terça-feira, 25 de janeiro de 2022

'Destempero de Bolsonaro abalou economia do pais', diz Sergio Moro 

Estadão

O ex-juiz Sérgio Moro, pré-candidato à Presidência pelo Podemos, avalia que as intenções de “golpe” do presidente Jair Bolsonaro prejudicam a economia brasileira e afugentam investidores estrangeiros do País. “Muita gente atribui essa escalada gigante do dólar no ano passado e por consequência a elevação da inflação do preço dos alimentos e combustíveis a esse destempero verbal do presidente”, diz em entrevista ao Estadão.

Moro também não economiza críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula e ao PT. Segundo ele, ao não reconhecer seus erros passados em investigações sobre corrupção e também na condução da economia, o ex-presidente “está fadado a repeti-los” “Sou muito diferente de Bolsonaro e de Lula. Absolutamente incompatível”, afirma o ex-juiz, prometendo “arrebentar a polarização”.

Qual a chance de o senhor, recém-filiado ao Podemos, já trocar de partido para o União Brasil?

Tem muitas especulações. O que existe de concreto é que nós estamos construindo um projeto, com um grupo de especialistas capitaneado pelo Affonso Pastore, e construindo alianças políticas a partir do Podemos. Estamos fortalecendo o Podemos, com o ingresso de componentes do Movimento Brasil Livre (MBL).

O MBL vai ser seu exército na guerrilha virtual com o bolsonarismo? O senhor já adotou até um verbo ao estilo deles, “arrebentar” a polarização…

O MBL é muito hábil nesse debate virtual, mas essa expressão “arrebentar a polarização” é de fato minha. Nós estamos estruturando a parte de comunicação da pré-campanha nas redes sociais e precisamos de aliados. No fundo isso surge de uma maneira muito orgânica, não usamos ou utilizaremos jamais mecanismos artificiais, robôs, por exemplo.

O senhor é ex-ministro de Bolsonaro, tem o apoio de vários ex-bolsonaristas. É correto dar razão a quem diz que o senhor quer ser uma versão melhorada do presidente?

Sou muito diferente de Bolsonaro e de Lula. Absolutamente incompatível. Aceitei o convite porque entendi que havia uma chance de dar certo e que a minha pauta era desejada pelo País de combate à criminalidade, não só corrupção, mas violência e crime organizado. Logo percebi que essa pauta tinha sido sabotada pelo próprio presidente e preferi deixar o governo. Ninguém se torna cúmplice do Bolsonaro por ter querido realizar seus sonhos, que na verdade são sonhos para o País também.

Se arrepende de ter assumido cargo no governo?

De forma nenhuma. No governo, eu permaneci fiel ao meu projeto, princípios e valores. Tenho muito orgulho de ter deixado o governo, foi a melhor decisão que eu tomei.

O senhor ficou tempo demais?

Não podia deixar o governo antes de o projeto anticrime ser votado. A Câmara inseriu modificações que pioraram o texto, e resolvi ficar até o veto presidencial. Foi um dos momentos no qual o presidente traiu o País. Paralelo a isso, o presidente havia feito movimentos para interferir na Polícia Federal, que em mãos erradas pode ser utilizada em detrimento da população. Quando o presidente passou por cima de mim e trocou o diretor, acabaram as razões para minha permanência.

Críticos e alvos da Lava Jato sempre alegaram interesses políticos por parte do senhor e integrantes da operação. A entrada do senhor e de Deltan na política não dá razão a eles?

Durante o governo do PT você teve os dois maiores casos de corrupção da história, o mensalão e o petrolão. Esses casos foram investigados, contêm provas robustas. Nós fomos apenas juiz, promotor, policial, apenas veículos da revelação desses fatos. O sistema político reagiu para impedir novas investigações e novos processos contra grande corrupção. Toda vergonha disso reside não em quem lutou contra a corrupção, mas exatamente contra quem agiu para desmantelar o combate à corrupção.

O senhor subiu o tom contra Lula, depois de ele lhe chamar de canalha. Até então isso era incomum. O tom será esse agora?

Precisamos reagir quando Lula mente dizendo que não houve corrupção na Petrobras, ofendendo a Lava Jato, que salvou a Petrobras das garras do PT. Essas reações provavelmente persistirão porque não se vê o PT abandonando essa narrativa de mentiras. Se não faz isso, se simplesmente nega a realidade, nega os fatos, está fadado a repeti-los.

Bolsonaro costuma dizer que não há corrupção no governo dele. O senhor consegue confirmar isso?

Não vejo hoje a Polícia Federal com condições de autonomia suficientes para realizar grandes operações contra a corrupção, assim fica muito fácil afirmar que não existe corrupção dentro do governo. Do outro lado, o presidente abraçou a política fisiológica e o orçamento secreto. As velhas práticas estão de volta.

Defende alguma mudança no teto de gastos?

A discussão é imprescindível, vai estar no nosso programa, seja restaurando o teto, seja dando uma nova forma para evitar o descontrole da dívida pública. Qualquer outra proposta é ilusão. O crescimento econômico depende principalmente do elemento confiança e essa confiança foi rompida, tanto pelos discursos erráticos do presidente da República em matéria econômica, quanto pelo planejamento no ano passado de uma espécie de golpe de Estado.

Quando Bolsonaro tentou um golpe de Estado?

Passou 2021 inteiro falando em questionar a legitimidade das eleições, em realizar movimentos agressivos contra as instituições. O abalo que isso trouxe à credibilidade do Brasil e igualmente a nossa economia… Muita gente atribui essa escalada gigante do dólar no ano passado, a elevação da inflação, do preço dos alimentos e dos combustíveis a esse destempero verbal do presidente.

Lula acena aos trabalhadores com a revisão da reforma trabalhista. Há correções a serem feitas?

O PT está insistindo em fórmulas que não deram certo e vão gerar muito desemprego. Antes de tomar a decisão de colocar meu nome à disposição, muita gente me aconselhou a esperar 2026, porque se o PT ganhasse seria um desastre econômico. Estamos vendo, pelas propostas que o PT apresenta, que isso é um quadro provável. Mas acho que o Brasil não pode esperar mais quatro anos. É um risco de deterioração institucional que gera danos irreversíveis.

O governo negocia uma solução com o Congresso, com renúncia de receitas, zerando impostos, para controlar a alta dos combustíveis. Qual seria a sua proposta?

O culpado pelo valor dos combustíveis é o governo. Isso está associado diretamente à cotação do dólar, que está acima do que deveria, pelos fundamentos econômicos do País, mas que é gerada pela falta de confiança no Brasil.

O TCU apura a relação do senhor com a consultoria Alvarez & Marsal, contratada por empresas alvo da Lava Jato. Por que o senhor não revela o seu salário?

Seria uma forma de eu ceder a esses reclamos equivocados do TCU. No setor privado meu trabalho não era defender empresa, era dar consultoria para empresas adotarem políticas antissuborno, compliance, due diligence, investigação corporativa interna. Jamais prestei qualquer serviço a Odebrecht ou qualquer empresa relacionada à Lava Jato. Essa hipótese do TCU além de fantasiosa é absurda.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Em audiência com Brandão, deputada Daniella e Amanda Gentil apresentam demandas de Caxias e região  

Daniella e Amanda Gentil dialogaram com Brandão sobre ações em 
prol da população de Caxias e de toda região dos Cocais 

O vice-governador e pré-candidato à sucessão estadual, Carlos Brandão, recebeu, nesta segunda-feira (24), em seu gabinete, a deputada estadual Daniella e a secretária municipal de Governo de Caxias, Amanda Gentil. Na pauta do encontro o cenário político do Maranhão e projetos voltados aos desenvolvimento do estado, em especial das regiões de atuação das duas visitantes.

Carlos Brandão classificou como produtiva a conversa com Daniella e Amanda, que é pré-candidata a deputada federal, e ressaltou o foco do diálogo: ações em prol do povo de Caxias e de toda a Região dos Cocais.

O vice-governador fez questão de enfatizar o olhar sensível da deputada e da secretária ao apresentarem as demandas das localidades que representam, cujas populações há décadas necessitam de atenção. “Contem com o nosso apoio”, disponibilizou-se Brandão.

Aldeias Altas: Após 05 anos no abandono, reservatório de 300 mil litros de água é entregue à população 

"Minha relação com Lula não é de oportunismo, mas de amigo de verdade", diz Weverton Rocha 

Pré-candidato do PDT ao Governo do Estado, senador ressalta suas ligações históricas com o ex-presidente e mostra-se tranquilo em relação à decisão do PT sobre as eleições n o Maranhão

Weverton sempre esteve com Lula, nos bons e nos maus momentos 
do ex-presidente petista 

Agraciado com declarações do ex-presidente Lula de apoio à sua candidatura ao governo do Maranhão, o senador  Weverton Rocha (PDT) mostra-se tranquilo quanto às manifestações do PT nas eleições de outubro.

Aliado histórico de Lula – sendo o primeiro maranhense a visitá-lo em Curitiba – Weverton segue sua campanha, com apoio de segmentos importantes do petismo, mas sem forçar a barra por aliança a qualquer custo.

Minha relação com o presidente Lula é uma relação de amigo de verdade, não é de oportunismo disse o senador, em entrevista esta semana à rádio Mirante AM.

Em conversas com aliados, o senador deixa claro que quer o apoio do PT e de Lula à sua candidatura, mas diz compreender o jogo político; por isso prefere não forçar a barra.

Nos últimos dias, após declaração de Lula de que, no Maranhão “temos a candidatura do Weverton”, aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) passaram a tentar criar uma agenda de apoio do PT, chegando a cogitar até mesmo uma transferência para o PSB, articulada pelo governador Flávio Dino (PSB).

Essa movimentação, entende Weverton, é natural em tempos eleitorais; ele entende, no entanto, que o eleitor sabe diferenciar uma movimentação legítima de gestos interesseiros e oportunistas.

E assim ele seguirá na campanha…

Blog do Marco D'Eça 

São João do Sóter: Lideranças politicas definem apoio às pré-candidaturas de Claudia Coutinho e Juscelino Filho 

Em reunião realizada ontem (23) na cidade de São João do Sóter, lideranças politicas (foto acima) se reuniram e oficializaram apoio aos pré-candidatos Claudia Coutinho (deputada estadual) e Juscelino Filho (deputado federal). A reunião aconteceu na residência do casal Cleiton/Rosa Bezerra  e contou a participação dos lideres Carlão do Serra, Jardiel Rodrigues, Edivan Lima, Ciclo Peças Ramos, Edivan Caeira e Zezito do Sindicato. 
 
A reunião foi intermediada pelo vereador Cleiton Bezerra, que juntamente com sua esposa Rosa Bezerra, reuniu os lideres citados no texto para definição do apoio do grupo politico aos pré-candidatos. 
 
"Resolvemos declarar apoio aos pré-candidatos Claudia Coutinho, para deputada estadual, e Juscelino Filho, candidato a reeleição para deputado federal. São nomes consolidados e de grande visibilidade entre o eleitorado", disse Cleiton Bezerra. 

Prefeitura de Caxias anuncia auxilio com três parcelas para artistas em substituição ao Carnaval 

A Prefeitura de Caxias (MA), por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Turismo, Juventude e Patrimônio Histórico anunciou na manhã de sábado (22), no Marília Eventos, o Auxílio Emergencial Artístico-cultural a todos os artistas que iriam atuar no Carnaval 2022. Com a suspensão das festividades do Carnaval, a gestão municipal propôs a concessão do auxílio por um período de três meses para assistir aos que trabalham na festa momesca de Caxias (MA), visando a preservação da vida dos caxienses devido ao agravamento da covid-19.

Para a Associação dos Músicos de Caxias (MA) prestigiar essa classe é uma atitude correta, tendo em vista que a não realização do Carnaval iria deixar esses profissionais sem recursos para manter suas famílias. O auxílio veio no momento certo.

“A classe precisa disso, vimos que o Prefeito tem uma sensibilidade e se preocupa com o amanhã, esse auxílio ajudará nesse momento em que não estamos podendo exercer nossa profissão. E, queremos agradecer ao Prefeito, Fábio Gentil, a secretária de Governo Amanda Gentil e a Deputada Estadual Daniella por este auxílio”, frisa Pedro Paixão, presidente da Associação dos Músicos.

Eu quero agradecer as nossas autoridades, esse recurso veio na hora certa. Eu vivo da música e quero parabenizar de coração mesmo”, disse Chiquinho do Violão.

“Chegou em boa hora essa ajuda, dando essa força. É a primeira cidade do Maranhão a fazer isso. O Prefeito Fábio Gentil, a Amanda Gentil e a Daniella estão de parabéns”, frisa Ivan Mariano, cantor.

“Além do auxílio, podemos ter a flexibilização do Decreto e quem sabe um Carnaval fora de época. A gestão teve um olhar sensível porque essas pessoas é que fazem a cidade”, destaca Naum Esteves, cantor.

“Quando conversamos com o prefeito Fábio Gentil e a secretária Amanda Gentil, chegamos à conclusão de que não vamos colocar as vidas das pessoas em risco. Quantas pessoas estão precisando de uma ajuda. E, esse auxílio vem dar uma qualidade de vida para a classe musical”, reforça Maciel Mourão, secretário-adjunto de Cultura.

“É uma maneira alternativa de amenizar a situação da classe artística. Essa possibilidade de ter o auxílio e de acordo com as situações, poder realizar um Carnaval fora de época mais à frente, é uma coisa importante”, disse Chico Beleza, cantor e presidente do Conselho Municipal de Cultura.

A partir de agora, a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Turismo, Juventude e Patrimônio Histórico vai cadastrar os artistas locais, para que a Prefeitura de Caxias, envie um Projeto de Lei ao Legislativo caxiense, para que a Câmara Municipal autorize o pagamento do auxílio.

A solenidade contou com as presenças do prefeito de Caxias, Fábio Gentil; Léo Barata, secretário Municipal de Cultura, Esporte, Turismo, Juventude e Patrimônio Histórico e sua equipe; da secretária municipal de Governo, Amanda Gentil; a deputada estadual, Daniella, que enviará emenda parlamentar para ajudar os artistas caxienses; além de artistas locais e representantes dos Blocos e Escolas de Samba.

“Esse auxílio emergencial artístico-cultural vem ajudar o músico, que vive da noite e que atua no Carnaval. Então pensando nisso, demos essa ideia de instituir o auxílio por três meses. Nos unimos com a Associação dos Músicos para ouvi-los e construirmos o auxílio aos músicos da cidade de Caxias (MA)”, ressaltou Léo Barata, secretário municipal de Cultura, Esporte, Turismo, Juventude e Patrimônio Histórico.

“O prefeito Fábio Gentil teve a sensibilidade de se preocupar com a saúde da população e cancelou o Carnaval. Em uma conversa, vimos que os músicos precisariam ser assistidos. Hoje estamos aqui com o Prefeito Fábio Gentil e a Deputada Daniella, onde foi definido que o auxílio será destinado durante três meses para os músicos caxienses”, lembra Amanda Gentil, secretária municipal de Governo.

“É uma categoria que ficou impedida de trabalhar por conta da pandemia. A secretária Amanda Gentil se reuniu comigo e com o prefeito, para que possamos ajudar os músicos e estou destinando recursos. Conversamos com o vice-governador, Carlos Brandão e vamos auxiliar os músicos caxienses. A Prefeitura entra com uma parte e o Governo do Estado, por meio de Emenda Parlamentar entra com outra parte”, frisou a deputada estadual Daniella.

“Nós vamos conceder o auxílio para que essa classe tenha como manter suas famílias. Esse é um compromisso da Prefeitura Municipal neste momento em que a pandemia cresce. A Secretaria de Cultura fará o cadastro, independente de quem seja, basta comprovar que é músico e que trabalha na noite. Vamos definir o valor conforme o número de inscritos, mas temos o apoio da deputada Daniella e do Governo do Estado, que estão contribuindo para que mais músicos possam ser agraciados”, destaca o prefeito de Caxias, Fábio Gentil.

Numero de casos de Covid-19 cresce 531% no MA em cinco dias 

O avanço da variante Ômicron da Covid-19 provocou um salto do registro de casos positivos da doença no Maranhão na semana passada.

Em apenas cinco dias, entre domingo, 16, e quinta-feira, 20, houve um salto de 531% no número de novos casos.

Foram 171 entre domingo e segunda-feira, 18, e nada menos que 909 entre quinta e sexta-feira, 21.

Felizmente, como em outros lugares do Brasil e do mundo, o número de mortes não tem subido na mesma proporção.

Blog do Gilberto Leda