A guerra de grupos no PSL do Maranhão continua
Se for depender do presidente estadual Chico Carvalho essa guerra só tende a aumentar |
Com a aproximação da posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e o início dos trabalhos dos novos ministros, espera-se que muitos órgãos sejam assumidos por aliados do novo governo. A indicação dos cargos passaria pela a indicação dos deputados federais aliados e pela a indicação dos nomes do PSL maranhense.
Mas se for esperar algum consenso no PSL do Maranhão a respeito das indicações e dos cargos nos órgãos federais, essa tarefa pode não sair logo no início ou sem a intervenção da executiva nacional.
Acontece que a guerra silenciosa e a troca de farpas veladas entre os membros do partido ficou para trás e o que se olha hoje são os membros divididos em dois grupos e medindo esforços para saber quem será mais contemplado.
De um lado está o presidente estadual, vereador de São Luís, Chico Carvalho, que conta com o apoio do presidente nacional do PSL, Luciana Bivar.
Do outro lado está a ex-candidata Maura Jorge e seu grupo que conta com alguns nomes como o ex-vereador de São Luís, Fábio Câmara e o médico Allan Garcês, que integra a equipe de transição do governo Bolsonaro.
Se for depender do presidente estadual Chico Carvalho essa guerra só tende a aumentar. Em recente entrevista, o parlamentar comparou o grupo liderado por Maura Jorge como “ratos da política maranhense”. Acirrando mais ainda a disputa entre os grupos.
De certo, é que a partir de janeiro e com o início das indicações, a pauta mudará sobre quem assume o que, para quem serão os nomes para as próximas disputas de 2020, sem indicativa se a guerra de grupos será apaziguada.