quarta-feira, 10 de junho de 2020

Edílson Martins quer comissão especial para inspecionar rede de saúde de Caxias


Demonstrando perplexidade, o vereador Edílson Martins (PSC), da bancada da oposição, declarou na sessão remota realizada segunda-feira (8) que, mesmo com todos os erros que estão sendo feitos, fatos verídicos, a situação não quer mostrar o que está acontecendo nessa época de grave pandemia em Caxias. Martins pediu que a Câmara Municipal constitua uma Comissão Especial, a fim de que todos saibam como está o funcionamento da rede de saúde do município, especialmente os 38 leitos (13 de UTI) reservados para tratar pacientes da Covid-19.
Na opinião do vereador, não há protocolo nenhum contra a pandemia, mas muita mídia. Segundo ele, o povo está numa situação tão agravante, que não está esperando nem pela Câmara Municipal, mas denunciando abertamente por todos os meios de comunicação e redes sociais.
Para Edílson Martins, a eleição está se aproximando e os vereadores estão sendo cobrados nas ruas e, mesmo fazendo muito, ninguém cobra do prefeito, e assim as pessoas passaram a acreditar no que aproveitadores estão fazendo. Ele admitiu, por exemplo, que os casos da pandemia estão aparecendo porque os vereadores estão parados e devem assumir atitudes de membros de um poder independente.
"Na UPA, onde verificamos que há um esgoto a céu aberto que espanta quem chega por lá, sabemos que há caso de médica com cinco dias de plantão. É pessoa que trabalha estressada, cansada. Quantas famílias estão destroçadas depois de 15 mortes. O que dizer para os membros da família Torres, que perderam o pai e dois filhos. Pergunto ao prefeito: Ele combate o coronavírus, ou combate o povo de Caxias", ironizou.
O vereador oposicionista rogou a Deus pela saúde do deputado estadual Zé Gentil, pai do prefeito, que está internado por Covid-19 numa UTI de Teresina. E ironizou de novo: "Mas dispenso a gentileza do prefeito querer dar a vaga do seu pai em Caxias para o povo. Pela votação que teve, ele tinha que oferecer muito mais à nossa população. E se o deputado foi para outra cidade, foi porque não acreditou no que o filho estava dizendo em relação à Saúde de Caxias".
Martins assegurou que os desmandos são muitos nessa pandemia. Como resultado disso, ele enfatizou a situação de vacinação seletiva contra a gripe H1N1 na Secretaria Municipal de Educação. Depois lembrou que a ex-secretária de saúde não se desculpou com o povo caxiense, mas ganhou uma assessoria na Secretaria Municipal de Governo.
Ascom/CMC 
Prefeitura de Caxias trabalha na recuperação de estradas vicinais danificadas pelas chuvas 


Devido às chuvas e os estragos causados por elas, a Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria de Infraestrutura, continua com a recuperação de estradas na zona rural. Esta semana as equipes estavam no povoado Cabeceira de São Pedro, também conhecido como Cabeceira dos Cavalos, no 3° Distrito.
“Lá foi feita a recuperação e passamos o rolo para a compactação da estrada”, afirma o secretário de Infraestrutura, Murilo Novais.
As equipes também trabalharam no povoado Jabuti e Cajazeiras. Neste último, será feita em seguida compactação com o rolo compactador.

Este mês já foi recuperada a estrada que dá acesso ao povoado Nazaré do Bruno, 2° Distrito, também danificada pelas chuvas.
Na zona urbana, a prefeitura trabalha na recuperação da Rua Terezinha, Rua Porto da Pólvora, no bairro Cangalheiro, e Rua Edson Vidigal, no bairro Mutirão. Além disso, realiza pavimentações da Rua 24 de Dezembro, no Seriema; Segunda Travessa da Faveira, na Baixinha; Rua das Flores, no Ipem, e Rua da Igreja, bairro São Francisco.
“Nossos trabalhos não param. Mesmo com as equipes reduzidas por conta da pandemia, estamos sempre em ação. Na zona rural muitas vias ainda precisam de nossa atenção. Vamos chegar em todas”, destaca Murilo Novais.

Ascom/PMC 

terça-feira, 9 de junho de 2020

Motociclista morre na Vila Paraíso 



Um motociclista, identificado como José Miguel Soares Costa (foto), de 36 anos, morreu em um acidente de transito na noite desta terça-feira (09) após um veiculo, conduzido por uma pessoa ainda não identificado, colidir com sua moto. O acidente foi registrado numa via por trás da U.I.M. Prefeito Eziquio Barros Filho, no Residencial Vila Paraíso. 

A vitima, que era pedreiro, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A pericia da Policia Civil foi ao local do acidente e recolheu o corpo da vitima para o IML. 


Vereadores se reúnem secretamente


A Câmara Municipal de Caxias fez uma reunião secreta, em conformidade com o regimento interno, na tarde desta terça-feira (9), para discutir com os seus membros a situação da saúde do município e outros assuntos. 

Entre as decisões tomadas: foi determinada a criação de uma comissão especial, com validade de 180 dias; uma audiência pública com a presença do secretário municipal de Saúde, da OAB, do Ministério Público, do diretor da UPA, da equipe epidemiológica de combate ao coronavírus, de representantes do Hospital Macrorregional, e; uma visita técnica para conhecer os protocolos de tratamento do Covid-19 no hospital de Floriano (PI).
Tevi pede mais atenção das autoridades para infectados que se tratam em casa 


Ao se manifestar na sessão remota de segunda-feira (8), o vereador Tevi (PDT) iniciou suas palavras pedindo a Deus que recupere a saúde do deputado estadual Zé Gentil (Republicanos), internado na UTI do Hospital Unimed/Primavera, em Teresina, onde recebe tratamento contra a Covid-19 que o acometeu nos últimos dias. O vereador, no entanto, reportou-se em seguida ao Criador para que olhe as coisas que estão acontecendo agora na UPA-24 Horas de Caxias, enfatizando que lá ninguém sabe mais o que fazer, e pediu que as autoridades de saúde de Caxias olhem com mais atenção para os casos dos infectados que estão se tratando nos seus próprios domicílios.
Ainda indignado com o som e a imagem postados nas redes sociais por uma pessoa que acompanha o tratamento de um infectado na UPA, Tevi indagou: "Será que só eu ouvi aquele rapaz pedindo para que um corpo fosse retirado da UPA, depois de já a algum tempo ter falecido?". "Se nós da oposição formos lá, não vão nos deixar entrar. Mas são as próprias pessoas que estão lá dentro que nos mostram o que está acontecendo", ressaltou em seguida, dizendo com ironia "que para se ter uma gestão, tem-se que ter um gestor e, pelo que nós estamos vendo, não temos um gestor em Caxias".
Em seu tom oposicionista, o vereador frisou, em seguida: "Antes, tinha uma médica que não soube conduzir a pasta da saúde do município e, agora, é um engenheiro eletricista que manda por lá. Cadê a saúde que nós queríamos. Vamos nos unir... vamos correr atrás... vamos nas casas das pessoas que estão infectadas...", clamou, exortando os demais vereadores que participavam da sessão a acompanhá-lo no trabalho de enfrentamento à covid-19 no município.
Para Tevi, é primordial que a equipe de saúde do prefeito aja rapidamente na casa das pessoas infectadas, pois não serão banhos de água nas ruas que irão combater a pandemia. Na sua concepção, o novo secretário de saúde tem que cair em campo, com a equipe, para saber quem está infectado. "O prefeito Fábio Gentil (Republicanos) tem que ter cuidado com o nosso povo, com a nossa gente que acreditou em suas palavras. Não pode esquecer que a saúde é municipalizada e que o gestor é o grande responsável por tudo o que acontece no setor. Que Deus abençoe a nossa gestão fraca!", concluiu.
Ascom/CMC 
Promotoria pede bloqueio de R$ 2 milhões de ex-prefeita de São João do Sóter


A 1ª Promotoria de Justiça de Caxias ajuizou no uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra a ex-prefeita de São João do Sóter, Luiza Rocha (foto), pedindo o bloqueio de bens.

A ação foi ajuizada em virtude de irregularidades relacionadas a um convênio celebrado, em 2013, entre o Município de São João do Sóter e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social para a execução da obra. O valor do contrato foi R$ 2.030.751,95 milhões.
O Inquérito Civil nº 3114-254/2015, instaurado pela 1ª Promotoria de Caxias, verificou, entre os ilícitos, fraude à licitação pública, irregularidades na execução contratual e enriquecimento ilícito, bem como o reconhecimento da responsabilidade objetiva da empresa contratada. São João do Sóter é termo judiciário da Comarca de Caxias.
Além da ex-prefeita Luiza Rocha, estão sendo acionados outros agentes públicos, como Francisca das Chagas Bezerra de Sousa – secretária municipal de Administração, Fazenda e Infraestrutura e integrante da CPL; Willyan Fortaleza Gomes Ferreira – presidente da CPL; e Marcos Magno Ramos da Silva – membro da CPL.
Foram acionados, ainda, agentes privados ligados à empresa Lima Silva Projetos e Avaliações Ltda – EPP, vencedora da licitação fraudulenta. São eles: Maria de Fátima Alves da Silva – suposta proprietária da empresa; Sinésio Aquino Sousa – procurador da empresa; e Francisco Vaz Sampaio – verdadeiro proprietário da empresa. A própria empresa Lima Silva Projetos e Avaliações é alvo da Ação Civil Pública (ACP).
“Todos os indícios apontam para a simulação e o direcionamento na contratação, desnudando toda a trama ímproba dos réus, principalmente quando do pagamento dos serviços com atestes genéricos sem comprovação da execução do serviço”, relata o autor da ACP, o promotor de justiça Francisco de Assis da Silva Júnior, titular da 1ª Promotoria de Caxias.
Como penalidades a serem impostas aos acionados para a reparação dos danos ao erário, o Ministério Público pediu, em caráter liminar, a indisponibilidade dos bens dos envolvidos, até o montante do valor dos contratos, que é de R$ 2.030.751,95 milhões.
Em relação à empresa Lima Silva Projetos e Avaliações Ltda, foi requisitado, também em liminar, que seja proibida de receber novas verbas do Poder Público e com ele contratar ou receber benefícios ou incentivos fiscais e creditícios até o final do processo judicial.
Ao final do processo, a Ação Civil Pública requer que seja declarada a nulidade do procedimento licitatório e do contrato constante nos autos.

Blog do Neto Ferreira 
Mário Assunção denuncia que comitê ignora experiencia dos vereadores contra Covid-19 


O vereador Mário Assunção (Republicanos), ao usar o pequeno expediente da sessão remota da CMC nessa segunda-feira (8), fez grave denúncia contra o Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus em Caxias, ao enfatizar que, embora estejam incluídos no trabalho, nenhum vereador está sendo ouvido naquele colegiado criado pelo prefeito Fábio Gentil (Republicanos) para combater a pandemia. Parafraseando manifestação recente do Papa Francisco, em Roma, Assunção destacou que nem Jesus, com todo o seu poder, governa sozinho, mas conta também com o apoio de dois outros membros da Santíssima Trindade, que são o Pai e o Espírito Santo.
Na avaliação do vereador, em tempo de luta duríssima contra um vírus que ninguém vê, os erros da administração municipal devem ser corrigidos. Um desses erros, segundo ele, é a falta de divulgação, por parte do próprio prefeito, do trabalho que os vereadores realizam. "Temos feito muito, mas o prefeito não divulga o que os vereadores reivindicam pela população", acrescentou.
Visivelmente contrariado com a situação, Assunção assinalou que os vereadores, notadamente os da base de sustentação do governo, devem a partir de agora cobrar, jogar duro, contra a administração municipal. "Em relação a essa pandemia, saber onde está sendo gasto o dinheiro recebido do governo federal, porque sabemos que há recursos suficientes e, mesmo assim, ouvimos e assistimos a população reclamar todos os dias que não existe a tal assistência garantida nas unidades de saúde do município, que não há medicação, pessoal preparado nem equipamentos de proteção individual", frisou.
Mário Assunção ressaltou ainda que não sabe explicar o que está acontecendo neste momento grave de pandemia nos hospitais públicos de Caxias. "Nós, como representantes do povo, precisamos dar uma resposta à sociedade de Caxias que nos elegeu. Nós temos aqui vereadores experientes que podem dar sua contribuição. Estamos aqui para ajudar, colaborar. Podemos de uma forma branda, séria, convocar o novo secretário de saúde, a direção da UPA-24 Horas. Estão ocorrendo muitas coisas erradas, e não se vê a apuração de nenhuma responsabilidade, nem um processo administrativo", concluiu.
Ascom/CMC