sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

PSL decide, Maura Jorge está fora dos planos do partido...

Chico Carvalho (no centro) continuará comandando o PSL no Maranhão 
O presidente estadual do PSL, vereador Chico Carvalho, passou a semana em Brasilia fazendo reuniões com a cúpula do partido, algumas decisões foram tomadas, o partido decidiu que a ex-candidata ao governo do MA, Maura Jorge, tá fora dos planos do partido para 2020. 

A postura adotada pela ex-prefeita de Lago da Pedra na eleição passada, acabou criando atritos entre ela e Chico Carvalho, tanto que ele acabou processando Maura Jorge na Justiça. 

Maura Jorge fez sua pré-campanha toda no PODEMOS, partido que tinha como pré-candidato, o senador paranaense, Alvaro Dias, mas no apagar das luzes, vendo o vertiginoso crescimento de Bolsonaro, a galega do sertão pulou pro PSL abandonando o seu candidato, chegou no partido acreditando que poderia tomar o controle da sigla do atual presidente e botou os seus "paquitos" pra detoná-lo, a partir daí a convivência dos dois ficou insuportável e passou de mau a pior. 

Essa semana ela foi no gabinete de vários políticos de mandatos, inclusive de um senador, pedindo a eles que fizessem a reaproximação dela com Chico Carvalho, só que ele deixou claro que preferia perder o comando do partido a ter que se juntar com ela novamente. 

Várias reuniões foram feitas e a direção nacional bateu o martelo, Chico Carvalho continuará mandando na agremiação no Maranhão. O vereador ludovicense agora ta mais forte que o fumo do Abdias.

Maura Jorge armou e se deu mal, vai ter que cantar agora em outra freguesia!!!

Resenha Maranhense 
Caxias perde um ícone da cultura popular maranhense 


Caxias perdeu nesta quinta-feira (10) um ícone da cultura popular maranhense. Faleceu aos 88 anos, vitimado por um câncer no pulmão, o poeta e cantador de toadas do bumba-meu-boi, Raimundo Ferreira dos Santos, o Raimundo Pastorador. 

De acordo com informações da viúva Vitalina Maria, o cantador de toadas Raimundo Pastorador estava internado no Hospital Macrorregional havia 16 dias, após o câncer no pulmão ter sido diagnosticado. Primeiro ele passou 4 dias internado na UPA. 

O corpo de Raimundo Pastorador está sendo velado em sua na residência, localizada na Avenida Benjamin Constant, bairro Nova Caxias. O enterro está previsto para acontecer às 16h desta sexta-feira (11).

Raimundo Pastorador foi amo do Boi Mimo de Caxias, compôs dezenas de toadas e era figura expressiva do folclore maranhense.

Noca 
Deu na coluna Caxias em Off (Jornal Pequeno)

Por: Jotônio Viana

Complexa Operação
Ninguém ainda deu o tom oficial, nem num lado nem noutro, mas nos corredores palacianos a união entre os grupos Gentil, Coutinho e Soares já é dada como certa. Até meados do ano passado, a viabilidade da tríplice parceria era tida como impossível no meio politico caxiense, mas, aos poucos, a ideia vai sendo assimilada e, se as conversas prosseguirem, logo isso deixará de espantar os incrédulos. 

Embora predomine o silencio oficial sobre o assunto, nos bastidores a composição politica centraliza as conversas. No caso, se tudo se confirmar, isso mudará a concepção partidária tradicional da Princesa do Sertão. Mas, até lá, é bom manter a cautela, pois nem sempre as articulações expõem na pratica suas idéias originais. Afora que intensamente há os descontentes com as costuras que estão sendo feitas para que o ainda hipotético cenário vire realidade. O que significa que ovos terão de ser quebrados para que a omelete seja feita. Sem duvida, uma complexa operação que exigirá naturalmente uma readequação interna de espaços no poder local. 

Por sua vez, também, ainda não se tem ideia de que uma aliança desse tipo influirá nos planos futuros de seus integrantes. Ou mesmo se isso acabaria com o conceito de oposição local... Sabe-se na politica não existe governo sem oposição ou vice-versa, pois ambos são elementos indissociáveis da ação partidária. Do que se conclui que uma vez estabelecida uma determinada situação governista inevitavelmente o seu reverso também surgirá em cena. 

Peinha de nada 
Fontes governista da coluna afirmam que só falta uma "peinha de nada" para o deputado estadual Adelmo Soares fechar parceria com o prefeito Fábio Gentil...

Parceria
...Aliás o termo "parceria" tem sido usado ultimamente como substituto de "aliança", talvez para que soe de forma mais branda, ou diplomática, aos ouvidos públicos. 

Ajuda mutua 
A propósito, vereadores tem se reunido para discutir o assunto "aliança". Confidenciam as fontes da coluna no Legislativo que os edis buscam ajuda entre si para se manterem devidamente informados sobre o que vem acontecendo no cotidiano do núcleo duro palaciano. 

De tudo
Na verdade, no geral, a chamada turma do alto clero do Parlamento local sabe de tudo ou toma conhecimento antecipado dos segredos do poder...

Contrapesos
...No caso, quem demora mesmo "a saber das coisas" são os colegas do baixo clero. A diferença "hierárquica" de uma turma e outra é vital no jogo de contrapeso do poder, pois quem sabe mais está sempre à frente de quem sabe menos.

Nada acontece
É obvio que o ex-prefeito Paulo Marinho tem ciência e acompanha o desenrolar das articulações politicas em curso no município. Mas, curiosamente, por enquanto PM faz de conta que nada estaria acontecendo, pelo menos em publico.   

         



quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Professores decidem manter protesto em frente a Prefeitura, até o prefeito Fábio Gentil negociar com a categoria 


Na manhã desta quinta-feira (10) os professores da rede municipal educação decidiram que continuarão com o protesto em frente ao prédio da Prefeitura de Caxias. A manifestação ocorrerá sempre no horário das 9 às 12h. Os docentes cobram a ampliação da jornada, o pagamento do abono e o reajuste salarial. Em nenhum momento o governo municipal sinalizou que vai negociar com a categoria. Os lideres do movimento conclamam que mais professores aderem ao protesto.

O SINTRAP emitiu nota onde relata que o prefeito Fábio Gentil não negocia com os professores. 

SEM NEGOCIAÇÃO, MAIS PROTESTO

Prefeito Fábio Gentil não negocia e professores decidem em assembleia manter o protesto por toda semana em frente à Prefeitura das 9h às 12h .

Os professores tomaram conhecimento que todos os abonos e os reajustes que receberam dos governos foram após pressionarem de forma coletiva o gestor. 

Portanto, todos os professores devem se reunir  em frente à Prefeitura para garantir o direito ao reajuste salarial,  ao abono e a ampliação da jornada.

QUER DIREITO? VENHA PRA LUTA!!!

Caxias, 10/11/2019

SINTRAP

Seletivo para diretores de unidades de saúde da rede estadual é cancelado após ataque cibernético 


A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que, em razão de um ataque cibernético sofrido pelo sistema de inscrições, que comprometeu a segurança dos dados, o Processo Seletivo para cargo de diretor administrativo de unidades de saúde da rede estadual foi anulado.

Além da anulação do certame, a SES encaminhou à Polícia Civil todas as informações para instauração do devido Inquérito Policial e demais providências cabíveis para apuração da criminosa tentativa de corromper o Processo Seletivo.

A tentativa de fraude se deu, a princípio, por meio da inscrição maciça de pessoas fictícias, cujo número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) aponta como inexistente. Nos últimos quatro anos, a Secretaria realizou concursos e seletivos para contratação de profissionais da saúde sem nenhum registro de tentativa de fraude.

A reabertura do certame e a nova data para inscrições, com um novo sistema que garanta maior segurança aos dados cadastrados pelos concorrentes, serão divulgadas o mais breve possível.


Em 10 dias, governo Bolsonaro coleciona recuos, desencontros e medidas polêmicas 


Estadão – Em seus dez primeiros dias, o governo de Jair Bolsonaro já mudou de ideia ou recuou de decisões que estavam tomadas e até anunciadas. Da área econômica à diplomacia e política, o vai e vem ocorreu pelo menos em três situações.
Um dos principais recuos teve como personagem o próprio presidente da República. Na semana passada, ele anunciou que assinou um decreto aumentando o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele justificou afirmando que a medida iria compensar a perda de arrecadação com a extensão de incentivos às regiões Norte e Nordeste. Mas, no mesmo dia, o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, descartou a mudança.
A confusão expôs uma queda de braço entre o núcleo econômico do governo, comandado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que chegou a considerar a medida, e o núcleo político liderado por Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil, que via a medida como impopular.
Bolsonaro também voltou atrás em relação à instalação de uma base militar dos Estados Unidos no Brasil. O presidente se mostrou aberto à possibilidade e justificou a ideia como uma preocupação com a soberania e a segurança nacional.
A ideia foi elogiada pelo secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo em entrevista ao Estado. Porém, os comandos das Forças Armadas foram surpreendidos com as afirmações de Bolsonaro e fizeram críticas em privado à iniciativa. Nesta terça-feira, 8, o chefe do gabinete de Segurança Institucional do governo, Augusto Heleno, negou os planos e disse que “fizeram um auê” em relação ao tema.
Na área econômica, outro recuo se deu dentro da Caixa Econômica Federal. O novo presidente da instituição, Pedro Guimarães, negou que o banco vá aumentar os juros do crédito imobiliário para a classe média; um dia antes, na cerimônia de posse dos novos titulares dos bancos públicos, em Brasília, ele afirmou que “quem é classe média tem de pagar mais”. Segundo Guimarães, a declaração foi reproduzida de forma distorcida pelos veículos de imprensa.
Ainda na primeira semana de governo, Bolsonaro iniciou um pente-fino na publicidade governamental. A intenção dele é cortar gastos. Como mostrou a Coluna do Estadão, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência disparou um ofício para as assessorias de imprensa dos ministérios solicitando informações sobre os contratos de publicidade, como objeto específico das contratações, a empresa prestadora de serviço, a data de assinatura e a vigência do acerto, principais produtos entregues, além do valor e de quantas prorrogações ainda podem ser feitas.
A última polêmica envolve o Ministério da Educação. O governo de Jair Bolsonaro anulou mudanças nos critérios de avaliação dos livros didáticos, depois que a medida foi divulgada pelo Estadão. Tinham sido retirados do edital a exigência de que as obras tivessem referências bibliográficas e itens que impediam publicidade e erros de revisão e impressão.
Em nota divulgada na noite de quarta-feira, 9, o governo informou que “os erros foram detectados no documento cuja produção foi realizada pela gestão anterior do MEC” e enviada em 28 de dezembro de 2018. ” O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, vai tornar “sem efeito” o aviso de retificação do edital. A decisão foi tomada mais de 6 horas depois de o Estadão revelar a mudança.
Antes da posse
Alguns dos recuos de Bolsonaro vêm desde antes de assumir oficialmente a Presidência. Em novembro, falou que seu governo teria de 15 a 17 ministérios. Em janeiro, porém, assumiu o poder com uma equipe de 22 nomes com status ministerial. Também chegou a considerar a fusão do Ministério do Meio Ambiente com a Agricultura e a incorporação da Controladoria-Geral da União ao Ministério da Justiça. Voltou atrás das duas decisões.
Em sua primeira lista de nomes da equipe de transição, divulgada menos de uma semana após sua eleição, elencou 27 homens. Criticado pela ausência de mulheres, anunciou quatro nomes femininos três dias depois.

Fábio Gentil responde Velozo nas redes sociais e leva replica 


Do blog do Ricardo Marques 

Instigado pelo juiz Velozo, que cobrou pelo Facebook a recuperação da via lateral de acesso ao Morro do Alecrim, interditada após parte do morro desmoronar, há mais de oito meses, o prefeito de Caxias Fábio Gentil (PRB) respondeu, também pela rede social, e disse que vai atender ao pedido do magistrado, “tão logo seja concluído procedimento licitatório exigido pela legislação”. 
Em réplica – até para manter a linha “forense” da contenda –, Velozo agradeceu a pronta-resposta do mandatário municipal de Caxias, mas invocou o artigo 24, inciso IV, da Lei de Licitações, para lembrar ao prefeito que “o procedimento licitatório é dispensável, em casos de urgência e emergência.”. E tirou onda com suas tradicionais “saudações democráticas”.
Apesar do tom descontraído, a cobrança do juiz Velozo ao prefeito Gentil é pertinente e necessária, sobretudo porque alerta o gestor para uma questão que, embora premente e exposta aos olhos de todos, parece esquecida pela municipalidade.
Além disso, a manifestação de Velozo incita o necessário debate para a sucessão municipal do próximo ano. Ainda que esta não tenha sido a intenção, a cobrança pública feita pelo magistrado atiçou o ambiente político-partidário e uma eventual candidatura veloziana está posta na pauta do dia.
Não é de hoje que pessoas dos mais diversos segmentos sociais de Caxias sonham com a entrada do juiz Velozo na seara político-eleitoral. Na avaliação unânime dos observadores locais seria uma oxigenação e tanto, sobretudo num cenário estagnado, que desde os anos 80 não consegue parir uma novidade.