segunda-feira, 23 de maio de 2022

Partidos tem uma semana para definir as federações...

Até o próximo dia 31 deste mês, ou seja, até a próxima semana, a Justiça Eleitoral encerra o prazo para a oficialização de federações partidárias. Inédita no país, a nova regra, criada depois de as coligações partidárias serem extintas para pleitos regionais e mantidas apenas para eleições majoritárias, permite que duas ou mais siglas atuem em conjunto. Inicialmente, a data final para o registro era 1º de março, mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou o prazo. 

Diferentemente das coligações, onde a parceria poderia ser desfeita assim que se encerrasse o processo eleitoral, nas federações os partidos mantêm sua autonomia, mas deverão atuar como um só desde o período eleitoral, quando os candidatos vão concorrer a cargo político, até o fim dos quatro anos do mandato, caso sejam eleitos. O eventual descumprimento da regra poderá causar ao partido dissidente a impossibilidade de federar com outras siglas durante as duas próximas eleições, ou até completar o prazo mínimo remanescente.

Aprovadas pelo Congresso no ano passado, as federações foram criadas para tentar minimizar os problemas criados pela pulverização partidária no país, que tem 32 siglas de correntes variadas. Alguns desses partidos  sequer conseguiram eleger representante no Parlamento. Unidas, as agremiações também fundem o tempo de televisão para propaganda eleitoral e recursos que recebem para campanhas e manutenção dos partidos.

São João do Sóter: conheça a sala de controle do PEGE 

SEMED/SJS

Homicídio é registrado no domingo no bairro Antenor Viana 

Vitima do sexo masculino foi atingida por disparos de arma de fogo  


Um homem identificado como Evandro Barbosa (foto), de 44 anos, foi morto a tiros no bairro Antenor Viana. O homicídio foi registrado na noite desse domingo (22).

Segundo as informações do site Caxias Ig Noticias, a vítima foi alvejada com vários disparos quando estava sentado em uma cadeira na porta de sua residência no Antenor Viana. Ainda não se sabe a possível motivação do crime e nem há suspeitos.

João Doria anuncia desistência da pré-candidatura à Presidência 


O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou a desistência de sua pré-candidatura à Presidência no início da tarde desta segunda-feira (23), na capital paulista.

Doria enfrentava resistências internas no PSDB e de partidos da terceira via e fez o anúncio em pronunciamento na Zona Sul de São Paulo.

“Para as eleições deste ano me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve”, disse Doria.

A decisão do tucano é anunciada um dia antes de a executiva do PSDB se reunir para definir como o partido se posicionará na disputa presidencial de outubro.

No encontro desta segunda-feira, a cúpula tucana reformou o pedido para Doria retirar a candidatura para consolidar o nome da senadora Simone Tebet (MDB) como candidata da terceira via.

Bruno Araújo, presidente do PSDB, estava presente na reunião e no pronunciamento do ex-governador.

Em seu pronunciamento, o ex-governador afirmou que o Brasil “precisa de uma alternativa para oferecer aos eleitores que não querem os extremos”. “Hoje, neste 23 de maio, serenamente, entendo que não sou a escolha da cúpula do PSDB. Aceito esta realidade de cabeça erguida”, afirmou o ex-governador.

Em novembro do ano passado, Doria foi escolhido como pré-candidato do PSDB à Presidência da República ao derrotar, em eleição interna, o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto.

Na ocasião, após um processo tumultuado, o ex-governador de São Paulo recebeu 53,99% dos votos, enquanto Leite obteve 44,66% e Virgílio, 1,35%.

Desde então, Doria tenta se manter como candidato, apesar dos rachas internos no partido. No dia 15 de maio, ele chegou enviar uma carta ao presidente do PSDB, Bruno Araújo, em que subia o tom ao reafirmar que não desistiria da candidatura e que poderia judicializar a situação, caso fosse abandonado pela sigla.

Apesar de ter realizado as prévias, o PSDB manteve contato com outras legendas, como o MDB e o Cidadania, a fim de construir uma candidatura única de centro ao Palácio do Planalto, que tem sido chamada de “terceira via”. Seria uma alternativa aos nomes do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Lula (PT).

Bruno Araújo tem dito que as articulações com outras siglas de centro contaram com a “anuência” de João Doria.

As conversas em torno de uma candidatura única da terceira via, entretanto, não têm avançado.

Recentemente, o União Brasil, presidido pelo deputado Luciano Bivar (PE), que estava participando das negociações, anunciou o desembarque do partido do grupo.

Segundo Bivar, o União Brasil terá candidatura própria no pleito de outubro.

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Roseana Sarney corre o risco de sair da zona de conforto com comentários soltos 

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) bem que poderia conter seus impulsos e evitar provocações desnecessárias ao ex-governador Flávio Dino (PSB), a quem já declarou que não apoia. Vez por outra ela sai da zona de conforto em que se encontra para fazer provocações. Aqui e ali, ensaia uma crítica à política de saúde do Governo Dino, que em sete anos fez na área o que ela nem de longe fez em mais de 12 anos de governo. Faz também, aqui e ali, comentários soltos tentando criticar a política educacional do governo passado, quando aquele governo de longe, e com sobra, todos os seus feitos na área educacional. Nesta semana, se manifestou com um estranho comentário em relação à onda de assaltos a ônibus: “Quando você perde o foco e atira para todos os lados, a probabilidade de dar errado é muito grande”. Será que ela sentiu isso em janeiro de 2013, quando São Luís viveu noites de terror com incêndio criminosos a ônibus, causando até morte de criança e algumas tragédias familiares? Como já diziam os mais antigos: cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.

Coluna Repórter Tempo 

domingo, 22 de maio de 2022

Carlos Brandão será operado neste domingo em São Paulo

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB) será operado neste domingo (22), em São Paulo. A informaçào foi confirmada pelo governador nas redes sociais.

Durante a semana, Brandão anunciou que foi diagnosticado com um cisto nos rins. Desde a quarta-feira (18), Brandão vinha realizando os exames pré-operatórios e participando das ações e reuniões do governo mesmo à distância.

“Agradeço a todas as manifestações de apoio e carinho. São centenas de mensagens chegando a todo o momento. Sou muito grato por tantas energias positivas. Amanhã (22), irei fazer a minha cirurgia e continuo contando com as orações de cada um de vocês. Muito em breve estarei de volta!”, agradeceu o governador nas redes sociais.

Foto: Divulgação

Pré-candidatos flertam com campanha antecipada com jingles, carreatas e comícios 

Faltando três meses para o início oficial da campanha eleitoral de 2022, pré-candidatos a governos estaduais, Senado e Presidência caminham na linha tênue da legislação eleitoral e flertam com a campanha antecipada.

Os atos são divulgados como encontros com líderes políticos, comemorações de datas festivas, reuniões para elaboração de programas de governo e até mesmo cursos temáticos.

Mas não faltam elementos típicos de campanhas( como caminhadas, carreatas, comícios, jingles, bandeiras e adesivos.

E o ritmo é frenético: pré-candidatos visitam até quatro cidades por dia. Desde a reforma eleitoral de 2015, que reduziu o tempo de campanha de 90 para 45 dias, houve uma flexibilização nas regras para o período de précampanha.

Neste ano, a campanha começará no dia 16 de agosto. Até lá, comícios não são autorizados, e eventos públicos de lançamento de pré-candidaturas, situação não prevista na lei, também são contestados.


É permitido ao pré-candidato participar de homenagens, eventos, debater políticas públicas, assim como publicar fotos e vídeos nos perfis das redes sociais. Mas o pré-candidato não pode fazer pedido de voto de forma explícita.

A internet também é um campo aberto para os pré-candidatos e terreno fértil para uma estratégia que o campo da comunicação política classifica de “campanha eleitoral permanente”.

A Justiça Eleitoral veda o impulsionamento de conteúdos fora do período da campanha, mas não há restrições para publicações com teor eleitoral sem pedido explícito de voto. Desta forma, em alguns casos, a pré-campanha para 2022 já estava nas redes desde antes do início do ano eleitoral.

A movimentação dos pré-candidatos nas ruas e nas redes acendeu alerta das Procuradorias Eleitorais e também fez os partidos iniciarem batalhas judicial nos estados.

No Maranhão, três pré-candidatos a governador foram alvo de representações do Ministério Público Eleitoral por propaganda antecipada.

O deputado licenciado Josimar de Maranhãozinho (PL) foi condenado pela Justiça Eleitoral e teve que apagar de suas redes sociais a transmissão do evento “Encontro de Prefeitos do PL”, no qual ele foi anunciado como candidato a governador.

A defesa diz que o evento não configurou irregularidade às regras eleitorais. Lei proíbe propaganda eleitoral antecipada, mas abre exceção ‘para quase tudo’

Lahesio Bonfim (PSC), pré-candidato a governador, também foi condenado a pagar uma multa de R$ 5.000 por adotar estrutura de campanha com carro de som, jingle e fogos de artifício em eventos em cidades do interior maranhense.

Procurado, ele não respondeu aos contatos da reportagem.

A Procuradoria Eleitoral do Maranhão também instaurou procedimentos para investigar denúncias de campanha antecipada contra o ex-governador Flávio Dino (PSB), pré-candidato ao Senado, e do senador Weverton Rocha (PDT), que concorrerá ao governo do estado.

Dino é investigado por suspeita de promoção pessoal na distribuição de cestas básicas, kits de irrigação, bolas e camisas de futebol, instrumentos musicais, dentre outros itens.

O ex-governador informou que se trata de denúncia formulada por adversário político e que os itens fazem parte de “políticas de estado juridicamente reguladas e amplamente conhecidas”.

No caso do senador, o Ministério Público investiga conteúdo publicado redes sociais e aplicativos de mensagem contendo slogan e jingle de campanha. Weverton Rocha disse que que os atos seguem os marcos legais e não configuram propaganda antecipada.

Da Folha de São Paulo