Lei nº 2.171/2014 que disciplina o serviço de mototáxi em Caxias não sofrerá alteração
Léo Coutinho com os mototaxistas regularizados e habilitados
No inicio da noite desta quinta-feira, 21, o prefeito Léo Coutinho reuniu-se com lideres políticos e comunitários no Auditório da Casa de Saúde para anunciar, neste sábado, a visita do governador Flavio Dino à Caxias. Novamente a reunião contou com a presença de um bom número de pessoas que fazem parte do grupo político liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho.
Além da visita do governador Flavio Dino, o prefeito Léo Coutinho anunciou a inauguração de obras e de ações que serão executadas no municipio nos próximos dias. O gestor também enfatizou que medidas em parceria com o governo estadual e federal foram tomadas no intuito de solucionar o problema da mortalidade na Maternidade Carmosina Coutinho. "Estamos trabalhando e vamos transformar a Maternidade Carmosina Coutinho na melhor unidade hospitalar da região", disse o chefe do Executivo.
Ainda na reunião, o prefeito Léo Coutinho abordou o assunto sobre as manifestações que ocorreram na Câmara Municipal nesta semana dos mototaxistas não cadastrados, Coutinho afirmou que a Lei nº 2.171/2014, que disciplina e
regulamenta o exercício das atividades dos profissionais em transporte
de passageiros "mototaxista" não sofrerá alteração.
"Primeiro a fiscalização está rigorosa e em cima da falta da carteira de habilitação. Como uma pessoa que não tem carteira de habilitação pode conduzir uma moto ou carro?. A partir do dia 30 de junho o rigor na fiscalização será maior. A medida é para garantir a segurança da população, portanto todos os mototaxistas tem que se adequarem a Lei que exige moto amarela e placa vermelha", disse Léo Coutinho.
Brasil é o quinto pais no mundo em mortes por acidentes no transito
Agencia Brasil
arquivo/internet
Diante
desse cenário, o Ministério da Saúde está propondo uma série de ações
intersetoriais, que deverão envolver outras esferas do governo federal,
governos estaduais e municipais, para promoção de uma política
específica de prevenção aos acidentes com motos. Nesta semana, o
ministro da Saúde, Arthur Chioro, apresentou algumas das iniciativas em
discussão durante a 68ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra. “Não dá
mais para não agir na dimensão preventiva dos acidentes com motos. É
preciso propor novas medidas e elevar essa discussão a um problema de
saúde pública. Algumas propostas em estudo são a obrigatoriedade de
apresentação da habilitação no momento da compra da moto, por exemplo, e
a possibilidade de financiamento do capacete como um EPI [Equipamento
de Proteção Individual], possibilitando a venda do item de segurança
junto do veículo”, exemplificou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Em
novembro, o Brasil sediará o 2º Road Safety, Conferência Global de Alto
Nível sobre Segurança no Trânsito, com o objetivo de repactuar metas e
traçar novas estratégias do governo e da sociedade para garantir a
segurança da população e salvar milhões de vidas. “Uma constatação que
observamos no Brasil, e que já vimos em outros lugares do mundo, é a
redução do número de atropelamentos e acidentes de carro e o aumento de
acidentes de motos. A moto está substituindo a bicicleta e o cavalo e
também vem sendo utilizada como um instrumento de trabalho”, observou o
ministro.
Números
Segundo o Sistema de Informações
sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 4.292
mortes de motociclistas em 2003, número 280% menor do que o registrado
10 anos depois (12.040). Parte do aumento de acidentes envolvendo motos
se deve ao crescimento vertiginoso da frota no país. Entre 2003 e 2013, o
número de motocicletas aumentou 247,1%, enquanto a população teve um
crescimento de 11%.
De 2008 a 2013, o número de internações devido
a acidentes de transporte terrestre aumentou 72,4%. Considerando apenas
os acidentes envolvendo motociclistas, o índice chega a 115%. Em 2013, o
SUS registrou 170.805 internações por acidentes de trânsito e R$ 231
milhões foram gastos no atendimento às vitimas. Desse total, 88.682
foram decorrentes de motos, o que gerou um custo ao SUS de R$ 114
milhões – crescimento de 170,8% em relação a 2008. Esse valor não inclui
custos com reabilitação, medicação e o impacto em outras áreas da
saúde.
Perfil das vítimas
Segundo Sistema de
Vigilância de Violências e Acidentes (Viva 2011), que traça o perfil das
vítimas de violências e acidentes atendidas em serviços de urgência e
emergência do Sistema Único de Saúde em capitais brasileiras, 78,76% das
vítimas de acidente de transporte terrestre envolvendo motociclista são
homens, na faixa etária de 20 a 39 anos. Entre os motociclistas
ouvidos, 19,6% informaram o uso de bebida alcoólica antes do acidente e
19,7% estavam sem capacete.
“Os acidentes pegam uma faixa etária
delicada da população. Para um país que está envelhecendo, essas pessoas
impactam muito, já que estão em sua idade produtiva. Esses acidentes
interferem no sistema de saúde, na previdência, no trabalho e,
principalmente, na vida pessoal do indivíduo”, lembrou o ministro.
Em
2010, o Ministério da Saúde instalou o Projeto Vida no Trânsito com o
objetivo de reduzir os casos de mortes e feridos em decorrência de
acidentes no trânsito. Entre as ações do projeto está a realização de
campanhas educativas e a qualificação dos sistemas de informação sobre
acidentes, feridos e vítimas fatais.
Com o banco de dados
atualizado, os gestores de saúde podem identificar os fatores de risco e
as vítimas mais vulneráveis nos respectivos municípios, assim como os
locais onde o risco de acidente é maior. Desde a instalação do projeto,
já foram liberados cerca de R$ 41,3 milhões para as atividades. Em 2012,
o Ministério autorizou o repasse de R$ 12,8 milhões e, em 2013, foram
repassados R$ 13,5 milhões para as capitais dos 26 Estados e o Distrito
Federal.
Soldados do 5° Grupamento do Corpo de Bombeiros resgatam corpo de homem no Rio Itapecuru
Por por volta das
21:00hs de segunda-feira, 18, o 5° Grupamento do Corpo de Bombeiros sediado em Caxias recebeu um comunicado
sobre o achado de um corpo que foi visto boiando nas aguas Rio Itapecuru na zona
rural do municipio de Senador Alexandre Costa, que fica situado a 89 km de Caxias.
Por conta das dificuldades que os
bombeiros encontrariam em realizar a operação de resgate do corpo à noite, a equipe, comandada pelo Cabo Samuel, somente deslocou-se para Senador Alexandre Costa às
8:00hs do dia seguinte, chegando no local indicado às 9:30hs de terça-feira, dia 19. O corpo boiava na parte do rio que
passa na fazenda do Sr. Almir Bezerra Lima. Para chegar no local indicado os
bombeiros tiveram que deixar a viatura em um local ermo e ir a pé por
aproximadamente 1 km, eles contaram com ajuda de moradores do povoado, chegando
até a fazer um ramal para abrir caminho.
A vítima foi identificada como
Moisés Cristiano Silva Rios, de 36 anos. O comunicado sobre o a descoberta do
corpo foi feito pela sua ex-companheira, Lúcia Raquel dos Santos, de 32
anos. Ela é natural de Senador Alexandre Costa, e reside no bairro Caldeirões,
em Caxias. Lúcia conviveu com Moisés durante 14 anos e do relacionamento nasceram 4 filhos, hoje na idade de 14; 11; 10 e 4 anos, respectivamente, por ordem de nascimento.
A vitima do afogamento era lavrador. Moisés estava convivendo com outra mulher,
que mora em Caxias, mas a identidade da mesma não foi revelada.
Segundo informações dos bombeiros,
Moisés estava desaparecido há 9 dias. Quando seu corpo foi retirado da água,
por volta de meio-dia, eles perceberam que o crânio apresentava uma rachadura,
provocada por uma forte pancada (essa informação consta no Boletim de
Ocorrência registrado no 1º Distrito Policial).
Por apresentar avançado estado de decomposição o corpo da vítima, foi sepultado no cemitério mais próximo do povoado onde foi encontrado.
O fato, foi comunicado ao delegado
Celso Rocha no 1º DP, e, pelas características apresentadas, foi classificado
como homicídio doloso (ART. 121DO Código Penal). A apuração sobre outros
envolvidos na ocorrência, como o autor do pancada desferida, deve ter prosseguimento.
fotos e fonte: Diário de Caxias
Já está pronto relatório da Comissão de Transportes que definirá sobre regulamentação de serviços dos mototaxistas
Será lido na próxima sessão da Câmara Municipal o relatório da Comissão de Transportes da Casa sobre a definição da Lei de regulamentação dos serviços de mototaxis no municipio, a medida se tornou necessária e foi instalada no plenário há duas semanas pela presidente Ana Lucia devido a forte pressão dos mototaxistas clandestinos que não aceitam a Lei que entrou em vigor desde quando foi assinada pelo prefeito Léo Coutinho.
Ontem, quarta-feira, 20, por falta de quórum a sessão não foi realizada, mas a presidente da Casa pediu ao líder do movimento reivindicatório que fosse formado um grupo com oito mototaxistas afim de que as 10h desta quinta-feira, em uma reunião no plenário, apreciassem e discutissem com a Comissão o relatório elaborado pelo relator, vereador Jerônimo. Apenas os vereadores Paulo Simão e Jerônimo compareceram no prédio da Casa de Leis.
Ana Lucia disse que não poderia fazer a leitura do relatório, cabe somente a Comissão, mas adiantou que tem decisões importantes, algumas mudanças com avanços significativos. "Respeito a todos vocês, sei da luta de cada um do dia a dia, faça chuva ou faça sol, mas digo uma coisa: o que nos faz forte é o dialogo, a compreensão e o amor" disse a chefe do Legislativo, que evocou mais uma vez os mototaxistas não regularizados, que não façam nenhum tipo de manifestação durante a sessão de segunda-feira, onde na oportunidade o relatório vai ser apresentado a categoria.
O vereador relator da Comissão, Jerônimo Ferreira, informou ao Blog que o relatório está pronto desde o inicio desta semana, porém não foi lido na sessão de segunda-feira por conta do tumulto provocado por alguns profissionais que fizeram baderna e quiseram agredir o vereador Neto do Sindicato. O parlamentar acredita que o teor escrito no relatório vai agradar a maioria, aqueles que realmente querem exercer legalizado a profissão digna de mototaxista.
Governador Flavio Dino lança Programa Escola Digna
O governador Flávio Dino lançou na manhã desta quinta-feira o
Programa ‘Escola Digna. O lançamento foi no
auditório do Palácio Henrique de La Roque, com prefeitos e secretários
municipais de educação, dando início ao processo de construção de
escolas nos 30 municípios com menores Índices de Desenvolvimento Humano.
No evento foram apresentados aos
prefeitos e secretários municipais de educação tipologias arquitetônicas
das escolas, bem como a nucleação das unidades escolares que serão
construídas em áreas estratégicas para atender ao maior número de
comunidades possíveis.
O “Escola Digna”, que substituirá
escolas de taipa, barro e palha por estruturas de alvenaria, foi
instituído pelo governador Flávio Dino, estruturado pela Secretaria de
Estado de Educação (Seduc) como Macropolítica de Educação, com o
objetivo de construir uma escola acolhedora, democrática, participativa,
inclusiva e que seja, de fato, geradora de uma Educação Cidadã – capaz
de transformar e libertar.
O programa define ações prioritárias, em
consonância com o Plano Estadual de Educação (PEE), articula os setores
da Seduc e institucionaliza as orientações que direcionam as práticas
educativas.
O Programa faz parte do Plano de Ações
‘Mais IDH’ – política de governo instituída pelo Decreto 30.612 de 2 de
janeiro de 2015 com a finalidade de desenvolver ações para superar a
pobreza extrema e as desigualdades sociais nos meios urbano e rural, nos
30 municípios com menor IDH do estado.
Dos 217 municípios maranhenses, 151 se
inscreveram no programa ‘Escola Digna’. As ações começaram pelos 30
municípios com menor IDH, que aderiram ao programa. Em seguida, serão
estendidos aos demais municípios inscritos.
Inicialmente, o programa previa apenas a
construção de prédios de alvenaria para substituir escolas de taipa,
palha, palhoças e barracões, num total de 1.090 unidades espalhadas por
quase todo o estado, mas o ‘Escola Digna’ se transformou num dos
principais programas de educação básica no Maranhão, alicerçado em seis
eixos estruturantes: o Ensino Médio Integrado em tempo Integral; a
Formação Continuada; o Regime de Colaboração com os Municípios; a Gestão
Educacional; a Avaliação da Aprendizagem e Institucional; e a
transversalidade da pesquisa, ciência e tecnologias.
Frente Parlamentar e Combate à Violência Contra a Mulher é lançada na Assembleia Legislativa
Aconteceu nesta quarta-feira (20), no
Plenarinho da Assembleia Legislativa, o lançamento oficial da Frente
Parlamentar de Combate à Violência Contra a Mulher.
De autoria da deputada Francisca Primo
(PT), a Frente Parlamentar foi criada com o objetivo de contribuir,
fortalecer e desburocratizar a Rede de Atendimento em Defesa da Mulher
no Estado do Maranhão, em conjunto com as demais entidades que atuam no
combate à violência contra a mulher.
“Precisamos ampliar a atuação desses
grupos de proteção. Nesse sentido, é que a Assembleia Legislativa do
Maranhão estará inserida para combater qualquer tipo de violência contra
a mulher, principalmente, quando nos damos conta que grande parte das
mulheres em situação de violência, não procura ajuda, por medo ou por
falta de informação”, afirmou Francisca Primo, lembrando que a Casa
conta com a Comissão dos Direitos Humanos e Defesa das Minorias para que
possa atuar com mais autonomia.
De acordo com dados divulgados
recentemente pelo Tribunal de Justiça do Maranhão, nos dois primeiros
meses deste ano já foram registrado 1.300 processos de violência contra a
mulher, sendo que o total de processos abertos no Estado chega a 29
mil. Francisca Primo destacou ainda o caso que aconteceu ontem, no
Bairro de Fátima, onde o esposo matou a esposa e depois tentou suicídio.
A deputada disse que a Frente irá
trabalhar incansavelmente para reduzir as estatísticas da violência
doméstica no Maranhão. Para isso é preciso maiores investimentos com
mais delegacias, aumento do efetivo policial e mais promotorias
especializadas em todo o Estado. Ela reforçou ainda a importância da
mulher denunciar os casos de violência pelo número 180. “Denunciar ainda
é a grande arma contra os agressores”, acentuou.
O juiz de Direito Especial no Combate à
Violência Doméstica e Familiar, Nelson Moraes Rêgo, frisou que a Lei
Maria da Penha, além de uma lei, é um sistema de proteção da mulher, que
tem como suas ferramentas, as medidas protetivas que vão desde a
proibição da aproximação do agressor até medias mais duras como a
prisão.
Participaram da mesa de honra as
deputadas Francisca Primo (PT), presidente da Frente; Nina Melo(PMDB),
vice-presidente; Valéria Macedo (PDT); Suzana Serra, secretária adjunta
da Secretaria Estadual da Mulher; promotora Selma Martins, da Promotoria
da Defesa da Mulher; juiz Nelson Moraes Rego; juíza Rosangela Santos
Prazeres, diretora social da Associação dos Magistrados do Maranhão;
Lurdes Leitão Rocha, do Conselho Municipal da Condição Feminina.
Também participaram do lançamento da
Frente Parlamentar, os deputados Zé Inácio (PT), Fernando Furtado
(PCdoB) e o vereador Honorato do PT.
Agencia Assembleia
quarta-feira, 20 de maio de 2015
João Castelo é condenado a devolver RS 115 milhões aos cofres públicos
O ex-prefeito de São Luís foi condenado à perda da função pública e dos bens.
A juíza titular da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Luzia
Madeiro Neponucena, condenou, por improbidade administrativa, o
ex-prefeito de São Luís, João Castelo, à perda da função pública e dos
bens. Também ficam suspensos, por oito anos, os direitos políticos do
condenado, que deverá ressarcir ao erário o valor do dano de R$ 115,1
milhões, devidamente atualizado. A decisão determina, ainda, o pagamento
de multa e a proibição de contratar com o poder público pelo prazo de
oito anos.
De acordo com informações do processo, a improbidade
ocorreu na condução de contratos de recuperação, reconstrução e
revitalização de pavimentação asfáltica de ruas e avenidas de São Luís,
sem licitação, bem como fraude no procedimento licitatório e ocorrência
de danos lesivos ao patrimônio público.
A sentença da juíza Luzia
Neponucena, refere-se aos embargos de declaração, com efeitos
infringentes, proposto pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA), em
face de sentença que havia julgado improcedente os pedidos contidos na
ação civil pública também proposta pelo órgão ministerial contra os
quatro réus.
Os promotores de Justiça, João Leonardo Pires Leal e
Marcos Valentim Paixão, ingressaram com embargos de decisão anterior,
proferida por outro juiz que respondia pela unidade judicial. O órgão
ministerial alegou que a sentença do magistrado foi omissa, por não
observar as provas que demonstram as atitudes dolosas praticadas pelos
réus, argumento que foi reconhecido na sentença da juíza Luzia Nepomuceno, nessa terça-feira (19).