Notas do Ideb 2013 no ensino médio caem em 16 redes estaduais, e Maranhão está em 21º lugar
As notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) caíram
no ensino médio de 16 redes públicas estaduais de 2011 para 2013, de
acordo com dados que serão divulgados pelo Ministério da Educação (MEC)
nesta sexta-feira. Entre as nove unidades federativas que apresentaram
crescimento, Goiás pulou do quinto lugar em 2011, com Ideb de 3,6, para o
topo do ranking, em 2013, com 3,8. O Rio de Janeiro saltou da 15ª
posição (com 3,2) para a quarta (com 3,6), empatado com Santa Catarina,
Minas Gerais e Pernambuco. São Paulo se manteve na segunda posição,
apesar da queda na nota, de 3,9 para 3,7. O Rio Grande do Sul pulou de
10º (com 3,4) para o terceiro, 3,7.
Com nota 3,6, as escolas estaduais do Rio superaram a meta
estabelecida pelo MEC, que era de 3,3 para 2013. O estado já havia
apresentado avanço na última edição do levantamento, quando deixou para
trás a penúltima colocação, registrada em 2009. Na região Sudeste, esta
foi a segunda melhor nota, ficando atrás apenas de São Paulo. No Brasil,
foi o segundo maior crescimento na nota (12,5%), ficando apenas atrás
de Pernambuco (16,1%).
As notas dos dois primeiros colocados diminuíram no último biênio. Em
2011, Santa Catarina estava no topo com 4,0; este ano, Goiás assumiu a
posição, com 3,8. Já a nota do segundo lugar caiu de 3,9 para 3,7 no
período, ambas obtidas por São Paulo. Dois estados mantiveram as médias e
as posições: Acre, com 3,3, na 13ª, e Alagoas, com 2,6, na última.
Uma das principais referências para políticas educacionais na
educação básica, o Ideb é divulgado a cada dois anos. O indicador mede a
qualidade do aprendizado e da infraestrutura das cerca de 190 mil
unidades escolares de ensino fundamental e médio em todo Brasil.
O Jornal O Globo revelou na quarta-feira, 04, que os dados haviam sido repassados
para a Casa Civil há mais de duas semanas. O resultado será apresentado
nesta sexta, às 14h30, pelo ministro da Educação, Henrique Paim, e o
presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
(Inep), Chico Soares.