domingo, 28 de junho de 2020

COVID-19: Uma reflexão do momento em que vivemos 


Rosângela dá Cruz
Terapeuta e Acupunturista 
Ac. de Farmácia

A pandemia repercute no modelo de economia capitalista neoliberal orientado para privatização e lei do mercado, expondo que os países que mais privatizaram a saúde são aqueles que enfrentam mais dificuldades de contingenciamento da pandemia, como os Estados Unidos, nesse cenário, a pandemia assume função alegórica à medida que traz à tona possibilidades de interpretação da realidade ou de pensamentos que sustentam as relações sociais e que, até então, estavam no campo da invisibilidade, especialmente as formas articuladas de dominação dos três unicórnios sociais: Capitalismo, Colonialismo e Patriarcado. Em conjunto, eles formam uma tríade poderosa que atua sobre a lógica de organização e funcionamento das sociedades. O cenário da pandemia torna transparente a visão binária capitalista (Superiores e Inferiores) que reforça as disparidades sociais, legitimando a má distribuição de riquezas, a manipulação de pensamentos, a dominação cultural, a exploração capitalista, a existência de desigualdades sociais e dos modos de vida que colocam em risco a sobrevivência da humanidade e do planeta. 

Atrelado a essa perspectiva do campo político, o que chama atenção, é que a pandemia revela o esvaziamento da mediação dos intelectuais no que tange à produção de suas teorias e de suas teorizações e o alcance destas em relação aos anseios e necessidades dos cidadãos em suas vidas cotidianas, visto que a maioria dos intelectuais pensa e produz sobre o mundo, mas não pensa e produz com o mundo, o Isolamento Social, discute a experiência de uma quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus, em que aqueles grupos vulnerabilizados pela discriminação racial, sexual e pela exploração capitalista, já vivem em detrimento das suas condições de vida. Para o autor, toda quarentena é difícil, e discriminatória para alguns e impossível para outros e, por isso, se propõe a analisá-la a partir da perspectiva de, idosos, crianças, grupos de riscos, pessoas em situação de rua, imigrantes sem documentos, trabalhadores precários e informais, moradores de periferias e deficientes. analisarmos a quarentena sob a ótica desses grupos, propõe-se uma reflexão sobre as recomendações de autoisolamento e distanciamento social proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora essas recomendações possam ser efetivas para a classe média, não contemplam os cidadãos submetidos a condições de discriminação, injustiça social e sofrimento, de modo que as ausências de suas liberdades individuais, de direito à cidadania, ao cuidado de si, à cidade e ao trabalho formal que lhes garantam renda para a manutenção das mínimas condições de higiene e alimentação lhes expõem diariamente ao maior risco de contaminação pelo vírus. 

A medida em que alguns grupos têm permanecido à margem de direitos básicos, eles já vivenciam historicamente quarentenas em seus cotidianos e também propõe reflexões sobre esses períodos que representam os seus modos de vida. Por fim, chama atenção para o fato de que, contrariamente ao que é evidenciado pela mídia e organismos internacionais, o isolamento, não somente evidencia esses grupos, como agudiza a injustiça e o sofrimento que vivem. Diante da Intensa Pedagogia do Vírus: Temos vários aprendizados que, extraídos do cenário da pandemia como aprendizagens tais como: O tempo político e “mediático” condiciona o modo como a sociedade contemporânea se apercebe dos riscos que corre; As pandemias não matam tão indiscriminadamente quanto se julga; Enquanto modelo social, o capitalismo não tem futuro. A extrema-direita e a direita hiper-neoliberal ficam definitivamente descreditadas; O colonialismo e o patriarcado estão vivos e reforçam-se nos momentos de crise aguda; O regresso do Estado e da comunidade. Então por meio uma abordagem sobre o “Aprender com a Pandemia”. Também se aborda a articulação entre a pandemia e os problemas mais antigos (como sociais e ecológicos) que a humanidade enfrenta e que se tornam acirrados e visíveis em tempos de crise, especialmente devido aos limites impostos ao Estado pelo capitalismo neoliberal advindo da política de privatização dos serviços de saúde, a busca por respostas a momentos e situações de crise se dá de formas diferentes, conforme os interesses econômicos e políticos que sustentam os modelos de sociedades neoliberais, cuja hegemonia social e política está fundamentada em concepções de extrema-direita e da direita hiper-neoliberal. Essas concepções têm passado por processos de descrédito à medida que as pessoas têm tomado consciência de seus objetivos financeiros e suas trágicas consequências globais, ao passo que o colonialismo e o patriarcado continuam exercendo poder e encontram terreno fértil para se fortalecerem em crises agudas. Em tese essa questão coloca, como fatores culturais, políticos, econômicos, sociais e ideológicos atuam como determinantes sociais da saúde e podem colocar populações em risco. Então a necessidade de discute-se, que as sociedades terão de se adaptar ao futuro, a fim de evitar que surjam novas pandemias tão ou mais letais quanto a atual. Ênfase especial é dada à reflexão sobre quais alternativas serão encontradas: se aquelas que buscam o retorno ao antigo normal ou aquelas que buscam a promoção do bem-estar, a partir de mudanças nos modos de produção e consumo. 

REFERÊNCIAS:

1. Sousa Santos B. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Almedina; 2020. 
2. Scielosp.org
Dra. Cleide Coutinho manifesta pesar e se solidariza com o prefeito de Tuntum pela morte do seu filho 

A deputada estadual Dra. Cleide Coutinho usou sua rede social para manifestar pesar pelo falecimento de Rafael Seabra, filho do prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, ocorrido na manhã de ontem (27), na BR-316. O veiculo em que ele estava colidiu violentamente com um ônibus da empresa R.A. 
A deputada na sua conta no Instagram, escreveu:“Lembro do Rafael como um rapaz alegre, sempre gentil, de coração muito humilde, um pai de família apaixonado pela esposa e pelos filhos e um profissional sempre dedicado a salvar vidas". 

sábado, 27 de junho de 2020

Esposa de vereador dá geladeira usada a idosa e exige que a beneficiada agradeça ao esposo legislador...

Do site do Jotônio Viana 

Mais um exemplo da velha, ultrapassada e humilhante política praticada em Caxias do MA com os mais necessitados.
Assistência
No vídeo abaixo, a esposa do vereador Durval Júnior, Célia Durval, faz uma ‘assistência’ a uma senhora idosa, que estava precisando de uma geladeira.
Magnânima
‘Magnânima’, Célia Durval doa uma geladeira usada e, depois, constrange a idosa exigindo que a mesma agradeça ao marido vereador…
Humilhante
Nada mais humilhante para quem passa extrema necessidade.
Confira no vídeo abaixo...

Parabéns ao casal Irmão Assis e Irmã Nelzir pelas Bodas de Granito (48 anos de casado) 
Deus abençoe e ilumine a cada dia este casal com muitas prosperidades e guie para um caminho de glória 


Parabéns ao casal pela Bodas de Granito (48 anos) Que hoje e sempre não falte a saúde, a paz e as bençãos de Deus.
Deus em toda sua bondade concedeu a vocês mais um ano de vida juntos, e com certeza foi mais um ano se aprendizagens e de grandes momentos um ao lado do outro.
Parabéns e muitas felicidades e que Deus ilumine ainda mais a vida deste casal iluminado por Deus, este é um grande dia, acima de tudo muito especial, desejo muita alegria e felicidade a vocês.
São as felicitações deste redator ao casal de amigos e irmãos em Cristo, Assis e Nelzir, que eu tive a honra e o prazer de conhece-lo em maio de 1986. 
Parabéns! 
Filho do prefeito de Tuntum morre em grave acidente na BR-316 


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o jovem médico Rafael Seabra (foto) morreu durante um grave acidente na Br-316 entre os municípios de Alto Alegre e Peritoró na madrugada deste sábado  (27).
Segundo informações da PRF, o médico tinha acabado de sair de um plantão no hospital de Alto Alegre. O carro em que ele estava colidiu frontalmente com um ônibus da empresa R.A na BR-316 e o médico faleceu no local.
Dr. Rafael, dirigia uma Toyota Hilux, SW4. O jovem era filho do prefeito de Tuntum, Cleomr Tema, com a líder política Ana Isabel, de Tuntum.
Dr. Rafael Seabra, trabalhava no Hospital Geral de Alto Alegre. A morte do médico chocou a população do Alto Alegre, Tuntum e demais municípios onde ele era muito conhecido.


Veja as regras que bares e restaurantes devem seguir para reabrir neste sábado (27) 


Como parte do processo de retomada gradual das atividades no Maranhão, os bares e restaurantes poderão reabrir a partir deste sábado (27) no Estado. Mas, assim como nos demais segmentos, precisam seguir uma série de medidas sanitárias.
Além dessas regras específicas, os bares e restaurantes precisam seguir as normas gerais que valem para todos e que incluem o uso de máscara, a higiene das mãos e o distanciamento.
Os prefeitos podem editar regras mais rígidas, inclusive proibir a abertura dos estabelecimentos, dependendo da análise da evolução da doença nas cidades.
Restrições
Os bares, restaurantes e praças de alimentação dos shoppings e galerias ainda não podem reabrir, devendo funcionar com delivery ou drive-thru, como já vinha acontecendo.
Também não pode funcionar o serviço self-service, em que os alimentos ficam expostos e os clientes se servem. A mesma proibição vale para rodízios. Também fica proibido o self-service de pães e similares.
Não serão permitidas atrações culturais ou musicais, para evitar aglomerações. Festas não podem ser realizadas nesses estabelecimentos. Não podem se apresentar DJs, cantores, bandas e outras atrações desse tipo. Também não pode ser feito qualquer tipo de atração que promova aglomeração ou movimentação.
Lotação
Os estabelecimentos devem operar com metade da capacidade física, reduzindo bancos, mesas e cadeiras.
Só pode haver quatro pessoas por mesa, e todas elas devem morar na mesma residência.
Cada mesa precisa estar a pelo menos dois metros de outras mesas. Devem ser higienizadas a cada troca de clientes. As toalhas devem ser trocadas a cada uso.
Sem aglomeração
Não pode haver aglomerações nem dentro do estabelecimento e nem na entrada. Filas devem ser evitadas. Para isso, podem ser adotados senhas ou sistemas semelhantes. Se houver filas, é preciso distância de dois metros entre as pessoas.
Na parte de circulação interna, deve ser sinalizada a distância de dois metros entre um cliente e outro.
Regras de higiene
As máscaras são obrigatórias. Só podem ser retiradas no momento da refeição. O estabelecimento deverá fornecer um saco plástico higienizado para a máscara ser colocada durante a refeição.
Os funcionários precisam lavar as mãos e os antebraços com frequência. Aqueles que lidam com o público ou com alimentos precisam usar luva, óculos, avental e máscara cirúrgica.
Espátulas, pegadores, conchas e outros utensílios devem ser lavados a cada 30 minutos.
Os trabalhadores deverão manter os cabelos presos e não utilizar bijuterias, joias, anéis, relógios e outros adereços.
Público
Pessoas do grupo de maior risco não podem, ainda, estar presentes nos bares e estabelecimentos. Entre eles, estão as pessoas com sintomas gripais; com 60 anos ou mais; e gestantes.
O ambiente deve ser o mais arejado possível. Espaços exclusivos para crianças devem ser fechados.
Não podem ser dados alimentos e bebidas para degustação.
Devem ser retirados paliteiros, saleiros, açucareiros e temperos servidos dessa forma. Só sachês podem ser usados.
Guardanapos de papel devem ser oferecidos ao cliente em dispenseis protegidos ou embalados. Se forem usados guardanapos de tecidos, estes podem ser levados após o cliente ocupar a mesa.
Os estabelecimentos devem oferecer um sistema de pedidos e entrega delivery, com embalagens duplas para as refeições prontas.
Horário
Os bares e restaurantes deverão seguir os seguintes horários: almoço das 11h às 15h; lanches das 10h à 0h; e jantar das 18h à 0h.
As padarias deverão seguir o horário de 6h às 20h.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Para atender possíveis aumentos de casos na região vizinha ao Piaui, Flavio Dino anuncia novos leitos para Caxias e Timon  


Enquanto o Maranhão tem apresentado melhoras no quadro sanitário decorrente do novo coronavírus, o vizinho Piauí enfrenta ao que parece ser um pico de contágio. Seria a vez, se afeito a revanchismo, de Flávio Dino culpar a capital piauiense pelo possível aumento de casos em municípios maranhenses próximos a divisa – como fez o prefeito de Teresina, Firmino Filho, meses atrás, ao tentar responsabilizar o Maranhão pelos casos de Covid-19 no Piauí. Ao contrário disso, Flávio Dino anunciou, durante entrevista coletiva pelas redes sociais, na manhã de sexta-feira (26), a expansão de leitos em Caxias e Timon.
Tendo o Maranhão sempre mantido boas relações com o estado, de forte identidade cultural, causou espanto à época, quando vídeos e áudios viralizaram nas redes sociais em que o prefeito Firmino Filho dizia que o vírus entrava no Piauí pelas fronteira com o Maranhão e exigia uma postura de Flávio Dino. Na época, ocupado em dar celeridade à implementação do lockdown e à expansão da rede de atendimento, Dino não retrucou, numa clara preferência em não comprometer as relações diplomáticas com o estado irmão.
A resposta ao prefeito de Teresina seria clara: não há barreiras para a nova doença e é o que se vê pelo mundo. A hora é de dar as mãos e cuidar dos seus. Parece que é o que fez Dino que, mesmo diante do crescimento dos casos no Piauí, se ateve a procurar as saídas para resolver o que cabe à gestão maranhense: o suporte às vítimas do Covid-19 na região.
“Nós estamos agora, hoje e amanhã, implementando uma medida de ampliação de leitos, no leste do Maranhão, especialmente nas cidades de Caxias e Timon, porque lá houve um crescimento, acompanhando inclusive o que está acontecendo no vizinho estado do Piauí, onde há notícia até de saturação da rede hospitalar do vizinho Piauí, especialmente em Teresina”, relatou Dino, anunciando além dos novos leitos, a disponibilização de UTI aérea para trazer pacientes da região para tratamento em São Luís, se necessário.
Blog do Clodoaldo