Uma educação inovadora a porta para o futuro
Por: Diego Assunção
Dentro dessa nova perspectiva de uma renovação e inovação da educação brasileira o carro chefe desse processo são os espaços Makers.
A cultura Maker: tem sido recorrente nas rodas de conversas entre os visionários da educação. Trata-se do movimento “Faça-Você-Mesmo”, baseado no conceito de que pessoas comuns podem pensar e executar com as próprias mãos, seus próprios projetos, assim teremos no futuro construtores em diversas áreas do conhecimento de projetos, capazes de solucionar vários problemas existentes.
Na cultura maker os aprendentes serão desafiados constantemente a solucionar problemas, irão levantar hipóteses, desenvolver trabalhos colaborativos e se tornarem protagonistas dentro do processo de ensino construção de conhecimento.
Não podemos deixar os leitores acharem que a cultura maker seja apenas o ambiente onde os aprendentes irão trabalhar conhecimentos relacionados a robótica, vai muito além desse pensar, este ambiente é modelado, ou remodelado de acordo com interesse da instituição e também com o perfil do público que será atendido.
Uma boa opção para instituições e /ou gestores educacionais é a reconfiguração dos laboratórios de informática, os quais muitos estão em desuso, estes ambientes escolares estão obsoletos, tendo em vista que a popularização de celulares e acesso a internet tornaram-se meios mais fáceis de realizar pesquisas, sobretudo, para aqueles aprendentes com mais habilidades em manusear essa ferramentas, fazer suas tarefas através do próprio aparelho, sendo assim, não faz tanto sentido dentro da nova roupagem da educação 4.0, existirem esses espaços dentro da escola que são pouco frequentados, ou quase nunca utilizados por essa clientela.
Dentro da cultura maker a aprendizagem, se dá de forma participativa e colaborativa, o professor assume o papel de tutor, como um regente de uma grande orquestra, onde ele está mediando, orientando como manusear as ferramentas que serão disponibilizadas dentro desses espaços.
Metodologia para a cultura Maker: Não existe uma única forma de como trabalhar a construção do conhecimento dentro desses espaços, mas uma das mais comuns, é fazer uma abordagem nas aulas com base em uma problematização levando os alunos a levantarem suas hipóteses e testar se as mesmas estão corretas, em outra etapa o professor deverá ficar bastante atento para que o objetivo da aula seja alcançado, além de esclarecer o verdadeiro conhecimento cientifico que responderia a problematização. Construindo assim a aprendizagem de forma significativa.