domingo, 20 de setembro de 2020
Todo poder à vacina
Por José Sarney
A vacina é o único socorro de esperança contra a ameaça da Covid. Já falei mais de uma vez do cálculo de Malthus sobre a expansão da Humanidade e da narrativa que Jared Diamond faz da ascensão e queda das civilizações: nos cenários, guerras e germes. A história das pragas é uma desgraça: desde as sete pragas do Egito, que são dez, o que se vê são as populações dizimadas. Dizimadas não: o decimatio castigava um em cada dez soldados, mas as pestes sempre foram mais radicais. A praga de Justiniano matou mais da metade da Humanidade; a peste negra, um quarto.
Para uma doença virar epidemia ou pandemia, ela precisa ser contagiosa e viajar. Assim nossas cidades marítimas não escaparam da reviravolta da natureza — pois é isso o que acontece quando mexemos com o meio ambiente, mesmo na “inocente” domesticação de rebanhos. Varíola, gripe, malária, dengue, febre amarela, SARS passaram por aqui. Houve a gripe suína, que era em parte aviária, mas tinha até fragmentos dos vírus da gripe espanhola; esta, com bagagem de 100 milhões de mortos, matou Rodrigues Alves, que acabara com a febre amarela; doença que o africano Aedes aegypti trouxe em 1685/6 para Recife e Salvador; mosquito que nós erradicamos duas vezes, mas continua matando com a dengue. A colheita das pragas é grande, e temos algumas vitórias e muitas derrotas. A maior, o impaludismo, nos bate há 10 mil anos.
O Brasil tinha uma história de vacinação. A primeira foi em 1804. Em 1811 tivemos mesmo uma Junta Vacínica. Com o uso direto do vírus ativo, acontecia de ser pior que o soneto. Um século depois, Rodrigues Alves chamou Osvaldo Cruz, jovem médico a quem não conhecia, para acabar com a febre amarela e a varíola. A imprensa, um grupo de médicos negacionistas e alguns conspiradores militares ficaram contra ele. Consideravam absurdo que os mata-mosquitos pudessem entrar nas casas para acabar com o Aedes.
A Lei 1261/1904 tornou obrigatória a vacina contra a varíola. A conspiração positivista, que faria chefe da ditadura a Lauro Sodré, partiu para a ação. Revoltou-se o Rio de Janeiro. O dia 14 de novembro foi de conflito armado. O governo dominou, com dificuldade, a situação. Na discussão do pedido de estado de sítio, Rui Barbosa, nosso maior intelectual, numa posição incompreensível, ataca: “Não tem nome, na categoria dos crimes do poder, a temeridade, a violência, a tirania a que ele se aventura… a me envenenar, com a introdução, no meu sangue, de um vírus… condutor da moléstia, ou da morte.” E apoia o governo, elogia o desbaratamento do golpe!!!
No Maranhão a história é outra. Cláudio Amaral Júnior, grande nome da vacinação no País, conduziu a campanha que em oito meses erradicou a varíola. Fiz o possível para ajudá-lo: acionei a estrutura das escolas comunitárias “João de Barro”, fazíamos os “Comícios da Saúde”, 15 dias de campanha preparatória e promovi a “vacinação num só dia”. Na Praça João Lisboa vacinamos 40 mil pessoas de uma levada, trabalhando até meia-noite. Essa experiência foi levada por ele e pela OMS para outros países.
Contra a Covid o caminho é claro: precisamos da vacinação em massa, alcançando indiscriminadamente dos mais ricos aos mais pobres. O Brasil tem instituições que são capazes de produzir rapidamente as vacinas que tenham sucesso. Aqui no Maranhão temos que nos preparar para aplicar as vacinas. Levantar voluntariado, treinar e organizar equipes, fazer um trabalho coordenado com os municípios, chegar aos povoados mais remotos.
sábado, 19 de setembro de 2020
Jonas Filho estreia em horário nobre na Redetv
Jornalista Jonas Filho |
Após aparadas arestas e uma boa lavagem de roupa suja o jornalista Jonas Filho vai para o Grupo de Comunicação Guanaré. O diretor Augusto Neto negociou a ida de Jonas para a TV Guanaré que terá sua estreia nos próximos dias.
O namoro entre a emissora e o apresentador já vinha acontecendo há alguns meses, porém veio a se concretizar e a ser oficializado nesta sexta(18/09).
Jonas Filho agora faz parte do time da Guanaré e muitas novidades estão por vir desta grande parceria.
Para 70% dos brasileiros, Lula não deveria voltar às urnas em 2022
Enquanto o petismo sonha com uma chapa Fernando Haddad-Lula, levantamento nacional do Paraná Pesquisas mostra que a impopularidade do ex-presidente segue alta país afora.
Para 70% dos entrevistados pelo instituto, Lula não deve voltar às urnas em 2022. Os que torcem por uma candidatura são 26%, basicamente o público cativo petista de toda eleição.
Já para 65% dos entrevistados, mesmo que dispute, não será o principal rival de Bolsonaro. Novamente, o público cativo petista (30%) diz que ele poderá, sim, ameaçar a reeleição bolsonarista.
Para 64% dos ouvidos pelo instituto, a Justiça — no caso, o STF, que tem na pauta a anulação da condenação do petista — não deveria permitir a candidatura do ex-presidente, preso e condenado por corrupção na Lava-Jato. 31% dizem que a Justiça deveria, sim, deixar o petista concorrer.
Entre os dias 10 e 12, o Paraná Pesquisas ouviu 2.008 brasileiros em todas as unidades da federação. O grau de confiança do levantamento é de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,2% para os resultados gerais. Veja
sexta-feira, 18 de setembro de 2020
Prefeito Zé Reis é oficialmente candidato à reeleição e multidão faz ato de apoio
O Progressistas realizou, na quarta-feira (16), a grande convenção municipal em Aldeias Altas para ratificar o nome do prefeito Zé Reis à reeleição. O evento aconteceu na residencia do atual gestor, onde lideranças políticas, pré-candidatos a vereadores e populares se reuniram para apoiar a chapa majoritária formada por Zé Reis e Tinoco, que abdicou de sua pré-candidatura para disputar o cargo de vice-prefeito. A coligação encabeçada pelo prefeito IZé Reis também conta dezenas de candidatos a vereadores de Aldeias Altas.
Durante a convenção, políticos usaram a palavra para manifestar apoio ao projeto de reeleição do prefeito Zé Reis e evidenciaram os motivos para a continuação da gestão atual. Dentre eles, os atuais vereadores da base apoio ao do prefeito na Câmara Municipal.
Zé Reis, por sua vez, agradeceu ao povo aldeiense pela força que sempre deu à sua administração e pelo irrestrito apoio ao projeto de reeleição.
“Desde quando meus irmãos de Aldeias Altas me deram a oportunidade de ocupar o cargo de prefeito, tenho recebido apoio e a aprovação popular, o que é de grande valia para todo político, porque é sinal que seu trabalho está no caminho certo. Chego ao terceiro ano de mandato com uma boa avaliação da população, tanto que na convenção vimos as pessoas vibrando e torcendo pela nossa reeleição. Isso significa que o povo quer o melhor para nossa cidade, quer a continuação do trabalho, da transparência e do progresso. Só tenho a agradecer a cada irmão desta cidade que reconhece a minha gestão como uma gestão de verdade”, destacou Zé Reis.
Assim que o evento encerrou na casa do prefeito, a população não conteve a alegria e saiu em passeata pelas ruas de Aldeias Altas empunhando bandeiras e fortalecendo a candidatura do prefeito Zé Reis, que novamente disputa o cargo com o número 11.
Fome volta a preocupar, mas o Maranhão investe bem em segurança alimentar
Repórter Tempo
Genival Moto Peças é oficializado candidato a vereador de Caxias durante convenção
Genival Moto Peças ao lado do deputado federal Cléber Verde
Em convenção realizada no ultimo domingo (13) pelo Partido Republicanos em Caxias, o empresário Genival Moto Peças, teve sua candidatura oficializada para vereador no dia 15 de novembro.
"Só tenho que a agradecer a Deus por mais essa etapa. A chapa do prefeito Fábio Gentil está forte, principalmente no que diz respeito ao trabalho prestado aos caxienses", destacou o ex-parlamentar.
Genival foi vereador na legislatura 2013/16 e da atual é 1º suplente. Ele assumiu o mandato por alguns meses quando a titular Aureamélia Soares se licenciou do cargo para assumir a Secretaria da Mulher.
Na Câmara de Caxias o ex-vereador á apresentou centenas de projetos, requerimentos e defesas em favor da sociedade e afirma que não abre mão de defender a vida, a família, os princípios cristãos.