quarta-feira, 10 de maio de 2023

Comissão da Câmara aprova nova convocação a Flavio Dino 

No mesmo dia em que novamente "passeou" em audiência com parlamentares  – dessa vez no senado - o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), viu mais duas convocações para que ele volte à Comissão de Segurança Pública da Câmara serem aprovadas.

Os deputados aprovaram requerimentos para que o socialista preste esclarecimentos sobre:

  • uma afirmação que fez sobre a suposta venda de armas por Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) a organizações criminosa;
  • e o impacto que os movimentos de invasões de terras provocam na segurança urbana e rural.

Com a decisão, o ministro terá de comparecer novamente ao colegiado. A convocação é de presença obrigatória, ao contrário do convite, que é opcional.

As datas para o comparecimento do ministro ainda serão agendadas

Prefeitura de Caxias avança na construção de escola do bairro São Pedro

A Prefeitura de Caxias (MA), por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura segue com a construção da escola do bairro São Pedro. Por lá as equipes já iniciaram o levantamento da estrutura. A previsão de entrega da obra é para o mês de agosto.

“Os pavilhões administrativos, banheiro e cozinha estão com a alvenaria quase concluída. O pavilhão de salas está com alvenaria em 50%”, destaca Gevaldo, engenheiro responsável pela obra.

A escola terá: 06 salas de aula, biblioteca, refeitório, sala de informática, diretoria, secretaria, almoxarifado, sala dos professores, banheiros masculino e feminino com acessibilidade, cozinha com depósitos, despensa, vestiário e ampla área de pátio coberto. No mesmo modelo desta, a Prefeitura entregou recentemente a Unidade Escolar Zé Gentil, no Residencial Santa Terezinha.

A Prefeitura de Caxias também segue construindo escolas na zona rural, a exemplo da do povoado Porto do Paiol. Além disso, está reformando e ampliando escolas na zona urbana. “Nosso compromisso é melhorar a infraestrutura das unidades já existentes e avançar na entrega de mais escolas para assim oferecer uma educação de qualidade em nosso município”, destaca o secretário de Infraestrutura, Zé Gentil Neto.

Ascom/PMC

terça-feira, 9 de maio de 2023

Catulé critica clima antecipado das próximas eleições e diverge de posicionamento de líder do governo em relação a nota que critica a postura de colega no legislativo de Caxias

No espaço reservado ao grande expediente na sessão da Câmara Municipal de Caxias (CMC), desta segunda-feira (08), dois vereadores, Catulé (Republicanos) e Charles James (Solidariedade), usaram a tribuna da casa.


Antes de iniciarem, predominava no ar certa adversidade, pelo fato de Catulé não ter concordado com uma nota que criticava a postura do vereador Daniel Barros (PDT), que, ao lado do ex-prefeito Paulo Marinho Júnior, usaram as redes sociais na tentativa de impedir que os camelôs venham a deixar a área central do comércio de Caxias, como está programado, após a inauguração do Shopping da Gente Deputado José Gentil, para onde todos sindicalizados serão transferidos no espaço de 90 dias, inclusive com uma ajuda de custo de 500 reais por mês a cada um, nesse período.


O imbróglio, porém, estava além disso e revelaria fatos dos bastidores da própria base do governo na CMC, tudo dando a entender que o vereador decano do parlamento caxiense romperia com o prefeito Fábio Gentil durante a sessão, situação que não ocorreu.


Falando primeiro, em tom de desabafo, o vereador Catulé voltou a alertar a casa sobre o fato de setores do segmento político da cidade estarem antecipando o período eleitoral do próximo ano, refletindo que a antecipação das eleições de 2024 sairá cara em todos os aspectos e em todos sentidos para a cidade, porque os caxienses têm ainda mais de um ano, aproximadamente um ano e seis meses, e a lei só permite 45 dias de campanha.


Dizendo que não estava questionando momentos de justiça e determinação, o vereador decano da CMC destacou que essa antecipação será prejudicial à classe política local, por várias razões, entre elas, aquele avanço substancial que sempre ocorre nos redutos eleitorais dos políticos com mandato, que só tem a desagradar os envolvidos e prejudicados.


“Fui a primeira vítima nesse aspecto. Na minha região (2º Distrito), apareceu uma senhora com um caderno e um lápis, chamando todos os funcionários daquela região,  para dizer-lhes que daquele momento em diante quem não fosse o prefeito Fábio Gentil estaria fora, e que ela iria trazer para o município um candidato  chamado Gil Cutrim, autorizada pelo prefeito Fábio Gentil. Eu até agora não sei se isso tem fundamento, eu não sei se isso tem verdade, até porque o nosso prefeito sempre age de forma estranha e de forma que a gente não perceba onde está as digitais dele”, salientou.

O vereador deixou claro aos pares que já tinha antes vivido na casa momentos como esse, exatamente por três vezes, e em nenhuma delas, se isso se concretizar, lhe deixou retraído, ou lhe impediu do embate. “Muito pelo contrário. Isso acende mais o fogo  da luta e da prosperidade do vereador Catulé. Vivi isso, colega Ximenes, por três vezes, e a primeira foi nos anos 1990, e continuo aqui nesta casa”, ressaltou.

E, enfatizou mais: “Hoje no município de Caxias não se sabe mais o que é verdade e o que não é, até porque os urubus ficam rodeando por onde, por ventura estiver, cheiro de carniça. Já era plano meu, se o Catulé Júnior, meu filho, tivesse sido eleito, essa seria a última disputa do vereador Catulé.  Mas, em decorrência de nós não termos sido satisfatórios nessa empreitada, e às flechas que são atiradas contra mim no escuro, eu resolvi me reinventar e partir para o embate que vier, para a luta que se precisar travar, aqui ou fora daqui. Só posso dizer aos senhores que é uma luta muito difícil quando o inimigo não mostra a cara, quando o inimigo está nas coxias escondido e usando incautos e subservientes para atacar os seus adversários, simplesmente por inveja”, denunciou.


De acordo ele, nesta terra de Santo Rei, como observou, qualquer um pode ser o que quiser, candidato a vereador, candidato a prefeito. No entanto, foi bem claro: “Se meu filho, que começa a carreira, for candidato a prefeito, nesta cidade ou a qualquer cargo, eu estarei junto com ele para o que der e o que vier. Nós somos uma família organizada. Nós não choramos no caixão daqueles que aparecem por conta do infortúnio. Nós não batemos palma para aqueles que morrem, porque vão deixar o local para terceiros fazerem trampolim na política. Não choro à toa. Só choro se tiver algum sentimento dentro de mim. E meus sentimentos são iguais aos de todos os seres humanos. Mas posso dizer que a deformação de caráter, quando as pessoas acham que serão eternos no poder… não, aqueles que acharam que nesta noite, nesse momento, o vereador Catulé faria um discurso estridente, atacando quem quer que seja, errou. Neste momento, o vereador Catulé tem de ter paciência, ouvir muito, e aguardar o tempo”, informou.


Catulé disse também aos pares que nunca foi subserviente na vida, enfatizando que seu comportamento desagrada o prefeito que foi composto pelas pessoas que o ajudaram a chegar. Segundo ele, a política em Caxias, hoje, não é a disputa pelo poder para servir ao povo, mas um negócio onde o sujeito vende parte da mãe, parte do pai e parte do povo caxiense, para que possa dar continuidade nos seus planos, mesmo que sejam macabros. E acrescentou que irá aguardar os acontecimentos para tomar uma posição, porque não quer se antecipar, muito embora, se for uma coisa contrária contra ele, se for uma coisa maquinada, voltará à tribuna da casa da forma que sabe fazer, que aprendeu e da forma que deve ser feita, respeitando, inclusive, se for necessário ir para a oposição, os nobres companheiros, a opinião de todos,  e, sobretudo, a posição da casa legislativa.


Concluindo, ele enfatizou que teve razão de sobra para votar contra a proposição que defenestrava o colega Daniel Barros (PDT), no caso dele interferir para os camelôs não deixarem o centro da cidade, só por ele fazer oposição.

Como é que eu estou convivendo aqui com os colegas... como é que eu já vi nesta casa as coisas mais espúrias que você pode imaginar, no passado... como é que eu sei o que essa caixa de pandora é e essa Câmara de Vereadores... e eu vou votar contra um colega para agradar a prefeito. Eu vou votar contra um colega e isso amanhã vem contra. Esta casa viu. Todos os senhores viram. Queriam criar uma comissão de ética para perseguir dois vereadores. Vocês estão esquecidos! Pois o feitiço virou contra o feiticeiro! Eu disse isso aqui. Outros colegas cometeram delitos que poderiam estar até na cadeia, e  eu aqui disse, olhe se nós tivéssemos essa comissão de ética! Mas um erro qualquer pessoa pode incorrer. Quem tá na oposição não tem as benesses do governo. Aí o sujeito tem que se virar nos 30, tem que correr atrás e a gente tem de saber também para onde está indo o povo”, acrescentou.

Catulé disse ainda que na Câmara é muito difícil um amigo dar a mão para outro, porque ninguém é de ninguém na casa, infelizmente. No seu entendimento, se houvesse união dentro do legislativo, o mais forte grupo da história de Caxias, uma casa que tem poder para tudo e que funciona da mesma forma da assembleia estadual, pois segue as mesmas leis do congresso nacional, o que é preciso fazer é aglutinar forças e não por trás os parlamentares ficarem se matando uns aos outros.


“Nem a gente se certificou, se o trem vai, se o trem fica, e já tinha gente aqui pedindo os meus cargos com o prefeito. Quem me disse foi ele! Não vou dar nome por respeito aos colegas, cada um faça o que quiser. Eu nasci para legislar. Deus e o povo desta cidade me deram todos esses mandatos. E quando a gente pensa em tomar outro rumo, em deixar esta casa do povo, acontece alguma coisa para lhe estimular muito… Por isso é que se diz que só tem a porta de entrada na política”, admitiu.


E, finalizando: “E agora, vereador Charles James, eu tive razões de sobra para me reinventar agora, pra poder trabalhar com mais gás. Não sou mais homem nem mais sabido do ninguém nesta casa. Eu sou um aprendiz, porque eu nunca na vida entendi o que é a política, porque todo dia eu penso que sei uma coisa e aparece um fato novo, e só fato ordinário, só apunhalada, porque só os bandidos, senhor presidente, apunhalam pelas costas. E eu, se alguém pensar, o passou pela cabeça que eu teria um discurso estridente, se frustou, errou. Eu preciso aguardar para ver os acontecimentos, porque o disse não disse e o incentivo daqueles que querem ver o circo pegar fogo é imenso. Então, o tempo é o senhor da razão, e quem sabe  que pode esperar, nada perde”.


Sucedendo o vereador Catulé, o líder do governo Charles James não fez contraposições às argumentações do colega, preferindo ater-se à defesa da nota de repúdio e esclarecimentos sobre a conduta do vereador Daniel Barros em relação à retirada dos camelôs do centro de Caxias para acomodá-los no novo shopping popular recém inaugurado pela prefeitura na avenida Otávio Passos.  Para James, a nota assinada por muitos vereadores e vereadoras da base do governo não é contra a opinião que o vereador oposicionista tem da questão, mas porque desrespeitou decisões que foram votadas até por ele mesmo na casa.


O líder do governo, então, deu prosseguimento à sua fala, ressaltando homenagem a sua avó, D. Teresinha, que faleceu aos 90 anos de idade no fim de semana, no povoado Cabeceira dos Cavalos. Segundo James, D. Teresinha foi uma pessoa exemplar, religiosa fervorosa desde a juventude, que, como poucas, guardou e seguiu os ensinamentos de Deus e de Jesus Cristo, além de muito ter colaborado para educar toda a família, por curiosidade, a partir de seu trabalho como ambulante nos mercados de Caxias e feiras da região.

Em aparte a Charles James, o vereador Antônio Ramos (Republicanos) se solidarizou com o colega, louvando o trabalho do prefeito Fábio Gentil de ter construído um local especial e confortável a todos os ambulantes da área central de Caxias. Para  ele, o trabalho escolhido pela avó da liderança e com o qual pode até formar filhos e netos, foi uma coisa das mais dignas nesta vida. E disse que sabia do que estava falando, porque lembrava do seu passado nos idos dos anos 1970, quando chegou a Caxias vindo do interior, e ser camelô foi a sua primeira profissão ao lado de seus familiares. (Ascom/CMC)

Darlan solicita implantação de um posto policial fixo no Residencial Eugênio Coutinho 

O vereador Darlan Almeida (PL) está solicitando a instalação de um posto policial no Residencial Eugênio Coutinho. O parlamentar deu entrada na solicitação por meio de requerimento na sessão de ontem, segunda-feira (08). 

O pedido do vereador visa garantir maior segurança aos moradores do Residencial, que estão reivindicando a presença de policiais, para coibir a ação de marginais, bem como a criminalidade. Para reduzir os índices, Darlan sugere que o posto policial seja fixo, como forma de inibir ações criminosas no Residencial Eugênio Coutinho e bairros adjacentes. 

"Esse pedido representa diversas pessoas que me procuraram. É um residencial bastante populoso e os moradores estão assustados com os constantes assaltos e com a falta de segurança no local. A instalação de um posto policial fixo ajudaria muito a solucionar esse problema", disse Darlan. 

Catulé Junior anuncia pré-candidatura à prefeitura de Caxias 

O advogado e ex-secretário estadual de Turismo, Catulé Júnior, anunciou sua pré-candidatura para a prefeitura de Caxias durante entrevista com o jornalista Jonas Filho no Sai da Lama Podcast, realizada nessa segunda-feira (8).

Em mais de 1 hora de bate-papo, Catulé Júnior recapitulou sua trajetória política: suas passagens como secretário municipal de Governo de Caxias e secretário de Estado do Turismo; os quase 35 mil votos na última eleição para deputado estadual, conquistando a 1ª suplência do seu partido; seu papel decisivo na construção do grupo que alicerçou a vitória de Fábio Gentil a prefeito, e a sua atual relação com o gestor, e; os motivos que o levaram a pleitear agora o cargo majoritário do executivo municipal, bem como as alianças que estão sendo feitas em torno desse objetivo.

"Eu vejo a participação efetiva do povo e eles demonstram confiança no seu preparo, uma coisa que eu sempre comento”, observou Jonas Filho diante as mensagens dos internautas no chat ao vivo.

"Tudo aquilo que eu já passei foi uma preparação para que eu chegasse nesse momento. Primeiro tenho o desafio de que meus colegas entendam que eu esteja mais bem preparado para ser o candidato, que eu tenho as melhores condições. O segundo é ser homologado pelo partido como candidato, aí vamos para a eleição. E a população caxiense, que é a maior juíza nessa disputa entender que chegou a hora de me dar uma oportunidade para que eu seja o prefeito de Caxias”, destacou Catulé Júnior.

Catulé finalizou reforçando seu posicionamento político. “Uma vez um amigo disse pra mim que o caminho mais difícil é o caminho da oposição, e de certa maneira de fato o é. Mas quem disse que o caminho mais fácil é o melhor caminho?! Às vezes o caminho mais difícil é o caminho mais certo. Estou tranquilo, gosto de fazer as coisas acreditando naquilo que faço. O futuro pertence a Deus e ao povo de Caxias”.

Portal Noca 

Rita Lee, rainha do rock brasileiro, morre aos 75 anos 

Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos.

Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.

A família da cantora divulgou um comunicado nas redes sociais dela: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”.

O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.

Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.

Sempre moderna, Rita foi referência de criatividade e independência feminina durante os quase 60 anos de carreira.

O título de “rainha do rock brasileiro” veio quase naturalmente, mas ela achava “cafona” – preferia “padroeira da liberdade”.

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Ministro Gilmar Mendes critica Lava-Jato e Moro: 'Curitiba gerou Bolsonaro' 

TV Cultura

O Roda Viva desta segunda-feira (8) recebeu o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O jornalista João Almeida Moreira relembra da Lava-Jato e pergunta se o ministro de arrepende de não permitir a posse de Lula como ministro da Casa Civil na época. Mendes afirma que não sente e explica que, naquele momento, tinha convicção de que havia um desvio de finalidade na nomeação.

“Se o ex-presidente, agora presidente, estava nomeada para a Casa Civil, por que não se deu posse? Por que se escondeu? Se tivesse problema, ou viesse uma ordem de prisão, mostrasse que já estava nomeado ministro. Por que foi escondido? Tudo isso ficou numa névoa e confusão”, explica.

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Após explicar a situação de Lula, ele fala sobre a Lava-Jato e é bem direto ao dizer que a operação esteve diretamente ligada a eleição de Jair Bolsonaro em 2018.

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“Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo. Inclusive todas as praticas que desenvolvem. Investigações a sorrelfa e atípicas. Não precisa dizer mais nada. Não é por acaso que os procuradores dizem, por uma falta de cultura, que aplicaram o Código Processual Russo”, ataca.

O ministro ainda diz que as acusações contra Lula eram combinadas entre a acusação e o, agora senador, Sergio Moro, o que ele considera muito grave.

“Moro vaza a delação de Palocci entre o primeiro e o segundo turno de 2018. Participa, portanto, do processo. Assume posição a favor da extrema direita”, explica.