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quinta-feira, 23 de junho de 2022
Da cabeça aos pés: peças do vestuário são a aposta dos pequenos negócios no período junino
Depois de dois anos, a tradicional Festa Junina está de volta no Maranhão e em Caxias, brincantes e simpatizantes de quadrilhas e outras danças típicas estão animados para participar dos tradicionais arraiás que acontecem durante todo o mês na cidade. E para os proprietários de pequenos negócios o retorno das festas traz também uma grande expectativa de vendas em diversos setores, entre eles o vestuário, já que o look junino é essencial para curtir as festividades com muito estilo.
Os empreendedores Gleyce Veloso e Wilken Costa são proprietários da boutique Flor de Lis, e estão apostando em coleções temáticas para agradar ao público e vender mais. “ Estamos sentindo que a Festa Junina voltou com tudo e as pessoas estão com muita vontade de festejar. Mediante esse desejo, preparamos uma coleção especial de roupas, com cores e estampas que agradam o público e remetem ao visual junino, principalmente os looks xadrez, que são os mais procurados. Estamos trabalhando também com estampas atemporais, com o intuito de otimizar a compra e dar ao cliente a opção de usar o produto também fora do período junino. Além disso, nossa boutique está toda decorada e oferecemos também comidas típicas para os nossos clientes”, disse Gleyce.
Além das roupas, os calçados também estão ganhando destaque na composição do look junino. A designer de moda caxiense Kelliane da Silva lançou a coleção “Capsula Festa Junina”, com sandálias especiais para as Festas Juninas, de sua loja Lllyane Shoes. “Além do que irão vestir, as mulheres também pensam no que irão calçar e nós criamos opções variadas para que o look junino fique ainda mais incrível. Esse é um momento muito especial para os amantes de festa juninas e queremos que a diversão seja acompanhada de muito estilo”, destacou.
O gerente regional do Sebrae em Caxias, Stênio Pinheiro, destaca que assim como Gleyce e Kellyane, outros empreendedores devem se organizar e planejar ações para garantir o sucesso dos seus negócios. “ O retorno das Festas Juninas dá a oportunidade aos empreendedores de fortalecerem o relacionamento com antigos clientes e atrair novos consumidores são algumas, pensando sempre nas melhores estratégias para divulgar seu empreendimento e aumentar as vendas”, explicou.
Paulo Marinho Júnior assina requerimento que pede a abertura da CPI da Petrobras
Na tribuna, o parlamentar destacou que nas últimas semanas, a Casa Legislativa tem buscado soluções para a população. “Sabemos da dificuldade, e estamos acompanhando como a população, principalmente, aqueles mais carentes tem sofrido com o aumento nos combustíveis. Atualmente, o preço da gasolina e do diesel é um desrespeito com a população brasileira, no país que tem uma empresa tão grande, tão forte como a Petrobras, causa estranheza a política de preços, e não somente a PPI (Preço de Paridade Internacional), é algo que precisa de clareza.”
A finalidade da Comissão Parlamentar de Inquérito é investigar a política de preços da estatal, o chamado Preço de Paridade Internacional (PPI), e os lucros da empresa.
Vereadores aprovam por unanimidade plano de cargos, carreira e remuneração dos agentes de saúde e de endemias de Caxias
Sob muitos aplausos, manifestações de alegria e galeria do plenário lotada, a Câmara Municipal de Caxias (CMC) aprovou, com o voto unânime dos vereadores que compareceram na manhã de segunda-feira, 20, à sessão ordinária da casa, o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração aos servidores públicos municipais titulares dos cargos de Agente Comunitário de Saúde (ACS) e de Agente de Combate às Endemias (ACE), oriundo de iniciativa do Poder Executivo Municipal.
A propositura deu entrada na Casa e foi lida ainda no expediente da própria sessão. Contudo, como foi protocolada sem haver sofrido qualquer alteração desde que foi enviada ao Executivo como uma indicação do vereador Antônio José Ximenes (Republicanos), também aprovada por unanimidade, recebeu imediatamente a aprovação da Comissão Permanente de Constituição e Justiça do legislativo que, com o consentimento do vereador Teódulo Damasceno de Aragão (PP), presidente da CMC, foi encaminhada para apreciação e votação na ordem do dia da reunião, momento em que reivindicações, indicações e projetos de lei em pauta são submetidos à aprovação ou não pelos parlamentares.
Num gesto de cortesia, o presidente Teódulo Aragão, ao final da sessão em que todos participantes falaram no pequeno expediente, mas não teve oradores inscritos para usarem a tribuna no grande expediente, cedeu seu lugar para o primeiro vice-presidente Antônio Ximenes encerrar a reunião colocando o projeto de lei em votação, forma encontrada para homenagear o colega pela autoria da indicação da importante propositura. (Ascom/CMC)
quarta-feira, 22 de junho de 2022
"O importante é sair daqui com saúde para não ter que voltar para cá", diz Brandão em nova entrevista
O governador licenciado Carlos Brandão (PSB) concedeu entrevista a uma emissora de São Luis, nesta quarta-feira (22), onde falou, mais uma vez, de seu estado de saúde, do intercâmbio com o governador interino, Paulo Velten, e secretários e ainda das obras do Governo do Estado que serão entregues na sua ausência. Ele se recupera no Hospital Beneficência de São Paulo após realização de cirurgia para retirada de um cisto no rim. “O importante é sair daqui com saúde para não ter que voltar para cá”, disse.
“Estou muito bem, me recuperando. Passo o dia inteiro trabalhando, acompanhando todas as ações do governo e dialogando com os secretários. Tenho uma boa relação com o governador em exercício, o desembargador Paulo Velten, e todos os dias conversamos. Ele é muito decente, muito correto e temos feito essa parceria na gestão estadual. Da mesma forma, venho conversando com a classe política. Esperamos realmente é voltar às nossas atividades, conversando com o povo, olhando olho no olho. É importante você sentir o calor humano e estar presente para tomar as decisões mais sérias. Em breve estarei com todos vocês”, pontuou o governador Carlos Brandão.
Ele destacou ainda a série de obras em andamento e a inaugurar, que, em sua avaliação, devem ser concretizadas para que a gestão não pare. “São mais de 400 obras que estão sendo entregues ao longo das semanas. As inaugurações estão acontecendo e daqui, sempre converso e mantenho o contato com os nossos secretários e com os prefeitos, pois, esses benefícios não podem esperar, a população precisa. Além disso, temos um prazo legal para inaugurar e vamos inaugurar”, garantiu Brandão.
Sobre a pré-campanha, ressaltou que “este período eleitoral é de grande importância para o Brasil para que se estabeleça a democracia e se possa garantir às pessoas a segurança de um futuro melhor”, frisando que seu grupo segue com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
E criticou ainda a disseminação de fake news em relação à sua saúde e lamentou os ocorridos. “Já disseram que eu estava entubado, na UTI e até fazendo plástica. São muitas fake news e por isso, fiz questão de conceder entrevistas para deixar claro a nossa situação de saúde”, explicou, ressaltando que também gravou um vídeo para sua pré-campanha.
Brandão lembrou situação semelhante à da então governadora Roseana Sarney, quando no comando do Governo do Estado, ao adoecer, ela precisou se afastar para tratamento sendo substituída pelo período de seis meses na gestão estadual.
Disse ainda que espera retornar ao Maranhão na próxima semana, mas, que a decisão caberá aos médicos.
São João do Sóter: solenidade marca assinatura de ordem de serviço para pavimentação de ruas na cidade
Ex-ministro e pastor ligado a Bolsonaro são presos pela PF em operação sobre 'balcão' do MEC
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Polícia Federal realiza na manhã desta quarta-feira (22) uma operação contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e pastores suspeitos de operar um balcão de negócios no Ministério da Educação e na liberação de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Ribeiro e ao menos um dos pastores, Gilmar Santos, já foram presos.
A PF também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, esses dois últimos são ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontados como lobistas que atuavam no MEC.
A ação foi batizada de Acesso Pago e investiga a prática de “tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos” do FNDE.
Com base em documentos, depoimentos e um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) foi possível mapear indícios de crimes na liberação de verbas do fundo. Ao todo, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco de prisões em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal.
Os pastores são peças centrais no escândalo do balcão de negócios do ministério.
Como mostrou a Folha, eles negociavam com prefeitos a liberação de recursos federais mesmo sem ter cargo no governo.
Os recursos são do FNDE, órgão ligado ao MEC controlado por políticos do centrão, bloco político que dá sustentação a Bolsonaro desde que ele se viu ameaçado por uma série de pedidos de impeachment e recorreu a esse apoio em troca de cargos e repasses de verbas federais.
O fundo concentra os recursos federais destinados a transferências para municípios.
Prefeitos relataram pedidos de propina, até em ouro.
Em áudio revelado pela Folha de S.Paulo, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse que priorizava pedidos dos amigos de um dos pastores a pedido de Bolsonaro.
Ribeiro deixou o cargo no fim de março, uma semana após a revelação pela Folha.
Gilmar Santos e Arilton Moura negociavam, ao menos desde janeiro de 2021, a liberação de empenhos para obras de creches, escolas, quadras ou para compra de equipamentos. Os recursos são geridos pelo FNDE, órgão do MEC controlado por políticos do centrão.
Os pastores gozavam de trânsito livre no governo, organizavam viagens do ministro com lideranças do FNDE e intermediavam encontros de prefeitos na própria residência de Ribeiro.
Ambos tinham em um hotel de Brasília uma espécie de QG para negociação de recursos. Ali, recebiam prefeitos, assessores municipais e também integrantes do governo.
Gilmar Santos preside uma entidade chamada Convenção Nacional de Igrejas e Ministros de Assembleias de Deus no Brasil Cristo para Todos, da qual Arilton aparecia como secretário. Os religiosos tinham relação com o presidente Bolsonaro desde antes de intensificar a agenda no MEC.
Em 18 de outubro de 2019, primeiro ano do governo, participaram de evento no Palácio do Planalto com o presidente e ministros. Ambos somaram 45 entradas no Palácio do Planalto. Estiveram outras 127 vezes no MEC e no FNDE.
Ambos negam irregularidades, bem como o ex-ministro e integrantes do FNDE.
Com o centrão no comando, o FNDE virou uma espécie de balcão político, com atuação dos pastores, explosão de empenhos para atender políticos aliados ao governo Bolsonaro, ausência de critérios técnicos e até burla no sistema.
Enquanto o governo atendeu aliados, o MEC travou a liberação de R$ 434 milhões do FNDE a prefeituras de todo o país. Os valores se referem a obras em 1.369 prefeituras, que, embora aptas a receber dinheiro federal, o governo não efetivou as transferências.
O FNDE é controlado por indicações de partidos do centrão. O presidente, Marcelo Lopes da Ponte, era assessor de Ciro Nogueira (PP-PI), atual ministro da Casa Civil de Bolsonaro e um dos líderes do bloco de apoio à atual gestão federal.
As diretorias do fundo também são loteadas. O diretor de Ações Educacionais do FNDE, Garigham Amarante Pinto, por exemplo, é indicação do PL, partido de Bolsonaro, e políticos do centrão sustentam Gabriel Vilar na diretoria de Gestão, Articulação e Projetos Educacionais do fundo.
Também com dinheiro do FNDE, o governo destinou R$ 26 milhões para a compra de kits de robótica para escolas de pequenas cidades de Alagoas que sofrem deficiências de infraestrutura básica, como falta de salas de aula, de computadores, de internet e até de água encanada.
Os municípios beneficiados tinham contratos com uma mesma empresa de aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), responsável por controlar em Brasília a distribuição de parte das bilionárias emendas de relator do Orçamento, fonte dos recursos dos kits de robótica.
As denúncias de um “balcão de negócios” no Ministério da Educação entraram na mira de parlamentares, que tentaram instalar uma CPI no Senado. O governo, no entanto, conseguiu melar a criação da comissão.