Morre o motorista aposentado da Prefeitura de Caxias João Luis
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
Resíduos orgânicos são transformados em gás de cozinha e fertilizante natural
O equipamento está instalado no Centro Educacional e Social São José Operário (CESJO), em São Luís, que atua desde 1988 com atendimento para mais de 1000 pessoas, dentre projetos para crianças com deficiência, reabilitação, ensino e convivência para idosos. Os próprios resíduos orgânicos produzidos no local têm servido de insumo e gerado gás e fertilizantes para a horta do local.
Este é um piloto que faz parte do E+ Reciclagem, projeto de reciclagem da Equatorial Maranhão atuante há mais de 10 anos no estado. A Distribuidora investiu no biodigestor com o objetivo de fomentar a pesquisa e o conhecimento acerca de formas alternativas de reutilização e reaproveitamento de resíduos orgânicos, por meio do seu Programa de Eficiência Energética (PEE/ANEEL).
De acordo com o presidente da Equatorial Maranhão, Sérvio Túlio, esse projeto está alinhado com as práticas de responsabilidade socioambiental da Distribuidora. “Essas ações fazem parte dos valores da Equatorial, fomentando a reciclagem e a sustentabilidade dentro do compromisso que assumimos com a agenda 2030 da ONU, que possui dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a Ação Contra a Mudança Global do Clima que foca, entre outros fatores, no combate à poluição em todos os meios”, destacou Sérvio.
O biodigestor foi instalado pela Equatorial, em novembro de 2021 e, ao longo desses meses vem sendo estudado e lapidado para uso pleno dentro do CESJO. De acordo com o Analista de Projetos da Equatorial, Luís Emílio Filho, o Homebiogás é um projeto piloto executado por meio do projeto E+ Reciclagem e foi escolhido por trazer oportunidades de sustentabilidade e economia.
“O CESJO foi escolhido por ser uma instituição relevante para a população, e o objetivo é fazer com que a prática do reaproveitamento de alimentos e a destinação correta desses resíduos orgânicos deixem de se converter em lixo. A ideia é ampliar futuramente esse projeto para comunidades mais afastadas que necessitam do uso do gás, mas não tem condição de comprar, pois o custo é alto. Por isso implementamos primeiramente esse projeto piloto para que, por meio dele, possamos levantar dados e depois tornar um projeto de eficiência energética com essa visão de reaproveitamento e geração de energia limpa”, destacou Emílio.
Segundo Roque Kasmirski, diretor do CESJO, o biodigestor representa importância econômica e educacional. “O biodigestor é para nós a criação de uma nova cultura, pois podemos aproveitar tudo que a natureza nos proporciona e até os restos de alimentos, cascas de frutas e legumes. São 4 kg de resíduos orgânicos reaproveitados diariamente para gerar energia limpa e fertilizantes, que vêm como adubo líquido para as nossas hortas: produzirmos quiabo, maxixe, abóbora, dentre outros. Os resíduos se transformam novamente em alimento e esse ciclo vai acontecendo. Por meio do gás produzido, temos autonomia de uma saída (uma boca), que funciona por 3 horas diárias de segunda a sexta-feira para a produção de lanches. Com esse projeto são menos resíduos gerados e maior aproveitamento de tudo que a natureza nos dá. Esse projeto é muito interessante para nossa utilização diária, pois nos dá mais consciência de que tudo é possível de ser aproveitado sem poluir e gerando energia e fertilizante. Tudo isso dentro de um centro urbano”, pontuou o Diretor.
Como o Homebiogás funciona?
O Homebiogás nasceu da necessidade de combater 3 problemas globais: o desperdício de alimentos; o desmatamento e a poluição em ambientes fechados. É um sistema que traz, com segurança, durabilidade e praticidade, o empoderamento de possibilitar que os resíduos orgânicos se transformem em gás para cozinha e em fertilizante natural.
Possui um sistema autônomo de digestão anaeróbia que trata adequadamente os resíduos orgânicos (restos alimentares, esterco animal e outros) no local de geração. No biodigestor, um consórcio de microrganismos totalmente submersos em água e na ausência de oxigênio decompõe os resíduos orgânicos, produzindo biogás e efluente orgânico líquido (fertilizante).
A câmara de digestão e o reservatório de biogás são completamente vedados. Nenhuma quantidade de líquidos permeia pela câmara de digestão e nenhum gás é emitido pelo reservatório de biogás. E para garantir a saúde dos usuários, o sistema aborda os padrões de emissão filtrando o H2S (sulfeto de hidrogênio) do biogás que sai da câmara de digestão através de um filtro de carvão ativado especialmente projetado, antes de armazená-lo no reservatório de biogás.
Os sistemas de biodigestão e queima do biogás operam mecanicamente. Acionado, o fogão acende sem demora e fornece uma chama constante para cozinhar. O biogás é uma fonte renovável e limpa de energia, reduz as emissões de gases de efeito estufa, evitando a queima adicional de combustíveis fósseis e, portanto, é uma ótima maneira de combater a mudança climática global. Os biodigestores diminuem as emissões de gases de efeito estufa, capturando o biogás e utilizando-o como combustível, em vez de deixá-lo dissipar-se na atmosfera sem uso.
O sistema é construído a partir dos melhores materiais disponíveis, o que o torna extremamente durável, com 10 (dez) anos de vida útil.
Assessoria de Imprensa da Equatorial Maranhão
Alfredo do Sabiá apoia as candidaturas de Amanda Gentil (1100) e Daniella (40258)
No pleito eleitoral de 2020, Alfredo do Sabiá obteve uma votação expressiva, atingindo quase a marca de mil votos. "Amanda Gentil e a deputada estadual Daniella merece nosso respeito. Estou com elas e peço que cada eleitor amigo que nos honrou com a expressiva votação em 2020, siga o nosso pensamento para eleger essas duas mulheres para representar Caxias e o Maranhão, uma na Câmara Federal e a outra continuar com seu brilhante trabalho na Assembleias Legislativa respectivamente", explicou.
Em tempo - Amanda Gentil está filiada ao Progressistas e vai disputar a eleição para deputada federal com o nº 1100. Daniella disputa a reeleição pelo PSB com o n° 40258.
Maioria do STF vota para manter suspenso piso da enfermagem
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para manter a suspensão da lei que criou o piso salarial dos profissionais de enfermagem. Até a tarde desta quinta-feira (15), o placar era de 7 a 3 pela suspensão da medida.
A lei que fixa pisos salariais para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras foi aprovada em julho pelo Congresso e sancionada em agosto pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os ministros julgam no plenário virtual a decisão individual do relator, ministro Luís Roberto Barroso, que suspendeu a norma até que sejam analisados os impactos da medida na qualidade dos serviços de saúde e no orçamento de municípios e estados.
O entendimento de Barroso foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luiz Fux.
O ministro André Mendonça, Nunes Marques, Edson Fachin divergiram e votaram para derrubar a suspensão.
Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo
Policia Federal investiga fraudes em licitações envolvendo recursos para COVID-19
A investigação teve início a partir de informações produzidas pela Secretaria de Estado da Fazenda que apontou irregularidades na emissão de notas fiscais de compra e de venda de insumos por uma empresa contratada pelo município de Pres. Dutra
A investigação teve início a partir de informações produzidas pela Secretaria de Estado da Fazenda que apontou irregularidades na emissão de notas fiscais de compra e de venda de insumos por uma empresa contratada pelo município.
Com o avanço da investigação foram identificados indícios de direcionamento nas contratações realizadas pela Prefeitura Municipal de Presidente Dutra/MA, através da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria Municipal Assistência Social, para aquisição de equipamentos de proteção individual – EPIs, equipamentos hospitalares e medicamentos a serem utilizados no combate à epidemia de COVID-19, no valor de R$ 2.072.298,92 (dois milhões, setenta e dois mil e duzentos e noventa e oito reais e noventa e dois centavos).
O valor dos contratos entre o município de Presidente Dutra/MA e a referida empresa corresponde a mais de 50% de todo o recurso investido pelo referido município no combate a pandemia. Além disso, foi identificado que dos 33 contratos que a empresa possui com prefeituras do interior do Maranhão, 31 foram assinados somente com a Prefeitura Municipal de Presidente Dutra/MA.
Os contratos investigados tiveram origem em processos administrativos de dispensa de licitação, nos quais a Polícia Federal encontrou diversos indícios de montagem nas propostas de preços apresentadas pelas empresas participantes, bem como indícios de falsificação de assinaturas.
A Polícia Federal verificou ainda que as mesmas empresas que participaram dos processos de dispensa de licitação sob investigação também participaram de diversos outros processos licitatórios realizados pelo município, sendo que duas dessas empresas não foram localizadas pelos investigadores, havendo fortes indícios de serem empresas fantasmas, utilizadas unicamente para maquiar a montagem de procedimentos licitatórios e possibilitar possíveis práticas de desvios de verbas públicas e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal cumpriu 12 (doze) Mandados de Busca e Apreensão e medidas diversas da prisão decretadas para 13 (treze) alvos da operação
Ao todo 42 (quarenta e dois) policiais federais cumpriram as determinações judiciais expedidas pela 1ª Vara Federal Criminal da SJMA, que decorreram de representação elaborada pela Polícia Federal.
Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato, sonegação fiscal, lavagem de capitais e associação criminosa.
A denominação “ARFANTE” faz referência à falta de ar ocasionada pela COVID-19, haja vista que um dos equipamentos supostamente fornecidos pela empresa se tratava de um respirador remanufaturado. As informações são da Polícia Federal no Maranhão.
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
Governo Bolsonaro corta 95% da verba para moradias populares
A proposta de orçamento para o ano de 2023, enviada pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional no fim de agosto, prevê R$ 34,1 milhões para o programa Casa Verde e Amarela – principal política habitacional do governo. O valor é 95% menor do que o empenhado neste ano.
Hoje, a dotação do programa está em R$ 665,1 milhões – quantia já considerada insuficiente para a construção de novas habitações, segundo avaliação do Ministério do Desenvolvimento Regional, responsável pelo Casa Verde e Amarela.
“Devido ao cenário de restrição orçamentária de recursos da União, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) priorizou o pagamento das obras já contratadas, bem como a retomada das obras dos residenciais paralisados, que somam 115 mil moradias retomadas”, informou a pasta.
O Casa Verde e Amarela foi uma iniciativa do governo Jair Bolsonaro para substituir o Minha Casa, Minha Vida, programa criado em 2009 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além do orçamento federal, o programa também conta com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas os repasses da União para o Casa Verde e Amarela são importantes porque fomentam a construção de moradias subsidiadas para a população mais vulnerável.
Questionado sobre a redução do orçamento do programa, o Ministério da Economia admitiu que “os recursos previstos ficaram aquém da necessidade e da vontade do Governo Federal”, mas argumentou que a definição do valor final caberá ao Congresso Nacional, durante a votação do orçamento.
Foto: Evaristo Sa/AFP
MA fica fora do teste de integridade das urnas com biometria
Agência Brasil
Eleitores de 19 unidades da federação serão convidados a participar de parte do teste de integridade que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará nas eleições deste ano para avaliar a confiabilidade do sistema de identificação biométrica nas urnas eletrônicas.
Aprovado pelo plenário da Corte na sessão dessa terça-feira (13), o projeto-piloto acrescentará a identificação biométrica dos eleitores ao teste de integridade a que o TSE submete as urnas eletrônicas a cada nova eleição, desde 2002.
Este ano, 641 urnas serão escolhidas, nas 27 unidades da federação, para participar do tradicional teste de integridade que, ao contrário do projeto-piloto, não conta com a participação de eleitores presenciais. Das 641 urnas, 56 serão submetidas ao teste com identificação biométrica, o que representa um percentual de 8,7%.
“É importante deixar claro que o teste de integridade [tradicional] é realizado desde 2002 e que, a partir da liberação da [urna eleitoral mediante identificação da] biometria [do eleitor], o [projeto-piloto] é absolutamente idêntico ao que vem sendo realizado nestes 20 anos”, ressaltou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, durante evento de simulação das etapas que os eleitores voluntários e os servidores da Justiça Eleitoral cumprirão no dia da votação.
O projeto-piloto prevê a participação de eleitores de Alagoas; Amazonas; Bahia; Ceará; Espírito Santo; Goiás; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pará; Paraná; Pernambuco; Rondônia; Santa Catarina; São Paulo; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul e Tocantins, além do Distrito Federal. A resolução inicial do TSE era realizar o teste em, pelo menos, cinco estados, mais o Distrito Federal.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, as unidades da federação onde o teste com biometria acontecerá foram definidos em conformidade com a capacidade logística e financeira dos tribunais regionais eleitorais. O uso da biometria para fins de teste acontecerá em apenas 56 das 641 urnas que serão submetidas ao tradicional teste de integridade, que ocorre sem a participação de eleitores presenciais.
“Como havia alguma dúvida sobre o processo de verificação biométrica, estamos levando o projeto-piloto com biometria para os locais de votação justamente para tirar essa dúvida. As demais urnas participam normalmente do teste de integridade como fazemos desde 2002, em locais designados pelos tribunais regionais eleitorais”, acrescentou Valente.
Procedimentos
No dia da votação, servidores da Justiça Eleitoral convidarão alguns eleitores que votam em seções onde o teste com biometria esteja ocorrendo para participar voluntariamente da iniciativa. Após votarem regularmente, os voluntários serão conduzidos a um espaço contíguo onde estará montada toda a estrutura necessária à realização do teste com biometria, incluindo uma urna eletrônica previamente selecionada.
O voluntário terá que assinar um termo de consentimento, autorizando o uso de sua identificação biométrica para liberar a urna. A partir daí, estará encerrada sua participação. Com a urna liberada e tendo sido conferida a identificação biométrica do eleitor, caberá a servidores da Justiça Eleitoral registrar, na urna de teste, o voto previamente preenchido por representantes de partidos políticos ou entidades que participam do processo de fiscalização – tal como já acontece no teste de integridade tradicional.
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, o voto será digitado por servidores públicos, e não pelos próprios eleitores, para preservar as pessoas, já que todo o processo estará sendo filmado. “Eventualmente, o eleitor poderia repetir, no teste, o voto que ele deu [na urna válida]. Isso estaria sendo filmado e não podemos quebrar o sigilo do voto do eleitor”, explicou o ministro.
“Isso vai melhorar o teste de integridade? É exatamente isso que vamos verificar a partir do resultado desse projeto-piloto. E, então, ver se vale a pena ampliar isso para todas as seções ou, não havendo necessidade, mantermos o teste de integridade como ele já existe”, disse Alexandre de Moraes, destacando que o tribunal está “aberto a inovações e sugestões” a fim de “garantir a total lisura das eleições”.