segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Pandemia força legislativo a trabalhar de forma remota no inicio de 2021 

Vereador Teodulo Aragão (Presidente da Câmara Municipal de Caxias (foto PMC) 

O presidente da Câmara Municipal de Caxias (CMC), vereador Teódulo Aragão (PP), declarou, na ultima quinta-feira, 21, que as sessões ordinárias do legislativo caxiense, a serem retomadas no próximo dia 03 de fevereiro, abrindo a 19ª legislatura, serão realizadas de forma remota por causa da pandemia do novo coronavírus que ainda se faz presente no município.

O vereador ressaltou que toda a bancada renovada de vereadores caxienses estava otimista em participar da sessão inaugural da legislatura, assim como das reuniões semanais seguintes, presencialmente. Contudo, como representantes do Poder Legislativo Municipal, os próprios parlamentares, sentindo que há perigo da pandemia crescer e inviabilizar o atendimento da população nos hospitais da cidade, têm que dar exemplo, cumprindo à risca o que prescreve a legislação municipal em vigor. 

A decisão do presidente do legislativo caxiense está referendada inclusive na última resolução homologada na CMC, em julho de 2020, que modificou o parágrafo 6º do artigo 70 do seu regimento interno, para autorizar que em momentos de pandemia, epidemia, desastres naturais e todo e qualquer acontecimento que impeça a realização presencial das sessões ordinárias, na sede da câmara de vereadores, a mesa diretora realize sessões remotas no horário mais conveniente enquanto durar o período de impedimento.

“Como ainda está em pleno vigor também o decreto municipal que estabeleceu Estado de Calamidade Pública em Caxias (Decreto nº 143, de 21/03/2020), assinado pelo prefeito Fábio Gentil (Republicanos), reconhecido inclusive pela Assembleia Legislativa do Estado, para fins de prevenção e enfrentamento à covid-19, além de medidas de isolamento social, a Câmara de Caxias iniciará seus trabalhos em 2021 de forma remota até que a chefia do Executivo restabeleça a normalidade, flexibilizando o funcionamento de todas as atividades no município”, explicou o presidente da CMC, ressaltando que as sessões poderão ser acompanhadas virtualmente pelo público, através do site da CMC e por plataformas digitais.

Fonte: Coluna do jornalista Silvio Cunha (Portal Noca) 

domingo, 24 de janeiro de 2021

Mais de 2 mil profissionais de saúde compõem grupo da 1ª fase da vacinação contra Covid-19 

Eles ainda vão receber a segunda dose da vacina Coronavac nos próximos dias 

O grupo prioritário para receber a primeira fase de vacinação contra a Covid-19, em Caxias, é formado por 2.466 profissionais da rede municipal de saúde. Eles ainda vão receber  a segunda dose da vacina CoronaVac nos próximos dias. Posteriormente, outros grupos prioritários também serão vacinados, logo que mais doses da vacina chegarem ao município.

A exemplo disto, na tarde de sexta-feira (22), a imunização realizada com a vacina CoronaVac se deu no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para mais de 100 profissionais de saúde. Para a diretora do órgão, Rita Paz, a vacina chegou no momento ideal. “Estamos sendo contemplados com essa esperança de dias melhores”.

Outro ponto de vacinação foi o Centro Especializado em Assistência Materno Infantil (CEAMI).  E seguindo o mutirão de imunização, outra equipe vacinou profissionais de saúde e técnicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Sempre fomos movidos pela esperança e agora é uma realidade, com a chegada da vacina certamente dias melhores ainda virão”, afirmou Leosk Pinto, diretor da UPA.


Ascom/PMC

SAÚDE: Coração, Cérebro e Pulmão: como a Covid-19 afeta nossos órgãos vitais


Rosângela dá Crüz

Terapeuta e Acupunturista 

Ac. de Farmácia

Principais alvos da covid-19 são o pulmão e as vias respiratórias, mas o vírus tem surpreendido por seu variado ataque, do cérebro aos rins. Em um ano, o coronavírus mostrou causar muito mais do que uma doença respiratória, ele afeta diferentes partes do corpo por uma mistura de ataque direto as células, alterações na circulação de sangue e uma reação inflamatória exagerada, embora ainda haja muitas perguntas em aberto sobre o coronavírus, que parou o mundo há quase um ano, cientistas conseguiram neste período correr contra o tempo e trazer muitas respostas sobre a nova doença — algumas delas surpreendentes - Por exemplo, a de que a covid-19, descrita desde o início como uma doença respiratória, não ataca apenas os pulmões. Conforme o coronavírus foi se espalhando pelo mundo e adoecendo mais pessoas — até aqui, infectando pelo menos 88 milhões no planeta, médicos e pesquisadores começaram a constatar que órgãos tão diferentes como coração, cérebro e rins também podiam ser afetados, às vezes fatalmente, pelo coronavírus. O patógeno também já causou problemas em dedo dos pés, foi detectado no testículo e ainda nas lágrimas de pacientes, em relação aos chamados órgãos vitais, porém, a doença tem gerado incógnitas, pesquisas científicas e, em alguns casos, grande preocupação. A comunidade científica e pesquisadores brasileiros, estudam incessantemente para descobrir, sobre as consequências da covid-19 em cinco órgãos fundamentais para a nossa sobrevivência: Pulmões, Coração, Rins, Fígado e o Cérebro, vale lembrar que a definição de quais são os órgãos vitais é variada, mas de acordo com o entrevistados, estes cinco estão mais perto de um consenso de serem fundamentais para a continuidade da vida e insubstituíveis, considerando as intervenções médicas existentes

1 - Pulmões

Apesar de afetar outras partes do corpo, ainda são "as vias respiratórias e os pulmões" os principais alvos da covid-19, lembra a pesquisadora Marisa Dolhnikoff, professora associada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenadora dos Estudos em Autópsia da Covid-19 no Hospital das Clínicas da faculdade. Tudo começa quando uma pessoa sadia entra em contato com gotículas do vírus, como através da tosse ou espirro de alguém infectado, ou ainda por meio do contato com uma superfície contaminada com essas partículas. A partir daí, o vírus começa a "hackear" as células das vias respiratórias (canais que conduzem o ar aos pulmões, como o nariz e a traqueia) e dos pulmões, transformando-as em fábricas de coronavírus que se espalham por mais células. Tosse, coriza e espirros podem surgir por conta do ataque às vias respiratórias, esses sintomas também podem ser reflexo do acometimento dos pulmões — mas, segundo Dolhnikoff, o sinal mais claro de que este órgão vital foi afetado é a falta de ar. Um estudo publicado em junho na revista científica Lancet, com dados de 257 pacientes em Nova York (EUA), mostrou que a falta de ar foi o sintoma mais frequente na entrada no hospital, registrado em 74% dos infectados, seguido por febre (71%) e tosse (66%). Ainda segundo a pesquisadora da USP, um outro sinal importante vem das tomografias — quando elas mostram mais de 50% da área dos pulmões acometida pelo coronavírus, este é um indicador de gravidade e de insuficiência respiratória, que demanda suporte como a ventilação mecânica, ambos pulmões costumam ser afetados juntos, tanto nas vias respiratórias quanto nos pulmões, o coronavírus encontra um facilitador células contendo receptores da proteína ECA-2, uma espécie de chave que permite o início da infecção. "Nos casos mais graves, há também infecção dos alvéolos, estruturas responsáveis pela troca gasosa nos pulmões — a captação de O2 do ar para o sangue, e liberação de CO2". É por isso que os pulmões são vitais, eles nos dão, literalmente, o ar que respiramos, o órgão absorve o oxigênio externo e o distribui para todo o corpo através do sangue e, na via contrária, recolhe o gás carbônico dispensado após vários processos dentro do corpo, quando infectadas, as células dos alvéolos sofrem alterações importantes que levam à sua morte, desencadeando um processo de inflamação e edema pulmonar (excesso de líquido) que impedem as trocas gasosas, culminando com a insuficiência respiratória, completa Dolhnikoff, cuja equipe no Hospital das Clínicas está realizando desde o início da pandemia um método inovador de autópsias minimamente invasivas, de forma a evitar o contágio no contato com corpos, para fins de pesquisa. Além da infecção das células das vias respiratórias e dos alvéolos, em uma segunda frente, os vasos sanguíneos também são atacados. Isso leva ao aumento da coagulação e à formação de trombos (conjunto de sangue coagulado), que dificultam a passagem de sangue nos alvéolos, com isso, as trocas gasosas são mais uma vez comprometidas, ainda no início da pandemia, em abril, a equipe que está trabalhando com autópsias na USP publicou no periódico científico Journal of Thrombosis and Haemostasis os resultados destas análises em dez pacientes, demonstrando alvéolos amplamente danificados e pequenos trombos no pulmão — cuja formação devido à covid-19 era pouco conhecida naquele momento. Quando o quadro pulmonar é muito grave, incluindo um conjunto de indicadores como a insuficiência respiratória e a inflamação sistêmica, ele pode configurar a síndrome do desconforto respiratório aguda (ARDS, na sigla em inglês). 

2 - Coração 

Se os pulmões realizam as trocas gasosas, é o coração que bombeia o sangue com oxigênio para o corpo e que volta para os pulmões com sangue repleto de gás carbônico, e nos quadros mais graves, este órgão muscular e vital é significativamente afetado podendo levar a óbito. Um estudo de referência, publicado em fevereiro de 2020 com dados de 138 pacientes hospitalizados em Wuhan, mostrou que 16,7% deles desenvolveram arritmia e 7,2% lesão cardíaca aguda, ou seja, dois problemas de saúde atingindo o coração, aqueles que precisaram ir para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresentaram estes quadros com mais frequência. "Na covid-19, o coração pode ser atingido em até 40% dos casos graves", aponta Marisa Dolhnikoff, acrescentando outras consequências da covid-19 no coração como a miocardite (inflamação no coração), tromboses arteriais e infarto do miocárdio. "Pessoas com comorbidades — diabetes, hipertensão, obesidade e cardiopatias prévias — têm maior risco de manifestação cardíaca na covid-19." Estudos de várias partes do mundo mostram problemas no coração como uma das comorbidades mais comuns entre pacientes graves infectados, o Ministério da Saúde de  dezembro revelou que, no Brasil, as cardiopatias (doenças no coração) foram o fator de risco mais frequente entre pessoas que morreram por covid-19 no país, seguidas por diabetes. Dolhnikoff explica que as células cardíacas também têm receptores da proteína ECA-2, ativadas no ataque direto do vírus ao órgão, mas o órgão pode ser afetado também pela inflamação sistêmica, reação exagerada do corpo que leva a diversas alterações prejudiciais como a baixa de oxigênio e à chamada tempestade de citocinas, substâncias agressivas que o sistema imunológico libera para atacar um invasor, mas que, em excesso, podem acabar atacando partes vitais para nossa sobrevivência, como o coração. A partir da autópsia e de exames referentes ao caso de uma menina de 11 anos que perdeu a vida para a covid-19, Dolhnikoff e sua equipe conseguiram demonstrar o ataque do vírus a diversas células do coração, nas quais foram encontradas partículas do vírus. A resposta inflamatória agravou o problema, levando à falência cardíaca e morte, o pulmão da criança também foi afetado, mas os cientistas identificaram o coração como o órgão mais comprometido pelo vírus. Os resultados foram publicados no periódico internacional Lancet Child & Adolescent Health.

3 - Rins 

Assim como acontece com o coração, quando os rins são afetados pela covid-19, o nível de alerta é aumentado. "A lesão renal é incremental, compõe o quadro de um doente mais complexo, são doentes muito graves, quando a doença é avassaladora, ela é avassaladora", resume o nefrologista José Suassuna, chefe do Setor de Nefrologia do Hospital Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Hupe/Uerj). Os rins são vitais por regularem a concentração de água no sangue e por eliminarem detritos tóxicos do corpo. "Grupos de risco como obesos, diabéticos, pessoas com doenças cardiovasculares e idosos muitas vezes já têm algum grau de comprometimento renal, então, quando infectados pelo coronavírus, não partem do 0. Eles já estão na metade do caminho e caminham mais rapidamente para a insuficiência renal aguda e para a necessidade de suporte", explica Suassuna, destacando porém que há casos em que o paciente não tem fatores de risco mas tem os rins comprometidos. De acordo com o nefrologista, os rins também têm receptores ECA-2, mas as evidências até agora indicam que possivelmente não é este ataque direto do vírus ao órgão o principal motivo de acometimento dos rins, mais uma vez, a inflamação exacerbada do corpo ao coronavírus parece ter um papel importante, uma evidência disso é a conexão entre os pulmões e o rins, a chamada cross talk entre os órgãos. "É uma ligação cruzada, a situação em que o acometimento de um órgão determina o de outro. Na covid-19, isso tem se mostrando entre rins e pulmões, assim como pulmões e coração. O envolvimento pulmonar mais grave se associa a um risco muito maior para os rins. Há uma associação grande entre entubar e a insuficiência renal", aponta Suassuna, explicando que quando há esta insuficiência nos rins, o paciente deixa de urinar, precisando de suporte, além disso, outra explicação para o acometimento simultâneo de vários órgãos na fase mais avançada da infecção é a baixa oxigenação. "A covid-19 nos deixa com uma oxigenação como se estivéssemos subindo o Himalaia, mesmo estando a nível do mar, uma parte funcional do rim, que ajuda a produzir a urina, já vive como se estivesse no Everest — no que a gente chama de hipoxia, uma oxigenação muito baixa", diz o médico, também professor da UERJ. "O rim é um órgão muito sensível às quedas de oxigenação prolongadas porque já vive na beira do precipício, e à piora da oxigenação se soma a tempestade de citocinas, um mecanismo importante da disseminação do dano da covid do pulmão para o resto do corpo." Apesar de seu adoecimento ser um indicador de gravidade, os rins também podem ser afetados em casos mais leves. Entretanto, talvez isso nunca se manifeste em sintomas, mas apenas exames específicos de urina e de alteração da função renal. "Os rins, em qualquer doença, sofrem em silêncio — e covid-19 não é uma exceção", esse órgão é afetado bilateralmente, ou seja, adoece tanto do lado esquerdo quando direito. "Não tem grande manifestação de sintomas, a maior parte dos sinais só aparece no laboratório. Temos pacientes iniciando diálise que não sentem nada, apenas quando já têm menos 10% da função renal. De repente, param de urinar."

4 - Figado

Exames também já detectaram, em alguns pacientes, alterações no fígado, que tem entre suas funções eliminar toxinas do corpo, regular o açúcar no sangue e ajudar na digestão de gorduras. Entretanto, diferente de outros órgãos, tais alterações não necessariamente significam o adoecimento do órgão, "As enzimas hepáticas (substâncias produzidas pelo órgão) estão elevadas em cerca de 15 a 60% dos casos de COVID-19, o que sugere acometimento do fígado. Porém, estas alterações das enzimas em geral não provocam sintomas", explica o hepatologista Edmundo Lopes, médico do Hospital das Clínicas e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), "Apesar destes distintos mecanismos de agressão ao fígado durante a covid-19, ele não é comumente nem intensamente comprometido, como ocorre com outros órgãos, como os pulmões, o coração e os rins", diz. "As explicações para esta 'menor' agressão ao fígado ainda não estão bem elucidadas." Os distintos mecanismos de agressão mencionados por Lopes passam, mais uma vez, pelos efeitos da inflamatória sistêmica no corpo e também, no caso desse órgão responsável por lidar com substâncias potencialmente tóxicas, por eventuais danos provocados pelos medicamentos usados contra a covid-19, a ação direta do vírus sobre o órgão também é uma possibilidade, até porque as células hepáticas chamadas de colangiócitos têm receptores ECA-2, entretanto, segundo o professor da UFPE, essa via direta, nunca foi muito bem demonstrada na ciência. "As evidências sugerem que o processo inflamatório (tempestade de citocinas) parece ter um papel relevante na agressão ao fígado, já que os pacientes mais graves e que apresentam maiores indícios de atividade inflamatória nos exames laboratoriais são os que apresentam mais frequentemente e mais intensamente alterações das enzimas hepática". 

5 - Cérebro 

Se tem um órgão que os entrevistados dizem estar rodeado de incógnitas sobre seu acometimento pela covid-19, é o cérebro, fato é que diversos estudos e relatos de casos já mostraram que ele pode ser afetado, dos quadros leves aos graves. A pesquisadora Clarissa Yasuda, médica e professora do departamento de neurologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que o diga: ela mesma teve covid-19 em agosto e conta ainda sentir consequências relacionadas ao cérebro, como sono, fadiga e alterações na memória, ela e colegas publicaram em outubro um estudo em estágio pré-print (sem a chamada revisão dos pares, etapa padrão em que outros especialistas analisam um estudo e decidem se ele será publicado ou não em uma revista científica) com dados sobre 81 pessoas que tiveram covid-19 leve e se recuperaram. Esses voluntários foram submetidos a exames de ressonância magnética, que detectaram alterações no córtex, a parte mais externa do cérebro e fundamental para processos envolvendo a memória, linguagem, entre outros, questionários e testes cognitivos também mostraram que, em média 60 dias após o diagnóstico da covid-19, os pacientes ainda apresentavam dor de cabeça (40%), fadiga (40%), alteração de memória (30%), ansiedade (28%), depressão (20%), perda de olfato (28%) e paladar (16%), entre outros. Aliás, Yasuda lembra que a perda destes sentidos é considerada pelos especialistas um sintoma neurológico, precisamos do cérebro para sentir gostos e cheiros. "Acho que não estava na conta de ninguém imaginar que pessoas que não foram internadas, que seriam quadros 'leves', pudessem ficar com uma gama de alterações neurológicas incapacitantes, como observamos não só aqui mas no mundo inteiro", diz a neurologista, fazendo a ressalva de que o grupo de voluntários estudados formado por pessoas que já estavam relatando sintomas neurológicos, então há uma inclinação de que estes sejam mais frequentemente registrados do que se o estudo envolvesse uma população mais ampla. "Além desses casos leves (que estão mostrando consequências prolongadas), há o grupo de alterações neurológicas por covid-19 que surgem na fase aguda e que podem ser bem graves, como derrame, encefalite, convulsão e redução do nível de consciência, em alguns casos, os derrames aumentam a chance de AVC (acidente vascular cerebral), não sabemos se estes efeitos serão transitórios ou se deixarão sequelas." Parte da equipe que está trabalhando com autópsias no Hospital das Clínicas da FMUSP, o médico Amaro Nunes Duarte Neto relata que uma alteração muito comum observada nos cérebros de pessoas que morreram após a infecção pelo coronavírus é a lesão dos neurônios. "São lesões cerebrais decorrentes da hipóxia (oxigenação diminuída) pelo acometimento pulmonar grave na covid-19, não atribuídas diretamente ao vírus", explica os pesquisadores, isto porque, como em outros órgãos, os efeitos da covid-19 não necessariamente ocorrem devido ao ataque direto do coronavírus, mas sim pelas consequências da resposta inflamatória do corpo e de alterações na circulação do sangue, entre outros. Pesquisadores relatam também a observação, nas autópsias, de microsangramentos nos vasos que irrigam o órgão, além da hipertrofia dos astrócitos — células em torno dos vasos cerebrais e que dão suporte fundamental para os neurônios minimamente invasivas, dizem os pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. Mesmo que nem todo efeito neurológico do coronavírus seja atribuído ao seu ataque direto, os pesquisadores entrevistados dizem que há sinais de que o patógeno chega até o cérebro através do nariz, pelo mesmo caminho que um aroma "faz" para chegar até lá. Ainda assim, "o conhecimento sobre o mecanismo de lesão do vírus Sars-CoV-2 no sistema nervoso central ainda é pouco esclarecido", diz o pesquisador da USP. ‘Uma muita coisa que a gente não sabe, há muita coisa para ser estudada: o quanto desses quadros neurológicos tem um componente inflamatório, o quanto é autoimune, o quanto é um ataque direto do vírus. Ninguém tem uma resposta, mas acho que é uma combinação disso tudo." 

REFERÊNCIAS: 

1 – br.noticias.yahoo.com (BBC News Brasil )

sábado, 23 de janeiro de 2021

 Dra. Cleide recebe vacina coronavac 

Dra. Cleide Coutinho recebendo a vacina contra a 
Covid-19

Como médica, profissional da saúde e idade acima de 70 anos, como prevê portaria da secretaria de saúde do município de São Luís, Dra Cleide Coutinho compareceu ao multicenter Sebrae, em São Luís, e após rigorosa entrevista foi habilitada para receber a vacina coronavac que previne contra o novo coronavírus. 

“Fiquei encantada com a organização e critérios adotados pela secretaria municipal de saúde e quero parabenizar o prefeito Eduardo Braide pelo trabalho", disse Dra. Cleide. 

Maranhão começa 2021 com aumento de casos e de mortes por Covid-19, diz Ministério da Saúde

Mortes por Cpvid-19 registraram alta nas primeiras semanas 
de 2021, segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde 

O Maranhão é um dos 12 estados que registram aumento do número de mortes por Covid-19, segundo o mais recente Boletim Epidemiológico sobre a doença, divulgado nessa sexta-feira pelo Ministério da Saúde. Ao apresentar alta da taxa de óbitos pela doença no período entre a primeira e a segunda Semana Epidemiológica de 2021, o estado governado pelo comunista Flávio Dino vai na contramão da tendência nacional, que é de estabilidade.

O novo Boletim Epidemiológico sobre a Covid-19 aponta tendência de estabilização com acréscimo de 5% no número de novos casos e queda de 3% no registro de óbitos pela doença. 

Além do Maranhão, o aumento do número de mortes por Covid-19 foi constatado no Piauí, São Paulo, Rondônia, Pernambuco, Alagoas, Pará, Sergipe, Amazonas, Minas Gerais, Tocantins e Roraima.

Comparativo

A Semana Epidemiológica (SE) 2 (10 a 16/1) encerrou com 379.061 novos casos registrados, enquanto na SE 1 (3 a 9/1) foram registrados 359.593 casos. Em relação aos óbitos, a SE 2 encerrou com 6.665 novos registros e a SE1, com 6.906 óbitos. 

O número de recuperados da Covid-19 no Brasil vem crescendo a cada semana, atingindo mais de 87% do total de casos já confirmados. O dado reflete o esforço do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento à pandemia. Ao final da SE 2 de 2021, o Brasil apresentava uma estimativa de 7.388.784 casos recuperados e 856.979 casos em acompanhamento. 

Entre os dias 10/01 e 16/01, o número de novos casos da doença foi de 161.637 no Sudeste, 66.724 no Nordeste, 77.454 no Sul, 32.740 no Centro-Oeste e 40.506 no Norte. O número de óbitos novos foi 3.586 no Sudeste, 865 no Nordeste, 425 no Centro-Oeste, 1.050 no Sul e 739 no Norte. 

O Boletim destaca ainda a redução, estabilização e incremento do registro de casos e óbitos novos de Covid-19 no Brasil, por estado, nesse período. Comparando a SE 2 com a semana anterior, quatro estados brasileiros apresentaram redução no registro de casos: Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe e Mato Grosso do Sul. O aumento ocorreu em 17 estados e no Distrito Federal: São Paulo, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Amapá, Ceará, Piauí, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Tocantins, Goiás, Roraima, Bahia, Amazonas, Maranhão, Rondônia e Acre. A estabilização ocorreu em 5 estados do país: Santa Catarina, Paraíba, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Alagoas. 

Em relação aos óbitos, oito estados e o DF apresentaram redução, enquanto 12 estados, entre eles o Maranhão, registraram aumento e seis apresentaram estabilização.

Em parceria com a prefeitura 2ºBPM realiza operação em Aldeias Altas 


Em parceria com a prefeitura de Aldeias Altas o 2º Batalhão da Polícia Militar de Caxias, realiza a Operação Bairro Seguro que coíbe as práticas criminosas e garante segurança do cidadão.

A ação que aconteceu nesta sexta-feira (22) resultou na prisão de um homem de 21 anos de idade e apreendeu uma arma de fogo. O Comandante do 2ºBPM, Major Kraieski e os policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), avistaram o suspeito, que ainda tentou empreender fuga, mas foi capturado na Rua da Piçarra no bairro Costa Pinto.

Ainda durante a operação, os policiais realizaram a abordagem e em revista pessoal encontraram 01 (uma) arma de fogo de fabricação artesanal em posse do indivíduo. O conduzido e a arma apreendida foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil de Caxias.

“Tivemos uma semana atípica em Aldeias Altas com dois assaltos a estabelecimentos comerciais e assaltos pontuais a celulares e motocicletas.  E essas situações não são aceitáveis. O próprio gestor municipal, Prefeito Kedson Lima, nos procurou tentando firmar uma parceria para quê viéssemos mais aqui em Aldeias Altas. E vamos oferecer para a sociedade todo o nosso apoio, teremos reforço policial todos os dias e operações semanais em horários distintos para reforçar o policiamento a população.” disse o comandante do 2º BPM.




Ascom 

Pesquisa aponta queda na aprovação do presidente Bolsonaro 

Nesta sexta-feira (22), uma Pesquisa publicada pelo Instituto Exame/Ideia mostrou que a aprovação da gestão de Jair Bolsonaro despencou de 37% para 26%, maior queda semanal desde o início de seu governo.

A pesquisa apontou como fatores decisivos para a queda de popularidade do presidente o grave cenário de saúde pública em Manaus e a falta de organização no cronograma de vacinação. 45% dos pesquisados avaliam o governo de Jair Bolsonaro como ruim ou péssimo. 27%h o consideram ótimo ou bom. E a maneira como Bolsonaro lida com o seu trabalho de presidente também recebeu 45% de desaprovação, enquanto 26% o aprovam.

Já o trabalho realizado pelo ministro da Saúde, general Pazuello, foi considerado ótimo por 8%, bom por 20%, ruim por 14% e péssimo por 18%. Dos que avaliam positivamente o governo, 69% avaliam o trabalho de Pazuello como ótimo ou bom.

De acordo com os dados, a aprovação do presidente é maior entre os habitantes do Centro-Oeste (36%), enquanto nas outras regiões do país, esse índice varia entre 22% e 27%. 38% dos evangélicos apoiam o governo Bolsonaro; entre os católicos, esse apoio corresponde a 20%. 23% declararam seguir outras religiões.