Da coluna do professor e vereador Mario Assunção (Portal Noca)
Infelizmente, com o avanço da pandemia em Caxias, faz-se necessária a criação de protocolos, desde o diagnóstico até o enterro das pessoas que sucumbem à doença.
Vimos ao longo do mês de março e abril as medidas acertadas da prefeitura municipal de Caxias na prevenção e na adoção de medidas e isolamento social, decretos determinando o fechamento do comércio, disciplinando as filas nas lotéricas e bancos, colocação de pias nos ambientes públicos para lavagem das mãos, cabine de desinfecção e carros atomizadores para desinfecção das ruas. Não obstante a isso, tivemos a feliz notícia da habilitação de mais 20 leitos de UTI exclusivos para o coronavírus no Complexo Gentil Filho e no Hospital Centro Médico por um período de 90 dias.
Porém, com o avanço do vírus, são os importantes protocolos adequados de tratamento de baixa (acompanhamento em domicílio), média (internação hospitalar) e alta (UTI) complexidade dos pacientes acometidos do Covid-19.
Além disso, precisamos pensar de maneira programada e antecipada em um cronograma de enterro dessas pessoas que vieram a óbito, evitando problemas de contaminação cruzada. Para tanto, a prefeitura teria que preparar os cemitérios públicos com EPIs para os coveiros, doação de transporte e translado dos corpos para serem sepultados de maneira digna e não contaminar os entes queridos. Por conseguinte, terá que disciplinar os cemitérios provados exigindo que se adotem protocolos adequados para os coveiros e as funerárias que querem prestar esse tipo de serviço.
Dessa forma, vamos tentar nos organizar na passagem do pico da pandemia, que dizem os especialistas ser na sexta-feira, dia 22 de maio.
Que Deus nos abençoe e nos proteja sempre!