Flávio Dino fala como o Maranhão mudou nestes três anos: "recuperando o tempo perdido"
Em entrevista a um pool de mais de 60 rádios maranhenses, organizado pela Timbira 1290, nesta segunda-feira, 18, o governador Flávio Dino respondeu a uma série de perguntas de vários jornalistas de todo o Maranhão. Um dos questionamentos foi em relação a herança maldita que ele herdou depois de 50 anos de domínio da oligarquia Sarney.
Em sua resposta, o governador Flávio Dino destacou dois aspectos. O primeiro deles foi em relação a negação de serviços públicos e de direitos. Para ele, muitas foram as barreiras encontradas, desde as coisas mais simples, como tirar um documento, até outras como acesso a saúde, educação e oportunidades.
“E isso explica a nossa preocupação de investir para que esses serviços públicos possam ser descentralizados, se aproximar das pessoas. Desde a escola funcionando até o município ter uma ambulância, policial, um Viva na cidade ou próximo, para que com isso você possa ter uma rede de atendimento”, destacou.
O segundo ponto da herança destacado por Flávio Dino foi a desorganização. Ele disse que pegou um Maranhão completamente desorganizado, “se você pegar por exemplo a situação da educação, havia uma gestão muito ruim dos prédios, não havia planejamento, as coisas eram feitas de qualquer jeito, principalmente quando era para o povo mais pobre. Havia uma visão segundo a qual para o povo mais pobre pode ser feito de qualquer jeito. E eu sempre exijo padrão de qualidade”.
Ele explicou que antes havia essa desorganização, “quem governava não sabia nem o que estava fazendo. Não acompanhava as coisas. Devia dinheiro e não sabia que devia. Ou fingia que não sabia”. Ele citou como exemplos desse caos administrativo a Penitenciária de Pedrinhas – palco de cenas de barbárie medieval. “Você demora também algum tempo para resolver. Porque você tem que colocar as coisas em um padrão. É como arrumar uma casa”, argumentou.
Diante deste cenário, Flávio Dino disse que tem muita coisa a fazer. “Eu e minha equipe trabalhamos todos os dias. Ação o tempo inteiro para correr atrás do prejuízo e recuperar o tempo perdido”, concluiu.