junho, uma Sessão Solene, para comemorar o aniversário do jornal – que teve como fundador o saudoso Ribamar Bogéa – e que hoje é dirigido pela matriarca Ilda Bogéa e seus filhos, Lourival, Ribinha e Gutemberg Bogéa.
Também foi aprovado um requerimento de autoria de Braide com mensagem de aplauso e congratulação aos dirigentes e grandes profissionais que fazem aquele jornal.
Durante a sua fala, Eduardo Braide destacou que o jornal – que de pequeno só tem o nome, mas é grande na sua honra, na forma de apresentar notícias ao longo desses 65 anos - é um importante instrumento de comunicação do Maranhão. “O Jornal Pequeno tem a nossa admiração pela sua forma combativa e legítima de apresentar as notícias. Parabéns a toda equipe. Tenho certeza de que só quem ganha é o nosso estado com o trabalho belíssimo que vem fazendo nos últimos 65 anos”, acentuou Eduardo Braide.
Apartes
“O Jornal Pequeno sempre foi um jornal de conduta única; sempre foi um jornal apartidário que tenta colocar as notícias à luz da verdade, por isso, que é um dos mais lidos no estado do Maranhão. Ficam aqui as nossas homenagens e parabéns a toda a sua equipe. Espero que mantenha sempre esta conduta de imparcialidade, de honestidade, de clareza e sempre com o desejo de ajudar a democracia”, enfatizou Levi Pontes.
Edilázio Júnior destacou o carinho que tem pelos dirigentes do jornal. “Eu fico muito feliz em poder apartear V. Ex.ª desse pronunciamento tão digno de nossa atenção e tenho certeza que vai ser muito prestigiada esta sessão solene da próxima semana”.
Ao fazer as saudações, Othelino Neto lembrou que todos os grandes episódios que marcaram a história do Maranhão foram devidamente registrados pelo Jornal Pequeno. Ele destacou que, ao longo dos anos, o jornal foi crescendo a importância e se afirmando na história do Maranhão e na história do jornalismo no Maranhão. Também afirmou ter uma ligação familiar com o jornal: o seu avô escreveu a coluna “Na Liça”; seu pai também trabalhou naquele matutino e, ele, por algum tempo, fez uma coluna naquele jornal.
“Sem dúvida, isso estimula ainda mais dar um depoimento sobre a historia do Jornal Pequeno. Jornal este, que foi perseguido e, algumas vezes, de forma direta ou indireta, se tentou fechar o Jornal. Até hoje ainda sofre porque vários são os processos movidos pelos antigos mandões do Maranhão que foram responsáveis por prejuízos inúmeros ao Jornal Pequeno, que teve inclusive o seu patrimônio muitas vezes comprometido por conta desses processos judiciais”, afirmou Othelino Neto.
“Presto homenagens ao Jornal Pequeno que tanto contribui para a democratização do estado do Maranhão pela informação que leva a cada cidadão e pelo serviço prestado, inclusive, para esta Casa, uma vez que as nossas ações são repercutidas naquele matutino. É um veículo importante de comunicação do nosso Estado e, com certeza, continuará da mesma forma com a dinâmica imparcial que trata os fatos e de maneira incisiva nas conquistas e nas lutas do povo maranhense”, enfatizou Rafael Leitoa.
Wellington do Curso também parabenizou a equipe do Jornal Pequeno. “Que possa permanecer viva essa história de 65 anos. A população é que agradece ao grande Jornal Pequeno”.
“Quero parabenizá-los por toda a trajetória. E, independente de lados políticos, opostos ou não, é um jornal que faz a diferença na vida dos maranhenses. Desejo toda sorte, sucesso e que tenha mais uma longa trajetória para a gente estar lendo e aplaudindo ou também ficando, às vezes, até com raiva de algumas coisas. Mas o jornalismo, a comunicação é isso. Parabéns ao Lourival, à dona Ilda, sucesso e toda felicidade”, acentuou Andrea Murad.
Bandidos explodem mais uma agência bancaria no MA 


Na madrugada deste sábado (28), por volta das 3h, mais uma agência bancária foi explodida no Maranhão. Desta vez os bandidos explodiram a agência do Bradesco na cidade de São Luiz Gonzaga.
Os bandidos agiram novamente com violência, pois além de terem explodido a agência bancária, ainda crivaram de bala o carro da Polícia Militar. Segundo informações da própria PM, foram cerca de seis bandidos que praticaram o assalto.
Os criminosos estavam em três motos e no local foram encontrados estojos de munição de ponto 40 e calibre 12. Apesar da violência, ninguém ficou ferido. Os bandidos fugiram tomando rumo ignorado.
Essa foi a segunda vez que criminosos explodem agências bancárias em São Luz Gonzaga neste ano. No dia 29 de abril, bandidos explodiram a agência do Banco do Brasil.
Após mais esse assalto em São Luiz Gonzaga, a situação para os moradores que precisarem de serviços bancários ficou extremamente delicada. Já que tanto a agência do Banco do Brasil e a Casa Lotérica da cidade não estão funcionando por conta de assaltos anteriores.
Com mais essa ação na cidade de São Luiz Gonzaga, sobe para 27, o número de explosões/assaltos a caixas eletrônicos/bancos no Maranhão, durante o ano de 2016. Depois de uma queda no mês de março, a prática criminosa voltou a crescer em abril e maio. Somente neste mês, essa é a sexta ação criminosa no interior. Veja abaixo a relação completa das agências bancárias que foram alvos de bandidos neste ano.
Relação dos caixas eletrônicos/bancos explodidos/assaltados em 2016
Dia 04 de janeiro – Alto Alegre do Pindaré – Banco Bradesco
Dia 06 de janeiro – Igarapé Grande – Banco do Brasil
Dia 06 de janeiro – Igarapé Grande – Banco Bradesco
Dia 08 de janeiro – Bacuri – Banco do Brasil
Dia 10 de janeiro – Maracaçumé – Banco Bradesco
Dia 12 de janeiro – Grajaú – Banco do Brasil
Dia 12 de janeiro – Icatu – Banco Bradesco
Dia 18 de janeiro – Alcântara – Banco Bradesco
Dia 18 de janeiro – Paulo Ramos – Banco Bradesco
Dia 19 de janeiro – Paraibano – Banco Bradesco
Dia 25 de janeiro – Araguanã – Banco Bradesco
Dia 26 de janeiro – Paraibano – Banco do Brasil
Dia 29 de janeiro – Duque Bacelar – Bradesco
Dia 01 de fevereiro – Tufilândia – Bradesco
Dia 03 de fevereiro – Peri Mirim – Bradesco
Dia 15 de fevereiro – Colinas – Banco do Brasil
Dia 06 de março – Nova Olinda – Banco do Brasil
Dia 06 de abril – Santa Luzia do Tide – Banco do Brasil
Dia 10 de abril – Imperatriz – Banco do Brasil
Dia 15 de abril – Mata Roma – Bradesco
Dia 29 de abril – São Luís Gonzaga – Banco do Brasil
Dia 01 de maio – Satubinha – Bradesco
Dia 02 de maio – Amapá do Maranhão – Bradesco
Dia 10 de maio – São Benedito do Rio Preto – Bradesco
Dia 11 de maio – São João dos Patos – Bradesco
Dia 17 de maio – Olho D’Água das Cunhãs – Banco do Brasil
Dia 28 de maio – São Luiz Gonzaga – Bradesco

PM prende envolvido em sequestro, estupro e assalto 


Polícia Militar prendeu homem, identificado como Paulo Moura da Silva (foto), de 22 anos, acusado de sequestro, estupro e envolvimento em assalto a uma jovem. O fato ocorreu no dia 19 de maio. Paulinho como é mais conhecido, juntamente com um comparsa menor de idade, que já está apreendido, sequestrou, estuprou e assaltou  a jovem quando a mesma chegava em sua residencia. 

De acordo com informações da PM, o acusado foi preso na manhã desta sexta-feira (27) às margens da MA-034, próximo a entrada do Balneário Veneza, tentando fugir. Ele estava com todas as características de quê iria empreender fuga, carregava uma mochila com todos os pertences, aguardava somente um carro de lotação para escapar da PM.

Paulinho foi apresentado no Plantão Central da Policia Civil para as devidas providencias cabíveis. 

  





sexta-feira, 27 de maio de 2016

Todos perguntam: como José Sarney, com quase 60 anos na politica, caiu na cilada de um ex-senador de segunda classe como Sergio Machado 

Sarney caiu numa cilada armada por um politico mequetrefe 
Não é confortável a situação do ex-presidente José Sarney (PMDB) face à revelação do teor das conversas com o ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Por mais que se use o argumento de que foram conversas “privadas”, que elas não revelam uma ação efetiva, e que no geral foram manifestações de opinião e avaliações sobre o cenário político, não dá para o cidadão comum não se surpreender e não afundar na perplexidade com algumas declarações do ex-chefe da Nação. Mais ainda falando abertamente e trocando impressões sobre temas gravíssimos com um político do baixo clero, que foi um senador apagado e que só ganhou alguma projeção como presidente da Transpetro e, nessa condição, agora se sabe, operou  somas milionárias para as campanhas do PMDB.
Para quem conhece os meandros da política e tem noção clara de quanto é pesada a guerra pelo poder é possível compreender algumas frases que soam fortemente para a maioria. O ex-presidente da República trocava com um amigo (que amigo canalha, heim?!) impressões sobre o rolo-compressor que é a Operação Lava Jato e tentavam alinhavar caminhos para “ajudar” parceiros apanhados pela rede das delações. As sugestões vão de simples manobras até planos mirabolantes de “amolecer” ministro do Supremo Tribunal Federal, especialmente o relator da Operação, Teori Zavaski, um magistrado de reputação irretocável. Outros diálogos revelam um Sarney ora inseguro, ora irritado e ora meio atordoado, insistentemente provocado por Sérgio Machado e respondendo com monossílabos, às vezes parecendo incomodado. O mais chocante, até mesmo para quem o conhece, é ouvi-lo, preocupado, como se estivesse amedrontado.
Mesmo considerando o fato de que foram conversas fechadas, nas quais os interlocutores falam mais abertamente, é absolutamente desapontador ouvir José Sarney se referir de maneira tão inadequada a ministros do Supremo Tribunal Federal, sugerindo que o Brasil caminha para uma ditadura do Judiciário, avaliando que essa será, se vingar, a pior das ditaduras.
A bombástica e surpreendente revelação sugere uma série de indagações. Como pôde José Sarney, aos 86 anos e quase 60 anos de praia, cair numa cilada armada por um político mequetrefe como Sérgio Machado? Onde estava o faro da raposa experiente, que construiu uma carreira que inclui cinco anos de Presidência da República, três anos e meio como governador do Estado e oito anos de presidência do Senado e Congresso Nacional? Como se explica que um az da política que conviveu os mais importantes líderes da segunda metade do século passado para cá, como Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves, se bateu com Leonel Brizola e Neiva Moreira, para citar alguns exemplos se encontra agora constrangido por um golpe tão primário? Enfim, como o político consagrado como comandante da transição da ditadura para a democracia, e que tinha até agora a fama de ouvir muito e falar pouco, caiu numa cilada dessas?
São indagações difíceis de responder, porque tudo o que está acontecendo no momento com um dos mais experientes políticos da República parece ser uma recomendação um tanto enfática de que está na hora de ele se recolher e mergulhar nas suas memórias e esperar que a História o julgue. Afinal, Os Renans, os Jucás e os Machados da vida podem, e devem, responder pelos seus malfeitos e acertar suas contas com a Justiça.
fonte: Repórter Tempo 

Jovem comete o suicídio no bairro Volta Redonda  


Na manhã desta sexta-feira (27) um jovem (foto), cuja identidade dele não foi revelada, foi encontrado com indícios de enforcamento no quarto da residência onde morava localizada no bairro Volta Redonda. 

A informação nos foi repassada por uma fonte do Blog. Não há informações dos motivos que fizeram o rapaz  ter tirado a sua própria vida. 

A cidade de Caxias passando nesse momento, mais uma vez passa pela perda de um jovem. O ultimo caso registrado havia sido no mês de março, quando uma jovem do Campo de Belém recorreu ao suicídio também por enforcamento.  

Na oportunidade, prestamos nossas condolências e solidariedade aos familiares.
Dupla é presa suspeita de roubar caprinos na zona rural de Aldeias Altas 


Dois homens foram presos nesta quarta-feira (25), em Aldeias Altas suspeitos de roubar cabras e bodes de uma fazenda localizada no povoado Barrocas, zona rural do município. 
Segundo informações de uma fonte do Blog a propriedade invadida pertence ao prefeito Benedito Tinoco. Uma terceira pessoa que estava com a dupla na ação de invasão, morreu após ser atingida pelo disparo de um "badogue". Arma letal, especie de armadilha feita para pegar ladrão. 
O DPM (2ºBPM) tomou conhecimento do fato e efetuou a prisão dos outros envolvidos. Manoel Talmir (camisa preta) e Clóvis Alves Filho, cada um com idade de 24 anos.

A dupla foi recambiada para CCPJ e ficará a disposição da Justiça. 



"A ditadura da Justiça tá implantada, é a pior de todas", diz José Sarney em nova gravação 


Marcos Losekann / Heloísa Torres
Jornal da Globo
Brasília, DF

Em mais um áudio da série gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, agora delator premiado da Operação Lava Jato, o ex-presidente da República José Sarney reclama do que considera uma "ditadura da Justiça". Com aliados como Sérgio Machado, o PMDB não precisa de inimigos, como explica o repórter Marcos Losekann, direto de Brasília.

De fato, o ex-senador e ex-presidente da Transpetro, acusado de desviar dinheiro da Petrobras para o bolso de políticos, se transformou em uma pedra no sapato de muita gente graúda na política. Sobretudo parte da cúpula do PMDB, de quem o Sérgio Machado foi de melhor amigo a maior traidor.

Isso aconteceu depois que ele montou um esquema para gravar a conversa dele com alguns dos caciques do PMDB, atraindo os interlocutores para uma conversa pra lá de comprometedora.

Mais um capítulo da crise política que parece não ter fim, crise que esquentou ainda mais alguns graus, com a revelação de novos trechos dessas conversas capciosamente indiscretas. Nesses diálogos, a tentativa de livrar políticos da Lava Jato. Confira todos os detalhes no vídeo com a reportagem de Heloísa Torres.

Sérgio Machado vem tirando o sossego de políticos. Com um gravador escondido, registrou articulações para tentar barrar as investigações. Isso em reuniões em Brasília, na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros, e na casa do ex-presidente da República José Sarney.

Machado foi senador e presidente da Transpetro, que contratou empresas que, por sua vez, apoiaram o PMDB com dinheiro. Ele disse que foi atrás da cúpula do partido porque tinha medo de ser preso e do que viria nas próximas delações.

Em um encontro com Renan, investigado na Lava Jato, os dois xingam Rodrigo Janot, o procurador-geral da República.

Machado: Agora esse Janot, Renan, é o maior mau caráter da face da Terra.

Renan: Mau caráter! Mau caráter! E faz tudo que essa força-tarefa (Lava Jato) quer.

Machado: É, ele não manda. E ele é mau caráter. E ele quer sair como herói. E tem que se encontrar uma fórmula de dar um chega pra lá nessa negociação ampla para poder segurar esse pessoal (Lava Jato). Eles estão se achando o dono do mundo.

Renan:Dono do mundo.

Renan Calheiros disse, por meio de nota, que nunca tomou qualquer iniciativa para dificultar a Lava Jato. O presidente do Senado disse ainda que a indicação de Sérgio Machado para a Transpetro foi uma iniciativa da bancada do PMDB e não dele pessoalmente.
Em fevereiro e março deste ano, Sérgio Machado se encontrou com o ex-presidente Sarney e também gravou as conversas.

Machado: Meu presidente, que saudade.

Sarney: Como tá você?

Os dois falam sobre a situação da presidente Dilma Rousseff, que ainda não tinha sido afastada.

Machado: A Dilma não tem condição. Nesse caso do marqueteiro, ela não teve um gesto de solidariedade com o cara. Ela não tem solidariedade com ninguém não, presidente.

Sarney: E, nesse caso, ao que eu sei, é o único que ela tá envolvida diretamente.

A presidente afastada, Dilma Rousseff, disse que todos os pagamentos feitos ao publicitário João Santana foram regulares e contabilizados na prestação de contas apresentadas á Justiça Eleitoral, e que a tentativa de envolver seu nome em situações que nunca participou são escusas e demonstram interesses inconfessáveis

A conversa continua com especulações sobre quem venceria uma eventual eleição. Eles dizem que no final quem vai assumir a presidência será Eduardo Cunha mostrando que os dois não tinham ideia do que estava prestes a ocorrer na política. Cunha caiu antes mesmo de Dilma ser afastada com o processo de impeachment.

Machado: Saindo o Michel e aí como é que fica? Quem assume?

Sarney: Eleição. E vai ter muito, um Joaquim Barbosa desses da vida.

Machado: Ou um Moro... o Aécio pensa que vai ser ele, não vai ser não.

Sarney: Não, não vai ser ele, de jeito nenhum!

Machado: E quem que assume a presidência, se não tem ninguém?

Sarney: O Eduardo Cunha.

Machado: E ele não vai abrir mão de assumir, não.

Sarney: Não... no Supremo não tem. Não tem ninguém que tenha competência para tirá-lo. Só se cassarem o mandato dele. Fora daí não tem. Como é que o Supremo vai tirar o presidente da casa?

Em outro trecho, Sarney e Machado reclamam que Dilma insiste em permanecer no governo diante da crise política e econômica. O ex-presidente Sarney diz que não só empresário e políticos devem pagar pelos mal feitos na Petrobras, mas o governo também.

Sarney :Ela não sai. (...) Resiste...diz que até a última bala. 

Machado: Não tem rabo, não tem nada.

Sarney: Acha que não tem rabo. Tudo isso foi... é o governo, meu Deus! Esse negócio da Petrobras são os empresários que vão pagar, os políticos! E o governo que fez isso tudo?

Machado: Acabou o Lula, presidente.

Sarney: O Lula acabou. O Lula, coitado, ele está em uma depressão tão grande.

Machado: O Lula. E não houve nenhuma solidariedade da parte dela.

A conversa continua. Eles reclamam que ninguém se manifesta contra as decisões de Sérgio Moro. Criticam as decisões da Justiça que estão combatendo a corrupção. Classificam a situação como uma ditadura da Justiça.

Machado: Não teve um jurista que se manifestasse e a mídia está parcial assim. Eu nunca vi uma coisa tão parcial. Gente, eu vivi a revolução (...) não tinha esse terror que tem hoje, não. A ditatura da toga tá f***.

Sarney: A ditadura da Justiça tá implantada, é a pior de todas!

Machado: E eles vão querer tomar o poder. Para poder acabar o trabalho.

O juiz Sérgio Moro não quis se manifestar

O Instituto Lula declarou que quem tem de explicar essas notícias são os que o instituto chama de "beneficiários da aliança entre os partidos golpistas e os setores mais corruptos da política brasileira". O instituto afirma que foram eles que afastaram a dilma rousseff, com o objetivo, segundo o instituto, de controlar as instituições, barrar a operação lava jato e restabelecer a impunidade.

José Sarney também por meio de nota disse que conhece Sérgio Machado há muitos anos. Eles foram colegas no Senado e que sempre tiveram uma relação de amizade e que as conversas que teve com ele foram marcadas pelo sentimento de solidariedade.

Sérgio Machado ainda não é investigado formalmente no Supremo, mas o procurador-geral da República pediu a inclusão do nome dele no principal inquérito da Lava Jato. Ele também foi citado por pelo menos três delatores.

Ele fez a delação premiada para possível redução de pena em caso de condenação. E, agora, com essa nova delação o procurador Rodrigo Janot, pode pedir a abertura de inquéritos, incluir provas nas investigações já abertas ou mandar as citações de pessoas sem foro para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, de quem Sérgio Machado queria se livrar.