sexta-feira, 15 de junho de 2018

PF afirma que Michel Temer avalizou compra de silencio de Cunha  


No relatório final da Operação Cui Bono, que investiga irregularidades na Caixa Econômica Federal, a Polícia Federal (PF) ressaltou o envolvimento do presidente Michel Temer na tentativa de compra de silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do operador Lúcio Funaro.
A acusação é baseada na delação premiada do empresário Joesley Batista, da J&F, revelada com exclusividade pelo colunista Lauro Jardim, do GLOBO, em maio de 2017. Joesley gravou uma conversa com Temer no Palácio do Jaburu, em que o presidente, ao ouvir que o empresário estava “de bem” com Cunha, responde: “Tem que manter isso aí, viu?”
De acordo com a PF, foram encontrados “indícios suficientes de materialidade e autoria” atribuíveis a Temer. A PF diz que o presidente incentivou Joesley Batista a manter pagamentos a Cunha e Funaro, que estavam presos, para que os dois não fizessem acordos de delação premiada.
Em depoimento, Joesley afirmou que havia repassado R$ 5 milhões para Cunha, depois que ele foi preso, em outubro de 2016, como “saldo de propina”. Já Funaro teria recebido pagamentos menais de R$ 400 mil.
O empresário “asseverou que deu ciência a Michel Temer” sobre os pagamentos, deixando claro que “se destinavam a garantir o silêncio” dos dois, “ao que sua Excelência (Temer) teria recomendado a manutenção de tais repasses”, afirma o relatório.
Após a delação da JBS, Funaro fez um acordo e admitiu que tinha recebido dinheiro para ficar em silêncio.
O caso motivou uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer, barrada pela Câmara dos Deputados. O processo voltará a tramitar quando terminar o mandato do presidente.
Temer sempre negou as acusações. Um dos advogados do presidente, Eduardo Carnelós, chegou a dizer que ele foi vítima de uma “tentativa de golpe”.
Além da compra de silêncio de Cunha, o relatório também destaca que Temer deixou de comunicar às autoridades competentes a suposta corrupção de juízes e membros do Ministério Público, que foi narrada por Joesley no Jaburu.
O empresário disse que estava “dando uma segurada” em um juiz. Também afirmou que um procurador estava “dando informação” para ele, e que estava tentando substituir outro procurador. Temer não condenou os relatos de crimes e, depois, não mandou investigá-los. (O GLOBO)
Vereador Mario Assunção toma posse como conselheiro do CMDR 


O vereador Mário Assunção tomou posse como conselheiro no Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDR). O parlamentar e mais 18 membros titulares, sendo 40% representando o Poder Público e 60% a sociedade civil, foram empossados na manhã desta quinta-feira (14) em cerimônia realizada no Marília Eventos.

A eleição para a escolha dos conselheiros e da diretoria (formada por presidente, vice-presidente e um secretário) ocorreu no último dia 8, para o biênio 2018-2020. Na ocasião, Mário Assunção foi eleito enquanto representante da Câmara de Vereadores no Conselho. 

“A Câmara Municipal é a caixa de ressonância onde se levam os problemas do município de Caxias. Então, nada mais correto do que a Câmara ter assento neste Conselho e de provocar a formatação dele, pois ele foi criado através de um projeto de lei de autoria do legislativo”, explicou Mário Assunção.

O CMDR tem como objetivo definir os interesses municipais e regionais, além de elaborar políticas públicas que também são apoiadas pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), voltadas para o desenvolvimento da Agricultura Familiar. 

Segundo a secretária de Agricultura e presidente do CMDR, Luciana Soares, “o Conselho levanta ações em conjunto que possibilitem uma vida justa para todos os agricultores e agricultoras familiares, partindo da atenção de ouvir os problemas enfrentados pela comunidade”.

fonte: Ascom/Mario Assunção 
Clima pesado continua dentro do PSDB e crise pode se agravar  


Pode perder feio quem aposta que o clima de divisão e tensão dentro do PSDB está superado depois do bate-boca público entre o secretário geral do partido, Sebastião Madeira, e o ex-governador José Reinaldo Tavares, pré-candidato ao Senado. O ex-governador vem trabalhando sozinho, colocando em prática uma estratégia que não inclui trocar impressões com o presidente e candidato a governador, senador Roberto Rocha, e o secretário geral do partido nem consultá-los a respeito dessa ou daquela situação. E tudo leva a crer que essa situação estranha dentro de um partido que se prepara para tentar eleger presidente da República, governador do Estado, senadores, e por aí vai, terá um desfecho bombástico. É só aguardar.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Jair Bolsonaro cumpre extensa agenda nesta quinta-feira em São Luis ao lado de Maura Jorge 


AQUILES EMIR
Líder nas intenções de voto de todas as pesquisas nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é excluído da consulta, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que é pré-candidato a presidente da República, cumpre nesta quinta-feira (14) extensa agenda em São Luís. A sua visita à capital maranhense é cercada de expectativa, principalmente pela sua aliada a ex-prefeita de Lago da Pedra Maura Jorge, pré-candidata ao Governo do Estado, que espera dar um impulso na sua campanha após a visita do presidenciável.
A chegada de Bolsonaro a São Luís está prevista para o meio-dia. Segundo pessoas ligadas ao PSL no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado deve se repetir as mesmas cenas que têm se verificado em outras cidades quando do seu desembarque, isto é, centenas de pessoas aguardando por ele, com tradicionais gritos de guerra, dentre eles o mais famoso: “eu vim de graça”.
Do aeroporto, Bolsonaro segue em carreata até à zona nobre da cidade, onde fica hospedado. Às 15h, ele participa de reunião no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, no bairro do Cohafuma, ao lado de Maura Jorge, do vereador Francisco Carvalho (presidente da legenda) e de outros pré-candidatos, ao Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
Bolsonaro tem ainda encontro, à noite, com a classe empresarial, no Villa Reale Buffet, no bairro do Calhau. O evento é coordenado pela Associação Comercial do Maranhão (ACM), Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) e as federações do Comércio (Fecomércio) e das Indústrias (Fiema).
Os empresários querem ouvir as propostas do pré-candidato para promover o desenvolvimento social e econômico do estado. Os empresários devem apresentar a ele as propostas que acham fundamentais para desenvolver o Nordeste, em especial o Maranhão.
(Com foto da Gazeta do Povo de Curitiba-PR)

Ainda repercute: atitude infeliz 


Repercutiu no Blog do Glaucio Ericeira a atitude infeliz do secretario de Limpeza, Zé Claudio, que semana passada se envolveu em uma discussão em um grupo de WhatsApp. Para quem não sabe, toda celeuma se deu por conta da negativa do auxiliar do prefeito Cabeludo ter chamado um servidor publico de "bostinha e morto de fome". O servidor tinha cobrado do secretario mais ações da pasta ocupada por ele na questão da limpeza da cidade, que segundo ele divulgou no grupo de WhatsApp causador da repercussão negativa, está uma imundice.  

Confira na integra o texto do blogueiro Glaucio Ericeira. 


O secretário municipal adjunto de Limpeza Pública da cidade de Caxias, José Cláudio Castro, baixou o nível quando foi confrontado com a triste realidade na qual se encontra o setor na administração do seu chefe, o prefeito Fábio Gentil (PRB).
Em um grupo de mensagens do município, o auxiliar de Gentil destratou um servidor público, o chamando-o de “bostinha” e “morto de fome”.
A confusão se deu devido ao fato do funcionário, que é filho do ex-prefeito José Castro, ter postado mensagens cobrando maior eficiência do governo municipal no que se refere à coleta e tratamento dos resíduos sólidos.
No mês de abril, o Ministério Público abriu procedimento objetivando investigar dois contratos firmados pela prefeitura de Caxias com as empresas Morumbi Construções e Picos Construções para locação de veículos pesados destinados ao serviço de limpeza pública.
Juntas, as duas empresas abocanharam mais de R$ 7 milhões dos cofres caxienses.
De acordo com o promotor de Justiça Francisco de Assis da Silva Júnior, a similitude do objeto dos contratos, firmados com empresas diferentes, por licitações diversas, em tese, pode configurar fracionamento de licitação, o que pela legislação incorre em ato de improbidade administrativa, prática esta que está tornando “praxe” em diversas cidades do Estado do Maranhão, o que termina sendo uma fonte de desvio de dinheiro público e afronta à moralidade administrativa, e podendo gerar responsabilização por ato de improbidade administrativa, sem prejuízo da responsabilização criminal.
Fábio Gentil, cujo pai, Zé Gentil, é pré-candidato a deputado estadual, ainda não se pronunciou sobre os disparates proferidos pelo seu auxiliar.





quarta-feira, 13 de junho de 2018

Flavio Dino culpa "caos social" por desinteresse do brasileiro sobre a Copa 


O governador do Maranhão, Flávio Dino, afirmou por meio das redes sociais que o “pouco interesse” dos brasileiros na Copa do Mundo da Rússia, que terá inicio nesta quinta-feira (14), é consequência do “caos social e econômico que o Brasil atravessa atualmente.
De acordo com o governador, além de fatores econômicos, “a força do sentimento antinacional e antipopular construído nos últimos 5 anos” contribuiu para que o brasileiro mostre menos interesse por um dos eventos que historicamente tem grande relevância a nível nacional.
Mesmo criticando o caráter político desse antinacionalismo, Dino ponderou torce pela vitória da seleção brasileira. “Mas acredito que a seleção brasileira irá bem no torneio e espero que isso ajude a reacender a defesa dos reais interesses da nossa Pátria e do nosso povo”, finalizou.


Ministro do STJ nega pedido do ex-presidente Lula deixar prisão 


O ministro Felix Fischer, relator da Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu nesta terça-feira (12) rejeitar mais um pedido feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desta vez, o ministro negou pedido para que Lula seja solto e aguarde em liberdade até que o tribunal julgue o recurso contra a condenação. Ao decidir o caso, Fischer entendeu que o recurso protocolado não tem o poder de suspender a sentença. 
Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelo crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex em Guarujá (SP). 
A defesa do ex-presidente alegou no STJ que Lula é pré-candidato à presidência da República e pode ter seus direitos políticos cerceados em função da proximidade das eleições. 
Defesa – Entre os argumentos utilizados pela defesa, está o de que Lula é pré-candidato à Presidência da República pelo PT, sendo líder em pesquisas de intenção de voto. “Assim, além de ver sua liberdade tolhida indevidamente, corre sério risco de ter, da mesma forma, seus direitos políticos cerceados, o que, em vista do processo eleitoral em curso, mostra-se gravíssimo e irreversível”, escreveram os advogados.
As peças são assinadas pela equipe de oito advogados do ex-presidente, entre eles o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence e Cristiano Zanin Martins, responsável pela maioria das sustentações orais em julgamentos de Lula.
A defesa quer que as apelações contra a condenação, destinadas ao Supremo e ao STJ, tenham efeito suspensivo sobre a execução de pena, o que resultaria na libertação de Lula. Tal efeito suspensivo foi negado, no início do mês passado, pela vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargadora Maria de Fátima Freitas Laberrère.
(Agência Brasil)