"Não tenho nenhuma desavença contra o senhor", disse o juiz Sergio Moro ao ex-presidente Lula 

do G1

Logo no início do depoimento do ex-presidente Lula, na tarde desta quarta-feira (10), o juiz Sergio Moro disse que não tinha nada contra o réu. E que estava ali apenas como juiz. “Eu queria deixar claro que, em que pesem alegações nesse sentido, da minha parte não tenho nenhuma desavença pessoal contra o senhor ex-presidente. Certo?” Lula ficou em silêncio. “O que vai determinar o resultado desse processo no final são as provas que vão ser colecionadas e a lei”, prosseguiu Moro. “Também vamos deixar claro que quem faz a acusação nesse processo é o Ministério Público, e não o juiz. Eu estou aqui para ouvi-lo e para proferir um julgamento ao final do processo.” Novamente, em silêncio, Lula assentiu com a cabeça. Por fim, Moro esclareceu que o boato de que Lula poderia ser preso durante o depoimento era apenas isso, um boato. E o depoimento, então, começou.

Editorial da Folha de São Paulo mostra que acusação contra Flávio Dino é "contraditória e inconsistente" 

O principal editorial do jornal Folha de S.Paulo desta quarta-feira (10) aponta “informações contraditórias ou inconsistentes” de um delator da Odebrecht contra o governador Flávio Dino. O assunto já tinha sido manchete do jornal paulista do último domingo e agora volta a ser abordado.

Diversas contradições já haviam sido apontadas na delação de José de Carvalho Filho. Tanto na reportagem de domingo como no editorial desta quarta, a Folha trata de duas delas.

O delator disse que, em 2010, quando era deputado federal, Flávio Dino teria atuado em favor da Odebrecht por meio de um projeto de lei. Mas Dino jamais atuou na proposta, como comprovam documentos oficiais. “Por que a verba seria concedida em troca do avanço de um projeto de lei que acabou arquivado?”, pergunta o editorial da Folha.

Outro ponto inconsistente é em relação ao suposto pagamento que teria sido feito. O editorial traz nova pergunta: “Flavio Dino (PC do B), governador do Maranhão, teria recebido R$ 200 mil, como disse um delator, ou R$ 400 mil, como consta da peça elaborada pela Procuradoria-Geral da República?”

Vereadora Thais Coutinho subiu na tribuna para rebater criticas ao Hospital Regional de Caxias  

                                                                                                (foto de arquivo) 

Na sessão da Câmara Municipal de segunda-feira (08), a vereadora Thais Coutinho tocou na ferida que tanto maltrata a população de Caxias, o descaso na saúde municipal. E a parlamentar fez de forma elegante, subiu na tribuna e destrinchou para os demais colegas de parlamento, os números do Hospital Regional de Caxias Dr. Everaldo Ferreira Aragão. Mostrou por A mais B que o Macroregional atende na maior parte pacientes daqui mesmo do município. 

Das 1.359 cirurgias eletivas realizadas entre os meses de janeiro a abril deste ano, 774 foram feitas em caxienses, números absolutos, mais da metade. exatos 57%.

A oposicionista foi mais além em seu pronunciamento, explicou ponto a ponto os recursos que o município de Caxias recebeu apenas para a Saúde municipal, foram quase R$ 22 milhões reais. Este valor representa em média R$ 600 mil reais a mais de receita mensal para a Saúde de Caxias se comparado com os valores do ano passado. Thais lembrou ainda que o governo anterior, o então prefeito Léo Coutinho deixou em caixa da Secretaria Municipal de Saúde, R$ 3 milhões e 600 mil reais. 

A edil demoliu todos os argumentos que vinham sendo utilizados pelos atuais mandatários do município para tentar justificar  o caos instalado na saúde de Caxias, quando o prefeito Fábio Gentil garroteava aos 4 ventos, que o Governo do Estado havia abandonado Caxias ou que a prefeitura estava quebrada  e sem dinheiro. Nenhuma coisa e nem outra, o governo Flavio Dino, além de construir, equipar, botar pra funcionar e manter o Hospital Regional, que atende sim a população de Caxias os números comprovam  isto, ajuda a manter o SAMU e a Farmácia Básica. \O que falta, e isto está devidamente comprovado, é o prefeito Fábio Gentil restabelecer a qualidade da saúde municipal. 

fonte: Ricardo Marques 

Lula desembarca em Curitiba para prestar depoimento a Sérgio Moro  

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou pouco depois das 9h30 desta quarta-feira, 10, a Curitiba para prestar depoimento ao juiz Sérgio Moro em uma das ações em que é réu na Operação Lava Jato. Lula chegou no aeroporto Afonso Pena em um avião particular e deve seguir para um hotel antes de ir à Justiça Federal, onde vai estar pela primeira vez frente a frente com Moro. 

Os desembarques de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), na manhã desta quarta, motivaram a montagem de um esquema especial de segurança no aeroporto. Funcionários receberam a notícia da chegada de Lula a Curitiba às 9h25 e começavam a organizar o desembarque em um hangar destinado à viação executiva. 

Uma comitiva com parlamentares da oposição também chegou na manhã desta quarta de Brasília para acompanhar o depoimento do ex-presidente. O grupo vai visitar de manhã o acampamento montado pelo Movimento Sem-Terra na região central da capital paranaense e já está reunido com membros da diretoria do PT e outros deputados e senadores.

Ao chegar no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirmou que o grupo está no Paraná para dar apoio a Lula e entrar na "batalha política" desencadeada pelo juiz federal Sérgio Moro.

"Quem pode transformar isso num ato político-eleitoral é o juiz. Ele que transformou", disse o parlamentar ao Broadcast Político. "Esse juiz não se conduz como um juiz, ele faz política. Ele conduz o processo para fazer política", enfatizou

O deputado Décio Lima (PT-SC) disse que o clima tende a ser "tranquilo" nesta quarta em Curitiba. "O juiz é que está seletivo", disse o parlamentar, quando perguntado sobre a motivação dos atos organizados durante o depoimento de Lula. Os políticos esperam a presença do ex-presidente em um ato após o interrogatório. "Vamos acompanhar e estamos com grupo um bem representativo", afirmou a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) .

Os deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Maria do Rosário (PT-RS) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também estavam no grupo que desembarcou no Paraná. A ex-presidente Dilma, que viaja em voo de carreira, está a caminho e deve desembarcar às 10h30 no Afonso Pena. Os dois ex-presidentes devem se encontrar ainda pela manhã, segundo uma fonte ouvida pelo Broadcast Político.

fonte: Estadão

Fábio Gentil não cumpriu com acordo firmado em vida com o saudoso Evilásio do PAM 

Um correligionário politico do saudoso vereador Evilásio do PAM expôs sua insatisfação nas redes sociais porquê o prefeito Fábio Gentil não cumpriu com os acordos firmados em vida com o saudoso parlamentar, falecido no dia 21 de março. 

Formado na área de enfermagem, todo esse imbróglio envolvendo o correligionário do saudoso Evilásio do PAM e Fábio Gentil é por conta de uma vaga de enfermeiro disponível e que segundo ele (correligionário) o prefeito tinha assegurado que era seu, o cargo.    

Na mensagem enviada via WhatsApp para o gestor do município, o amigo do finado vereador relata o fato do prefeito não ter cumprido com o acordo e nem ter respeitado a memória do edil Evilásio do PAM, que foi cooptado antes mesmo de tomar posse pelo gestor, do grupo politico do deputado Humberto Coutinho para fazer parte da sua base de apoio na Câmara, com a promessa de quê teria todos os seus pedidos atendidos.  

Confira na integra a mensagem enviada no dia 05 de maio, via WhatsApp, para o prefeito Fábio Gentil. 

Abaixo o trecho de uma conversa entre o descontente correligionário  e um secretário do 1º escalão do governo Fábio Gentil. Observe no dialogo que o secretario detona seu chefe Fábio Gentil e diz ainda que politico de palavra aqui em Caxias só conhece um, chana-se HC (Humberto Coutinho). 

MP-MA obtém transferência do julgamento de acusados de morte de prefeito de Buriti Bravo

A pedido do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) determinou, em 21 de março, a transferência do processo do foro de Buriti Bravo para o de São Luís da sessão de julgamento de Wytamar Costa Silva, acusado da morte de João Henrique Borges Leocádio, ocorrida em março de 2005, à época prefeito de Buriti Bravo. O pedido foi formulado pela promotora de justiça Paula Gama Cortez.

Proferiu a decisão coletiva a 1ª Câmara Criminal do TJ-MA. Os desembargadores - que apreciaram o requerimento - votaram por unanimidade pelo desaforamento. O relator foi o desembargador Antonio Fernando Bayma Junior.

De acordo com a promotora de Justiça, Paula Gama Cortez, o crime, que teve motivações políticas, ainda hoje repercute na cidade, causando discussões acirradas e despertando animosidades. Por esses motivos, o julgamento pode suscitar tumultos e, para a representante do MP-MA, não há, no momento, nenhum local completamente seguro na cidade para a realização da sessão.

Na solicitação, Paula Gama Cortez alertou que o reforço do policiamento não seria suficiente para garantir a ordem pública em Buriti Bravo, cidade de 22 mil habitantes, e proporcionar um júri imparcial, seguro e livre de interferências externas.

HOMICÍDIO

Já falecido, o ex-prefeito Wellington de Jesus Fonseca foi acusado de ser o mandante do assassinato de João Leocádio. O autor intelectual do crime era líder político da região e opositor da vítima.

fonte: Ascom/MP/MA 

Justiça nega pedido sobre suspensão do caso Triplex e mantém depoimento de Lula 

Com a decisão o ex-presidente Lula terá que depor amanhã em Curitiba (PR)

Fonte: G1

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a suspensão do processo do triplex da empreiteira OAS. Com isso, está mantido o depoimento do petista ao juiz Sérgio Moro nesta quarta (10), em Curitiba.

A decisão é do juiz federal Nivaldo Brunoni, convocado para substituir desembargador federal relator da Lava Jato na 8ª Turma, em Porto Alegre, João Pedro Gebran Neto. O G1 entrou em contato com os advogados de Lula e aguarda uma posição.

A defesa do ex-presidente recorreu com um habeas corpus que pedia liminarmente a suspensão do processo sobre o triplex da empreiteira OAS. No pedido, os advogados solicitavam ainda mais tempo para análise de documentos.

Em sua decisão, o magistrado destacou que o interrogatório de Lula ganhou repercussão nacional e que isso mudou a rotina da Justiça Federal de Curitiba e de vários órgãos da capital paranaense.

“Medidas excepcionais foram tomadas para evitar tumulto e garantir a segurança nas proximidades do fórum federal; prazos foram suspensos, o acesso ao prédio-sede da Subseção Judiciária será restrito a pessoas previamente identificadas e o trânsito nas imediações será afetado, medidas que vem mobilizando vários órgãos da capital paranaense”, escreveu Brunoni.