Aldeias Altas e São Bento aparecem entre os dez municípios de menor desenvolvimento no Brasil
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Aldeias Altas ocupa a 5463ª posição no ranking da Firjan |
Aldeias Altas e São Bento estão entre os dez municípios de menor desenvolvimento do país, segundo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), elaborados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O estudo mostra o impacto da retração econômica que levou a uma queda de 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, com reflexos nas três vertentes que compõem o estudo: emprego e renda, saúde e educação.
Divulgado na ultima quinta-feira (28), o IFDM 2018 tem por base dados de 2016 e avaliou 5.471 municípios, onde vivem 99,5% da população brasileira.
O estudo adota uma escala de avaliação que vai de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento do município. As cidades são divididas em quatro categorias: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,5), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). O índice vem sendo aferido há uma década.
No resultado geral, incluída a média das notas dos três indicadores (emprego e renda, saúde e educação), foram observados apenas 431 municípios com alto rendimento, o equivalente a 7,9% do total.
Indicadores – As três vertentes que compõem o IFDM apresentaram crescimento em 2016. O índice de emprego e renda atingiu 0,4664 ponto, voltando a crescer após duas quedas consecutivas, quando acumulou retração superior a 20%. Essa foi a área de desenvolvimento que mais sofreu com a recessão dos últimos anos.
Tanto o IFDM educação como o IFDM saúde apresentaram discreta elevação, mantendo a trajetória observada desde o início da publicação do índice. No entanto, a evolução apresentada pelos dois indicadores foi a menor em 10 anos, indicando que a crise também teve impactos sociais, e não só econômicos. O IFDM educação subiu de 0,7644 (2015) para 0,7689 (2016). Já o IFDM saúde saiu de 0,7534 para 0,7655, no mesmo período.
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São Bento ocupa uma das piores posições no ranking da Federação das
Industrias do Rio de Janeiro |
O estudo sustenta que é preciso acelerar o crescimento econômico – acima de 1,5% ao ano – para garantir o cumprimento de metas assumidas pelo Brasil, interna e externamente, em educação e saúde.Os principais problemas apontados foram deficiências no ensino infantil, com menos de 30% das crianças matriculadas em creches, e no acesso à pré-escola. Na área de saúde, o atendimento às gestantes, bem como a cobertura de atenção básica, estão longe do desejável.
Segundo o diagnóstico, não houve diminuição de transferência de recursos financeiros para os municípios, mas sim falta de gestão eficiente. “Acelerar o desenvolvimento no interior do país passa por uma política ampla de capacitação e aprimoramento dos gestores públicos, sobretudo nas regiões menos desenvolvidas”, defendem os autores do IFDM.
“Quando a gente olha o impacto da crise econômica sobre os dados, percebe-se que grande parte dos municípios foi fortemente impactada. Quando se traça o horizonte à nossa frente, vemos que o desenvolvimento dos municípios na vertente emprego e renda, por exemplo, só voltará a um desenvolvimento próximo ao de 2013, que foi o do patamar pré-crise, em 2027”, avalia Jonathas Goulart, da Divisão de Estudos Econômicos da Firjan.
do site Maranhão Hoje