quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

31 de dezembro - Réveillon
Praia de Copacabana uma das mais festejadas no final de ano 
O Réveillon é a comemoração da passagem de ano do dia 31 de dezembro para o dia 01 de janeiro do ano seguinte. A palavra veio do francês e significa “despertar” ou “retomar”, em referência à nova etapa de uma vida que se inicia. Curiosamente, o termo era anteriormente empregado para nomear a noite da ceia de Natal e só posteriormente passou a designar a virada do ano.

A festa de Ano Novo já é uma tradição no Brasil e em boa parte do mundo, assumindo, em muitos casos, um caráter religioso cristão. No entanto, a origem do Réveillon é muito anterior ao cristianismo, sendo geralmente atribuída à Mesopotâmia, em 2000 a.C., em uma comemoração a algo como o “Festival de Ano Novo”. Persas, fenícios, assírios e gregos, desde tempos remotos, também realizavam as suas celebrações de passagem de ano.

Mas é claro que cada cultura e cada região comemora a sua passagem à sua maneira e em datas específicas. Os chineses, por exemplo, marcam o seu ano novo ao final de janeiro ou no início de fevereiro, enquanto os judeus comemoram no que é, para nós, final de setembro ou início de outubro. Já para os muçulmanos a passagem de ano é celebrada no mês de maio.

No Brasil, assim como na maior parte dos países de tradição ocidental, o Réveillon é comemorado no dia 1º de janeiro. Isso resulta de uma decisão do calendário romano, por volta de 743 a.C., que foi mantida pelo calendário juliano e preservada quando a Igreja Católica adotou oficialmente o calendário gregoriano já no século XVI.

Atualmente, o mais comum durante a comemoração do Ano Novo é o show de fogos de artifício, além das inúmeras tradições que variam de um país para outro. No Brasil, por exemplo, existem várias tradições herdadas das religiões de matriz africana e afro-brasileira, tais como o Candomblé e, principalmente, a Umbanda.

O culto à Iemanjá com oferendas ao mar é praticado até mesmo por pessoas que não fazem parte dessas religiões, tendo uma grande receptividade junto ao público católico. Outro hábito herdado dessas religiões é o ato de vestir-se de branco, uma superstição pela promoção da paz e, na origem, um hábito para reverenciar as cores do orixá Oxalá.
Caixa Econômica não sabe dizer quantas "surpresinhas" já venceram a Mega-Sena
UOL NOTICIAS


A Caixa Econômica Federal, responsável por executar e administrar os concursos da Mega-Sena, não sabe quantas apostas vencedoras da loteria registradas até hoje foram feitas por meio de "surpresinha", bilhete em que a escolha dos números é feita aleatoriamente e pela própria máquina, sem a necessidade de preenchimento do volante pelo apostador.

Por meio da Lei de Acesso à Informação, a reportagem questionou quantos concursos da Mega-Sena foram vencidos por meio das escolhas eletrônicas e quantas se basearam nos palpites do apostador. A Caixa também foi questionada sobre a quantidade de números preenchidos nos bilhetes que foram vencedores do prêmio máximo, tanto na modalidade de surpresinha quanto nos palpites pessoais.

A Caixa informou que "não dispõe de tais informações neste nível de detalhe". Segundo o banco, "não existem consultas ou rotinas de extração prontas ou adequadas com dados pormenorizados na forma especificada". Para justificar a falta da informação, a Caixa alegou que "esse tipo de consulta não apresenta necessidade ou relevância para administração das Loterias".

 
Mega-Sena foi lançada em março de 1996 e, desde o início, oferece a opção das apostas tipo "surpresinha". De lá para cá, já foram realizados 1664 concursos. A loteria paga seu prêmio máximo para quem acerta os 6 números sorteados, de um total de 60 números. Quem acerta 4 ou 5 números também recebe prêmios menores.

A Caixa informou que a Mega da Virada, último prêmio do ano, deve ultrapassar a marca de R$ 244,6 milhões, superando o maior prêmio já entregue até hoje, pago em dezembro de 2012. O valor deverá ser superado, segundo o banco, por conta do aumento da arrecadação realizada neste mês. Para o ano de 2015, está planejada a criação de um site oficial para apostas nas loterias administradas pela Caixa. Hoje apenas clientes do banco conseguem jogar na Mega-Sena pela internet. A ideia é que todos tenham acesso ao recurso.
Médica dermatologista morre em acidente na BR-316

Uma pessoa morreu e outras ficaram feridas em acidente na BR 316, no povoado Brejinho, em Caxias no início da madrugada desta quarta-feira (31). A vítima no local foi identificada como sendo a Drª Julia Perticarrari Osório Pitombeira. 61 anos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o ônibus da Empresa Guanabara que trafegava de Teresina com destino à São Luis, derrapou na pista e tombou lateralmente num pequeno barranco. O asfalto molhado   pode ter contribuído para o acidente que ceifou a vida da médica.

Além da PRF, SAMU e Corpo de Bombeiros foram acionados para a ocorrência. Ainda não há informações de quantos passageiros estavam a bordo no ônibus.

Drª Júlia formada em dermatologia atuava como docente na UEMA, trabalha também na Fundação Humberto Coutinho, na rede municipal de saúde do municipio de Caxias  e em clinicas particulares em Teresina.

Uma viatura do Corpo de Bombeiros que veio de Timon para dar assistência aos feridos, devido à pista molhada, também tombou próximo a outra ambulância, e os ocupantes do veículos sofreram pequenas escoriações.

fonte Mano Santos/Noca 
Dra. Julia Pitombeira é vitima fatal de acidente

Dra. Julia Pitombeira - foto Facebook
O Blog acaba de receber neste momento através de uma colega de trabalho da vitima, a informação do falecimento da médica Julia Pitombeira, fato ocorrido  nesta manhã de quarta-feira, 31,  vitimada por um  acidente automobilístico na BR 316. 

Ainda de acordo com informações da sua colega de trabalho, o corpo da médica Julia Pitombeira encontra-se no necrotério de uma funerária, localizo no bairro Galeana. 

Aguarde ainda hoje mais detalhes sobre o acidente que vitimou a médica Julia Pitombeira.
Governador Arnaldo Melo gasta meio bilhão em 15 dias e deixa caixa do estado zerado 
Comparativo dos gastos do Gov. do Maranhão
Dados obtidos no Portal da Transparência mostram que o biônico Arnaldo Melo (PMDB) torrou o dobro do que a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) gastou no mesmo período do ano passado.

Entre os dias 15 e 30 deste mês, o governador-tampão desfalcou os cofres do estado em R$ 425.242.239,98. Para efeitos de comparação, na segunda quinzena de dezembro de 2013, o gasto foi de R$ 270.230.197,15. No ano retrasado, as despesas e investimentos do governo Roseana no período consumiram R$ 321.687.343,60.

De acordo com fontes do Palácio dos Leões, a intenção do governador interino é deixar um déficit muito grande e o caixa praticamente zerado, comprometendo a saúde financeira do estado no primeiro mês do governo Flávio Dino (PCdoB).

Os recursos na casa de meio bilhão de reais foram pulverizados com repasses a empresas ligadas ao grupo Sarney, transferências diretas a municípios administrados por aliados, renovação de convênios suspeitos e pagamentos de emendas a parlamentares que apoiaram a chapa derrotada de Edinho Lobão (PMDB) a governador, na qual Arnaldo Melo foi candidato a vice.

Enquanto isso, surgem em todos os cantos do estado relatos de desabastecimento em hospitais, calotes em fornecedores e atrasos salariais de terceirizados e servidores públicos.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Vigilância eletrônica, policiais e guardas municipais irão garantir segurança no Réveillon de Caxias 


Em Caxias, o vídeo monitoramento terá reforço de policiais militares e guardas municipais durante as festas de Réveillon, período em que, segundo histórico de estatísticas oficiais, o número de eventos delicados e de riscos envolvendo pessoas e patrimônio aumenta consideravelmente.

A determinação, segundo o secretário municipal de Segurança, Silvínio Rocha, “é do prefeito Leonardo Coutinho, no sentido de que as estruturas de segurança do município operem em parceria com as demais instituições para garantir a tranquilidade do caxiense durante as festas de fim de ano”.

Praça do Panteon, local onde ocorrerá a festa da Virada, animada pela banda Chicana, Complexo Turístico de Veneza, principais logradouros públicos, ruas e avenidas da cidade estarão com vigilância eletrônica redobrada, a fim de que o tempo-resposta aos casos de urgência e emergência sejam diminuídos por parte dos órgãos de segurança pública atuantes na cidade.

“Em caso de necessidade, a comunicação deverá ser feita ao 190 da Polícia Militar, que imediatamente acionará as equipes de trabalho na rua ou na Central de Vídeo monitoramento, conforme a natureza do chamado”, destaca o secretário Silvínio Rocha.

As solicitações de imagens gravadas no vídeo monitoramento, para resguardo ou defesa de direitos, devem ser enviadas à sede da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Cidadania, situada na Praça Gonçalves Dias, Centro, no antigo Fórum de Justiça, a partir da segunda-feira (05/01/2015), das 08h às 13h e das 15h às 18h.

as informações são da Ascom 
Era Sarney chega ao fim com Maranhão endividado 
Valor Econômico 

Após quase meio século de governo da família Sarney no Maranhão, uma das mais tradicionais forças políticas do país entrega para a oposição um Estado com despesas primárias crescendo num ritmo muito mais acelerado do que as receitas. E os gastos com pessoal, em relação à receita corrente líquida — apesar de distante do limite máximo permitido — atingiu patamar mais elevado do que o verificado em 2011, 2012 e em parte de 2013.
Para o ano de 2015, o orçamento discutido e já aprovado em dezembro chegou a tratar de cortes em gastos para diminuir pressões sobre as contas. Em novembro, na mesma semana em que o novo governador eleito Flávio Dino (PCdoB) indicava Marcellus Ribeiro Alves para comandar a secretaria da Fazenda do Maranhão, eram discutidos, por exemplo, cortes do orçamento do Judiciário, que pulou de R$ 850 milhões em 2014 para previsão de R$ 1,6 bilhão em 2015.


O Orçamento total do Maranhão para o próximo ano, já aprovado dias atrás, é de R$ 15,8 bilhões, 12% acima do verificado em 2014, em valor nominal. Ao se descontar a inflação projetada pelo boletim Focus (IPCA), do Banco Central, de 6,4%, a alta real fica na faixa inferior a 6%. “Não adianta sonhar muito alto se não tem recurso. Números não falham”, disse em novembro, para a imprensa local, o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo (PMDB).
Dados atualizados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, até o mês de outubro, mostram que o Maranhão chega perto do fim de 2014 com um resultado primário (diferença entre receitas primárias totais e despesas primárias totais) em R$ 808,7 milhões de janeiro a outubro, um valor (nominal) 37% inferior ao R$ 1,29 bilhão no mesmo intervalo de 2013.


Isso ocorreu porque as despesas primárias totais (de R$ 9,4 bilhões) subiram 21,4% até outubro, numa velocidade superior às receitas primárias totais (de R$ 10,2 bilhões), que aumentaram 13%. Esta elevação das despesas ocorreu, em grande parte, porque as chamadas “outras despesas correntes” subiram 20% no ano, para quase R$ 3,8 bilhões.
Nesse grupo estão itens como pagamento de serviços prestados por pessoa física sem vínculo empregatício ou por pessoa jurídica “independente da forma contratual”. Ainda inclui “despesas não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa”.


Ainda dentro do item de despesas primárias, o volume de investimentos cresceu de forma substancial, de R$ 327,7 milhões de janeiro a outubro de 2013 para R$ 957,5 milhões no mesmo período de 2014, alta de quase 200%. O relatório de execução orçamentária não detalha razões para a expansão. Não há dados anunciados de investimentos do novo governo para 2015.
Em relação aos gastos com pessoal, e o comprometimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), dados do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) mostram que a porcentagem de despesa total com pessoal sobre a receita corrente líquida estava em 39,57% em agosto de 2014, segundo o relatório do segundo quadrimestre de 2014.

Ao fim de 2013, era de 39,25%, já chegou a bater em 36,88% no último quadrimestre de 2012 e atingiu 34,89% no fim de 2011. Ou seja, os patamares atuais estão mais elevados do que em anos anteriores. No entanto, aparecem dentro dos limites permitidos pela LRF.



O limite máximo aceito é de 49% e o limite prudencial, de 46,55% — portanto, o Maranhão registra taxas abaixo do determinado em lei.
Questionada a respeito dos números registrados em 2014, assim como se há um projeto de retenção de gastos em 2015, frente ao ambiente fiscal mais difícil no ano que vem, a secretaria de comunicação do Maranhão não respondeu aos pedidos de entrevista.


Mesmo em uma conjuntura desfavorável, meu governo manteve um quadro fiscal em que todas as metas e percentuais exigidos foram rigorosamente cumpridos”, escreveu a atual governadora Roseana Sarney, em mensagem encaminhada à Assembleia Legislativa, em que faz um balanço de seu último ano de governo.
O novo governador do Estado não tem mencionado a possibilidade de um ajuste mais pesado na área de gastos com pessoal. Mas já ressaltou, ao definir sua equipe na área da Fazenda, que pretende financiar suas propostas apresentadas durante a disputa eleitoral por meio do crescimento da arrecadação tributária, sem aumento dos impostos. Sem tributar mais a população, a receita só cresce pela expansão econômica — e não há sinais claros de recuperação da economia no horizonte de curto prazo.


Dados do governo do Maranhão mostram que o ICMS — o principal imposto em termos de receita tributária dos Estados, e que se expande em períodos de aceleração do PIB — vem decrescendo.
A receita com ICMS somou R$ 3,27 bilhões até outubro, alta de 7,3% sobre mesmo período do ano anterior, portanto, ganho real (descontado IPCA), de cerca de 1%.


O novo governador anunciou ainda em outubro a criação da Secretaria de Transparência e Controle do Governo do Estado, a ser comandada pelo advogado Rodrigo Lago, com equipe criada num remanejamento interno de cargos.
Dólar - Estado com empréstimos em dólar, o Maranhão somava dívida externa de R$ 1,52 bilhão em agosto de 2014, valor que representava 32,8% da dívida consolidada do governo no acumulado de janeiro a agosto.


De janeiro a abril, o percentual era um pouco maior — a dívida externa equivalia a 34,8% da soma total.
Para efeito de comparação, a dívida interna do Estado é, em valor, muito superior à externa — a interna somava R$ 2,76 bilhões em agosto de 2014, versus R$ 2,55 bilhões em abril de 2014.