domingo, 31 de dezembro de 2017

Decisão do TCU determina que recursos do Fundef sejam aplicados exclusivamente na educação


O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro, emitiu, no último dia 22, despacho no qual decide, cautelarmente, que os municípios que têm direito a recursos da diferença no cálculo da complementação devida pela União no âmbito do Fundef no período compreendido entre 1997 e 2006, deverão utilizar os valores exclusivamente na manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental.
Os gestores municipais que derem a esses recursos outra destinação poderão ser responsabilizados de acordo com a previsão da Lei Orgânica do TCU.
O ministro Raimundo Carreiro determinou, ainda, que até o julgamento final da questão, os municípios não poderão pagar honorários advocatícios com recursos da complementação do Fundef e nem deverão celebrar contratos que prevejam tal obrigação.
Em 23 de agosto, o TCU havia apreciado representação feita pelo Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA), Ministério Público de Contas (MPC) e Ministério Público Federal (MPF) sobre a aplicação dos recursos do Fundef (atual Fundeb) a serem recebidos pelos municípios via precatórios. Por unanimidade, o Tribunal decidiu que os recursos do Fundef devem ser empregados exclusivamente na educação, não podendo ser utilizados no pagamento de honorários advocatícios. A aplicação fora da destinação implica a imediata restituição ao erário e responsabilização do gestor que deu causa ao desvio.
ENTENDA O CASO
A ação original foi ajuizada, em 1999, pelo Ministério Público Federal de São Paulo e transitou em julgado em 2015, com sentença já sendo executada em favor de todos os municípios brasileiros em que houve a subestimação do valor mínimo anual por aluno (VMAA) no Fundef, que foi transformado em Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), em 2006.
Durante a vigência do Fundef, entre 1997 a 2006, a União deixou de repassar, aos municípios, valores devidos conforme a legislação. Com decisão judicial que já transitou em julgado, o Governo Federal foi obrigado a pagar essa dívida.
No entendimento das instituições que compõem a Rede de Controle da Gestão Pública, a inexigibilidade de licitação para contratação de escritórios de advocacia não se aplica ao caso, “uma vez que tais serviços limitam-se à execução de sentença proferida em ação coletiva, cujo objeto é matéria pacificada pelos Tribunais Superiores e, portanto, de nenhuma complexidade e já objeto de várias ações idênticas pelo país afora”.
A estimativa é que os municípios maranhenses recebam R$ 8 bilhões. Caso esses recursos não sejam aplicados integralmente na educação, cerca de R$ 2 bilhões seriam repassados aos escritórios de advocacia.
O Supremo Tribunal Federal (STF), em duas decisões de setembro deste ano, também decidiu sobre a obrigatoriedade do emprego das verbas exclusivamente para a educação. Em outra decisão, a ministra do STF Carmén Lúcia reconheceu a competência do TCE para controle administrativo da legalidade das contratações realizadas pelo Poder Público.
Em 13 de dezembro, julgando um dos processos relativos ao tema, o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) proclamou decisão pela anulação do contrato advocatício firmado pela Prefeitura de Cururupu com o objetivo de receber valores decorrentes de diferenças do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) pela subestimação do valor mínimo anual por aluno (VMAA), previsto na Lei 9.424/96.
Com a decisão, o contrato firmado entre a Prefeitura de Cururupu e o escritório João Azedo e Brasileiro Sociedade de Advogados deverá ser anulado, tornando sem efeito todos os atos dele decorrentes.
Na avaliação do procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, “o trabalho da Rede de Controle da Gestão Pública sempre foi para garantir a correta aplicação do dinheiro do Fundef. Unimos esforços e trabalhamos para garantir recursos para a educação maranhense, que ainda enfrenta muitos desafios.”

sábado, 30 de dezembro de 2017

Paulo Marinho Junior nega tentativa de cooptação


O vice-prefeito de Caxias, Paulo Marinho Júnior (PMDB) negou que o deputado federal André Fufuca (PP), o Fufuquinha, tenha tentado cooptá-lo a pedido do governador Flávio Dino (PCdoB).
“O deputado federal André Fufuca nunca tentou me cooptar a mando de Flávio Dino ou de quem quer que seja. Somos amigos há mais de 10 anos, portanto, antes dele ser deputado e estar aliado ao governo”, disse Paulinho.
Pré-candidato a deputado federal, Paulo Marinho Júnior disse ainda que o PP tem como prioridade em 2018 eleger o maior número de deputados federais possíveis, e que Fufuquinha está apenas cumprindo o que determina as diretrizes do partido e que não faz nada sem combinar com o senador Ciro Nogueira, presidente nacional da sigla.
“É preciso entender que cada partido tem sua estratégia, e a do PP é a de eleger o maior número de deputados federais nas próximas eleições. É isso que o André Fufuca está fazendo, ou seja, tentando formar uma boa chapa de deputados federais. E fique certo de que ele não faz nada sem combinar com o senador Ciro Nogueira”, garantiu.
Paulo Marinho Júnior, por fim, admitiu que realmente foi convidado por André Fufuca para filiar-se ao PP, mas que nada tem a ver com Flávio Dino estar por trás do convite.
Eleições 2018 poderá representar o tiro de misericórdia na oligarquia Sarney 

Representantes da oligarquia Sarney assistiram em 2017 a debandada de legenda 
O ano de 2018 será o divisor de água para o moribundo grupo Sarney, agrupamento político que durante cinco décadas mandou e desmandou no Maranhão, levando o Estado a ostentar índices alarmantes de pobreza e indicadores em setores essenciais, como saúde e educação, beirando ao ridículo.

Este grupo, batizado pela população de oligarquia Sarney e que tem como pré-candidata ao Governo a ex-governadora Roseana (MDB), se voltar a ser derrotado nas urnas, como tudo indica que vai, estará condenado ao desaparecimento e o ex-senador José Sarney a vestir definitivamente o pijama por tudo que teve oportunidade de fazer e não fez pelo Maranhão.
O ano que se encerra foi desastroso para a oligarquia sob vários aspectos. No político perdeu figuras com perfil técnico, a exemplo do ex-ministro Gastão Vieira(PROS), que abandonou o grupo e declarou apoio à reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB). Em imperatriz, o aliado Ildon Marques teve a mesma iniciativa e em Balsas, outro sarneisista de longas datas, Chico Coelho, decepcionado, aderiu a Dino.
As perdas de siglas que sempre povoaram os palanques dos candidatos majoritários da oligarquia também não passaram despercebidas. Em 2017, o grupo Sarney assistiu a debandada de importantes partidos, como PP, PR, PRB, PTB e DEM, todos abrigados hoje no Palácio dos Leões.
Se a missão de voltar a poder já era difícil, com o esvaziamento de siglas do grupo ficou quase impossível pensar em vitória contra um governador com mais 60 por cento de aprovação, daí o receio de Roseana em assumir de vez a candidatura, o que levanta a suspeita de que ela poderá desistir da disputa e ser candidata a deputada para adquirir imunidade.
Acusada de vários de escândalos de corrupção, Roseana conseguiu se livrar de alguns processo na Justiça, mas continua temerosa. Com ou sem Roseana disputando a eleição para governado, auxiliada pelo consórcio de candidatos, o fato é que 2018 poderá representar a pá de cal no caixão da oligarquia mais longeva do país e que deixou aos maranhenses como herança maldita escolas de taipa, esqueletos de hospitais, desvios de recursos nas Secretarias de Saúde e Fazenda e descaso total com assistência social.
Jardel Medeiros leva alegria para crianças da zona rural de Caxias 

Jardel Medeiros no meio da criançada no povoado Carro Velho 
As crianças de dois povoados (Araras e Carro Velho) da zona rural de Caxias tiveram um momento de felicidade durante o Natal. O empresário Jardel Medeiros fez a distribuição de centenas de brinquedos para crianças dos povoados citados. 

Jardel, que é pré-candidato a deputado estadual pelo PODEMOS, falou da felicidade em poder realizar essa importante ação de carácter social. "A gente vê no olhar de cada uma dessas crianças o quanto é importante ganhar um brinquedo. Tenho certeza que contribuí para um Natal mais feliz para elas", disse o empresário.

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Salário Minimo terá reajuste de R$ 17 reais 


O presidente da República, Michel Temer, assinou nesta sexta-feira (29) decreto fixando em R$ 954 o valor do salário mínimo em 2018.
O aumento foi de R$ 17 em relação ao valor em vigor. Atualmente, o salário mínimo é R$ 937.
O reajuste valerá a partir de 1º de janeiro.
A medida foi publicada ainda nesta sexta-feira (29) em edição extra do Diário Oficial da União.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Mensagem de Feliz Ano Novo do empresário George Coutinho



ALÔ MPF! Prefeitura de Caxias celebra mais um contrato de quase R$ 814 mil para manutenção de ar-condicionados 

do site Caxias Online

A Prefeitura de Caxias não cansa de desafiar o Ministério Público e o senso comum da população. Dessa vez, num dos mais duros golpes contra os cofres públicos, desde a gênesis do mandato, o ‘WinRAR’ de Fábio Gentil contratou, além dos mais de 1,6 milhões para limpeza e manutenção de ar-condicionados REVEJA, mais um contrato que ultrapassa a cifra de R$ 80 0 mil.Ambos os contratos destinados a uma mesma finalidade, num intervalo de tempo recorde.






Mesmo tendo celebrado contrato com fortes indícios de superfaturamento no mês de outubro, o ‘QG Gentiliano’ celebrou mais um contrato para a mesma desafiando abertamente os órgãos fiscalizadores

O contrato astronômico, obtido pela equipe do site, Caxias Online, foi celebrado com a empresa M.V PERREIRA SILVA inscrita no CNPJ  n° 06.082.820/0001, por meio do Pregão Presencial n°112/2017, tendo como objeto: a contratação de empresa especializada em serviços de manutenção preventiva e corretiva de equipamento de ar-condicionados, mesma finalidade.


Prefeitura de Caxias desafia a lei e contrata mais de R$ 800 mil em manutenção de ar-condicionados, no total: são mais de R$ 2,4 milhões destinados a uma mesma finalidade.

A contratante foi a Secretaria Municipal de Finanças, Planejamento e Administração comandada por, Talmir Franklin Rosa Neto (foto abaixo), irmão do prefeito Fábio Gentil.

A empresa contratada teve como representante, Matheus Vinicius Perreira Silva. O prazo de vigência do contrato é de um ano, o qual será pago, segundo a pasta de finanças, com recursos próprios.

O contrato, somado a outro – celebrado em meados do mês de outubro pela Secretaria de Saúde, ultrapassam a cifra de mais de R$ 2,4 milhões; valor astronômico que será destinado a uma mesma finalidade: manutenção e limpeza de ar-condicionados
Cabe agora, ao Ministério Público, investigar os contratos exorbitantes celebrados seguidamente  pela Prefeitura de Caxias para aquisição de serviços de baixo custo.