domingo, 15 de maio de 2016

PSDB municipal realiza encontro regional com a presença do vice-governador Carlos Brandão 

Carlos Brandão durante o encontro falando aos tucanos de Caxias e região 
O diretório municipal do PSDB realizou neste sábado (14), no plenário da Câmara de Caxias, um encontro regional do partido. O evento teve as presenças do presidente estadual do partido, vice-governador Carlos Brandão, do presidente de honra da legenda no Município, Junior Martins, do prefeito e vice-prefeito, Léo Coutinho e Zé Martins, dos vereadores da sigla no parlamento caxiense, Edilson Martins e Léo Barata, além de lideranças politicas e filiados. 
O encontro fez parte já do processo eleitoral deste ano, A reeleição do prefeito Léo Coutinho é uma das prioridades da atual Executiva municipal. 
Prefeito Léo Coutinho, Carlos Brandão, Edilson, Junior e vice Zé Martins 
Para o presidente do partido em Caxias, a reunião teve como foco a intensificação das ações tucanas no município, com o objetivo principal de confirmar a aliança da sigla pela continuidade da atual administração municipal, que terá mais uma vez o aval da população
Estou certo de que formamos a corrente do bem e para o bem da cidade, porque Caxias não pode parar! Meu muito obrigado a todos que compareceram à esse grande evento.”, afirmou nas redes sociais o presidente do PSDB~Caxias, Junior Martins. 
Nenê marca três vezes e comanda goleada do Vascão na estréia da Serie B 


A busca do Vasco pelo retorno à elite do futebol nacional começou com vitória. Jogando no Castelão, em São Luiz (MA), o time comandado por Jorginho não teve muitas dificuldades para ganhar do Sampaio Corrêa por 4 a 0 neste sábado, pela rodada de estreia da Série B. Foram três gols de Nenê e um de Riascos. 
Os dois clubes voltam a campo pela Série B no próximo sábado: o Vasco receberá o Tupi, ao passo que o Sampaio Corrêa visitará o Avaí. Antes disso, porém, o clube carioca tem o duelo contra o CRB pela Copa do Brasil.

Quem foi bem: Nenê

O camisa 10 infernizou a defesa do Sampaio Corrêa e teve atuação determinante. O primeiro gol saiu de um cruzamento dele que encontrou a cabeça de Riascos dentro da área. Depois, só deu ele. Ainda no primeiro tempo, fez um golaço de cobertura após tabelar com Riascos. Na segunda metade, fez mais dois. Um finalizando na marca do pênalti, depois de receber cruzamento rasteiro de Andrezinho. Depois, pegou o rebote de uma defesa que o goleiro fez em um chute do atacante colombiano. 

Quem foi mal: defesa do Sampaio Corrêa

O setor acumulou muitas falhas de posicionamento durante a partida, permitindo espaços com frequência para o Vasco criar oportunidades de gol. Como se isso já não fosse o bastante, o setor ainda errou demais nas vezes em que tentou sair jogando, oferecendo a bola de graça para o adversário, que poderia ter deixado o placar bem mais elástico se tivesse aproveitado melhor essas oportunidades.

Adeus de Riascos? Pode ter sido o último jogo dele pelo Vasco

O contrato de empréstimo de Riascos ao Vasco vai até domingo. Como o clube ainda negocia com o Cruzeiro a prorrogação do acordo para mantê-lo, a permanência do colombiano ainda é uma incógnita. A partida contra o Sampaio Corrêa pode ter sido a sua última pelo time carioca. Se foi mesmo a despedida, então pelo menos a última impressão foi bastante positiva. 

Atuação do Sampaio Corrêa: erros e mais erros

O time deu sinais logo de cara de que sofreria bastante contra o Vasco, errando bastante nas saídas de jogo e dando a bola de graça nos pés dos jogadores adversários. Não conseguiu resistir às boas jogadas do ataque adversário, que fez dois gols ainda no primeiro tempo, e pouco conseguiu ameaçar, apesar de alguns bons avanços pelas laterais. No segundo tempo, se soltou mais e até criou mais chances. Em uma delas, o zagueiro Rodrigo teve de tirar em cima da linha um gol claro. Em outro, a trave atrapalhou os planos de Edgar. Mas isso tudo acabou gerando mais espaços para o Vasco, que soube aproveitar a situação para transformar a vitória em goleada.

Despedida

Os jogadores do Sampaio Corrêa entraram em campo com uma faixa em homenagem a Arlindo Maracanã. O jogador de 37 anos já havia dito que se aposentaria após a partida, foi substituído ainda no primeiro tempo e recebeu os aplausos da torcida. Ele irá assumir cargo administrativo no clube.

FICHA TÉCNICA

SAMPAIO CORRÊA 0 X 4 VASCO 
Local: Estádio Castelão, em São Luís (MA)
Data: 14 de maio de 2016 (Sábado)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Claudio Francisco Lima e Silva (SE)
Assistentes: Marcio Gleidson Correia Dias (PA) e Vaneide Vieira de Gois (SE)
Cartões amarelos: Yago Pikachu, Nenê (Vasco); Léo Rodrigues (Sampaio Corrêa)
Gols: Riascos (Vasco), aos 13 do 1º tempo; Nenê (Vasco), aos 24 do 1º tempo, aos 18 e aos 35 do 2º tempo

SAMPAIO CORRÊA: Rafael; Léo Rodrigues, Mimica (Eli Sabiá), Luiz Otávio e Guilherme Santos; Diego Lorenzi, Arlindo Maracanã (Carlos Alberto), Daniel Barros e Pedrinho; Edgar e Pimentinha (Daniel Amora)
Técnico: Petkovic

VASCO: Martin Silva; Madson, Jomar (Rafael Vaz), Rodrigo (Aislan) e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Julio dos Santos (Yago Pikachu), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Riascos
Técnico: Jorginho

Em tempo 
O Blog acompanhou a estreia do Vasco no Castelão e flagrou a festa da torcida vascaina antes da partida. Vale ressaltar que muitos vascainos caxienses foram à São Luis torcer pelo Vascão. 
A odontóloga Jane Alves, Zé Alves Costa Neto e Junior Alves  
O titular do Blog com o amigo e compadre Junior Alves
Camisas do Gigante da Colina a venda na porta do Castelão 
A delegação do Vasco chegando no Castelão para enfrentar a Bolívia Querida 



sábado, 14 de maio de 2016

Bancada do PT denuncia "Ministério dos corruptos" 

"Equipe ministerial de Michel Temer está repleta de políticos investigados por corrupção, desvio de verbas, citações na operação Lava Jato e suspeitas de ligação com esquemas criminosos. O próprio Michel Temer foi citado na Lava Jato, enquadrado na Lei da Ficha Limpa e está inelegível por oito anos, por decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP)", diz material da bancada petista.

A bancada do PT na Câmara divulgou nesta sexta-feira, 13, as acusações que pesam contra a maioria dos ministros do governo Michel Temer. Os deputados petistas criticaram o fato de não haver nenhuma mulher, nem negros no primeiro escalão de Temer, fato que não ocorria desde o governo do general Ernesto Geisel (1974-1979), na ditadura militar.

"A valorização das mulheres e negros foi uma constante nos governos populares de Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira presidenta mulher de nossa história: Dilma Rousseff. Os governos do PT consideraram a inclusão de negros e mulheres como uma política de Estado e ampliaram a participação no governo de representantes ligados a essas pautas. Esse é um dos retrocessos que, depois do golpe, o Brasil pode esperar no ministério do golpe de Michel Temer", diz o texto do bancada petista.

Contrastando com a cara da população brasileira, o perfil do ministério será de homens, brancos, com idade avançada, alto poder aquisitivo e, claro, sem ter chegado ao poder pela via do voto direto, vindo das urnas.

Os riscos ao país não param por aí. A equipe ministerial de Temer está repleta de políticos investigados por corrupção, desvio de verbas, citações na operação Lava Jato e suspeitas de ligação com esquemas criminosos. O próprio Michel Temer foi citado na Lava Jato, enquadrado na Lei da Ficha Limpa e está inelegível por oito anos, por decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

Conheça abaixo o "currículo" de alguns ministros do golpe:

Alexandre Moraes (Justiça)
Conhecido repressor dos movimentos sociais, Alexandre Moraes, atual secretário de Segurança Pública do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), assumiu o Ministério da Justiça do governo golpista de Temer.

Em declaração mais recente, Moraes classificou como "atos de guerrilha" as manifestações em favor da presidenta Dilma Rousseff.

Reportagens divulgadas pela imprensa em 2015 denunciaram que o futuro ministro aparecia, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, como advogado em pelo menos 123 processos na área civil em favor da Transcooper. Aparentemente, nenhum problema, a não ser pelo fato que a empresa é citada em um investigação que apura formação de quadrilha e lavagem de dinheiro do PCC.

Enquanto advogado, Moraes também defendeu um ex-diretor da Siemens envolvido no esquema de propinas do cartel de trens em São Paulo, o Trensalão. Em 2005, quando era presidente da Febem, ele demitiu, de forma arbitrária, 1,6 mil funcionários concursados. No entanto, a Justiça reverteu a decisão ao considerar a arbitrariedade do então gestor.

Blairo Maggi (Agricultura)
Nascido no Paraná, o senador Blairo Maggi (PR-MT) assumiu o Ministério golpista de Michel Temer trazendo a alcunha de "rei da soja" e o "prêmio motosserra de ouro", que fazem de seu nome quase um sinônimo de desmatamento.

De acordo com dados do Greenpeace, Maggi é responsável por pelo menos metade da devastação ambiental brasileira entre os anos de 2003 e 2004. Ao jornal "The New York Times", chegou a dizer que "um aumento de 40% no desmatamento da Amazônia não significa nada" e "não sinto a menor culpa pelo que estamos fazendo por aqui". Informações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) indicam que Maggi e sua família concentram 45.115 hectares de terra, espalhados por 29 propriedades rurais e algumas delas suspeitas de serem improdutivas.

Como se não bastasse, Maggi levará para o Ministério golpista seu currículo de investigações na Justiça. Ele é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), no inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar indícios da prática do crime de lavagem de dinheiro (Inquérito nº 3842/2014).

O senador responde também por dano ao erário no Tribunal Regional Federal da 1ª Região – Seção Judiciária de Mato Grosso (Processo Nº 0018845-96.2011.4.01.3600).

Além disso, há outras duas ações civis públicas movidas contra Maggi, igualmente por improbidade administrativa. Em uma delas, o Ministério Público Federal do Mato Grosso (MPE-MT) pede que os réus sejam condenados a ressarcir R$ 61 milhões ao erário público (Processos nº 59959-05.2014.811.0041 e nº 59733-97.2014.811.0041, ambos podem ser consultados no sistema do Tribunal de Justiça do Mato Grosso clicando aqui).

Bruno Araújo (Cidades)
O deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), que deu o voto 342 pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara, no dia 17 de abril, aparece na planilha de pagamentos do "departamento de propina" da Odebrecht na Operação Lava Jato.

Este é o nome confirmado por Temer para assumir o Ministério das Cidades no seu futuro governo golpista. A citação do nome do tucano é referente às campanhas eleitorais de 2010 e 2012.

Eliseu Padilha (Casa Civil)
Eliseu Padilha voltou a ser réu, em 2014, no Escândalo dos Precatórios. Ele é acusado de prejuízo aos cofres públicos, por acordo celebrado entre o extinto Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e a empresa 3 Irmãos.

No esquema, um grupo de lobistas e funcionários públicos recebiam propina para favorecer o pagamento de altas indenizações pelo DNER, "furando fila". Além disso, Padilha é alvo de ações no STJ e do STF, tem o nome citado nos Tribunais Regionais Federais da 1ª e da 4ª Região, no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Ele é investigado por ocultação de bens, formação de quadrilha, corrupção passiva, peculato, improbidade administrativa, e é acusado de irregularidades quando era secretário estadual do Trabalho, em 1995, na gestão de Antonio Brito (PMDB).

Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo)
Em seu ministeriado, Temer terá um Anão do Orçamento. No escândalo dos "Anões do Orçamento", em 1993, políticos manipulavam emendas parlamentes com o objetivo de desviarem o dinheiro através de entidades sociais fantasmas ou com a ajuda de empreiteiras. Entre os políticos envolvidos estava Geddel Vieira Lima, ex-deputado federal e presidente do PMDB da Bahia.

E a relação de Geddel com empreiteiras não terminou em 1993. Mensagens apreendidas pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato revelam que o peemdebista teria usado sua influência política para atuar em favor de interesses da construtora OAS.

Henrique Eduardo Alves (Turismo)
Alvo de ação civil por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito movida pelo Ministério Público Federal. Henrique Eduardo Alves o ministro do Turismo de Michel Temer.

O político também é alvo do pedido de abertura de inquérito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas trocas de mensagens entre o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o dono da OAS, Léo Pinheiro. Henrique Eduardo Alves (PMDB) ocupou a presidência da Câmara entre 2013 e 2015.

Em dezembro de 2015, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento de Henrique Eduardo Alves, em Natal (RN). A ação fez parte das investigações da Operação Lava Jato e a ordem das buscas partiu do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, durante dois anos o Tribunal de Contas da União investigou a atuação de parlamentares suspeitos de valer-se de seus cargos para obter contratos com órgãos públicos e empresas estatais. Entre os envolvidos está Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

José Serra (Relações Exteriores e Comércio Exterior)
Ministro de Relações Exteriores, o tucano José Serra coleciona denúncias em seu nome. O senador do PSDB por São Paulo era governador daquele estado na época de formação do cartel e da fraude em licitações para a compra de novos trens, caso que ficou conhecido como "trensalão tucano".

Durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), foi Serra o idealizador do processo de privatizações que dilapidou o patrimônio público brasileiro e conduziu os processos que ficaram conhecidos como "privataria tucana" que, entre 1993 e 2003, movimentou milhões de dólares fruto de lavagem de dinheiro via offshores no Caribe.

Como se não bastasse, Serra também atentou à soberania e às riquezas nacionais ao apresentar projeto, como senador, que propunha retirar da Petrobras a exclusividade das atividades do pré-sal e acabar com a obrigação de a estatal participar com pelo menos 30% dos investimentos nos consórcios de exploração do pré sal. A negociação com interesses estrangeiros veio a público com o Wikileaks, que vazou documentos mostrando que Serra prometeu a empresa petrolífera Chrevron (EUA), em 2011, mudar as regras da partilha do pré-sal se eleito presidente.

Maurício Quintella Lessa (Transportes)
Deputado federal Maurício Quintella Lessa (PR-AL) responde por processos judiciais, tanto no STF quanto no TRF. No supremo, Quintella é algo de inquérito que apura peculato (nº 2893/2009).

Já no TRF, Seção Judiciária de Alagoas (Ação civil pública nº 0004055­93.2008.4.05.800), o deputado foi condenado por improbidade administrativa com dano ao erário e enriquecimento ilícito. De acordo com a sentença, o parlamentar participou de esquema para fraudar licitação para aquisição de merenda e transporte escolar em troca de propina, no período em que ocupou o cargo de secretário estadual de Educação.

Foi responsabilizado também por desvios de recursos federais para contas do governo do Estado do Alagoas. A Justiça determinou o ressarcimento integral da quantia de R$ 4.272.021 aos cofres públicos, o pagamento de multa e à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos. O deputado recorre da sentença.

Mendonça Filho (Educação e Cultura)
Além de juntar os Ministérios da Educação e da Cultura, de grande importância para o país e provocar uma redução do potencial de atuação de cada pasta individualmente, o governo golpista de Michel Temer quer deixar a cargo do deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) a responsabilidade por essas áreas.

O deputado é um dos citados na lista da construtora Odebrecht, apreendida pela Polícia Federal na 23ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de "Acarajé" e realizada no dia 22 de fevereiro de 2016. A lista traz nomes de políticos que foram candidatos em 2014 e receberam repasses da empreiteira, uma das envolvidas nos esquemas de corrupção investigados pela Lava Jato.

Mendonça Filho responde também por irregularidades na prestação de contas junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), na condição de presidente estadual do DEM pernambucano. Os processos envolvem prestações de contas não apresentadas à Justiça.

É ou não é a cara da Educação e da Cultura de um governo golpista?

Moreira Franco (Privatizações e concessões)
Um dos "homens" de Michel Temer, Moreira Franco já protagonizou polêmicas e escândalos. Em 1982, quando candidato ao governo do Rio de Janeiro, ele foi acusado de tentativa de fraude nas eleições, falsificando votos, para inviabilizar a candidatura de Leonel Brizola, no chamado Escândalo Proconsult.

No entanto, depois de fraude descoberta, Brizola tomou posse como governador do estado do Rio. Brizola apelidou, à época, Moreira Franco de "gato angorá".

Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já era, então um dos operadores da campanha de Moreira Franco. Ao fim do governo, em 1991, ele recebeu bicheiros em uma recepção oficial do Palácio Guanabara e sofreu muitas críticas.

Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário)
O deputado Osmar Terra, cotado para o Ministério Social, já teve que responder ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) por irregularidades em suas gestões na Secretaria de Saúde e na prefeitura de Santa Rosa.

As irregularidades resultaram em multa aplicada ao possível ministro do governo Temer. Terra foi responsável pela Secretaria Estadual da Saúde, em 2003, e pela prefeitura de Santa Rosa, em 1995.

Além disso, ele já foi alvo de inquérito no STF por suspeita de crime de sonegação de documentos. Terra ainda pode ser investigado pela Suprema Corte, pois seu nome aparece em mensagens localizadas pela Polícia Federal no celular do ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, condenado a 16 anos de prisão na Lava Jato. Ele confessou ter pedido doações de campanha para o empreiteiro.

Ricardo Barros (Saúde)
Pense bem: você colocaria para gerir a pasta da Saúde, maior orçamento da Esplanada dos Ministérios (R$ 88,9 bilhões em 2016), um político investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por indícios de direcionamento de licitação?

O governo golpista de Michel Temer está prestes a fazer isso, ao pretender nomear o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) para ser seu ministro da Saúde. Recentemente, o STF negou pedido de Barros para arquivar a investigação, com o ministro Luiz Fux julgando ser necessário apurar as acusações pedidas pela Procuradoria-Geral da República.

Gravações telefônicas feitas em 2011 pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), com autorização da Justiça, trazem Ricardo Barros orientando um secretário da prefeitura de Maringá (PR) a construir um "acordo" entre duas agências de comunicação que disputavam licitação de publicidade da administração municipal, no valor de R$ 7,5 milhões. Na conversa, Barros afirma que "queria que você promovesse uma conversa dos dois [concorrentes]" e "aí, quem sabe, fazemos uma solução salomônica".

O compromisso com as prioridades para o país também não é o forte de Ricardo Barros. Ao relatar o Orçamento de 2016, Barros propôs duplicar a verba aos partidos políticos, aumentando de R$ 311 milhões para R$ 600 milhões do Fundo Partidário. E como fazer o orçamento fechar? Ricardo Barros propôs cortar R$ 10 bilhões no programa Bolsa Família. "Existe dinheiro mal aplicado, que está sobrando", afirmou o deputado para justificar o ataque ao dinheiro do povo destinado ao Bolsa Família, ou seja, para o povo.

Romero Jucá (Planejamento)
Titular do Ministério do Planejamento do governo ilegítimo, sem votos e golpista de Michel Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) possui longa ficha de acusações. Da compra de votos, ao desvio de verbas públicas, pasando por empréstimos irregulares junto a bancos públicos, Jucá é formalmente investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ter sido citado na operação Lava Jato.

Seu nome aparece em acordos de delação premiada de executivos de empreiteiras como a Andrade Gutierrez e a UTC Engenharia. Os relatos apontam Jucá como recebedor de propina e doações eleitorais para interferir a favor das empresas em contratos da Eletronorte e Eletronuclear.

Na Operação Zelotes, Jucá foi acusado pelo lobista Alexandre Paes dos Santos de cobrar cerca de R$ 15 milhões para trabalhar pela aprovação de emendas de interesse do setor automotivo. A ministra Cármen Lúcia, do STF, autorizou a abertura de inquérito para investigar a denúncia.

Para ser ministro do Planejamento, Jucá tem no currículo, por exemplo, usar como laranja o lobista Geraldo Magela para esconder a propriedade da TV Caburaí de Roraima Ltda, quando a Constituição veda que deputados e senadores sejam donos de concessionárias de serviço público, como emissoras de rádio e TV. A suspeita é da Procuradoria-Geral da República, que pediu abertura de inquérito para apurar o envolvimento de Jucá com a TV Caburaí.

Mas para ser um bom ministro golpista é preciso ter em seu currículo uma relação transparente e direta com a população na conquista de votos. Jucá chegou a ser indiciado por compra de votos, circulação indevida de dinheiro e pagamento irregular de pessoal de campanha, durante as eleições de 2010, em representação da Procuradoria Regional Eleitoral de Roraima.

E, para completar sua "qualificação", Jucá traz a experiência de ter sido presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). No cargo, sofreu intervenção do Tribunal de Contas da União (TCU), acusado de cobrar propina para permitir exploração ilegal de madeira em terras indígenas. Romero Jucá é ou não é a cara do Ministério golpista de Temer?

Sarney Filho (Meio Ambiente)
Filho do ex-presidente, ex-governador do Maranhão, ex-deputado e ex-senador José Sarney, o deputado Sarney Filho (PV-MA) também é um dos nomes polêmicos envolvidos no governo pós-golpe.

Ele é investigado pelo Ministério Público por usar passagens áreas para voar ao exterior com a mulher e o filho. Além disso, Sarney Filho foi atingido pela Lei da Ficha Limpa, mas conseguiu driblar a Justiça e se candidatar à Câmara dos Deputados.

Ele também foi condenado, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, a pagamento de multa por prática de conduta vedada.

A equipe de golpistas montadas por Temer inclui 22 nomes, com muitos respondendo a processos e acusações de crime. A lista completa é composta por: Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), Raul Jungmann (Defesa), Romero Jucá (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Bruno Araújo (Cidades), Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Henrique Meirelles (Fazenda), Mendonça Filho (Educação e Cultura), Eliseu Padilha (Casa Civil), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário), Leonardo Picciani (Esporte), Ricardo Barros (Saúde), José Sarney Filho (Meio Ambiente), Henrique Alves (Turismo), José Serra (Relações Exteriores e Comércio Exterior), Ronaldo Nogueira de Oliveira (Trabalho), Alexandre de Moraes (Justiça e Cidadania), Mauricio Quintella (Transportes, Portos e Aviação Civil), Marcos Pereira (Indústria e Comércio), Fabiano Augusto Martins Silveira (Fiscalização, Transparência e Controle) e Fábio Osório Medina (Advocacia-Geral da União).

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Policia Civil prende dupla acusada de assaltar ônibus e matar motorista na zona rural de Caxias 


Policiais civis que atuam em Coelho Neto e da Delegacia Regional de Caxias prenderam, nesta quinta-feira (12), dois meliantes acusados de participar do assalto que terminou com a morte do motorista de um ônibus no Povoado Caiçaralocalizado no 2º distrito, zona rural de Caxias.

Francisco Barbosa Santos, mais conhecido por “Marcinho”, e Antônio José Santos Nascimento, o “Neguinho”, foram presos após serem reconhecidos por pessoas que testemunharam i crime. 


Eles residem próximo ao Povoado Caiçara e foram os responsáveis pelo planejamento do assalto que matou o motorista Francisco Ferreira Moraes, o “Neto”.

Os demais participantes da quadrilha que praticou o crime são moradores da cidade de União/PI. Após a prisão em flagrante da dupla, a investigação será conduzida pela Delegacia Regional de Caxias, com o apoio necessário da Delegacia de Coelho Neto.

O assalto ocorreu no momento em que o ônibus conduzido pela vítima retornava de Coelho Neto para o povoado Caiçara, após ter passado a manhã na cidade vizinha. 

Era do conhecimento dos dois criminosos presos o horário, a rota e que vários aposentados tinham viajado para a cidade de Coelho Neto sacar o dinheiro do beneficio do INSS. 

Após a prisão, a dupla foi recambiada para Caxias.  
Por motivo banal, homem é morto a golpe de faca em Caxias 


Um homem identificado como Francisco das Chagas Nunes de Sousa (foto), de 59 anos, foi morto a golpes de faca. Segundo testemunhas, o crime teria sido motivado por uma discussão em um bar localizado no bairro Ipem, nas proximidades da residencia da vitima. 
Um outro cliente teria se aproximado de Francisco, que estava bebendo no bar, e pediu a ele que pagasse mais uma cerveja. A vítima se recusou e saiu do bar. O suspeito, então, o teria seguido e apunhalado Francisco das Chagas.
O homem foi perfurado no abdômen. A família confirmou que ele foi levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu após ficar 4 dias internado. 
Andreia Silva, filha de Francisco das Chagas, está revoltada com o crime. “Foi uma barbaridade que fizeram com meu pai. Ele não merecia isso não. Ele era trabalhador, pai de família. Por mais que tivesse alguma discussão, nada justifica um crime. É um ser humano”, desabafou, emocionada.
“A única coisa que eu quero é justiça. Promotores, delegados, juízes, ajam. E façam alguma coisa porque isso não pode ficar impune. Ele era um pai de família”, disse Armando Silva, filho da vítima.
Segundo a Polícia Civil, que investiga o caso, o suspeito do crime, conhecido como Lucas, de 23 anos, se apresentou na delegacia acompanhado por um advogado. Também já foram ouvidas testemunhas. O inquérito já está em fase de finalização.

as informações são do G1/MA 

"Não tem renuncia", diz Waldir Maranhão sobre deixar a presidência da Câmara 


O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), disse nesta sexta-feira (13) que não pretende renunciar ao cargo que ocupa desde que o então presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado pelo Supremo Tribunal Federal. “Sem renúncia. Não tem renúncia. Vamos administrar o país”, disse ele rapidamente ao chegar à Câmara dos Deputados.

A especulação sobre uma possível renúncia de Maranhão teve início quando ele tentou, por meio de um ato, anular a sessão que encaminhou ao Senado a análise sobre o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Posteriormente, integrantes de partidos e da Mesa pediram sua renúncia.

Um dos deputados com quem Maranhão tem conversado sobre a forma como conduzirá os trabalhos da Casa é o primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). Ele também diz não ver motivos para a renúncia de Maranhão.

“Acho que a gente tem de ajudar a equacionar as coisas e a governar as coisas aqui na Casa. Logicamente ele é o presidente e tem de dar o tom. Mas essa ideia de alguns partidos quererem derrubá-lo à força porque têm seus próprios candidatos, isso é falta de ser brasileiro”, disse Mansur.

Segundo o deputado, as pressões pela renúncia já tiveram mais fortes, mas a tendência é que, com o tempo, vão diminuindo. “A pressão de ontem é menor do que a de antes de ontem e maior do que a de hoje. Quando ele assinou aquele ato contra 367 votos, eu mesmo tomei um susto. Mas ele voltou atrás, reconheceu que errou e pediu desculpas”, disse Mansur.

Benefícios

O primeiro-secretário informou, também, que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) continuará recebendo vários dos benefícios concedidos a ele, uma vez que continua deputado apesar do afastamento. “Fizemos uma simetria entre Dilma e Cunha. Claro que Cunha não terá direito à cota Ceap, que é um reembolso da atividade parlamentar que ele não está exercendo. Mas o restante terá uma simetria com o que foi dado à Dilma. Preparamos o ato, que foi aprovado na Câmara, sobre esse assunto. E ele será retroativo ao dia 5 de maio, quando houve a decisão judicial”, disse ele. Segundo Mansur, a cota Ceap recebida por Cunha é de cerca de R$ 30 mil.
Roseana Sarney está uma 'arara' por não ser escolhida ministra de Michel Temer 


A ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney(PMDB) está uma arara por não estar entre os escolhidos pelo presidente interino Michel Temer como Ministra.
Com o afastamento de seis meses da Dilma Rousseff, aprovado pelo Senado, e a chegada do PMDB no Palácio do Planalto, a filha de Sarney acreditava que seu nome estaria garantido no primeiro escalão do governo federal.
Enganou-se e/ou foi enganada. Roseana perdeu uma disputa particular/familiar com o irmão, o deputado federal Sarney Filho (PV), escolhido por Temer para ser o novo ministro do Meio Ambiente.
Processos
A cúpula nacional do PMDB preferiu não escolher Roseana para compor um Ministério, pelo fato de responder a um catatau de processos na justiça maranhense por indícios de corrupção relativos ao período que governou o Estado, a exemplo da denúncia formulada pelo promotor Lindonjonson Gonçalves de Sousa, diz que recursos de cerca de R$ 151 milhões foram desviados do Programa Saúde é Vida
Roseana também é acusada de receber propina nas dependências do Palácio dos Leões. De acordo com a edição de dezembro de 2014 da Revista Veja, Rafael Ângulo Lopez, pagou R$ 900 mil em propina a então governadora. 
Operação Lava Jato
E não para por aí. A ex-governadora do PMDB é citada em um dos depoimentos em regime de delação premiada do doleiro Alberto Youssef. Ela é investigada por suspeita de receber propina para que o governo do Maranhão antecipasse o pagamento de um precatório de R$ 120 milhões às construtorasUTC/Constran. O pagamento teria sido intermediado por Youssef.
Por essas e tantas outra, Michel Temer preferiu manter Roseana longe de seu governo. Apesar do próprio presidente da República interino e ao menos sete ministros do novo governo estarem com seus nomes citados nas investigações da Operação Lava Jato. Romero Jucá é o mais enrolado e Geddel Vieira Lima e Henrique Alves ganharão foro privilegiado; outros quatro constam na lista da Odebrecht.
Barraco
Segundo fontes próximas à família Sarney, assim que Roseana tomou conhecimento que seu nome não constava entre os Ministros do novo governo, quebrou o que viu pela frente. Até as cartas de baralho ela jogou pela janela do tríplex onde reside atualmente na Península da Ponta D´Areia, em São Luís.