quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Maranhão: seis mulheres assassinadas em sete dias 


Pelo menos, seis mulheres foram vítimas de homicídios em sete dias no Maranhão. Os casos foram registrados entre o último dia 9 e ontem (15).
Dois casos, registrados em menos de 48h, repercutiram no município de Imperatriz. Na noite de quarta-feira passada, a mulher de um suspeito de tráfico, identificada como Ákila Santos Feitosa, 20 anos, foi assassinada durante uma troca de tiros entre criminosos.

No dia seguinte, Laira Melissa Silva Costa, 18 anos, Foi baleada no Conjunto Vitória, na cidade. Ela teria saído de casa para pegar um capacete na casa de um tio, na companhia de um rapaz chamado Júnior, numa bicicleta. De acordo com informações do delegado regional, Eduardo Galvão, dois indivíduos se aproximaram para alvejar o Júnior, e não conseguindo alvejar o Júnior, disparou contra ela.

Ainda no dia 10 deste mês, foi assassinada Flor de Maria Santos, de 47 anos, no povoado Juçaral, em Rosário. O caso de maior repercussão foi a morte da publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, de 33 anos, no domingo (13). O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que ela foi vítima de asfixia após uma tentativa de estrangulamento. O cunhado dela, Lucas Porto, é apontado como suspeito do crime. Ele está preso.

Em Alto Alegre do Maranhão, uma mulher foi morta por um grupo de criminosos que procuravam o ex-companheiro dela. O crime aconteceu na madrugada de ontem, depois de a vítima, Marlene Guega, afirmar que não sabia onde ele estava.
Também ontem, o corpo de uma mulher, que ainda não foi identificada, deu entrada no (IML). Ela tinha perfurações de tiros na cabeça e escoriações. A vítima é procedente da região da Apaco.
Zé Reis não terá dificuldades para eleger vereador aliado presidente da Câmara em Aldeias Altas 


Uma fonte do Blog informou que o prefeito eleito de Aldeias Altas, Zé Reis (PP), não terá dificuldades para eleger um aliado no cargo de presidente da Câmara Municipal para o biênio 2017-2018. O progressista  conquistou uma vitória esmagadora naquele município, porém, seu grupo político não fez a maioria dos vereadores. Dos 11 vereadores que compõem a Câmara Municipal aldeense, o grupo do prefeito Tinoco (PMDB) conquistou 4 vagas, o candidato Kedson 4 vagas, enquanto o grupo de Zé Reis fez a minoria, 3 vagas.  

Vereadores eleitos no grupo de Zé Reis: Jailson, Alice do Sindicato e Adilino Almeida. = 3 vereadores.

Vereadores eleitos no grupo de Tinoco: Boré, Jeová, Marcos Amorim e Zé Filho da Pinguim = 4 vereadores. 

Vereadores eleitos no grupo de Kedson: Socorro do Padeiro, Salete, Juliana do Valdeci e Ribinha do Zé da Rede = 4 vereadores.

Para garantir-lhe uma governabilidade tranquila, o prefeito eleito Zé Reis está se empenhando pessoalmente nesta importante articulação. Ele terá que conquistar o apoio ou o voto de três vereadores eleitos nos grupos dos adversários. 

Segundo informações, o prefeito eleito Zé Reis está se articulando para colocar na presidência do legislativo aldeense o vereador eleito Jailson Paiva (foto), aliado e amigo de Reis de longas datas. 

Vamos aguardar e conferir. 
Divulgados os primeiros nomes do secretariado de Ferdinando Coutinho em Matões 


Os primeiros nomes da equipe de secretários da gestão do prefeito eleito de Matões, Ferdinando Coutinho, começaram a ser divulgados nesta terça-feira (15), segundo informa o site Maranhão em Pauta.

Essa definição aconteceu na residência do prefeito Ferdinando Coutinho no povoado Pedreiras, zona rural de Matões, e contou com a presença da atual prefeita Suely Pereira e seu esposo, o diretor Institucional da Assembleia Legislativa do Maranhão, ex-deputado Rubens Pereira, o Rubão.

Os nomes ficaram assim definidos: Raimundo Nonato Medeiros, o Nonatinho (de Governo); José Rodrigues, o Sidney (Planejamento); Marcos Vinicius (Finanças); ex-vereador Elinaldo Colaço (Infraestrutura); Hairlan Ferreira Soares (Convênios); Maria José Pereira, Nete (Educação); Oziel Silva (Esportes e Cultura); Tiago Brito ( Assistência Social); Igleses Brandão (Comissão de Licitação); João Antonio Fernandes (Departamento de Contabilidade).

Com a saída de dois vereadores - Igleses Brandão (Licitação) e Tiago Brito (Assistência Social) - para assumirem as respectivas secretarias os suplentes Gilberto Lima, o Gilbertin do Vicentin e Christiane Pinheiro irão tomar posse nos mandatos na Câmara Municipal a partir do próximo ano. Para alívio de muitos aliados, até agora os nomes que irão compor o secretariado do prefeito Ferdinando Coutinho são de matoenses.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Policia Militar recupera moto roubada e prende assaltante 


Por volta das 18h30 desta segunda-feira (14), uma senhora não identificada, residente no bairro Castelo Branco, teve sua motocicleta Honda Bros, cor branca, placa PSK-7937, tomada de assalto por dois meliantes. Um deles com arma de fogo em punho.
A Força Tática e o Serviço de Inteligência do 2º BPM mantiveram as diligências, sendo que por volta das 20h30 a motocicleta foi localizada em uma área de matagal no bairro Baixinha.

O Serviço de Inteligência manteve campana no local e, minutos depois, conseguiu prender um dos envolvidos, identificado como Francisco das Chagas de Sousa, vulgo Magrão, 28 anos, o qual já tem passagem por assalto.
Ele foi apresentado no 1º DP, onde a vítima fez o reconhecimento e o mesmo foi autuado em flagrante por assalto a mão armada. 

fonte Web Rádio Caxias com informações do 2º BPM
Fábio Gentil e a árdua incumbência de "ser prefeito"


O prefeito eleito de Caxias, vereador Fábio Gentil (PRB), conseguiu a proeza de realizar um sonho pessoal, porém talvez no pior momento para ocupar o cargo.

O quadro de crise financeira que afeta a União com foco nos estados e municípios, os recursos a conta-gotas e a dificuldade na liberação das emendas dos deputados mostram que o cenário para 2017 é de bastante cautela.
Gentil vai experimentar gerir recursos públicos  pela primeira vez. Por ter sido oposição durante o 4º mandato como vereador, o republicano-brasileiro estar próximo de deixar de ser pedra e passar a ser vidraça.
A tarefa não será fácil e as cobranças serão diárias, talvez na mesma proporção de quando subia na tribuna da Câmara para criticar e cobrar do prefeito Léo Coutinho. A partir de 1º de janeiro de 2017 o crítico passará a ser o criticado.
A saúde como parte posterior de qualquer administração atualmente, será cobrada para apresentar respostas muitas delas imediatas, como o caso das mortes de recém-nascidos na Maternidade Carmosina Coutinho, tão explorada pela imprensa alinhada ao prefeito eleito.  Questões relacionadas ao Carnaval, festejos juninos, abastecimento de água, coleta de lixo, trafegabilidade das ruas e recuperação de estradas vicinais pós-inverno estarão no foco da gestão nos primeiros 100 dias de governo.
Fábio Gentil ainda não conseguiu costurar as alianças que lhe afirme a maioria confortável na Câmara. O anuncio dos nomes da equipe do 1º escalão do novo governo ainda é uma incógnita. 
A futura oposição que já se articula, promete ir pra cima e não vai dar um dia de trégua ao governo do republicano-brasileiro a fim de fazê-lo “provar do próprio veneno”. Os professores, agentes de saúde e guarda municipal, classes mais defendida no parlamento municipal pelo prefeito eleito, já espera o anúncio de medidas que possam soar como novos tempos a ser vivenciados no governo do Cabeludo.
O gestor eleito precisa aproveitar bem o intervalo da eleição até a posse, pois segundo diz o ex-senador Magno Bacelar, esse é o período de namoro entre a população e o eleito.
Por fim 1º de janeiro está logo ali…
Prefeito eleito de Coelho Neto visita cúpula da segurança publica regional de Caxias e discute parcerias   



O prefeito eleito de Coelho Neto, Américo de Sousa (PT), esteve em Caxias nesta segunda-feira (14) visitando a cúpula regional da Segurança Pública. A visita que também teve caráter de cortesia, serviu para discutir questões relacionadas à segurança pública do município vizinho e a formalização de parcerias que possam inibir e minimizar o crescimento da violência que está assustando a comunidade coelho-netense.


Américo de Sousa esteve em audiência com o delegado regional da Polícia Civil, Dr Jair Paiva, com o Comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, coronel Ruy Fernandes e o subcomandante major Magalhães.

A conversa girou em torno da necessidade de aumento de viaturas e da possibilidade também de aumentar o numero de policiais, que atualmente é insuficiente para atender a demanda. A PM reforçou a parceria na aquisição de alimentação dos policiais e apoio no fornecimento de combustível.


Na conversa, o comando do 2º BPM espera que a ampliação do efetivo seja efetivada para que as abordagens possam ocorrer de forma mais incisiva e quem sabe garantir uma formação para atuarem numa espécie de Força Tática/GOE. Foi reforçada ainda a necessidade da parceria e interação entre Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Executivo e Legislativo.

O gestor eleito falou de seu compromisso com a segurança pública e com a busca de parcerias que garantam a implantação da guarda municipal, o sistema de videomonitoramento, a municipalização do trânsito, a ampliação do prédio da delegacia e a conquista de mais 01 delegado e 01 escrivão.
Participaram das audiências os vereadores Cristiane Bacelar e Osmar Aguiar, além do coordenador da equipe de transição Dr. Walkmar Neto.
fonte: Blog do Samuel Bastos 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A herança maldita da criação de municípios 


Avenida principal da cidade de Presidente Sarney - MA   (arquivo internet) 
Na semana passada, o jornal Folha de São Paulo publicou um sueto intitulado A César o que é de César, de críticas à situação de numerosos municípios do Maranhão, que conquistaram autonomia político-administrativa, mas até hoje não conseguiram viver com as próprias pernas.
Um dos piores municípios, apontado pelo jornal paulista, chama-se Presidente Sarney (foto acima), de 20 mil habitantes, classificado em último lugar, pelo Índice de Bem-Estar Urbano, pela ausência de saneamento, mobilidade, habitação e infraestrutura.
A Folha de São Paulo comprovou a deplorável situação do município maranhense pela convivência da população com esgoto a céu aberto, lixo amontoado nas ruas, sem fossas sanitárias, dependente de repasses federais e sem arrecadação própria.
E, pateticamente, concluiu: “A miséria e a política se aliaram à realidade de Presidente Sarney, numa triste homenagem prestada ao mais nome renomado político maranhense”.
Municípios iguais a Presidente Sarney existem às dezenas no Maranhão e ganharam autonomia política e administrativa com o advento da Constituição da Republica Federativa do Brasil, de 1988, que no seu Artigo 18, parágrafo 4º, transferiu ao Legislativo estadual a competência da criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios.
Com base nesse preceito, a Constituição do Estado do Maranhão, de 1989, criou quase cem novos municípios, em obediência ao Artigo 48, das Disposições Constitucionais Transitórias.
Os constituintes maranhense, imbuídos do mais desenfreado sentimento  demagógico, decidiram, sem critério técnico e ao arrepio de qualquer planejamento, introduzir no mapa do Maranhão 83 novas cidades, quase todos sem condições mínimas de sustentação própria.
Os parlamentares estaduais, com o pensamento mais nas eleições do que nas gerações, irresponsavelmente incharam o Estado de cidades desprovidas de requisitos legais e indispensáveis – área, população e renda – para se sustentarem financeiramente.
Vinte e sete anos depois da promulgação da nova Carta Magna do Maranhão, até onde a vista alcança, pode-se afirmar, sem medo de errar, que poucos povoados se viabilizaram como unidades administrativas..
Não cresceram e nem progrediram. Criaram mais problemas e permitiram aos prefeitos a manipulação em proveito pessoal das verbas repassadas pela União e as provenientes de emendas parlamentares.
Tendo em vista que a grande maioria desses municípios não avançou do ponto de vista urbano e permanece no mesmo estágio de atraso e de abandono, seria de bom alvitre que a Assembleia Legislativa promovesse um simpósio, para que políticos e técnicos pudessem analisar e avaliar, de modo criterioso e responsável, a situação de cada um e o que fazer para tirá-los dessa vexatória posição, que tende a piorar nos próximos anos, com o corte de gastos e o rigor da política fiscal em andamento no país.