terça-feira, 21 de agosto de 2018

Dra. Cleide Coutinho lança hoje oficialmente sua candidatura para deputada estadual  


A médica Cleide Coutinho (foto) lança oficialmente nesta terça-feira ((21) sua candidatura para deputada estadual pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). O evento esta marcado para ter inicio às 19h e acontecerá no Espaço Assunção Eventos.

A candidata é viúva do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Humberto Coutinho. Segundo a organização do evento, a data para a largada da campanha foi escolhida por ser dia do aniversário do saudoso Humberto Coutinho, que se vivo estivesse estaria completando 72 anos. 

Aos 71 anos de idade, Cleide Coutinho retorna à disputa estadual depois de dois mandatos como deputada estadual.

Noca
TRE julga registros de candidatura; veja quem está na expectativa 


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) começa a julgar hoje (21) os pedidos de registro de candidatura dos postulantes a cargos eletivos no Maranhão. Não há previsão de quais são os registros que serão julgados já que não há pauta definida.
No total, o TRE do Maranhão tem 714 pedidos de registros de candidatura. São seis de candidato ao governo e seus vices, 11 candidatos ao Senado e mais 22 a suplente (sendo 11 primeiro suplente e 11 para segundo suplente), 197 para deputado federal e 472 para deputado estadual.
Os julgamentos geram mais expectativas nos candidatos já impugnados. Dentre eles, o governador Flávio Dino (PCdoB), o vice-governador, Carlos Brandão (PRB), a candidata a suplente de Weverton Rocha (PDT) Suely Pereira (PSB), além de candidatos a deputado como Júnior Lourenço (PR), Rosângela Curado (PEN) e Detinha (PR).
O ex-deputado Ricardo Murad (PRP) teve duas impugnações: uma da PRE-MA e outra do ex-secretário Márcio Jerry.
No caso da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), a única contestação à candidatura da emedebista foi oposta pelo deputado federal Rubens Júnior (PCdoB), inicialmente em forma de notícia de inelegibilidade protocolada no Ministério Público Eleitoral (MPE), que ainda não decidiu se proporá ação de impugnação.
Na noite de ontem (20), o parlamentar desistiu de aguardar o posicionamento do procurador eleitoral e decidiu ele mesmo impugnar o registro de candidatura da ex-governadora.
Todos os registros devem ser julgados até o próximo dia 17 de setembro, conforme estabelecido no calendário eleitoral.
O TRE realizará ainda seis sessões no mês de agosto que deverão ser voltadas para o julgamento dos pedidos de registro.
Nesta terça-feira, as sessões ocorrem às 9h e às 15h. Amanhã (22) às 16h, na quinta-feira (23) às 9h; e no dia  28, às 9h e às 15h.
Blog do Gilberto Leda 

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Com cela aberta e reuniões diárias, a campanha de Lula é desenhada na prisão


A cela do prisioneiro mais famoso do Brasil costuma ficar aberta. Para os guardas é mais fácil deixá-la assim e trancá-la somente de noite e finais de semana para que, diariamente, flua a carreata de advogados, senadores, bispos, netos etc. que já é rotina no quarto andar da sede da polícia federal em Curitiba. Todas essas pessoas têm algo a falar com o preso, Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente e ainda o político mais popular da história recente do Brasil. Sentados na mesa retangular da cela que Lula transformou em seu novo escritório, cada um traz suas notícias. Uns, para contá-lo sobre os recursos da condenação de 12 anos por corrupção que o ex-presidente cumpre aí há quatro meses. Outros, das eleições presidenciais de outubro, em que Lula é, desde quarta-feira, candidato e também favorito com sobras nas pesquisas. E outros, sobre a batalha jurídica que significará fazer campanha da prisão em um país onde a lei jurídica não permite que um condenado em segunda instância como ele seja candidato.

“Não é a melhor maneira de se fazer uma campanha”, diz por telefone ao EL PAÍS Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), partido de Lula e uma das máquinas políticas mais potentes do maior país latino-americano, horas depois de visitar a cela. “O ideal seria que Lula estivesse agora se reunindo com os líderes regionais. Mas está fazendo a campanha. Tem visitas contínuas, manda cartas, manda recados, manda orientações. E se nota: é impossível falar dessas eleições sem falar de Lula”.

Em um primeiro olhar, a de Lula é uma candidatura rocambolesca. Enquanto seus rivais, os outros 12 candidatos, percorrem o país e os veículos de comunicação ganhando eleitores, ele é proibido de falar com a imprensa, participar dos debates na televisão e divulgar vídeos gravados por seu partido. Deve comandar suas tropas a partir dos 15 metros quadrados de sua cela, onde a duras penas pode se comunicar com o mundo exterior. Em seus atos, o PT começou a projetar imagens de arquivo e distribuir máscaras do rosto de Lula entre o público para tornar presente o candidato ausente. “Vamos insistir para que ele saia e faça campanha porque é seu direito político. Mas enquanto isso estamos trabalhando com a candidatura liderada por ele”, afirma por telefone Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras e coordenador da campanha. Não se reúne com Lula.

De fato, a rotina do ex-presidente é muito diferente da de um candidato. Ele se levanta às sete da manhã e toma café, suco e torradas com manteiga. Faz uma hora de exercícios por dia: seis quilômetros na esteira. Então abre a porta e começa a movimentação de visitas. Se são advogados, e geralmente são, Lula manda recados aos seus por eles: é o mais parecido que tem de comunicação em tempo real com o exterior. Nas manhãs de segunda é visitado por líderes religiosos —um bispo episcopal anglicano há um mês, por exemplo— e às quintas, seus filhos e seus netos. Nos finais de semana, visitas não são permitidas e, como milhões de brasileiros, mata o domingo diante da televisão —comprada por um de seus advogados—, vendo Domingão do Faustão. Quase não janta; os que o veem dizem que está perdendo os quilos extras. De noite, ouve música que recebe do exterior em pendrives, que conecta na televisão.

Mas com Lula costuma acontecer que a superfície é somente o começo e poucos em Brasília têm dúvidas de que sob todo esse circo se esconde uma estratégia. Que o ex-presidente não se inscreveu como candidato na quarta-feira somente para lutar uma batalha impossível de se vencer com o sistema legal. O mais provável é que ao fazê-lo, Lula permita que o combalido PT faça campanha em seu nome, o mais poderoso da antipática política brasileira. E se é questão de tempo até o Tribunal Eleitoral vetá-lo com candidato, esse tempo é essencial. Cada dia que passa são menos votos perdidos; votos que sem dúvida quem o substituir no último minuto precisará (quase com certeza seu número dois, Fernando Haddad).

Se o jogo de raposa velha de Lula já não é ganhar as eleições e sim atrasar o máximo possível o Tribunal Eleitoral, seus rivais já não são os demais candidatos e sim os juízes; suas armas não são as pesquisas e sim a burocracia e seus prazos. E a meta final, mais do que a data com as urnas em 7 de outubro, é o 17 de setembro, data limite para que o Tribunal avalie as candidaturas. Toda manobra que aproxime Lula desse dia será uma vitória. Assim que se anunciar o veto à candidatura, o PT terá uma semana para recorrer da decisão: a ideia é usá-la. E quando sair uma decisão desfavorável, terão outros três dias para recorrer novamente. Enquanto isso, do outro lado, os juízes fecham o cerco o quanto podem. Após a inscrição de Lula como candidato, a promotora geral tinha cinco dias para pedir ao Tribunal Eleitoral que o impugnasse: demorou cinco horas. Cada minuto é uma vitória para os dois lados.

“O fato de que Lula tenha chegado até aqui já é digno de nota”, diz Hoffmann, horas depois de se reunir com ele. “E vamos apresentar todos os processos necessários para que possa continuar. Essa é sua campanha, sua estratégia. Lula estará no programa eleitoral, de uma maneira ou de outra”. EL PAÍS

Flávio Dino faz a maior carreata da historia de Bacabal e reúne mais de 1.500 veículos 


O governador e candidato à reeleição Flávio Dino fez neste domingo (19) a maior carreata da história da região de Bacabal. Foram mais de 1.500 carros e motos acompanhando Flávio para demonstrar apoio à campanha rumo à vitória.
Durante o ato, houve muitos gritos de “Lula livre e Flávio governador”. Bandeiras com a inscrição “Lula livre” também marcaram presença.
Os moradores e motoristas compareceram logo cedo para aproveitar a carreata ao som do jingle Passinho do 65. Esse é o número de Flávio nas urnas.
“Aqui em Bacabal, essa acolhida popular, o povo reconhecendo tudo de bom que fizemos aqui na cidade, a exemplo do hospital, investimentos em asfalto, em infraestrutura. E é nesse clima 65 que a gente vai ganhar em 1º turno”, disse Flávio.
Apoios diversos
O governador recebeu apoios de vários líderes políticos e sociais de diversos partidos. O ex-prefeito Zé Vieira disse que Flávio “é o melhor governo que já passou em Bacabal. Está trabalhando muito pela cidade, trazendo asfalto e outras coisas”.

“O PT de Bacabal e a Fetaema (Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Maranhão) querem a reeleição do governador Flávio Dino. Tamo juntos!”, disse Raimundo Sousa, presidente do partido no município.
Obras em Bacabal
Além da carreata, Flávio conversou com os moradores e citou diversos investimentos feitos desde 2015 pelo Governo do Estado em Bacabal. Entre eles, está o Hospital Macrorregional, que atende casos complexos que antes só podiam ser feitos na capital ou fora do Estado.
Outros exemplos são o Bolsa Escola, fardamentos escolares, ambulância, Mais Asfalto, motoniveladora, reforma completa do Ciretran e do aeródromo, nova delegacia, mais viaturas e policiais, sementes para pequenos agricultores, novo Viva/Procon e CRAS.

domingo, 19 de agosto de 2018

Segundo a Folha de São Paulo, dinastia Sarney no MA é a mais longeva do Brasil 


Atualmente o Brasil tem cerca de duas dezenas de grandes clãs políticos.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, um dos mais longevos é comandado pelo ex-presidente José Sarney (MDB), 88, hoje sem mandato, e passa por um momento delicado. Tenta se reerguer no seu reduto, o Maranhão, cujo comando de quatro décadas foi parar em 2014 nas mãos do oposicionista Flavio Dino (PC do B).

A filha Roseana (MDB) tentará retomar o governo. Outro filho, o ex-ministro Sarney Filho (PV), é candidato ao Senado. O neto Adriano (PV) é o nome da família à reeleição para deputado estadual.


Em estudo publicado em 2014, a Transparência Brasil mostrou que quase a metade dos integrantes da Câmara e do Senado alavancou parentes ou foi por eles promovido, com percentual mais alto entre nordestinos, mulheres e detentores de concessão de rádio e TV.

“Entra e sai governo, os oligarcas e seus filhos, netos, cônjuges, irmãos e sobrinhos seguem dando as cartas. A transferência de poder de uma geração a outra da mesma família provoca tanto a formação de uma base parlamentar avessa a mudanças significativas como a perpetuação no poder de políticos tradicionais desgastados ou até impedidos de concorrer em eleições.”

Blog do John Cutrim 



sábado, 18 de agosto de 2018

Militância entusiasmada dá largada à campanha de Dra. Cleide Coutinho 12345


Cerca de 400 militantes se reuniram em Caxias, quinta-feira (16/08), para dizer a uma só voz: 12345 Dra Cleide deputada estadual. 

O ato de Caxias foi acrescido de grande caminhada realizada, simultaneamente,  em Coroatá liderada pelo prefeito Luís da Amovelar filho e pelos líderes políticos Luís da Amovelar e Joana da Amovelar juntamente com vereadores e líderes populares. 


Na sexta-feira (17), Dra Cleide recebeu cerca de 150 empresários de Caxias, em jantar organizado pelo ex-presidente da câmara Ironaldo Alencar. Os empresários caxienses manifestaram à candidata à esperança de sua volta à Assembleia Legislativa para dar continuidade ao extraordinário trabalho que o inesquecível Dr Humberto realizou e que trouxe progressos e empregos para os caxienses e maranhenses. 

Dra Cleide disse aos militantes de Caxias e Coroatá que sua campanha é do povo e não de qualquer máquina pública.

Aos empresários a candidata 12345 disse que vai continuar, com muita honra, o trabalho do Dr Humberto.



Dos 27,4 mil registros de candidaturas, 8,4 mil são de mulheres 


As candidaturas femininas nas eleições de outubro chegam a 30,7%, o equivalente a 8.435, do total de 27.485 pedidos de registros encaminhados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Centro-Oeste é a região com maior percentual 31,14%, depois o Sudeste (31,02%), Sul (30,84%), Nordeste (30,30%) e Norte (29,75%).
Pela legislação, 30% é o percentual mínimo de candidaturas do sexo feminino por partido. Em 2014, as mulheres representavam 8,1 mil, ou 31,1% das candidaturas. Apesar da baixa evolução, analistas políticos consideram positivo o percentual registrado e observam mudanças na forma como as eleitoras devem escolher seus candidatos.
De acordo com os dados da Justiça Eleitoral, a maioria das candidatas se declara branca (51,7%) e parda (33,4%). A maior parte tem entre 45 e 49 anos e nível superior completo. A quantidade de casadas e solteiras é praticamente igual: 40%.
Pelos dados, 61,7% das candidaturas são para vagas de deputadas estaduais, enquanto 30% para federais. Há apenas duas candidatas à Presidência da República – Marina Silva (Rede) e Vera Lúcia (PSTU) – e 29 para governos dos estados.
O cientista político Valdir Pucci afirmou que não houve mudança significativa no número de candidaturas em comparação com as últimas eleições gerais de 2014.
Porém, Pucci acredita que desta vez a aposta dos partidos políticos é que o eleitorado feminino vai preferir votar em mulheres. Nas disputas a vagas para deputados federais, estaduais e distritais, houve a preocupação do cumprimento da cota mínima dos 30% de candidaturas femininas exigidas por lei.
O cientista político da Universidade de Brasília Lúcio Rennó elogiou a obrigatoriedade do respeito à cota dos 30% do Fundo Eleitoral às campanhas de mulheres. Segundo ele, é um diferencial e uma conquista, pois mostra como a Justiça Eleitoral está atenta às mudanças nos anseios da sociedade.
Uma das maiores críticas à resolução que beneficia as mulheres, no entanto, é que a norma não definiu regras para a distribuição desta cota entre as candidatas. Este ano, o fundo distribuirá às siglas R$ 1,7 bilhão, permitindo que o partido concentre recursos em poucas candidaturas, deixando a maioria sem financiamento.
Pela resolução, caberá aos partidos estabelecer os critérios de distribuição do montante entre seus candidatos, levando em consideração a cota reservada às mulheres. O partido que não destinar o percentual definido para a campanha de uma mulher pode não ter as contas anuais aprovadas. A rejeição implica ainda na devolução do dinheiro declarado irregularmente, acrescido de multa de até 20%.