quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Em 10 dias, governo Bolsonaro coleciona recuos, desencontros e medidas polêmicas 


Estadão – Em seus dez primeiros dias, o governo de Jair Bolsonaro já mudou de ideia ou recuou de decisões que estavam tomadas e até anunciadas. Da área econômica à diplomacia e política, o vai e vem ocorreu pelo menos em três situações.
Um dos principais recuos teve como personagem o próprio presidente da República. Na semana passada, ele anunciou que assinou um decreto aumentando o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele justificou afirmando que a medida iria compensar a perda de arrecadação com a extensão de incentivos às regiões Norte e Nordeste. Mas, no mesmo dia, o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, descartou a mudança.
A confusão expôs uma queda de braço entre o núcleo econômico do governo, comandado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que chegou a considerar a medida, e o núcleo político liderado por Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil, que via a medida como impopular.
Bolsonaro também voltou atrás em relação à instalação de uma base militar dos Estados Unidos no Brasil. O presidente se mostrou aberto à possibilidade e justificou a ideia como uma preocupação com a soberania e a segurança nacional.
A ideia foi elogiada pelo secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo em entrevista ao Estado. Porém, os comandos das Forças Armadas foram surpreendidos com as afirmações de Bolsonaro e fizeram críticas em privado à iniciativa. Nesta terça-feira, 8, o chefe do gabinete de Segurança Institucional do governo, Augusto Heleno, negou os planos e disse que “fizeram um auê” em relação ao tema.
Na área econômica, outro recuo se deu dentro da Caixa Econômica Federal. O novo presidente da instituição, Pedro Guimarães, negou que o banco vá aumentar os juros do crédito imobiliário para a classe média; um dia antes, na cerimônia de posse dos novos titulares dos bancos públicos, em Brasília, ele afirmou que “quem é classe média tem de pagar mais”. Segundo Guimarães, a declaração foi reproduzida de forma distorcida pelos veículos de imprensa.
Ainda na primeira semana de governo, Bolsonaro iniciou um pente-fino na publicidade governamental. A intenção dele é cortar gastos. Como mostrou a Coluna do Estadão, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência disparou um ofício para as assessorias de imprensa dos ministérios solicitando informações sobre os contratos de publicidade, como objeto específico das contratações, a empresa prestadora de serviço, a data de assinatura e a vigência do acerto, principais produtos entregues, além do valor e de quantas prorrogações ainda podem ser feitas.
A última polêmica envolve o Ministério da Educação. O governo de Jair Bolsonaro anulou mudanças nos critérios de avaliação dos livros didáticos, depois que a medida foi divulgada pelo Estadão. Tinham sido retirados do edital a exigência de que as obras tivessem referências bibliográficas e itens que impediam publicidade e erros de revisão e impressão.
Em nota divulgada na noite de quarta-feira, 9, o governo informou que “os erros foram detectados no documento cuja produção foi realizada pela gestão anterior do MEC” e enviada em 28 de dezembro de 2018. ” O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, vai tornar “sem efeito” o aviso de retificação do edital. A decisão foi tomada mais de 6 horas depois de o Estadão revelar a mudança.
Antes da posse
Alguns dos recuos de Bolsonaro vêm desde antes de assumir oficialmente a Presidência. Em novembro, falou que seu governo teria de 15 a 17 ministérios. Em janeiro, porém, assumiu o poder com uma equipe de 22 nomes com status ministerial. Também chegou a considerar a fusão do Ministério do Meio Ambiente com a Agricultura e a incorporação da Controladoria-Geral da União ao Ministério da Justiça. Voltou atrás das duas decisões.
Em sua primeira lista de nomes da equipe de transição, divulgada menos de uma semana após sua eleição, elencou 27 homens. Criticado pela ausência de mulheres, anunciou quatro nomes femininos três dias depois.

Fábio Gentil responde Velozo nas redes sociais e leva replica 


Do blog do Ricardo Marques 

Instigado pelo juiz Velozo, que cobrou pelo Facebook a recuperação da via lateral de acesso ao Morro do Alecrim, interditada após parte do morro desmoronar, há mais de oito meses, o prefeito de Caxias Fábio Gentil (PRB) respondeu, também pela rede social, e disse que vai atender ao pedido do magistrado, “tão logo seja concluído procedimento licitatório exigido pela legislação”. 
Em réplica – até para manter a linha “forense” da contenda –, Velozo agradeceu a pronta-resposta do mandatário municipal de Caxias, mas invocou o artigo 24, inciso IV, da Lei de Licitações, para lembrar ao prefeito que “o procedimento licitatório é dispensável, em casos de urgência e emergência.”. E tirou onda com suas tradicionais “saudações democráticas”.
Apesar do tom descontraído, a cobrança do juiz Velozo ao prefeito Gentil é pertinente e necessária, sobretudo porque alerta o gestor para uma questão que, embora premente e exposta aos olhos de todos, parece esquecida pela municipalidade.
Além disso, a manifestação de Velozo incita o necessário debate para a sucessão municipal do próximo ano. Ainda que esta não tenha sido a intenção, a cobrança pública feita pelo magistrado atiçou o ambiente político-partidário e uma eventual candidatura veloziana está posta na pauta do dia.
Não é de hoje que pessoas dos mais diversos segmentos sociais de Caxias sonham com a entrada do juiz Velozo na seara político-eleitoral. Na avaliação unânime dos observadores locais seria uma oxigenação e tanto, sobretudo num cenário estagnado, que desde os anos 80 não consegue parir uma novidade.
Via Facebook 

Em nota divulgada pelo SINTRAP os professores da rede municipal de ensino disseram que a partir de agora vão fazer suas reivindicações ao prefeito Fábio Gentil através do Facebook, pois somente dessa forma terão seus pleitos atendidos pelo gestor municipal assim como o juiz Manoel Veloso foi atendido no pedido da desobstrução da via direita do Morro Alecrim que está interditada desde a madrugada do dia 31 de março do ano passado por conta do desmoronamento de uma encosta. Vale ressaltar que além do "acocho" para quê libere a via o mais rápido possível, o prefeito Cabeludo ainda recebeu do magistrado uma aula sobre processo licitatório. 

Via direita que dá acesso ao Morro do Alecrim, interditada desde a madrugada
do dia 31 de março de 2018  
  Abaixo a nota do Sintrap com as reivindicações dos professores:

Como o prefeito Fábio Gentil atendeu o juiz Manoel Veloso pelo FACEBOOK para resolver desobstruir a via direita da subida do Morro do Alecrim, então nos professores vamos colocar nossas reivindicações também pelo Facebook.

TODOS OS TRABALHADORES PÚBLICOS MUNICIPAIS  SOLICITAM AO PREFEITO, FÁBIO GENTIL, COM URGENCIS, EM SEU FACEBOOK A SEGUINTE PAUTA :

■A REGULAMENTAÇÃO DA SEGUNDA JORNADA dos professores que trabalham nesta situação há mais de 05 anos;

■ABONO SALARIAL para os PROFESSORES  QUE TRABALHARAM 2018  
EM SALA DE AULA, pois houve repasse do Fundeb de mais de 6 MILHÕES de reais no final do ano e sobraram 3.900.000,00 em 31/12;

■REAJUSTE  SALARIAL  2019 PARA TODOS OS TRABALHADORES PÚBLICOS MUNICIPAIS .


          SINTRAP


Ex-vereador Genival Moto Peças faz doação de bolas para times de peladeiros do povoado Rosário

Ex-vereador Genival Moto Peças doou duas bolas para time de peladeiras do povoado Rosário na zona rural de Caxias 

No último fim de semana e nesta quarta-feira (09) o ex-vereador Genival Moto Peças esteve no povoado Rosário (zona rural de Caxias) onde realizou a entrega de material esportivo, 04 bolas para os times de peladeiros daquela comunidade, sendo duas para cada time, masculino e feminino. O objetivo com as doações é oferecer às crianças e adolescentes do povoado Rosário uma oportunidade recreativa e de lazer através da pratica esportiva. 

Genival Moto Peças posa com peladeiros durante a entrega das bolas 

A entrega das bolas, nas duas oportunidades, ocorreu no campo de futebol da comunidade. “Sabemos da importância de apoiar esses jovens e a pratica esportiva, principalmente a do futebol, contribui para livrar nossas crianças e os jovens do mundo das drogas e da criminalidade”, destacou Genival Moto Peças. 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Governador em exercício negocia com governo federal retomada da duplicação da BR-135 


O governador em exercício Carlos Brandão e representantes da bancada maranhense estiveram em Brasília nesta quarta-feira (9) para negociar a retomada de obras paradas de rodovias federais no Estado. Entre elas, a duplicação da BR-135.
A BR-226 também entregou na conversa, já que está há dois anos sem manutenção e representa um problema para o Maranhão e outros Estados que usam a rodovia para escoar suas produções, como Tocantins e Rio Grande do Norte.
A comitiva maranhense alertou para a importância de dar atenção às comunidades tradicionais quilombolas que se localizam ao longo da área de construção da duplicação.
Também foram abordados os problemas derivados do abandono das obras, incluindo os de responsabilidade da Hytec Construções Terraplanagem na BR-226.
O ministro Tarcísio Freitas disse ser “uma honra, uma alegria muito grande receber a bancada maranhense. A alocação do financiamento para continuação das obras será negociada. A estratégia: concentrar a estrutura em uma ação. Por isso, sentar com a bancada é tão importante”.
Segundo ele, a solução para os impasses na conclusão da BR-135 será feita em conjunto com a gestão estadual.
O primeiro passo é a intermediação do licenciamento ambiental pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema). Carlos Brandão destacou que a Sema dará a celeridade necessária na análise do licenciamento para que o governo federal faça a sua parte. “A Sema dará o conforto para o DNIT reiniciar os seus trabalhos, disse.
Em relação à BR-226, o ministro afirmou que “seremos intolerantes com empresas com adimplemento de contrato”. Ele reconheceu que, no caso das obras da BR-226, o orçamento era inexequível. “Estudaremos a atuação da Hytec Construções Terraplanagem e tomaremos as medidas legalmente cabíveis”, garantiu.
Tudo pronto para a tirada e levantamento do mastro de São Sebastião neste domingo, dia 13 

                                                                               (arquivo do blog) 
Está tudo pronto para a tirada e levantamento do mastro do tradicional festejo de São Sebastião, será neste domingo, dia 13 de janeiro. 
Após a retirada da pindaíba pela manhã na Reserva Ambiental do Ihamun, até às 15h haverá a concentração na Avenida Pirajá, próximo ao Corpo de Bombeiros, de lá o cortejo, com homens se revezando no carregamento do mastro, percorrerá as ruas centrais da cidade com destino ao Largo de São Sebastião onde em frente a capela que tem o nome do santo homenageado acontecerá o levantamento, que após o acidente ocorrido em 2007 passou a ser feito por um caminhão munck. 
Vale ressaltar que desde o ano de 2008 o levantamento do mastro é organizado pela Associação dos Amigos e Devotos de São Sebastião. Por conta do acidente que aconteceu em 2007, onde um homem morreu após ser atingido na cabeça pelo mastro que se partiu ao meio quando estava sendo erguido, e também devido ao grande numero de pessoas que ingerem bebida alcoílica com excesso, a romaria deixou de ser incluída na programação oficial do festejo de São Sebastião, já divulgada pela paroquia da igreja de São Benedito. 
Na programação oficial (ver abaixo) consta que o  festejo de São Sebastião começa no dia 17 e prosseguirá até o dia 20 de janeiro, com celebração de missa todos os dias, além de animação musical, leilão e barraca. 


Cofres das prefeituras recebem R$ 3,1 bilhões nesta quinta-feira 


O primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o ano de 2019 será no valor de R$ 3,1 bilhões. O montante que deve ser pago aos Municípios nesta quinta-feira, 10 de janeiro, leva em consideração a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, quando somado o Fundeb, o valor é de R$ 3,9 bilhões.

Segundo as informações da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o 1º decêndio de janeiro de 2019, comparado com mesmo decêndio do ano anterior, apresentou um crescimento de 19,87%. Quando leva em conta a inflação do período, comparado ao mesmo período do ano anterior, o crescimento é de 16,05%. A área de Estudos Técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM) explica que o primeiro decêndio sofre influência da arrecadação do mês anterior, uma vez que a base de cálculo para o repasse leva em conta os dias de 20 a 30. A CNM destaca, no entanto que o FPM, bem como a maioria das receitas de transferências do País, não apresenta uma distribuição uniforme ao longo do ano.

A Confederação ressalta que é preciso planejamento e reestruturação dos compromissos financeiros das prefeituras para que seja possível o fechamento das contas sem que haja ônus para os gestores municipais. A CNM esclarece também aos gestores municipais para manterem cautela em suas gestões e ficarem atentos ao gerir os recursos municipais dentro do próprio mês, uma vez que os valores previstos sempre são diferentes dos valores realizados.

Congelamento do FPM

A entidade salienta que devido a publicação da Decisão Normativa 173/2019, no dia 7 de janeiro de 2019, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que confirma o congelamento do FPM de 129 localidades com redução populacional na última estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os valores que estão nas tabelas por coeficientes podem sofrer alteração.

Fonte:Agência CNM