A história contada e decantada pelo blog Atual7 sobre salários pagos ao chefão comunista Flávio Dino sem que ele dê aulas na Universidade Federal do Maranhão faz lembrar outra, também de um homem do Direito, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.
Em junho deste ano, o blog “O Cafezinho” denunciou o presidente do STF por receber salários da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – cerca de R$ 700 mil, desde 2008 – sem dar um prego numa barra de sabão na faculdade.
Barbosa, como chefe supremo da Corte Suprema, obviamente teve a complacência a mídia tradicional para nunca ter precisado dar explicação alguma.
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Mas Flávio Dino, chefe supremo do Comunismo tupiniquim, na tentativa de parecer sério como se vende, resolveu tentar negar a história.
E se deu mal.
O que está por trás das histórias de Dino e Barbosa não é o fato de receber por um órgão estando em outro, mas o fato de, provavelmente, acumular subsídios, o que é proibido no serviço público.
E no caso de Flávio Dino, ainda há muito o que se explicar.
Se a Controladoria-Geral da União, e o próprio comunista, garantem que ele recebe apenas da Embratur, mas o Portal da Transparência e uma Portaria da Universidade Federal do Maranhão afirmam que ele recebe da Ufma alguém está mentindo.
Flávio Dino pode trabalhar na Embratur e receber pela Ufma, não há problema. Também pode trabalhar na Embratur e receber da própria Embratur.
O que não pode é receber salário da Embratur e da Ufma ao mesmo tempo, sem que dê expediente como professor na universidade.
E é isso que ele precisa explicar, como Joaquim Barbosa.
Ou devolver o que recebeu ilegalmente, assim como Barbosa…
Blog do Marco Deça