segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Homenagem a Dr. Humberto emociona caxienses 

Dra. Cleide, George Coutinho, o secretário Felipe Camarão e o prefeito Fábio
Gentil no descerramento da placa inaugural. 
Com emoção, lembranças e muita reverencia ao maior líder político da região leste do Maranhão, o povoado Caxirimbu,  na zona rural de Caxias, recebeu uma nova escola inteiramente reformada e a biblioteca escolar Dr. Humberto Coutinho. A escola construída pelo governador Jackson Lago, a pedido do Dr. Humberto, foi inteiramente reformada pelo Governador Flávio Dino a pedido da Deputada Estadual Dra. Cleie Coutinho. O nome da biblioteca foi uma decisão do colegiado escolar (professores e alunos), para prestar justa homenagem ao ex-presidente da Assembleia Legislativa.


O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, fez questão de participar da homenagem ao Doutor Humberto, assim como líderes políticos da cidade e do estado que foram unânimes em realçar a grandiosidade política do deputado que partiu no dia 1° de janeiro de 2018. 


A deputada estadual Dra. Cleide Coutinho (PDT) recebeu a homenagem ao seu companheiro de toda a vida, com muita alegria e carinho. “Todas as homenagens ao Humberto me emocionam pois são merecidas, por tudo que ele fez por Caxias e pelo Maranhão. Agradeço a gentileza do secretário Felipe Camarão e sua equipe, e Independente de posições políticas, compartilhei este momento de emoção com os deputados estaduais Zé Gentil e Adelmo Soares; o prefeito Fábio Gentil, vice-prefeito Paulo Marinho Jr, o prefeito de Matões Ferdinando Coutinho e a suplente do senado federal Sueli Pereira e lideranças municipais como os vereadores Tevi, Edilson Martins e Thais Coutinho, ex-presidente da Câmara Municipal caxiense, Ironaldo Alencar e a liderança política Magno Chaves, dentre outros líderes populares além e principalmente todos os caxienses que vieram aqui nos prestigiar.”
Anos após decapitações, Pedrinhas tem estrutura melhor, mas continua lotado 


“Eu fecho os olhos e a imagem que me vem na cabeça é a de vários corpos estendidos no chão, alguns abertos, outro sem cabeça. A gente suporta ver porque não tem jeito mesmo, mas foi um negócio feio.”
Raimundo Nonato Pires, 56, foi preso por tráfico de drogas em 2013, mesmo ano em que o Complexo Penitenciário São Luís, conhecido como Pedrinhas, chegou ao seu auge de violência com rebeliões e 64 mortos.
Seis anos depois de seu período mais sangrento, o presídio que se tornou símbolo de violência no cárcere no Brasil ainda enfrenta superlotação e disputas entre facções, mas viu um salto em sua estrutura, procedimentos de segurança e programas de reinserção pelo trabalho e pelo estudo.
A Folha visitou na tarde da última quinta-feira (15) quatro dos nove presídios do complexo de Pedrinhas, que ao todo abriga 3.972 presos. Diferentemente de 2014, quando a reportagem acessou o local sem passar por revista, a visita foi cercada por um forte esquema de segurança.
Para acessar o presídio, servidores, fornecedores e familiares passam por um detector de metais e por um scanner corporal. Desde que o equipamento foi instalado, 165 pessoas foram detidas tentando entrar no complexo com drogas ou telefones celulares.
Os servidores terceirizados foram trocados por concursados, e a Polícia Militar saiu do presídio para dar lugar a uma força especial voltada exclusivamente para operações dentro de penitenciárias.
Também foram reforçados procedimentos de segurança: se há seis anos muitos presos viviam soltos nos pátios, agora eles ficam nas celas e saem apenas para o trabalho e para o banho de sol diário.
Para controlar possíveis brigas internamente, o presídio segue a estratégia de dividir os presos por facções. Um pavilhão foi destinado aos membros da facção Bonde dos 40, outro para os membros do Primeiro Comando do Maranhão.
Um terceiro, o maior deles, é para os presos que se declaram neutros. Ainda há um quarto pavilhão, com segurança reforçada, destinado aos líderes das facções
O sistema, já adotado em outros estados, é criticado por especialistas que entendem que ele fortalece o vínculo dos presos com as facções. No Ceará, por exemplo, o governo do estado anunciou em janeiro deste ano o fim do sistema de divisão de presos por grupos criminosos.
Mas na avaliação do secretário estadual de Administração Penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira, o sistema evita conflitos e funciona bem.
“Não adianta juntar [as facções] só para ter um discurso de que o Estado é quem manda. Aqui, o Estado manda, mas não é salutar juntar pessoas que têm diferenças entre si”, afirma.
A estratégia, diz, tem levado à redução do número de mortes no sistema prisional. Desde 2015, foram 13 mortes dentro de penitenciárias do Maranhão, seis delas em Pedrinhas. Até agora, em 2019, apenas uma pessoa morreu sob custódia do Estado.
A situação é considerada sob controle a despeito de o presídio ainda enfrentar superlotação. São 2.940 vagas para 3.972 internos no complexo de Pedrinhas, média de 135 presos para cada cem vagas.
O governo maranhense, sob gestão de Flávio Dino (PC do B) desde 2015, promete entregar 4.000 novas vagas até dezembro de 2020.
Após reformas na estrutura e reforço nos procedimentos de segurança, a direção do complexo de Pedrinhas agora se volta para o trabalho de ressocialização —atualmente, 25% dos presos trabalham.
O Complexo de Pedrinhas tem uma fábrica de pedras para calçamento, oficinas de serigrafia e malharia, além de aulas de ensino fundamental e médio. Um grupo de presos do regime semiaberto trabalha na pavimentação de ruas e na construção de móveis que são usados pelos próprios órgãos públicos do estado.
No comando da barbearia da Casa de Detenção, prédio onde presos foram decapitados em 2014, Aroldo Pereira Feitosa fez a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no ano passado e conseguiu pontuação para cursar ciências agrárias.
Como ainda está cumprindo pena por tentativa de homicídio em regime fechado, não pode fazer o curso.
Ele afirma que vai se empenhar para atingir a pontuação necessária para cursar a faculdade de direito quando for para o semiaberto. “Não era muito ligado nesta área, mas a prisão me fez começar a gostar de direito. Acho que pode ser um caminho para quando eu sair daqui.”
Da Folha de São Paulo
A semana em que Flávio Dino pode ter dado adeus à corrida presidencial 

Governador maranhense viu sua imagem desmoronar – apesar do silêncio de boa parte da mídia nacional – com uma série de acontecimentos que mostraram o desandar do seu governo comunista


A imagem de amigo dos sem teto, construída por Flávio Dino, desmoronou com a operação no Cajueiro

Blog do Marco Aurélio D'Eça - Se agosto é o mês do desgosto, o governador Flávio Dino (PCdoB) deve estar torcendo para que setembro bata logo as caras. A semana que passou, pode ser marcada como o início do fim da imagem nacional do comunista.

Logo na segunda-feira, 12, a primeira pancada: uma operação obscura da Polícia Militar em favor de uma empresa privada, que desabrigou várias famílias do assentamento do Cajueiro, em área de forte especulação portuária.
A declarações de Dino sobre o caso depuseram contra a imagem que ele passou a vida tentando construir, de defensor dos mais pobres, ligado aos movimentos sociais e, sobretudo, de amigo do MST. (Relembre aqui)
Logo em seguida veio matéria nacional revelando que o Maranhão extrapolou o limite permitido para gastos com pessoal. O estado superou os 60% da Receita Corrente Líquida para pagar servidores.
Mais uma vez Flávio Dino se perdeu nos argumentos para tentar se explicar, uma vez que, matéria também da  Globo já havia mostrado que, em 2015, logo após o governo Roseana Sarney (MDB), o Maranhão era destaque exatamente por respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Para completar a semana, pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostrou que mais de 60% das estradas maranhenses estão estado “regular, ruim ou péssimo”.
E mais uma vez, Flávio Dino foi desmoralizado ao tentar se justificar: no momento em que tentava negar os fatos, moradores das MA-026 e MA-006 faziam manifestações para cobrar exatamente a recuperação de rodovias destruídas.
E assim, Flávio Dino foi desmanchando ao longo de uma semana sua imagem de presidenciável.
E não houve Ricardo Noblat que desse jeito… (Não entendeu? Entenda aqui)

domingo, 18 de agosto de 2019

Pré-candidato a vereador Sansão Pinheiro recebe visita do prefeito Fábio Gentil


O pré-candidato a vereador Sansão Pinheiro recebeu na ultima sexta-feira (16), a visita do prefeito Fábio Gentil.
A visita realizada na residencia do desportista Valdenes Borges, aconteceu em um clima amistoso, onde o pré-candidato a vereador e o gestor municipal abordaram temas como a Saúde e a atual conjuntura politica do município. 
Sansão Pinheiro na oportunidade também parabenizou o prefeito Fábio Gentil pela administração que vem realizando no município, e comentou sobre sua pré-campanha onde visa conquistar uma cadeira no parlamento municipal nas eleições do ano que vem. 
O bate-papo com o visitante contou com a presença de Valdenes Borges e de outras pessoas. 
Lula cita Flávio Dino como presidenciável 


O ex-presidente Lula concedeu entrevista ao jornalista Bob Fernandes, pela TVE Bahia. Ele falou sobre vários temas como sua prisão, Sérgio Moro, Dallagnol e Bolsonaro, mas também respondeu sobre as próximas eleições presidenciais.
Na entrevista, Lula afirmou que PT, PSB e PCdoB estão costurando aliança para disputar as eleições municipais, no ano que vem.
“O PT tá aí, está se reunindo com o PCdoB, está se reunindo com o PSB. Se isso vai dar uma candidatura sólida em 2022, eu não sei. Se vai dar nas prefeituras, eu não sei. O que é preciso é que cada partido avalie as suas chances e faça o jogo que tem que fazer, sem ficar um com raiva do outro”, disse.
E Lula citou o governador do Maranhão como nome com potencial para candidatura à presidência quando questionado sobre os nomes fora do PT: “Temos o nosso companheiro Flávio Dino”.
Ele também citou Ciro Gomes como liderança, fazendo várias ressalvas ao fato de Ciro não saber conviver com contrários, e citou o Guilherme Boulos como liderança “em gestação”.
Ele voltou a dizer que não aceita progressão de pena no caso de sua condenação. “Eu quero sair daqui com 100% de inocência, porque eu estou aqui porque eu quero. Eu poderia ter saído do Brasil. Porque o jeito de eu ajudar a colocar bandido na cadeia é ficar aqui. Quanto tempo eu não sei, mas é daqui de dentro que quero provar que eles são bandidos e eu não.”
Toyota vai se instalar em Caxias e Grupo Mateus começa a selecionar candidatos 

Ilson Mateus Rodrigues, presidente do Grupo Mateus 
A primeira seleção para o grupo Mateus ocorreu no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC/Caxias) nessa segunda-feira (13) e foi voltada apenas para cargos de gestão, os chamados líderes de setores. Após esse primeiro momento, a equipe de seleção do grupo Mateus vai permanecer na cidade para fazer a seleção de pessoal por etapas durante todo o mês de agosto, tanto por meio do SENAC/Caxias, quanto por meio do site da própria empresa.

“Eu estou aberta a novos conhecimentos e novos desafios, por isso escolhi o Mateus. Esse momento é muito importante porque abre novas oportunidades para os caxienses”, disse Thays Cristina, estudante.

“O Mateus já é uma realidade em Caxias e o SENAC fez uma parceria de dar esse apoio no processo de capacitação profissional, e também no encaminhamento através do nosso banco de oportunidade. Então é uma informação que o caxiense tem que despertar para estar cada vez mais atento e preparado”, destaca Rosy Bonfim, gerente do SENAC Caxias.

A previsão é que a partir da próxima semana a empresa dê início ao processo de seleção maior, com aproximadamente 500 vagas de empregos com oportunidades em diversas áreas: operador de caixa, logística, distribuição, administrativa e operacional. A gerente lembra que é importante os candidatos buscarem informações no próprio SENAC Caxias, no horário de 08h às 22h.

“A partir da próxima semana a gente vai receber uma demanda maior de pessoas. Então, qualquer dúvida os candidatos devem buscar informações no nosso atendimento do SENAC para buscar essa qualificação e também estar aberto a essas oportunidades que estão chegando a Caxias”, afirma Rosy Bonfim.

GRUPO TOYOTA

Quem também esteve em Caxias foram os representantes da Toyota, o diretor geral e o gerente geral da empresa em Imperatriz (MA). A previsão é que um posto de atendimento seja inaugurado em Caxias nos próximos dois meses e logo, posteriormente, um projeto a longo prazo: uma concessionária fixa seja instalada na cidade. O posto de atendimento deve funcionar na Avenida Alexandre Costa, no bairro Vila Lobão.

“A Toyota também está vindo pra Caxias, com previsão para este ano ainda. A previsão é que em dois meses eles inaugurem um ponto de venda em Caxias e, no longo prazo, façam a abertura em uma loja fixa. Eles selecionaram dois vendedores. O importante é que eles decidiram fazer um investimento, vai ser ali na Avenida Alexandre Costa”, afirma a gerente do SENAC Caxias.

Caxias tem recebido diversas empresas desde o início da administração do prefeito Fábio Gentil em 2017. Já se instalaram na cidade empresas do ramo varejista, a exemplo do Magazine Luiza, farmácias, e o grupo Mateus está chegando à cidade. Além disso, há a intenção da instalação do grupo Maratá, com investimentos de mais de R$ 50 milhões em Caxias nos próximos meses. Para o prefeito Fábio Gentil, a cidade está conseguindo responder aos desafios da economia.

“Nós estamos fazendo a nossa parte em facilitar o acesso das empresas à nossa cidade. O que nós queremos é oferecer oportunidade para a nossa cidade e o nosso povo. O meu povo estando feliz, eu estou feliz. Está chegando o Mateus e outros investimentos, e isso é bom para a cidade” afirmou o prefeito Fábio Gentil durante o programa Café com o Prefeito, que vai ao ar na Rádio Educativa Guanaré FM 105.9, sempre às segundas-feiras no horário de 6h.

sábado, 17 de agosto de 2019

IstoÉ mostra o ostracismo politico de Sarney

Hoje, aos 89 anos, o ex-presidente José Sarney vive no ostracismo e confessa:
"O que me mantém vivo é escrever"
Ele foi o político mais influente do Brasil nas últimas seis décadas. Já foi deputado, governador, presidente da República, senador e presidente do Senado por três vezes. Mas, nos últimos meses, a voz começou a ficar embargada, a mente já não flui como antigamente e os políticos, que faziam romaria à sua casa para aconselhamentos, desapareceram. Hoje, aos 89 anos, o ex-presidente José Sarney vive no ostracismo e confessa: “O que me mantém vivo é escrever”. O ex-presidente aproveita o tempo ocioso em sua mansão na Península dos Ministros – a área mais nobre de Brasília, onde estão instaladas embaixadas, residências de ministros, do presidente da Câmara e do Senado, entre outras – , avaliada em R$ 4 milhões, para escrever sua biografia, que já está com 800 páginas, mas que ele ainda nem sabe se vai publicar. Paralelamente, escreve textos para atualizar a segunda edição de “José Sarney, Bibliografia e Fortuna Crítica”, com 400 páginas, traduzidas para 12 idiomas. “Agora, eu só trato de livros”, diz o ex-presidente, que se orgulha também de ter lançado, em 2018, o “Galope à Beira-Mar”, no qual conta “causos” de sua infância em Pinheiro, interior do Maranhão, onde nasceu como José Ribamar Ferreira de Araújo Costa.

Como só dorme em torno de quatro horas por noite, Sarney começa a dedilhar no computador por volta das 22h e depois lê até adormecer. Mais do que os cargos públicos que ocupou na mais longeva carreira política da história do País, Sarney diz se orgulhar dos livros que escreveu, como “Norte das Águas” e “Marimbondos de Fogo”, que o levaram à Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele também enaltece o “Saraminda”, que foi elogiado até por Claude Lévi-Strauss, descrevendo-o como “um belo livro” que o encantou.“Se eu tivesse de pedir a Deus, antes de nascer, se queria ser político ou escritor, sem dúvida escolheria a segunda opção. Tive mais alegria de ir para a ABL do que ocupar a presidência da República”, diz o ex-presidente.

O decano reconhece, porém, que deixou um grande legado para a política brasileira e não apenas para a literatura. Apesar de todos só lembrarem que no período em que foi presidente (1985-1990), o País viveu uma hiperinflação de 200% ao ano, foi no seu governo que consolidou-se a Constituinte. “Fiz a Constituição. Então, como é que eu sou a velha política? Repetindo o doutor Ulysses Guimarães: eu sou velho, mas não sou velhaco”, disse Sarney, que hoje vive confinado em sua casa em Brasília ou em São Luis, onde acabar de passar três meses. O antigo motorista de Sarney em Brasília, Antonio Martins, revela que o político vai para o Maranhão quando faz frio na capital federal, como aconteceu agora no inverno. “Dona Marly, sua esposa, que já está com 86 anos, não passa bem com o frio e aí eles se mudam para São Luis. Quando passa o frio aqui, eles voltam. O presidente retornou a Brasília neste sábado (9)”, explica à ISTOÉ.

Dona Marly, “mulher da vida toda”, é outra razão de viver de Sarney. Com saúde frágil, a ex-primeira-dama caiu e fraturou uma perna no ano passado. Fez uma delicada cirurgia, mas ainda tem dificuldades para andar. Assim, Sarney dedica boa parte do tempo a cuidar da esposa. Afinal, vivendo com aposentadorias de ex-presidente e ex-governador do Maranhão no valor de R$ 90 mil, Sarney é cercado por funcionários e de luxo. Até hoje alimenta o hábito de mandar comprar as frutas prediletas no Mercadão de São Paulo, que são despachadas para o Distrito Federal por meio das companhias aéreas. Apesar de manter um escritório em um dos maiores shoppings de Brasília, raramente Sarney o frequenta. Afinal, cada vez ele se dedica menos à política e aos negócios do qual é proprietário no Maranhão, incluindo fazendas e veículos de comunicação, como jornal, rádios e emissora de televisão.

Na verdade, a velha raposa nunca quis saber do desempenho das empresas, que são administradas integralmente pelo filho Fernando Sarney e pela nora Tereza. Os outros dois filhos, Roseana e Zequinha, seguiram o pai e nunca se interessaram pela administração empresarial, preferindo seguir a carreira política. Roseana já foi governadora e senadora, mas não conseguiu novo mandato de governadora do Maranhão na eleição do ano passado, enquanto Zequinha, que foi até ministro, não se reelegeu deputado. Ambos, assim como o pai, vivem em viés de baixa na política.

O imortal

Quando lhe perguntam se sente-se velho e aposentado da política, ele responde sem pestanejar que “não”, embora não esconda que não tem mais ânimo para se dedicar ao dia a dia da vida partidária, já que ainda é o presidente de honra do MDB. Ele prefere dizer que põe em prática a receita de um dos grandes escritores que ele mais admira, Gabriel Garcia Márquez: refletir sobre o ocaso do tempo. Como bom hipocondríaco que é, contudo, Sarney se recusa a falar das dores que lhe acometem e nunca profere a palavra morte. Ele deseja cultuar a imortalidade que adquiriu com uma cadeira na ABL