quarta-feira, 29 de julho de 2020

Catulé recebe proprietários de ônibus do transporte escolar do município


O presidente da Câmara Municipal de Caxias (CMC) e vice-prefeito, vereador Catulé (Republicanos), recebeu na manhã desta quarta-feira (29) em seu gabinete a visita do empresário Francisco da JBF, proprietário da empresa que presta serviço de transporte escolar no município, a JBF Transporte Coletivo e Turismo.

O empresário, que se fazia acompanhar por proprietários de ônibus escolares que atuam no município, se comprometeu a fazer o pagamento antecipado de 15 dias, aos prestadores de serviços de transporte escolar, tendo em vista a pandemia do coronavírus, cujo valores serão descontados dos referidos prestadores quando do início das atividades escolares.

Ascom/CMC 
A pedido da vereadora Irmã Nelzir, Prefeitura inicia operação tapa-buracos em ruas do Campo de Belém 

Vereadora Irmã Nelzir foi conferir in loco o inicio da operação tapa-buracos
em ruas do bairro Campo de Belém 
A vereadora Irmã Nelzir (Republicanos) acompanhou hoje (29) o início das obras de recuperação das ruas do bairro Campo de Belém. Os trabalhos, realizados pela Prefeitura, foram solicitados pela parlamentar, por meio de Indicação protocolada na Câmara Municipal. 
De acordo com Irmã Nelzir, os buracos formados ao longo das vias que serão recuperadas, dificultam o tráfego de veículos, além de ampliar o risco de acidentes. “Se um motociclista não consegue desviar a tempo desses buracos, provavelmente ele vai cair. No caso dos automóveis, os desníveis na pista podem causar danos às rodas”, afirmou. A previsão é que o  trabalho de tapa-buracos seja executado em uma semana.
Veja fotos:



Técnica de Enfermagem morre vitima da covid-19 em Caxias


A morte por coronavírus da técnica de Enfermagem, Ivone Sousa dos Santos Oliveira (foto), foi confirmada na manhã desta quarta-feira (29) pelo Hospital Macroregional de Caxias. Ela, é a segunda profissional de Saúde que não resistiu ao vírus e veio a óbito na Princesa do Sertão. Antes, no dia 23 de julho, a técnica de enfermagem conhecida como dona Jesus que trabalhava no Caps 3 também faleceu vitimada pela Covid-19 no Macroregional. 

Abaixo a Nota de Falecimento do Hospital Macroregional de Caxias.


O Blog se solidariza com os familiares e amigos da técnica de enfermagem Ivone Sousa neste momento de dor e tristeza profunda. 


Câmara Municipal aprova notificação compulsória no que se refere a violência contra a mulher no período da pandemia


Projeto de Lei de autoria do vereador Edílson Martins (PSC), aprovado em sessão remota da Câmara Municipal de Caxias segunda-feira (27) cria, em nível municipal o procedimento de notificação compulsória da  violência doméstica contra a mulher no período da pandemia.  
 
De acordo com o texto do Projeto de Lei,  “fica criada a obrigação de notificação compulsória à autoridade policial da localidade, por parte das direções dos estabelecimentos de saúde públicos e privados, localizados no município de Caxias, nos casos de violência doméstica contra  a mulher". 
 
Notificação
 
A notificação compulsória é um registro  sistemático e organizado feito em  formulário próprio, utilizado em casos de suspeita, conhecimento ou comprovação de violência contra a mulher, sendo um instrumento de grande valia para aferir quantitativa e qualitativamente os fatos relacionados à violência, que chegam até os serviços de  saúde públicos ou privados, que se constituem em uma das principais portas de  entrada das diversas ocorrências que podem caracterizar atos de violência contra a mulher.

Abaixo a cópia do Projeto de Lei do vereador Edílson Martins com sua justificativa. 




Eleições 2020: Fábio Gentil segue liderando corrida eleitoral em Caxias 


Em nova pesquisa Escutec/O Estado, os números confirmam liderança do prefeito Fábio Gentil (Republicanos) na corrida pela cidade de Caxias. Em três cenários estimulados, Gentil aparece com mais de 60% da opinião dos entrevistados.

O levantamento ouviu 500 eleitores no município nos dias 21 a 24 de julho. O registro na Justiça Eleitoral tem o número MA 00645/2020. O intervalo de confiança de 90% e margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

Na pesquisa Escutec/O Estado há quatro cenários sobre a disputa eleitoral em Caxias. Em todos eles, Fábio Gentil conseguiria ser reeleito. Os percentuais de intenção de votos para o prefeito de 43% até 64%.

Na espontânea, primeiro cenário da pesquisa, Fábio Gentil foi citado por 43% dos ouvidos no levantamento. Ele é seguido pelo deputado estadual Adelmo Soares (PC do B) que obteve 8%. Paulo Marinho Jr vem em seguida com 4%, e Júnior Martins, 3%. César Sabá, Tino Castro e professor Arnaldo Rodrigues aparecem com 1% cada. Não sabe ou não respondeu somaram 39%.

No primeiro cenário estimulado, que tem sete nomes na disputa, Gentil aparece com 60% da opinião dos entrevistados.

No cenário seguinte, com cinco nomes na disputa, o prefeito seria reeleito em Caxias com 64% dos votos. O deputado do PC do B obteve na pesquisa, 16%. Nenhum dos candidatos foi a opção de 11% dos ouvidos na pesquisa e 9% disseram não saber ou não responderam.

Aprovação

A aprovação da gestão de Fábio Gentil em Caxias é de 66% da população de Caxias. Outros 30%  dos entrevistados disseram desaprovar e 4% não sabe ou não respondeu.

Rejeição

Já sobre rejeição, o levantamento mostra que Adelmo Soares tem 28% de rejeição. Não votaria em Fábio Gentil, 16% dos entrevistados. Outros 6% disseram que não votariam em César Sabá e em Júnior Martins. Professor Arnaldo Rodrigues aparece com 4% de rejeição, Luis Carlos Moura com 2%, Tino Castro com 2% e nenhum dos candidatos com 26%. Não sabe ou não respondeu, 9%. (Jornal O Estado do Maranhão)

terça-feira, 28 de julho de 2020

Catulé contesta denuncia contra povoação da zona rural 


Habituado mais a intermediar os pronunciamentos dos parlamentares na Câmara Municipal de Caxias (CMC), o presidente da casa, vereador Catulé (Republicanos), não se conteve na sessão remota realizada segunda-feira (27) ao ouvir o colega Edílson Martins (PSC) fazer colocações sobre ocorrências na localidade Vila Nova, uma das áreas de sua base política na zona rural caxiense. "Quanto ao povoado Santo Amaro, não digo nada. Mas tenho certeza de que na Vila Nova vossa excelência não encontrou isso', disse momentos depois de Martins terminar seu discurso.
Segundo Catulé,o povoado Vila Nova é uma comunidade que tradicionalmente faz questão de resolver seus próprios problemas, postura que já dura cerca de 40 anos. "Lá tem quatro poços artesianos, e nenhum deles foi feito por governo municipal ou estadual, mas pela própria população. Da mesma forma está ocorrendo agora com a ponte. É uma ponte de madeira construída por eles mesmos, na divisa com o povoado Santo Amaro, na qual atualmente só esta passando bicicleta ou moto, por causa de destruições ambientais, decorrentes da ação do homem. Mas digo que a escola da localidade, que é antiga e nunca tinha sido reformada, só agora está passando por uma reforma da gestão municipal", assegurou.
Para o presidente, as palavras do vereador Edilson Martins não podem ser ditas como mentira, ou não. "Se o colega andou por lá, na Vila Nova, teve muita sorte de uma cascavel não morder seu pé", ressaltou, bem humorado, em sua intervenção, como a lembrar dos perigos que estão sujeitos todos aqueles que se sujeitam a andar por lugares que não conhecem.
Intervenções
Na sessão de segunda-feira (27), Catulé fez ainda duas intervenções em meio ao pequeno expediente. Na primeira, elogiou o posicionamento do vereador Repórter Puliça (PL), que cobrou mais representatividade aos nomes dispensados aos logradouros públicos de Caxias. "A cidade possui nomes de ruas sem a menor representatividade, e por isso acabam vistas, sendo identificadas, de diversas maneiras por instituições distintas, favorecendo a confusão de endereços, por exemplo. Entendo que o Poder Legislativo e a Prefeitura Municipal têm que corrigir isso. Agora, mesmo, substituímos a denominação de uma rua batizada com o endereço de uma residência, no bairro Itapecuruzinho, dando-lhe o nome do ex-vereador Nezinho Moura, empresário e homem público de valor para a história de Caxias", salientou inicialmente.
Depois, antes de encerrar a sessão, anunciou que recebeu a sugestão de vários colegas pedindo o retorno das sessões presenciais na casa, embora Caxias ainda esteja vivenciando a pandemia do novo coronavírus. Enfatizando que não tinha intenção de decidir sozinho a proposição, marcou para o decorrer da semana uma reunião com toda a bancada para discutir a matéria.
Ascom/CMC
TSE cria regras para inibir fraudes em cota feminina 

Regras mais rígidas tem como objetivo evitar fraudes em candidaturas
femininas  
A Justiça Eleitoral pretende ser mais rígida com partidos que fraudam candidaturas femininas para cumprir a determinação de que 30% dos concorrentes a vagas no Legislativo sejam mulheres. 

As eleições de novembro deste ano serão as primeiras em que estará valendo uma resolução que permite ao juiz derrubar uma lista inteira de candidatos a vereador antes mesmo da votação, caso a irregularidade seja constatada. Para acelerar este processo, partidos terão que apresentar autorização por escrito de todas candidatas, o que não vinha acontecendo desde que o registro foi informatizado.

A assinatura é uma forma de garantir que aquela candidata tem mesmo interesse em concorrer e não foi indicada pelo partido apenas para cumprir a cota feminina.

Nas últimas eleições, além de não apresentar autorização por escrito de todos os candidatos, partidos enviaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fotos de redes sociais, sem consentimento das mulheres fotografadas, segundo a pesquisadora Roberta Maia Gresta, coordenadora da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep). 

Em 2018, de acordo com Roberta, um grupo de mulheres de Minas Gerais chegou a registrar boletim de ocorrência para reclamar que estava participando das eleições, embora não tivesse autorizado. Em alguns casos, o partido disse que houve engano. "Não se tinha, na época, a regulação indicando o procedimento que o juiz eleitoral deve seguir nesse caso", afirmou.

Agora, uma resolução editada pelo TSE no fim de dezembro tenta deixar mais claro como o juiz eleitoral deve agir. A norma se baseia na exigência, prevista na Lei das Eleições, de 1997, de que o registro das candidaturas venha acompanhado da autorização escrita. 

Se o juiz eleitoral notar falta de documentos e verificar que a candidatura foi registrada sem anuência da candidata, pode requisitar diligências para conferir se ela está concorrendo mesmo ou se há alguma fraude.

Os pedidos de providências devem começar a ser encaminhados a partir de 26 de setembro, quando acaba o prazo para os partidos enviarem a relação de candidatos. Se antes de 15 de novembro ficar comprovado que há fraude, toda chapa cai.

"A inobservância dos limites máximo e mínimo de candidaturas por gênero é causa suficiente para o indeferimento do pedido de registro do partido político, se este, devidamente intimado, não atender às diligências", diz a resolução do TSE. 

"Quando se verifica a fraude e o número de candidatas mulheres cai para menos de 30%, é a lista inteira que não cumpre o requisito", disse Roberta Gresta. Esse entendimento já foi aplicado em decisões do TSE, mas nunca antes do dia da votação.

Em setembro de 2019, seis dos 11 vereadores de Valença do Piauí (PI) foram cassados porque o TSE entendeu, por quatro votos a três, que cinco candidaturas da coligação "Compromisso Com Valença" foram registradas só para cumprir a cota feminina. 

Essas mulheres não tiveram votação expressiva, atos de campanha ou gastos declarados. Juntas, receberam sete votos na eleição de 2016. Segundo o relator, o ministro Jorge Mussi, sem a fraude, a coligação, formada por PSDB, PDT, PMN, PTC, PPS e PSL, não atingiu o limite mínimo de 30% de mulheres. Por isso, ele votou pela cassação.

Embora haja um número máximo de candidatos a vereador por partido - na cidade de São Paulo, por exemplo, são 83 nomes por sigla -, as legendas só poderão preencher a relação completa se listarem, no mínimo, três mulheres para cada sete homens. As siglas que não atingirem esse número deverão lançar menos homens para manter a proporção.

A promotora paulista Vera Taberti, que atua no combate a fraudes envolvendo candidaturas femininas, explicou ao Estadão que foi assinado um termo de convênio entre os Ministérios Públicos Federal e Estadual e o Tribunal Regional Eleitoral. "Quem vai atuar nessas eleições é o MP estadual", disse. "A OAB está com um observatório e nós estamos também criando um canal direto só para auxiliar as candidaturas femininas." 

Os promotores vão enviar aos diretórios municipais dos partidos orientações para que se respeite a cota de 30%, com respectiva alocação de tempo de TV e recursos do Fundo Eleitoral. "Além do perigo de cassação de chapa, o desrespeito a essas regras pode configurar o crime de falsidade ideológica", diz Vera. 

'Laranja' 

Ativistas vêm questionando o uso da expressão "candidatas laranja" para se referir a fraudes envolvendo o registro de mulheres em disputas eleitorais.

"Tem algumas que nem sequer sabem que foram lançadas e tem outras que foram convencidas pelo partido a desempenharem esse papel, sendo que há um contexto maior da falta de representação feminina. A expressão 'candidatas laranja' joga uma carga de responsabilidade para a mulher, como se elas fossem responsáveis por se submeterem a essa situação", diz a advogada eleitoral Paula Bernardelli, da Associação Visibilidade Feminina.

"A gente prefere usar 'candidaturas fraudulentas' ou 'candidaturas fictícias', já que saber se ela elas são parceiras ou se elas são vítimas fica num segundo momento", afirma Paula. São esses os termos empregados na cartilha produzida pela associação, em parceria com a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, para servir de guia às futuras candidatas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.