Pesquisa tabajara tenta confundir eleitor e evitar debandada
A pesquisa de intenções de votos contratada pelo jornal da família Sarney junto ao Escutec não convence nem os incautos. Foi feita sob medida para tentar injetar ânimo nos aliados da oligarquia desmotivados com a performance pífia do consórcio de candidatos idealizado pelo velho oligarca José Sarney na tentativa de provocar um improvável segundo turno.
O Escutec, que pertence a um dos integrantes a “Máfia de Anajatuba”, organização criminosa que desviava recursos destinados a merenda escolar do pobre município de Anajatuba, precisou fazer mágica para encontrar 6% de eleitores dispostos a sufragar votos em Roberto Rocha, o popular “Asa de Avião”, quando nos outros institutos nunca chegou a ultrapassar a casa dos 3%.
A pesquisa do Escutec é tão fajuta que já se sabia o resultado desde o domingo passado. Na minha corrida matinal na Litorânea, no domingo (2) encontrei um ex-secretário de Roseana, que foi logo anunciando esse mesmo resultado que a mídia ligada a oligarquia Sarney faz estardalhaço desde as primeiras horas da manhã de hoje.
Pesquisa de Fernando Júnior, que só trabalha para a família Sarney em época de eleição, mas sempre erra, são feita sob medida e ao gosto do cliente. Apresentar Flávio Dino com apenas seis pontos de diferenças para Roseana, Roberto Rocha com 6% e Maura Jorge que nem campanha está fazendo com 5% é tão verdadeiro como uma nota de três reais.
Pelos números do instituto contratado pelo jornal da família Sarney, o governador Flávio Dino aparece na liderança com 42% das intenções de votos. Roseana vem em seguida, com 36% da preferência do eleitorado, Roberto Rocha (PSDB) tem 6% e Maura Jorge (PSL) 5%. Resultado totalmente fora da realidade do que encontraram outros institutos ao levantar a tendência do eleitorado para as eleições de outubro próximo.
Nas pesquisas dos Institutos Exata e DataIlha, por exemplo, Flávio Dino tem o dobro das intenções de votos da candidata Roseana, enquanto, enquanto Rocha e Maura, se aplicado a margem de erros só alcançam traço. E não aconteceu nenhum fato novo que justifique a subida repentina dos dois integrantes do consórcio sarneysista na preferência do eleitorado.