Maranhão sai da segunda para sexta posição no ranking nacional de queimadas, aponta Inpe
O Maranhão está em sexto lugar no ranking de queimadas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Ano passado, o estado figurava em segundo lugar. A posição é um avanço, resultado da operação Maranhão Sem Queimadas, que intensifica-se ainda mais neste período, realizada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA).
Esta semana, as atividades de combate a focos de incêndio foram reforçadas em 10 municípios, onde há maior número de registros.
A operação vai até dezembro.
Neste primeiro semestre, foram registrados 552 casos de queimadas e mais de 7,2 mil focos, sendo cerca de 90% identificados em áreas rurais e florestais.
Em Balsas, um dos municípios mais afetados, os bombeiros enfrentaram queimadas que ameaçavam avançar para áreas urbanas e reservas ambientais.
Em resposta rápida, foram mobilizadas equipes especializadas e equipamentos de grande porte, para conter o fogo e evitar maiores danos.
Mirador também enfrenta desafios com os diversos focos de incêndio, que surgem simultaneamente. A coordenação eficaz entre equipes locais e o suporte das unidades especializadas dos bombeiros tem garantido uma resposta eficiente. As operações incluem uso de técnicas avançadas de combate, como a criação de aceiros e o uso de aeronaves para lançamento de produtos que retardem o fogo.
Em Fernando Falcão, os bombeiros enfrentaram um cenário complexo com incêndios em áreas de difícil acesso. A estratégia adotada envolve adoção de sistemas de monitoramento contínuo para identificar novos focos, uso de tecnologia de ponta e atuação coordenada das equipes em campo. Os demais municípios em situação crítica são Alto Parnaíba, Riachão, Loreto, Benedito Leite, Humberto de Campos, São Félix de Balsas e Carolina. A operação têm sido determinante para conter o avanço do fogo nessas regiões.
Além de combater as chamas, a operação também inclui medidas preventivas e educativas para reduzir o risco de novos incêndios. Esse trabalho tem início meses antes da operação e contribui para conscientizar as comunidades sobre o manejo correto do fogo e adoção de atitudes seguras e de prevenção.(Blog do Glaucio Ericeira)