domingo, 7 de março de 2021

COVID-19: Ministério da Saúde prevê até 3 mil mortes diárias em março 

A cúpula do Ministério da Saúde espera que o Brasil atravesse nas próximas duas semanas o pior momento da pandemia. O Valor apurou que, no entorno do ministro Eduardo Pazuello, a expectativa é que haja uma explosão de casos e mortes no período, com os óbitos ultrapassando a barreira dos 3.000 por dia.

O diagnóstico decorre de uma tempestade perfeita: o alastramento do vírus em todo o país, impulsionado pelas aglomerações no fim do ano e no Carnaval; a dificuldade da população de manter-se em isolamento social; a circulação no país de novas variantes mais contagiosas e com grande carga viral; a iminência de um colapso do sistema hospitalar em diversos Estados ao mesmo tempo; e a falta de vacinas disponíveis para imunizar os brasileiros.

As atenções da pasta estão voltadas sobretudo para a região Sul. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a ocupação de leitos de UTI tem estado próximo ou acima de 100% durante toda a semana.

Na região Norte, embora o número de casos seja menor, há preocupações quanto à pouca disponibilidade de leitos. Os alertas também já dispararam quanto à situação de Estados como Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Na visão da equipe de Pazuello, São Paulo tem conseguido até o momento evitar o pior por possuir a maior rede hospitalar do Brasil. Principal porta de entrada do país, o Estado mais populoso da federação registrou 60 mil das cerca de 260 mil mortes pelo coronavírus em solo brasileiro. Para a equipe de Pazuello, se um colapso hospitalar ocorrer ali, os números dessa “tragédia anunciada” podem subir exponencialmente.

A cúpula da Saúde entende que não há muito no momento o que fazer, a não ser estimular a reabertura de hospitais de campanha nos Estados. O governo federal também cogita novas instalações desse tipo já nos próximos dias.

As ações de fechamento e restrições à circulação de pessoas estão nas mãos dos Estados.

O governo federal não vai decretar lockdown nacional, escorado em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e também por acreditar que as decisões devem ser tomadas levando em critérios regionais.

PF sequestra bens de fraudadores do auxilio emergencial no Maranhão e em outros 6 estados 

Brasília/DF – A Polícia Federal deflagrou no último dia 4 a Operação Quarta Parcela, para combater a fraudes nos Benefícios Emergenciais, disponibilizados pelo Governo Federal. Esta operação policial é fruto do trabalho conjunto da Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, CAIXA, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União, Instituições que participam da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE).

Cerca de 100 policiais federais dão cumprimento a 28 Mandados de Busca e Apreensão e a sete mandados de sequestro de bens, nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Maranhão e São Paulo. Foram bloqueados, por determinação judicial, mais de R$ 170 mil.

Os objetivos da atuação conjunta e estratégica são a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de organizações criminosas que atuam causando prejuízos ao programas assistenciais e, por consequência, atingindo a parcela da população que necessita desses valores.

Seguindo todos os protocolos de cuidados do Ministério da Saúde, a Polícia Federal prossegue com a realização de ações em prol da sociedade.

Fonte: Polícia Federal

Bolsonaro admite possibilidade de se vacinar contra a Covid-19 

Durante conversa com apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro admitiu a possibilidade de tomar a vacina contra o novo coronavírus, ao contrário do que vinha adotando contra a obrigatoriedade.

“No meu caso, o pessoal fica perturbando ‘tome a vacina’. O que é vacina? Não é um vírus morto? Eu já tive o vírus vivo. Então estou imunizado. Deixa outro tomar a vacina no meu lugar. Lá na frente, depois de todo mundo, se eu resolver tomar, porque no que depender de mim é voluntário, não pode obrigar ninguém a tomar vacina, eu tomarei”, declarou o presidente.

Em dezembro do ano passado, em meio às negociações da compra de imunizantes, Bolsonaro chegou a dizer que não tomaria a vacina por já ter sido contaminado pela doença. Na mesma ocasião, o presidente criticou a obrigatoriedade da imunização no país.

Em julho do ano passado, Bolsonaro foi diagnosticado com a doença, mas cientistas ainda não sabem dizer por quanto tempo as pessoas ficam protegidas de se infectar novamente. Ou seja, o fato de ter se imunizado contra o vírus, como ele mesmo diz, não significa que não deva tomar a vacina.

Nas últimas 24 horas, o país registrou 1,8 mil mortes por coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. É o segundo maior número de mortes em um dia. Com pequenas variações, o número de óbitos por semanas epidemiológicas também tem apresentado crescimento.

sábado, 6 de março de 2021

FNP divulga lista de municípios que manifestaram interesse em comprar vacinas contra a Covid-19

Do Maranhão, apenas 15 cidades aderiram ao consórcio mantido pela Frente
Nacional de Prefeitos 

Na noite da ultima  quinta-feira (4), a Frente Nacional de Prefeitos divulgou a lista de municípios que demonstraram interesse em adquirir vacinas contra a covid-19 através do consórcio montado pela entidade.

No total, 1292 cidades brasileiras se cadastraram. Do Maranhão, apenas 15 municípios aderiram ao consórcio, dentre eles Açailândia, Alto Parnaíba, Bom Jesus das Selvas, Buriticupu, Cidelândia, Davinópolis, Governador Edison Lobão, Itinga do Maranhão, João Lisboa, Ribamar Fiquene, Santa Inês, Santa Rita, São João do Paraíso, São Luís e Timon.

O consórcio dará suporte aos municípios caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), do governo federal, não consiga suprir a demanda nacional.

Os recursos para compra de vacinas poderão ser disponibilizados por meio dos municípios consorciados, de aporte de recursos federais e de eventuais doações nacionais e internacionais.

Mais uma edição da feira da agricultura familiar será realizada em Aldeias Altas 


A Prefeitura de Aldeias Altas, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, promoveu um encontro com agricultores para elaborar a 20ª edição da Feira da Agricultura Familiar. O encontro contou com a presença da equipe da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão.

Em sua 20ª edição que será realizada na quarta-feira (24) em frente à Câmara Municipal, os feirantes terão o apoio e incentivo municipal, que facilitará a comercialização de seus alimentos fresquinhos, saudáveis e com preços acessíveis.

Em Aldeias Altas, a feira acontece com o apoio dos extensionistas do Plano Mais IDH, Pequenos Produtores da Agricultura Familiar da Região e AGERP. Durante a Feira da Agricultura Familiar todos os protocolos sanitários serão obedecidos incluindo o distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos.

No encontro também foi discutido com os agricultores familiares sobre os produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), os alimentos são comprados dos agricultores e são utilizados na produção das refeições do Restaurante Popular de Aldeias Altas.

Ascom/PMAA

sexta-feira, 5 de março de 2021

Escolas estaduais de Caxias recebem novos equipamentos 


Graças ao empenho da deputada estadual Dra. Cleide Coutinho (PDT), que juntamente com os vereadores caxienses Daniel Barros (PDT) e Charles James (SDD) (foto acima), acabam de chegar à URE – Unidade Regional da Educação novos equipamentos que foram solicitados ao secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, na semana passada.

Os equipamentos são carteiras escolares, aparelhos de ar condicionado, fogões industriais, armários para arquivos e longarinas, que vão impactar positivamente o cotidiano das unidades escolares. Dra. Cleide agradeceu o pronto atendimento do secretário às reivindicações e os vereadores comemoram a parceria com a deputada pelo fortalecimento do ensino Médio de Caxias (Ascom).

Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores sugere toque de medida de recolher como medida de combate ao coronavírus 

A Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Caxias protocolou, na manhã desta sexta-feira (05), um relatório ao Poder Executivo com recomendações e medidas para o combate à Covid-19 no município. A expectativa é que o governo municipal edite um decreto com base no relatório da câmara e, principalmente, nos pareceres regulares emitidos pela secretaria de saúde, vigilância sanitária, comitê municipal de enfrentamento à covid-19, formado por médicos e gestores da saúde em Caxias.

O documento de três páginas contém sugestões de medidas – entre elas algumas que constam no decreto do Governo do Maranhão – para serem aplicadas de forma imediata.

  • Restaurantes, trailers, lanchonetes, lojas de conveniência, depósitos de bebidas só poderão funcionar até 22h, respeitando a capacidade de 50% de ocupação do estabelecimento.
  • O comércio em geral poderá funcionar de 8h às 17h.
  • Bares só poderão funcionar como delivery e drive thru.
  • A permanência em espaços públicos como praças e parques só será permitida com obediência aos protocolos sanitários, como uso de máscara, álcool em gel ou sabão e obedecendo ao toque de recolher.
  • Proibida a realização de quaisquer festas ou eventos em ambientes abertos ou fechados.

A comissão também solicitou que a secretaria de saúde amplie – ainda mais – as divulgações educativas e informativas sobre a covid-19 em Caxias.

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Toque de recolher
A medida propõe a proibição da circulação de pessoas em vias e espaços públicos entre 23h e 5h, valendo até 14 de março. A exceção ao toque de recolher é para quem trabalha em serviço essencial e está em deslocamento para o trabalho ou do trabalho para a casa; Para quem busca atendimento médico ou assistência veterinária, e para quem entrega bens essenciais para pessoas do grupo de risco.

O documento serve apenas como direcionamento ao prefeito. O gestor municipal pode absorver todas, algumas ou nenhuma sugestão.

Audiência Pública
O documento foi feito após uma audiência pública realizada na última quarta-feira. A sociedade civil organizada esteve presente e também pode opinar. Uma das preocupações dos parlamentares era evitar o fechamento total do comércio, devido os prejuízos econômicos.

Hudson Braz/Portal Guanaré