quinta-feira, 2 de julho de 2020

Caxias tem mais de 1.000 (mil) pacientes recuperados do novo coronavírus


O Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus divulgou na noite dessa quarta-feira (1º) boletim epidemiológico, atualizando o número de casos de coronavírus na cidade, que chegou a 1.752, um aumento de 51 casos em comparação com o registro anterior.

No boletim divulgado terça-feira (30), o município tinha 1.674 casos e 52 mortes em decorrência da covid-19. Com a atualização dos dados, Caxias tem agora 1.008 pacientes recuperados, 644 em isolamento domiciliar e 21 pacientes em leito clínico. 
Lockdow
Da coluna do Mário Assunção (Portal Noca) 



Lockdown é a versão mais rígida do distanciamento social e quando a recomendação se torna obrigatória. É uma imposição do Estado que significa bloqueio total. 

No cenário pandêmico, essa medida é a mais rigorosa a ser tomada e serve para desacelerar a propagação do novo coronavírus, quando as medidas de isolamento social e de quarentena não são suficientes, e os casos aumentam diariamente. 

Consiste em restringir a circulação da população em lugares públicos, permitindo apenas, e de forma limitada, para questões essenciais, como ir a farmácias, supermercados ou hospitais. O descumprimento dessa regra pode acarretar multas e em toque de recolher.

Com o agravamento do número de casos em Caxias e o aumento da pressão sobre as estruturas de saúde, o lockdown parece ser a única medida cabível para a redução do número de casos na região. 

O Leste Maranhense hoje é o epicentro da pandemia no Maranhão. O Hospital Macroregional já está ampliando os leitos de UTI e sua lotação hoje é de 100%. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) também está com sua lotação completa. O hospital de campanha está como mais de 50% dos leitos ocupados. 

Então, estamos chegando no número crítico de 80% da taxa de lotação, que determina medidas mais drásticas como o lockdown. Epidemiologistas apontam que essa semana e a próxima serão críticas na nossa região. 

Então, infelizmente, caminhamos para o lockdown. 

Que Deus nos proteja!

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Hospital Macroregional de Caxias aumenta disponibilidade de leitos para tratamento de pacientes com Covid-19


Graças aos esforços dos deputados estaduais Cleide Coutinho (PDT) e Adelmo Soares (PCdoB), o governador Flávio Dino determinou que mais 18 leitos de UTI e 35 leitos de enfermaria sejam disponibilizados no Hospital Macrorregional para atender os pacientes, vítimas do Coronavírus.

O crescimento dos casos da COVID-19, em Caxias, tem crescido exponencialmente, já ultrapassando mais de 1700 casos e 52 mortes.

Dra. Cleide disse que “a ausência de uma política pública municipal para conter a disseminação da COVID-19, aliada ao precário atendimento da rede de saúde da prefeitura, sobrecarrega o Hospital Macrorregional, por isto conquistamos com nosso governador, a ampliação dos leitos no nosso grande hospital de referência".

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA CASA DE SAÚDE

Dra. Cleide lembra ainda a iniciativa do saudoso Dr. Humberto Coutinho, que implantou 25 anos atrás, o primeiro tomógrafo computadorizado de Caxias na Casa de Saúde, que atendeu só nos últimos quatro meses – Março, Abril, Maio e Junho – mais de 1.008 pacientes pelo SUS – Serviço único de Saúde.

A Casa de Saúde também atendeu, no mesmo período, mais 425 pacientes pelos convênios médicos e serviços particulares. 

O atual tomógrafo da Casa de Saúde é um dos mais modernos do mundo.

Destaque-se que a prefeitura só instalou os serviços de tomografia na rede municipal agora, no último mês de Junho.

FIQUE EM CASA, PROTEJA-SE

Dra. Cleide lamentou as aglomerações que facilitam a propagação da doença e ausência do uso de máscaras por parte da população e conclui dizendo “se você puder, fique em casa. Se precisar sair, use máscara, lave sempre as mãos e evite propagar o coronavírus pelo bem de sua família e de todos”.
Maranhão é o estado do Nordeste que menos perdeu empregos na crise do coronavírus 

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do governo federal  
O Maranhão é o estado nordestino que teve a menor perda de empregos com carteira assinada durante a pandemia do coronavírus. Isso vale tanto para o acumulado do ano quanto no mês de maio. 

O Brasil inteiro perdeu 331 mil vagas formais apenas em maio. Entre março e maio, período inteiramente afetado pela pandemia, o país fechou 1,5 milhão de postos com carteira assinada. 

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do governo federal. 

Todas as regiões brasileiras apresentaram redução de postos de trabalho formal em maio de 2020 ou no acumulado do ano.

O Maranhão teve perda de 1.238 empregos formais em maio e 5.383 no acumulado do ano. 

Foi a menor queda em todo o Nordeste, que perdeu 50.272 vagas em maio e 248.635 no acumulado do ano.

Ou seja, em maio, a cada 40 vagas fechadas no Nordeste, uma foi no Maranhão. No acumulado do ano, a cada 46 empregos perdidos no Nordeste, um foi no Maranhão. 

Todos os estados do Nordeste apresentaram resultado negativo na oferta acumulada de empregos, de janeiro a maio. Os estados que mais desmobilizaram mão de obra formal foram Pernambuco (-63,6 mil), Bahia (-56,2 mil) e Ceará (-37,4 mil).
Professora da rede municipal morre por complicações da covid-19 

Professora Adelaide Mendes (foto Facebook) 
Uma professora da rede municipal de ensino de Caxias é a vítima número 52 da covid-19 no município. Adelaide Mendes (foto) faleceu na madrugada desta quarta-feira (1º). Amigos deixaram as últimas homenagens para a educadora em um grupo de whatsapp de funcionários da Escola Santos Dumont, onde ela trabalhava. A professora Adelaide também foi coordenadora de ensino na U.I.M.  Débora Pereira. 

 Não há informações sobre o período de internação e comorbidades da vítima.

O Blog se solidariza com familiares e amigos neste momento de dor e tristeza profunda. 

Covid-19 na cidade
Caxias tem 1.674 casos confirmados e registra 52 óbitos. O numero de pacientes recuperados da doença é de 944. 
Governo autoriza aulas presenciais no Maranhão a partir de 03 de agosto 


O Governo do Estado publicou, ontem (30), o decreto n° 35.897, que autoriza o retorno das aulas presenciais nas instituições de ensino em todo Maranhão, a partir do dia 3 de agosto.
O documento mantém as aulas presenciais suspensas até dia 2 de agosto e aponta as diretrizes para o retorno das atividades presenciais, das diversas instituições de ensino.
De acordo com o decreto, de maneira excepcional, poderão ser realizadas no mês de julho de 2020, aulas práticas do último período dos cursos de instituições de ensino superior, especialmente da área da saúde, garantindo aos estudantes a conclusão da graduação e possível inserção no mercado de trabalho.
Além disso, podem também ser realizadas aulas nos cursos pré-vestibulares e cursos de idiomas, desde que cumpridas as medidas de distanciamento social e com rotina semanal máxima de três dias de atividade.
A partir do dia 3 de agosto, todas as demais instituições de ensino estão autorizadas a retomarem suas atividades educacionais presenciais. A definição da data para o retorno e o estabelecimento dos protocolos pedagógicos caberão ao respectivo órgão responsável por cada instituição, sendo Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para as escolas da rede pública estadual; aos colegiados superiores das universidades e demais instituições de ensino superior; e às prefeituras para as escolas ligadas às redes municipais. Para as escolas da rede privada, a data para retorno e o estabelecimento dos protocolos pedagógicos deverão ser definidos em conjunto entre pais e/ou responsáveis e instituição de ensino.
O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, esclarece que na rede pública estadual, as aulas serão retomadas de maneira sequencial e gradativa, devendo iniciar, primeiramente, pelas séries mais avançadas. “Ainda dentro das ações que adotaremos para esse retorno, está previsto o ensino híbrido como uma das formas para evitarmos aglomerações nas escolas. Estamos planejando essa volta com muita cautela, pensando principalmente na segurança da comunidade escolar”, destacou.
"Único pais do mundo sem ministros da Educação e da Saúde", diz deputado

Com a nova baixa, Brasil passará pela terceira transição da pasta durante o
governo Bolsonaro 
Vice-líder do PCdoB, o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) chamou de “piada de mau gosto” a dupla formada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o quase ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli.
Nesta terça-feira (30), apenas cinco dias depois de ser anunciado para o cargo pelo presidente, Decotelli formalizou sua saída do governo, após uma série de inconsistência em seu currículo virem à tona. Com a nova baixa, Brasil passará pela terceira transição da pasta durante a gestão Bolsonaro.
“Uma piada de mau gosto essa dupla Bolsonaro & Decotelli. Brasil todo dia sendo envergonhado por esse acidente trágico chamado Bolsonaro”, definiu o deputado.
Lamentando a situação do país, o parlamentar também comentou o ineditismo criado pelo presidente por manter vazias as pastas da Saúde e da Educação, simultaneamente.
“Bolsonaro consegue coisas incríveis, infelizmente. Por exemplo, fazer do Brasil o único país do mundo sem ministros da Educação e da Saúde”, destacou.
Acusado de plagiar no mestrado, de mentir sobre suas titulações de doutorado e pós-doutorado, o candidato ao MEC também foi abertamente contestado acerca de um suposto apoio empresarial para uma de suas teses e quanto ao vínculo como professor na Fundação Getúlio Vargas. Ele havia sido escolhido por Jair Bolsonaro para estancar críticas envolvendo o ex-ministro Abraham Weintraub e para dar uma imagem técnica ao ministério.