quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Prefeitura realiza Operação Tapa-Buracos no Balneário Veneza 

A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, segue com a Operação Tapa-Buracos. As equipes passaram nesta segunda-feira (19) pelo Balneário Veneza onde realizaram a reparação da camada asfáltica da entrada do local.

Saindo de lá, a operação segue para a Rua do Cajueiro, Praça da Chapada e bairro Cangalheiro. As equipes também já passaram pela Beira Rio.

Estamos trabalhando a todo vapor para atender as principais vias que precisam ser recuperadas”, destaca o secretário de obras, Antônio dos Reis.

Além do Tapa-Buracos a Prefeitura trabalha na pavimentação asfáltica dos povoados. Agora as equipes estão no Buenos Aires, no 1° distrito de Caxias (MA).

Marido e filho da prefeita de Lago do Junco são presos

Uma operação conjunta realizada pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual, nesta quarta-feira, resultou nas prisões do ex-prefeito de Lago do Junco, Osmar Fonseca (foto), e do seu filho, Olavo Augusto Fonseca.

Eles são marido e filho, respectivamente, da atual prefeita do município, Edina Fontes.

O ex-prefeito, o filho e outras onze pessoas – entre empresários e servidores da Prefeitura – são acusados de integrar grupo criminoso que desviou recursos públicos de Lago do Junco através de processos licitatórios fraudulentos.

Todos foram denunciados pelo MPE, através do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

Na operação, de acordo com o que foi apurado, foram apreendidos veículos de luxo, cavalos e gados.

Os indícios dos crimes cometidos foram sendo confirmados à medida que as investigações do Procedimento Investigatório Criminal nº 050323-750/2021 avançavam. A Operação Grinch, realizada pelo Gaeco com apoio da Polícia Civil do Maranhão, em 17 de dezembro de 2021, permitiu, por meio de medidas cautelares de busca e apreensão e quebra de sigilo bancário, que fossem encontrados os elementos finais necessários para montar o quebra-cabeças da organização criminosa e as suas formas de lavagem de dinheiro.

Ainda, foram realizadas, por parte do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro do MPMA, análises de diversos certames licitatórios ocorridos no município de Lago do Junco ao longo dos anos de 2014 a 2020 e estima-se que cerca de R$ 10.865.006,38 (dez milhões, oitocentos e sessenta e cinco reais e trinta e oito centavos) foram indevidamente utilizados pelo poder executivo local, causando prejuízos a toda a população que se viu desassistida de serviços básicos para os quais o dinheiro público havia sido destinado.

Assim, foram imputados os seguintes delitos para as pessoas denunciadas: organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/2013), fraude em licitação (art. 90 da Lei 8.666/1993) e lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/98).

MP/MA 

Explosão destrói restaurante da rede Coco Bambu em Teresina 

Uma explosão que aconteceu na manhã desta quarta-feira (21) destruiu o Vasto Restaurante, estabelecimento que faz parte do grupo Coco Bambu, em Teresina.

O Vasto Restaurante fica localizado na zona leste da capital piauiense, faz parte do grupo Coco Bambu e foi inaugurado recentemente, ao lado do Coco Bambu, que também teve sua estrutura afetada.

Uma pessoa ficou ferida, mas sem gravidade, segundo o Corpo de Bombeiros local.

“Abalou toda a estrutura do local. Já fomos até o subsolo do outro restaurante e percebemos o forte odor de gás. Mas o risco de novas explosões é difícil, o risco maior é de desabamento. Por isso, estamos isolando a área e pedindo que as pessoas se retirem”, declarou o tenente Everton, do Corpo dos Bombeiros. O oficial afirmou, ainda, que a “região está colapsada” e que acionou a engenharia para avaliar todos os imóveis do entorno.

Maioria da Bancada do Maranhão votou a favor da PEC da Transição 

Na noite da terça-feira (20), a Câmara Federal votou, em 1º Turno a PEC da Transição, que, entre outras coisas, expande o teto de gastos em quase R$ 200 bilhões para que continue sendo pago em 2023 o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, de R$ 600.

No 1º Turno a votação foi de 331 votos a favor e 168 contra, sendo que a maioria da Bancada do Maranhão voltou a favor da PEC da Transição.

Dos 18 deputados federais do Maranhão, apenas dois votaram contrários a PEC, Gil Cutrim (Republicanos) e Pastor Gildenemyr (PL), os demais 16 deputados disseram sim a PEC da Transição. Veja abaixo.


Por se tratar de uma PEC, a matéria precisa do aval de três quintos dos deputados (308 de 513) em dois turnos de votação para ser aprovada. O 2º Turno de votação deve acontecer nesta quarta-feira.

Apesar da PEC da Transição já ter sido aprovada no Senado, houveram alterações na PEC durante votação na Câmara Federal, fazendo com que a PEC precise retornar ao Senado.

É aguardar e conferir.

Blog do Jorge Aragão 

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

São João do Soter: Pod Cast Papo Sotense 

O Pod Cast Papo Sotense, com apresentação de José Marcos, promove mais uma transmissão do seu ciclo de lives, desta vez com o tema “Resumo das Ações das Secretarias de Educação e Administração - 2022”. 

O encontro virtual acontece nesta quarta-feira (21), às 9h30, e terá a participação de: Rose Araújo (secretaria municipal de Educação) e Francisco Junior (secretario municipal de Administração, Fazenda e Infraestrutura). 

Para participar do bate-papo ao vivo clique AQUI

Amanda Gentil e Daniella dialogam com Brandão no Palácio dos Leões sobre propostas de melhoria para os maranhenses 

O governador Carlos Brandão exibe os diplomas das deputadas 
Amanda Gentil e Daniella durante reunião com suas aliadas 

A deputada federal eleita Amanda Gentil (Progressistas) e a deputada estadual reeleita Daniella (PSB) tiveram uma reunião produtiva com o governador Carlos Brandão (PSB), nesta segunda-feira (19), no Palácio dos Leões. As duas parlamentares dialogaram com o chefe do Poder Executivo estadual sobre projetos que pretendem implementar em favor do povo maranhense.

Em postagem nas redes sociais, Daniella reafirmou seu orgulho por integrar o time que já trabalhou muito pelo Maranhão. A deputada estadual fez questão de mencionar a sua boa relação com Brandão ao chamar o governador de “amigo querido” e destacou a participação de Amanda Gentil no encontro, reforçando a sua parceria com a deputada federal mais jovem do Brasil na elaboração e no encaminhamento de ações voltadas à melhoria da qualidade de vida do povo.

Durante a reunião, Amanda e Daniella apresentaram seus diplomas de deputadas a Carlos Brandão, que posou para uma foto entre as duas aliadas para registrar o momento especial.

Sobre os assuntos debatidos com o governador, Daniella fez um resumo que se traduz em perspectivas altamente positivas. “Na pauta, boas propostas, novos projetos e oportunidades para todos os maranhenses. Podem esperar, esse trio promete”, afirmou a deputada estadual.

Bolsonaro ainda aposta no artigo 142 para não sair do Planalto

Jair Bolsonaro ainda espera que, daqui até 1° de janeiro, ele vai conseguir reverter de alguma maneira sua saída do Palácio do Planalto. E suas últimas fichas recaem sobre o artigo 142 da Constituição.


O artigo 142 é o dispositivo da Constituição que trata das funções das Forças Armadas. Alguns militares, juristas e bolsonaristas têm uma leitura golpista do texto, como se ele autorizasse as Forças a interferir na política e dirimir conflitos entre os Poderes da República. Defendem que os militares teriam autorização para ser uma espécie de “Poder Moderador”.


A leitura é golpista porque o artigo em momento algum fala isso.


A Constituição de 1988 determina que a palavra final para solucionar conflitos e impasses entre os Poderes é do STF.


Bolsonaro ainda acha que pode, a depender dos acontecimentos dos próximos dias, convocar os militares a agirem como o tal (e inexistente) Poder Moderador. A decisão do STF sobre o orçamento secreto seria mais um desses impasses, numa supostamente indevida intervenção do Judiciário em outro Poder — agora o Legislativo. E, claro, uma vez convocados, os militares impediriam a saída de Bolsonaro do Planalto e a posse de Lula.


A propósito: a chance de os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica embarcarem numa dessas é zero.


Saiba o que é o artigo 142


O dispositivo, que disciplina a função das Forças Amadas no país, é presença constante em falas de apoiadores de Bolsonaro — em publicações nas redes sociais e em faixas em atos em favor do mandatário ou em comemorações do 7 de Setembro.


O trecho da Constituição é usado como uma espécie de autorização, ou legitimação constitucional, para que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica atuem como um “poder moderador”, caso sejam convocados para uma “intervenção militar” e para “manter a ordem”. Juristas e ministros, no entanto, condenam tal interpretação.


O trecho da Constituição que trata da atuação das Forças Armadas (FFAA) e as posiciona sobre o poder “soberano do presidente da República” em questão, diz o seguinte:


“As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.


Como explica o professor de Direito Constitucional do Ceub, Alessandro Costa, a legislação determina que as forças de segurança estão sob autoridade do Estado e é permitido que ele acione o poder, em caso de guerra com outros países, ou em casos como auxílio a grandes eventos, como na Copa do Mundo.


De acordo com o advogado Mateus Naves, a semente para essa interpretação equivocada para justificar uma intervenção militar com certo “verniz jurídico” foi plantada há algum tempo, desde o início do governo Bolsonaro.


“Reconhecer que as Forças Armadas possam ser usadas, excepcionalmente, na garantia da segurança pública, não deixa nenhuma margem para que sejam convocadas para intervenção de um poder sobre os outros”, explica o advogado do escritório Duarte Garcia, Serra Netto e Terra.


Ele adiciona que “evocar intervenção militar ‘constitucional’ com base em interpretação capenga, contrária aos princípios basilares da própria Constituição Federal, é pregar o golpe de Estado, desrespeitar a separação dos Poderes e silenciar a soberania do Povo”.


Desvio de funções constitucionais


O diretor da Associação dos Advogados Públicos Federais (Anafe) Maurício Muriack lembra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que delimita a expressão do artigo. A determinação reforça que a prerrogativa do presidente de autorizar o emprego das forças de segurança não pode ser exercida contra os outros poderes.


“Qualquer ação militar contra um dos três poderes, impedindo o exercício de suas funções, deve ser vista como rompimento ilegal da ordem constitucional em vigor e poderá ser chamada de ‘golpe de estado’”, frisa.


Diante desse contexto, narrativas de intervenção militar constitucional “refletem uma forçada tentativa de manter apoio de uma militância, por muitas vezes fanática, e que facilmente assimilaria essa tortuosa narrativa. Convulsão social, tumultos e desrespeito à ordem estabelecida seriam os resultados previsíveis dessa interpretação”, avalia Alessandro Costa.


(Do Metrópoles)