domingo, 14 de julho de 2019

Bar do Fiapu 

Professor Arnaldo Rodrigues e Fiapu 
*Arnaldo Rodrigues 
Paulo Sérgio Barros, popularmente conhecido por “Fiapu”, apelido originado pela dificuldade, por conta da gagueira, dele pronunciar o nome filho da puta, é um cidadão caxiense de família tradicional de nossa cidade, sobrinho do médico e ex-prefeito Marcelo Tadeu e primo do também médico e ex-vereador Antonio Luis. Quem passa pela Igreja da Matriz se depara com seu quiosque construído no canto da Praça Cândido Mendes. (Praça da Matriz) pelo ex-prefeito Marcelo Tadeu. Fiapu e seu estabelecimento comercial vem ao longo de mais de 40 anos em atividade, desafiando as diversas mudanças ocorridas na sociedade.

Fiapu é um homem de poucas palavras, mas que gosta de puxar brincadeira com seus conhecidos que por ali passam e com os quais tem intimidade, chamando-os de boi, de onde arranca gargalhadas das pessoas. Hoje o Bar do Fiapu, mesmo funcionando esporadicamente podemos dizer assim, é considerado o mais antigo em atividade da cidade de Caxias. Alguns bares que surgiram na mesma época já não existem mais, sucumbiram, mas o Bar do Fiapu, devido a perseverança do seu proprietário, não sucumbiu. 

Foi no Bar do Fiapu, que quando eu era criança, comecei ali a gostar de politica, presenciei no ano de 1988 os adversários do ex-prefeito Paulo Marinho soltando foguetes comemorando à cassação de sua candidatura a prefeito, dai nasceu o "X". Lembro com se fosse hoje um renomado advogado soltando foguetes e gritando, “caralho”.

Bar do Fiapu no centro histórico de Caxias 
Dez anos depois, em 1998, me tornei cliente e amigo pessoal do Paulo Fiapu. Era ali no Bar do Fiapu que eu me encontrava com minha namorada, hoje minha esposa Mabel Rodrigues, tomávamos uma cervejinha gelada e a velha cachaça do Hugo, batíamos um bapo agradável. Foi no Bar do Fiapu, que conheci o engenheiro florestal Ivanílson Pereira. ex-secretário do Meio-Ambiente na gestão dos Coutinho, pois nos tornamos grandes amigos. Também no Fiapu conheci alguns que não estão mais entre nós: os empresários Aírton Chaves, Nezinho Moura e outros. 

Era no Bar do Fiapu  que no fim de tarde, eu e alguns colegas, dentre eles o escritor Renato Meneses, Ivanílson Pereira, Wellington Barbosa, poeta Wibson Carvalho, Augusto Neto, Wilton Lobo e quem fosse aparecendo, nos reunimos para debater sobre à política de Caxias. Porém de uns anos pára cá tenho pouco frequentado o Fiapu e quando vou peço uma água de coco ou uma coca-cola. A dinâmica e os costumes das pessoas vem mudando de forma rápida da cidade, hoje em dia o centro de nossa cidade, assim como de qualquer cidade grande sofre obsolência, durante a noite às ruas ficam desertas, as residências estão desaparecendo, sendo demolidas, dando lugar aos estabelecimentos comerciais. E com isso  vai embora parte de nossa história.

Mas, Paulo Sergio Barros, o bom Fiapu, com seus 64 anos de idade, vem resistindo há essas mudanças, carregando consigo grandes histórias que marcaram os grandes acontecimento de nossa Caxias em seu arquivo pessoal. Uma coisa é certa “Fiapu” é uma figura folclórica caxiense. 


*Arnaldo Rodrigues, é professor de formação em licenciatura em Geografia, pelo CESC-UEMA Pós-graduando em Educação Ambiental, pelo IESF., membro da Comissão de Criação da UEMALESTE e filiado ao Partido Socialismo e Liberdade - Psol.

sábado, 13 de julho de 2019

Eduardo Bolsonaro tenta intimidar STF e fala em convulsão social se Lula for solto 


247 O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) intimidou o Judiciário brasileiro ao sugerir que uma eventual libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode causa uma convulsão social no Brasil. Está prevista para agosto a sessão no Supremo Tribunal Federal que julgará o pedido de suspeição do ex-juiz Sérgio Moro feito pela defesa de Lula. O congressista também criticou o vazamento de diálogos entre o atual ministro da Justiça e procuradores da Operação Lava Jato. 

"Foi uma invasão criminosa com o objetivo político de soltar o ex-presidente Lula. Querem descredibilizar o ex-juiz Sergio Moro para, consequentemente, acabar com a Lava-Jato", afirma o parlamentar à Veja. "Soltar o Lula poria em xeque a nossa democracia, com risco de uma convulsão social. Eu não sei em que proporções, mas isso estaria dando o recado de que vale a pena ser desonesto no Brasil", acrescenta.

Diálogos revelados pelo site Intercept Brasil revelaram que Moro era uma espécie de "assistente de acusação". O então juiz sugeriu, por exemplo, acréscimo de informações em produção de provas, inversão de ordem das fases da operações e questionou a capacidade de uma procuradora para interrogar o ex-presidente Lula. 

A um das conversas, procuradores reclamam do então magistrado: "Moro viola sempre o sistema acusatório".

O filho do presidente Jair Bolsonaro defendeu o ex-magistrado. "Eu nasci na década de 80 e, na minha época, corrupção era o que havia de mais abjeto. A minha geração consegue facilmente fazer a relação de que o que falta no hospital é o que o político roubou. Em nenhum momento passou pela cabeça do presidente demitir o Moro. Ele resgatou a esperança de que o Brasil pode ser um país que não privilegia a corrupção em detrimento das pessoas que trabalham honestamente. Vai perder as fichas quem apostar na queda do Moro", complementa.

O ex-juiz foi responsável por condenado Lula em primeira instância jurídica. O ex-presidente condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), acusado de ter recebido um apartamento da empreiteira a OAS como propina em   troca de contratos na Petrobrás que teriam beneficiado a construtora. Mas o ex-presidente nunca dormiu, nem tinha a chave do imóvel. Outro detalhe é que, na apresentação da denúncia, em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "prova cabal" de que Lula era o proprietário da unidade.

Vale ressaltar que, segundo uma das reportagens do Intercept, o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula. 

"No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: 'Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre Petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'", afirmou o site.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

PDT estuda punição aos deputados que votaram pela reforma da Previdência 

Além do deputado Gil Cutrim, outros sete pedetistas votaram a favor do texto
base da reforma 
Apesar de ter anunciado a intenção de expulsar quem votou a favor da reforma da Previdência, líderes do PDT já discutem penas alternativas contra os outros oito deputados que apoiaram as mudanças nas regras da aposentadoria, entre eles o deputado federal maranhense, Gil Cutrim.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, admitiu o recuo a aliados em conversas informais feitas após a votação e durante a quinta-feira (11). Os dirigentes do PDT avaliam, contudo, que é necessário a abertura de um processo disciplinar “para dar exemplo”, mas que a expulsão da sigla não seria de interesse da legenda.

Um grupo ligado a Lupi quer uma advertência pública aos parlamentares infiéis. Na Câmara, os deputados que votaram contra a reforma pedem que os infiéis percam “espaço político” na Casa e na legenda. O principal alvo da bancada é a deputada Tabata Amaral. Os parlamentares querem ela fora da vice-liderança da legenda e das comissões, como Educação.
Além de Gil Cutrim, outros sete pedetistas votaram a favor do texto-base da reforma: Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Gil Cutrim (MA), Jesus Sérgio (AC), Marlon Santos (RS), Silvia Cristina (RO), Subtenente Gonzaga (MG) e Tabata Amaral (SP).
Os dirigentes avaliam que a expulsão não garantiria o mandato ao partido, impactando na representação da legenda na Câmara e sua participação no fundo partidário. A avaliação é que há entendimento no Tribunal Superior Eleitoral garantindo o parlamentar o mandato em caso de expulsão da agremiação. 
Madeireiros do Maranhão são alvos de operação da Policia Federal 


A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (12) a Operação Florestas de Papel, que tem o objetivo de desarticular esquema de exploração ilegal de madeiras na região amazônica nos períodos entre 2014 e 2017, envolvendo mais de 20 madeireiras.

Mais de 150 policiais federais cumprem 70 medidas judiciais, entre prisões preventivas, temporárias, mandados de busca e apreensão e de suspensão de atividade econômica nos estados de Roraima, Mato Grosso, Amazonas, Maranhão e Pará. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara da Seção Judiciária de Roraima, após representação da Autoridade Policial.
Os fatos foram apurados ao longo de 6 Inquéritos Policiais, com apoio do MPF, e apontam diversos tipos de fraudes cometidas por empresários para dar aparência de legalidade ao comércio e movimentação de madeiras.
As fraudes eram realizadas no SISDOF, sistema do IBAMA que gerencia a expedição dos Documentos de Origem Florestal (DOF). O DOF é uma licença obrigatória para o controle do transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa, como toras de madeira e madeira serrada. A PF identificou mais de 91.000 metros cúbicos de madeira serrada que teriam sido “regularizadas” mediante fraude.
Convertidas em toras de madeira, este quantitativo se aproxima de 260.000 metros cúbicos, ou 120.000 toras, o suficiente para carregar aproximadamente 8 mil caminhões. Dentre as espécies identificadas encontram-se Ipês, Cedros, Maçarandubas, Aroeiras e Jacarandás, dentre outras. No mercado, o valor das madeiras envolvidas na fraude poderia chegar a quase 80 milhões de reais.
O esquema utilizava empresas de fachada para conseguir ou utilizar DOFs, os quais eram empregados para “esquentar” madeiras retiradas ilegalmente com a simulação de extração, compra ou venda de madeiras entre as próprias empresas do esquema. Vinte e duas empresas são investigadas, e vários dos sócios seriam laranjas dos reais proprietários. A maior parte das madeireiras investigadas são localizadas no sul do estado de Roraima.

PSL estadual começa hoje a se preparar para as eleições municipais do ano que vem  

Chico Carvalho, Maura Jorge, Pará Figueiredo e Roberto Veloso estarão no
encontro do PSL maranhense  
Sob o comando do irremovível vereador Chico Carvalho, o braço maranhense do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, dará nesta sexta-feira a largada da corrida para as eleições municipais do ano que vem. De acordo com o comunicado divulgado pelo presidente estadual, dirigentes, representantes e militantes do partido se reunirão no Auditório Neiva Moreira, no Centro de Comunicação da Assembleia Legislativa, onde realizarão os debates sobre 2020, se atualizarão sobre legislação eleitoral e sobre o processo eleitoral propriamente dito. Para estimular ainda mais a militância, o principal palestrante será o juiz federal Roberto Veloso, ex-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que poderá se filiar ao partido se decidir afastar-se da magistratura para ser candidato à Prefeitura de São Luís, uma possibilidade por ele já admitida, mas ainda pendente de confirmação. O presidente Chico Carvalho espera reunir militantes e simpatizantes de todo o Maranhão, embora saiba que o seu partido é quase um zero à esquerda em matéria de militância. E o encontro deverá servir também para que o deputado estadual Pará Figueiredo se mostre mais integrado ao partido e assuma o espaço que lhe cabe como um dos líderes bolsonaristas do Maranhão, o mesmo acontecendo com a ex-prefeita Maura Jorge, que se encontra na superintendência estadual da Funasa, mas deverá se candidatar à Prefeitura de Lago da Pedra. É provável que o médico Alan Garcez, hoje exercendo cargo no terceiro escalão do Ministério da Saúde, participe do encontro, interessado que está na sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Jr. (PDT). E nesse contexto, o evento partidário poderá oferecer elementos para que o PSL possa existir como um partido de fato no Maranhão.

Repórter Tempo 
Funerária Pax União 40 anos 


Em 1979, foi iniciada em Caxias pelo casal Ribamar & Rosilda as atividades da Funerária Pax União, localizada na Avenida Nereu Bitencourt, no centro da cidade. Nesses 40 anos de existência, a Pax União tem procurado sempre trabalhar com dedicação, profissionalismo e principalmente, com muito respeito as famílias enlutadas, fazendo o possível para amenizar a dor de quem perde um ente querido. São 40 anos de serviços prestados com eficiência, respeito e dignidade aos associados de Caxias e região. 

O casal Ribamar e Rosilda, fundadores da Funerária Pax União em Caxias 
Em momentos difíceis, confie sua família para quem tem experiencia de mercado em serviços póstumos. São 40 anos da Funerária Pax União de atendimento com qualidade a família caxiense.

"A Funerária Pax União se instalou em Caxias em 1979 com a missão de oferecer um atendimento humano e qualificado em serviços funerários. Nossos clientes contam com a nossa atenção para realizar todos os procedimentos de um funeral sempre respeitando os desejos da família, independente das suas crenças", frisou o empresário Ribamar, conhecido em Caxias como Riba da Funerária Pax União.

Empresário Riba da Funerária Pax União 
"Somos praticamente pioneiro no ramo funerário em Caxias. Tanto zelo se reflete na qualidade do nosso atendimento. Sensibilidade e responsabilidade são algumas características que tornam a empresa diferenciada, que respeita e se solidariza com os momentos de fragilidade emocional inerentes a vida. Na Pax União a família se sente, sobretudo, acolhida", disse dona Rosilda. 


O casal Ribamar e Rosilda com as filhas Roseane
e Rosiléia. 
Titulo de Cidadania -  Oriundo da baixada maranhense, no dia 27 de maio de 2003 a Câmara Municipal de Caxias homenageou o empresário Ribamar Braga com o Titulo de Cidadão Caxiense "pelos relevantes serviços prestados" ao municipio. Na época o decreto legislativo foi proposto pelo vereador Antonio José Ximenes e aprovado por unanimidade. "Só tenho agradecer a Deus, a minha esposa Rosilda, as minhas filhas filhas Rosiléia e Roseane e aos meus amigos. Fiquei muito honrado e orgulhoso com a homenagem que recebi em 2003, pois com ela me tornei de fato um filho dessa cidade que me acolheu com carinho e que eu tanto amo", disse Ribamar.  

Mais sobre a Funerária Pax União 

Politica de qualidade - Oferecer a cada cliente um atendimento humanizado, com excelência em qualidade buscando a melhoria continua dos processos internos, da satisfação do cliente, da segurança e da capacidade dos colaboradores. 

Missão - Continuar prestando serviços funerários humanizados e diferenciados com especial atenção aos familiares, clientes internos e fornecedores, preservando a saúde de todos, meio-ambiente e a sociedade. 

Valores - Humanismo, determinação, pioneirismo, superação e responsabilidade social e ambiental.     

   

quinta-feira, 11 de julho de 2019

No dia da votação, Bolsonaro liberou milhões para deputados maranhenses 

14 (foto) dos 18 deputados maranhenses votaram a favor do texto-base da reforma
da Previdência 
No dia da votação do texto-base da reforma previdenciária, o governo Jair Bolsonaro liberou nesta quarta-feira (10) mais um pacote de emendas parlamentares, que somam cerca de R$ 178 milhões.
Ao todo, foram liberadas 148 emendas parlamentares, todas da área da saúde, para fundos municipais de assistência básica, média e de alta complexidade.
No pacote publicado em edição extra do “Diário Oficial da União”, foram beneficiados deputados federais de estados como Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe e Pernambuco.
Na segunda-feira (8), o Palácio do Planalto havia liberado quase R$ 1 bilhão em emendas parlamentares também vinculadas à área da saúde.
Os recursos atenderam municípios de 25 estados e foram destinados a complementar gastos de prefeitos com serviços de assistência básica, e de média e alta complexidade.
Perguntado na terça-feira (9), o presidente negou que a liberação de emendas parlamentares seja uma prática da “velha política”, criticada por Bolsonaro durante toda a campanha eleitoral.
“Tudo o que é liberado está no orçamento. Então, eu gostaria de liberar tudo o que está no orçamento. E, quando acontece uma situação como essa, é normal, no meu entender. Nada foi inventado, não tem mala, não tem conversa escondidinha em lugar nenhum, é tudo à luz da legislação. É isso que deve estar acontecendo”, disse.
Da Folha de São Paulo