sábado, 25 de abril de 2020

Associação Brasileira de Imprensa decide entrar com pedido de impeachment contra Bolsonaro  

A entidade afirma que a "tentativa do presidente de usar a Policia Federal
para seus interesses pessoais tornam o seu comportamento ainda mais graves" 
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) anunciou que decidiu ingressar com um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, “tendo em vista os sucessivos crimes de responsabilidade cometidos por ele, assim como os graves atentados à saúde pública e à vida materializados no estímulo ao desrespeito às orientações das autoridades da área de Saúde no tocante à prevenção à pandemia do coronavírus”.
A nota, com data do dia 24 de abril, antes de Sergio Moro pedir demissão do Ministério da Justiça, é assinada pelo presidente da entidade, Paulo Jeronimo Sousa, que também postou um vídeo no site da associação.
A entidade afirma que a exoneração do ex-ministro da Justiça Sergio Moro e a “tentativa do presidente de usar a Polícia Federal para seus interesses pessoais tornam o seu comportamento ainda mais grave e sua situação no cargo ainda mais insustentável”.
“Diante disso, a ABI resolveu agilizar os procedimentos para ingressar com o pedido de impeachment de Bolsonaro imediatamente”.
Prefeitura de Aldeias Altas desinfecta ruas e espaços públicos contra covid-19


Seguindo a determinação do prefeito Zé Reis a Secretaria Municipal de Saúde realizou a desinfecção e a limpeza de ruas, abrigo para passageiros e espaços públicos com hipoclorito como ação de prevenção ao avanço do coronavírus.
Nesta sexta-feira (24), ruas, avenidas, mercado publico e terminal de rodoviário receberam o serviço que prosseguirá por outras áreas do município. A ação na cidade é parecida com a que a China e outros locais no mundo adotaram no combate à Covid-19.
Veja fotos abaixo: 







Derrota 


O pronunciamento do, agora, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro – com várias denúncias que recaem sobre os ombros do presidente Jair Bolsonaro – foi comemorado como um gol em final de Copa do Mundo pela esquerda.
Foi uma verdadeira delação premiada -, dizem alguns.
E com razão.
Ao anunciar seu desembarque do governo, Moro falou em loteamento da Polícia Federal e de possível interferência política no órgão. Ele também criticou a “insistência” do presidente para a troca do comando da PF, sem apresentar causas que fossem aceitáveis.
Disse, ainda, que Bolsonaro queria ter acesso a informações e relatórios confidenciais de inteligência da PF. “Não tenho condições de persistir aqui, sem condições de trabalho.” E disse que “sempre estará à disposição do país”.
– Não são aceitáveis indicações políticas.” Moro falou em “violação de uma promessa que me foi feita inicialmente de que eu teria uma carta branca”. “Haveria abalo na credibilidade do governo com a lei -, destacou.
São fatos graves que, aprofundados e confirmados, podem não apenas abalar Bolsonaro. Mas também derrubá-lo – e já há quem defenda isso, é claro.
O que não quer dizer que o duro golpe sofrido pelo presidente represente vitória para a esquerda.
Não é!
É uma derrota para o país. Que segue cambaleando – agora com vários passos atrás – rumo à tão esperada recuperação pós petismo.
Blog do Gilberto Leda 
Pelo segundo dia consecutivo, Maranhão tem 12 óbitos e chega a 100


O Brasil até que conseguiu diminuir o número de mortes nesta sexta-feira (24), já que saiu de 407 para 357, mas o Maranhão não conseguiu e pelo segundo dia consecutivo, apresentou 12 óbitos em 24 horas.
Além dos 12 óbitos, o boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão confirmou mais 154 novos casos e a inclusão de mais cinco municípios – Alto Alegre do Pindaré, Dom Pedro, Mata Roma, São João Batista e São Francisco do Brejão – no rol das cidades com registros da Covid-19.
Agora o Maranhão possui 2.105 casos, com 100 óbitos, 250 pessoas recuperadas, 4.464 suspeitos, e já são 54 municípios com casos do novo coronavírus.
Os 12 óbitos deste boletim são novamente 10 em São Luís e 02 no interior. O primeiro caso do interior é de Imperatriz, um homem de 45 anos, com problemas respiratórios. Já em Bacabal, o óbito foi de uma mulher de 70 anos, com problemas oncológicos.
Na capital maranhense, as mortes foram de três mulheres e sete homens. As mulheres foram: uma de 22 anos, com obesidade e problemas psiquiátricos, uma de 74 anos, com hipertensão e outra de 66 anos, sem comorbidades. Já os homens foram: 79 anos, com hipertensão; 78 anos, sem comorbidades; 70 anos, com SIDA, diabetes e problemas cardiológicos; 83 anos, com diabetes e hipertensão; 84 anos, com diabetes e hipertensão; 44 anos, sem comorbidades; 65 anos, com hipertensão, diabetes e doença renal;
Brasil – Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde confirmou que o Brasil alcançou 52.995 casos, com 3.670 mortes.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Bolsonaro deveria renunciar, diz o Antagonista 

Bolsonaro cometeu pelo menos dois crimes 
O Antagonista – Depois das revelações feita por Sergio Moro, não há mais condição de Jair Bolsonaro permanecer no cargo.
Cometeu crimes de falsidade ideológica e prevaricação na exoneração de Maurício Valeixo, porque Moro não assinou a decisão nem Maurício Valeixo pediu para sair, ao contrário do que foi publicado no Diário Oficial e divulgado pela Secom.
Cometeu crime de obstrução da Justiça, ao tentar interferir em investigações da PF, inclusive com a vontade manifesta de ter acesso a relatórios de inteligência, preocupado com inquéritos que correm na STF. O presidente queria no comando da PF “alguém para quem ele pudesse ligar”. Tudo para tentar salvar os filhos enrolados na Justiça.
Se tivesse alguma honra, Bolsonaro deveria renunciar.
Se não renunciar, que se inicie o processo de impeachment.
O governo, de qualquer forma, já acabou.
VÍDEO: Morre o empresário João Claudino 

João Claudino Fernandes *21/06/1930 + 24/04/2020 
Após perder "carta branca", Sergio Moro deixa Governo Bolsonaro 


Como era esperado, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, anunciou em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (24), a sua saída do Governo Jair Bolsonaro.
A saída prematura de Moro do Governo Federal se deu pelo fato do ministro ter perdido a “carta branca”, que lhe foi assegurada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, quando da sua chegada.
Sérgio Moro citou as intervenções constantes, desde o segundo semestre de 2019, do presidente Bolsonaro na Polícia Federal. E o ápice da intromissão aconteceu quando Bolsonaro retirou o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo, sem o consentimento e anuência de Moro, na última quinta-feira (23). Moro chegou a até aceitar a troca, mas que ele seguisse indicando o nome do novo diretor-geral da Polícia Federal, o que não aconteceu.
Sem “carta branca” para trabalhar, Sérgio Moro, de maneira acertada, deixou o ministério da Justiça e consequentemente o Governo Bolsonaro, o que poderá ser devastador para a atual gestão, já que deve perder muito do apoio popular que ainda detinha.
Sérgio Moro não falou muito do seu futuro, disse apenas que iria descansar, já que logo que largou a magistratura, foi logo trabalhando como ministro da Justiça. Moro afirmou ainda que sempre vai estar a disposição do Brasil para ajudar no que for preciso.
É aguardar e conferir.