terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Problemas na saúde e na administração municipal pautam debates na Câmara


Vereadores governistas e oposicionistas voltaram a discutir problemas relacionados às áreas de saúde e de administração no município, na sessão dessa segunda-feira (2). A iniciativa partiu da líder da oposição, vereadora Thaís Coutinho (PSB), ao afirmar que, enquanto a cidade está toda iluminada para o Natal, e a prefeitura prepara um clima de festa, a comunidade continua a sofrer com a ineficiência dos serviços médicos que estão sendo oferecidos nas unidades de saúde públicas municipais, assim como os professores, que ainda não receberam um anunciado abono salarial desde o início do ano. A vereadora foi confrontada pelos vereadores Sargento Moisés (PSD) e Durval Júnior (PSB), durante o pequeno expediente da sessão, espaço no qual os edis dispõem livremente de cinco minutos para falarem de qualquer assunto que julgarem conveniente.

As colocações de Thais Coutinho foram em resposta a reclamação da liderança do governo, na pessoa do vereador Sargento Moisés (PSD), criticando-a em razão de, mesmo sendo membro da Comissão de Saúde da CMC, a vereadora não ter comparecido à audiência pública realizada na última quarta-feira, 27, quando a casa discutiu a problemática da aplicação de flúor na rede de distribuição de água do SAAE, questão levantada pelo vereador Magno Magalhães e do maior interesse da população caxiense, já que hoje o flúor é considerado um elemento que oferece mais malefícios do que benefícios à saúde humana.

Sem entrar no mérito das acusações do colega e alegando apenas que estava em tratamento médico no dia da audiência, Thais passou a ler uma carta extensa na qual uma moradora e usuária do sistema municipal de saúde reclamava das muitas dificuldades que ela e pessoas da família passaram ao recorrer a atendimento na Unidade de Pronto Atendimento do Pirajá (UPA), sendo forçada a encaminhar-se para Teresina, a fim de ser avaliado caso de cardiopatia grave. Criticando que o município não está preparado para resolver prontamente demandas que a população reclama, a líder da oposição lembrou situações em que pessoas aguardam tratamento durante muitos dias nas enfermarias município, por falta de medicamentos.

Para Thais Coutinho, que reconhece que o Hospital Macrorregional do Estado não está conseguindo atender toda a demanda da população de Caxias e região, a culpa maior é do sistema municipal de saúde, que não consegue responder ao que a população espera, seja na área de atenção básica, pois faltam médicos nos postos de saúde; seja no setor de urgência e emergência. "Muitos profissionais têm medo até de discordar das diretrizes do prefeito. Eles não querem perder seus empregos e aguentam todo tipo de humilhação", frisou.

Segundo a vereadora, "são fatos injustificáveis, quando todos sabem que o prefeito Fábio Gentil já recebeu mais de 122 milhões reais para a saúde, e o que está sendo feito pela população de Caxias?", indagou na oportunidade, antes de voltar sua atenção para outras questões do contexto administrativo municipal, como problemas relacionados a acúmulos de cargos por servidores, que a gestão não suspendeu à tempo e deixou muita gente trabalhando, para depois não receber pagamento, assim como a situação de um abono ao qual os professores tem direito, mas que, até esse início de dezembro, nada receberam.

"Quando era vereador, o prefeito Fábio Gentil reclamava aqui da tribuna que o prefeito Léo Coutinho pagava um abono pequeno para os professores, mil reais, que isso seria corrigido quando administrasse a cidade, só que, agora, nada disso ocorreu", acrescentou, finalizando sua participação no pequeno expediente.

Elogio e cobrança

Usando em seguida da palavra, o presidente da Câmara, vereador Catulé (PRB) aproveitou o momento para louvar a iniciativa do vereador Magno Magalhães em ter trazido para a casa, mais uma vez, uma discussão oportuna no âmbito da saúde, como foi o caso da audiência pública que discutiu a problemática da aplicação de flúor na água tratada da cidade, matéria que deve merecer toda a atenção e estudo por parte da prefeitura e do SAAE, nos próximos dias.

Enfatizando que a casa deve priorizar mais temas de alto interesse para a comunidade, do que ater-se apenas a produzir requerimentos e indicações para o Poder Executivo resolver, voltando-se para a vereadora Thais, Catulé disse que é obrigação do Poder Legislativo saber o por quê de ainda não ter sido pago o abono dos professores. "Não podemos ignorar o assunto, até porque nós recebemos essa cobrança da população. Então é preciso saber se o prefeito vai pagar o abono aos professores, numa cidade da importância como a nossa e dos recursos que nós sabemos que tem", ressaltou.

Saúde passa por auditorias
Usando em seguida da palavra, o vereador Sargento Moisés iniciou sua preleção ressaltando os investimentos do prefeito Fábio Gentil para realizar mais um Natal Iluminado na cidade, deixando claro que a ação é positiva para a alta estima da comunidade, mas funciona também como uma atração turística que se soma a outras, como foi o caso da participação de muitos grupos de motociclistas que acorreram à Princesa do Sertão para se confraternizarem, no último fim de semana.

Retomando a discussão no âmbito da saúde, o líder do governo começou explicando que já a algum tempo o prefeito vem exigindo que seus auxiliares procedam auditorias sempre que situações são reveladas por denúncias geradas contra a prestação de serviços de saúde pelo município, inclusive para identificar a autoria de quem esteja a receber com maus tratos o público. "É orientação do governo municipal que todos sejam bem atendidos, sem exceção", assegurou.

Sargento Moisés voltou a dizer em plenário que a postura da competência do município e do Estado no que tange ao atendimento de saúde já é de amplo conhecimento da população, assim como de muitas discussões que já haviam ocorrido ali no plenário. Segundo o vereador, o Estado responde pelo atendimento dos casos de média e alta complexidade, enquanto a responsabilidade do município de Caxias fica com o trabalho de assistência básica e urgência e emergência.

Questão de competência
Na sua concepção, o que está ocorrendo é que faltam profissionais para atuar nas áreas de maior complexidade médica, como neurocirurgia e cardiologia, e que o município não realiza esse tipo de atendimento porque não dispõe de recursos suficientes para contratar profissionais de tais especializações. "A alta complexidade não é de nossa competência, mas se tivéssemos recursos, se o Estado repassasse o necessário, não há dúvida de que seríamos capazes de fazer esse tipo de atendimento, aliviando a pressão em todo o sistema", explicou.

O líder do governo ressaltou ainda que Caxias atende com a UPA, com o Complexo Hospitalar Gentil Filho e com a Maternidade Carmosina Coutinho, não só a cidade, mas dezenas de municípios do leste maranhense, sem contar com o apoio financeiro do Estado, que aplica no Hospital Macrorregional de Caxias, com o objetivo de beneficiar toda a região, mas que, em verdade, é onde a população de Caxias passa por discriminação, em detrimento da de outros municípios, como a de Matões, por exemplo, onde o pai da vereadora Thaís Coutinho é o prefeito municipal.

"Se já está ruim agora, imaginem no próximo ano, quando for período eleitoral e o governador Flávio Dino dirigir seus repasses de forma mais seletiva", ressaltou, sugerindo que o governador tem outras preferências para Caxias, ainda que aqui já tenha sido muito bem votado, e praticamente consolidado a carreira política que o levou ao cargo de primeira mandatário do Estado.

Falta sintonia

Durval Júnior, entrando no debate, declarou que, na condição de governista, reconhece que está faltando mais sintonia entre os serviços médicos do Estado e os da Prefeitura Municipal. E disse: "Nós sabemos que a política municipal está próxima, e parece que o Estado está começando a se distanciar mais do nosso município, quando era para ser o contrário, estar mais próximo do prefeito Fábio Gentil, para dar uma resposta ao povo caxiense. Então, nós temos que limitar onde a responsabilidade de um começa e termina".

E continuando: "Aqui em Caxias, seja uma pessoa jovem, uma criança, um idoso, não temos como regular e fazer a pessoa ir para São Luís, tem que ir para Teresina. Mas isso está fugindo à regra. Agora mesmo foi falado, pela própria oposição, que uma pessoa, dias atrás, morreu de vesícula. Realmente, lá (citando o Hospital Macrorregional de Caxias) há dois meses esse tipo de atendimento não funciona. Tem uma pessoa lá que está na fila, para fazer uma cirurgia de vesícula, mas, se Deus quiser, na quarta-feira ela estará sendo operada no Hospital Geral do Município. Eu acredito em Deus e nos bons médicos que existem em Caxias", salientou.

Ascom/CMC 
Proposta do vereador Edílson Martins estimula empresas a adotarem à doação de sangue 


Na sessão desta segunda-feira (02) o vereador Edílson Martins deu em uma indicação legislativa que dispõe sobre a concessão de isenção de Imposto sobre Serviços (ISS) para as empresas sediadas no município que incentivarem seus funcionários a doarem sangue. 

Conforme a proposta, as empresas que incentivarem seus funcionários a doarem sangue terão isenção de 10% do ISS, como contraproposta do Município.

"Era para ter sido dado entrada na segunda-feira passada, dia 25 de novembro, justamente o Dia Nacional do Doador de Sangue. Doar sangue é um ato de solidariedade para com o próximo, é um elemento insubstituível e de fundamental importância, é a nossa vida", disse Edílson Martins usando a palavra no pequeno expediente.

O parlamentar sugere doações para bancos de sangue como o Hemomar, para que haja uma reserva voltada a momentos de dificuldades, como acidentes e cirurgias.

Ascom/CMC
Fernando do Piroca anuncia sua pré-candidatura para vereador em Caxias


Caxias ganha mais um nome na corrida para disputa de uma vaga na Câmara Municipal na eleição do ano que vem. 

Fernando do Piroca (foto acima) é empresário do ramo de gás de cozinha e é bastante conhecido e popular na cidade. Na última sexta-feira (30), em conversas informais com vários amigos, ele (Fernando do Piroca) decidiu  lançar a pré-candidatura ao cargo de vereador em Caxias.

Fernando Costa, o Fernando do Piroca, tem 36 anos, é casado, empresário de origem humilde, apesar da pouca idade, o pré-candidato é bem relacionado com os empresários e alguns políticos de Caxias e região. Com irreverência, bom-humor e atenção que dá aos amigos e conhecidos ganhou admiração e respeito. Sem travas, é um critico ferrenho, também coleciona algumas ações sociais com grandes preocupações.

Fernando Piroca com o ex-prefeito Paulo Marinho, de quem é amigo e admirador
Fernando está antenado aos problemas sociais de Caxias e sempre que pode, procura ouvir e buscar a ajudar da melhor forma possível aos que precisam. Ao anunciar sua pré-candidatura a vereador, Fernando do Piroca, poucas horas depois recebeu várias ligações de vários amigos, simpatizantes e do ex prefeito Paulo Marinho, “Enfim, alguém íntegro, de boa índole, um jovem como tantos outros, mas com um potencial extraordinário no quesito defender a nossa terra”, enfatizou o amigo Paulo Marinho, acrescentando que é "preciso amar Caxias".

Ao seu abordado por alguns órgãos da imprensa, Fernando externou sua mensagem: "A minha grande decisão assim como as demais foi difícil. Foram dias misturando a razão (família), emoção e a grande paixão por Caxias, principalmente pelo bairro Volta Redonda e os demais, mas tenho certeza e estou convicto que fiz a escolha certa. Disponho-me a participar diretamente da esperança que tenho por minha terra natal e hoje informo aos meus amigos e familiares que meu nome estará a disposição dos eleitores pleiteando uma vaga no legislativo caxiense nas eleições de 2020", finalizou o pré candidato.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Pobreza e falta de atenção básica afetam mortalidade infantil no MA 


A falha do serviço público de atender a mulher antes da 12ª semana de gestação é um dos gargalos enfrentados pelos governos do Piauí e Maranhão no combate a mortalidade infantil.
A ausência de atenção básica na saúde, especialmente no acompanhamento pré-natal, e a extrema pobreza das famílias têm dificultado na melhoria da expectativa de vida da população nos dois estados nordestinos.
Os dois estados têm as menores expectativas de vida do país, de 71,1 anos no Maranhão e 71,4 anos no Piauí.
No Maranhão, de cada 1.000 nascidos vivos, 19 bebês morrem antes de completar o primeiro ano de vida. É o segundo estado com maior índice de mortalidade infantil no país, segundo o IBGE. A taxa é superior à média nacional, que é de 12,4 para cada 1.000 nascidos vivos.
O analista do IBGE do Maranhão João Ricardo Costa Silva destaca que 53% da população maranhense é pobre, o que equivale a mais de 3,5 milhões de habitantes, dos 7 milhões de pessoas que moram no estado. Segundo o analista, faltam serviços como água potável, saúde e saneamento básico.
“Somente 8,3% dos municípios no Maranhão têm plano de saneamento básico, segundo o perfil dos municípios brasileiros. A expectativa de vida do maranhense tem melhorado lentamente, mas sem esgotamento sanitário as pessoas adoecem mais e isso tem impacto na qualidade de vida das pessoas”, disse João Ricardo. O Maranhão tem a menor renda domiciliar per capita do Brasil, de R$ 607 em 2018, de acordo com o IBGE.
O Piauí tem a quarta menor renda per capita do Brasil, de R$ 806. O supervisor de Disseminação de Informações do IBGE do Piauí, Eyder Mendes, atribui a baixa expectativa de vida do piauiense à falta de saneamento básico, à atenção básica à saúde precária e aos indicadores preocupantes de acesso ao esgoto e à coleta de lixo.
Ele também aponta melhorias que têm contribuído para diminuir a mortalidade infantil, como as campanhas de vacinação, a atenção ao pré-natal, a promoção do aleitamento materno, os serviços de agentes comunitários de saúde e os programas de nutrição infantil.
A diretora de Vigilância e Atenção à Saúde do estado do Piauí, Cristiane Moura Fé, afirma que o governo adotou um plano de ação para reduzir a mortalidade infantil até 2023 em 13%.
“Percebemos que 80% das mortes são evitáveis com ações no pré-natal e na assistência ao parto humanizado”, disse Cristiane Moura Fé.
Morre Temister, um dos comerciantes mais antigos do Balneário Veneza 

                                                                                           (foto Facebook) 
Acometido por problemas de saúde, o comerciante Temister (foto) faleceu na madrugada desta segunda-feira (02) no Hospital Macroregional de Caxias. Ele morou e trabalhou como comerciante no Balneário Veneza, vendendo Pirão de Pirada,  por várias décadas. 

Ele era proprietário do Bar e Restaurante "O Temister", como era denominado de forma simples e comum o seu estabelecimento comercial. 

Temister deixa esposa, filhos, netos e uma legião de amigos. 

O redator do Blog se solidariza com a família enlutada neste momento de tristeza e dor. 
7ª Caravana do Bem inicia arrecadação de brinquedos para presentear crianças de comunidades carentes de Caxias 


Com a proximidade do Natal, muitas pessoas se juntam para fazer o bem e levar alegria a quem precisa. É o caso do empresário e advogado Catulé Júnior, que promove há 7 anos o projeto Caravana do Bem, com o objetivo de arrecadar presentes para crianças de comunidades carentes de Caxias.

As doações têm início nesta segunda-feira (2), na sede da Rádio Tropical FM, situada na Rua Bela Vista, nº 1894, bairro Castelo Branco. Se preferir, o doador pode ligar para o telefone 3521-0013, que a equipe da Caravana do Bem irá receber a doação no endereço indicado.

Os brinquedos serão distribuídos no dia 22 de dezembro em uma grande caravana que conta com a ajuda dos próprios doadores e voluntários. Os locais contemplados com a ação não são divulgados, tudo acontece de surpresa, o que aumenta a expectativa das comunidades a cada edição.

Faça a alegria de uma criança neste Natal! Doe um brinquedo, ganhe um sorriso! Faça parte desta caravana!
PSDB realiza filiação do ex-ministro de Bolsonaro, Gustavo Bebiano

Bebianno assumirá o diretório municipal da capital com a tarefa de selecionar
e alavancar candidaturas a vereadores no ano que vem
O ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência Gustavo Bebianno foi recebido pela porta da frente como novo filiado do PSDB no Rio de Janeiro, em evento realizado para homenageá-lo em um hotel carioca neste domingo. A recepção ficou por conta do governador João Doria (SP), que em outubro convidou Bebianno para a sigla com o objetivo de fortalecê-la diante dos eleitores fluminenses, visando as próximas eleições.

No contexto de sucessivas derrotas tucanas entre os eleitores do estado, Bebianno assumirá o diretório municipal da capital com a tarefa de selecionar e alavancar candidaturas de vereadores no ano que vem. Para a disputa pela prefeitura do Rio, que em julho o ex-ministro confessou ter vontade de enfrentar, o PSDB considera Mariana Ribas, ex-secretária de Cultura do município. A pré-candidatura dela foi lançada em setembro e, durante a filiação de Bebianno, voltou a ser tratada como a grande aposta de Doria e de Paulo Marinho, presidente estadual do partido. Junto com Mariana, o grupo de possíveis postulantes inclui o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) e os deputados estaduais Rodrigo Amorim (PSL) e Martha Rocha (PDT).

Além do governador, da cúpula do PSDB fluminense e da pré-candidata, estiveram presentes prefeitos e vereadores da sigla, muitos com aspirações eleitorais para 2020. Também participou do encontro o general Maynard Marques de Santa Rosa, que se demitiu Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo federal em novembro. Ele havia sido nomeado por Bebianno antes da exoneração do então ministro ser oficializada em fevereiro pelo presidente Jair Bolsonaro após um processo de “fritura” pública que durou uma semana.

Em entrevista após o evento, o ex-ministro subiu o tom crítico ao presidente e a dois de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro. Bebianno os chamou de “debilóides” e disse que ambos são irresponsáveis ao inflamar os ânimos do governo. Ao poupar o Flávio Bolsonaro, justificou que vê “sangue político” no senador, embora considere um “suicídio político” sua tentativa de suspender na Justiça as investigações sobre seu gabinete.